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Restauração caseira Caloi 10 1977 |
Responder | Página 123 4> |
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borokite
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Postado: 04 Jul 2018 as 08:47 |
Bom dia a todos. Peço primeiramente desculpas pois comprei uma bike numa sucata e acabei espalhandos posts em vários tópicos pedindo ajuda. estou criando esse para centrar todas as imagens desde o início e pedir ajudas e mostrar soluções sobre a restauração da bike.
A princípio numa dessas páginas locais de vendas no face, acabei vendo uma pessoa vendendo uma Caloi 10 antiga, estado bem destruído e ao perguntar o valor ela me pediu R$ 100,00. Fui ver a bike e acabei ficando com ela, o estado mais grave era o garfo que estava torto e amassado além de muto ferrugem, a bike pintada com uma tinta branca e os aros sujos com maço, mas todas as peças restantes estavam lá.
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borokite
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A primeira coisa a tirar foram freios, câmbios, corrente e parti para o pedivela, o sistema de chaveta além de quebrado estava bem empenado, joguei muito óleo e esquentei com soprador térmico as chavetas e com uma ponta de tirar pino, bati bastante até conseguir tirar, as chavetas são moles e elas entortam muito, mas acaram saindo, o maior problema realmente eram as tampas do movimento central, que eu nem fazia ideia por onde começar....
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borokite
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Depois de tirar o pedivela, parti para tirar o garfo, tentei um pouco e estava praticamente soldada, no caso como não iria aproveitar o garfo, acabei serrando ele na parte de baixo da espiga e removendo para facilitar a remoção, para soltar o cano restante da mesa, fiz um furo, coloquei um parafuso para poder ter um apoio para rodar com um alicate de pressão, joguei óleo e coloquei no fogo, aí foi ir girando bem aos poucos e remover.
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borokite
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O movimento central foi a próxima etapa e a mais difícil até o momento, segundo ví em vários vídeos a direção da rosca do lado direito é anti-horária e a esquerda horária, fui neste princípio mas não sei por qual motivo, talvez as tampas estivessem invertidas, estava ao contrário, juntava que as peças estavam praticamente coladas ao quadro, apanhei muito do lado esquerdo a peça estava melhor, joguei óleo e apliquei um soprador térmico, aplicando algumas batidas com um martelo e chave de fenda consegui rodar um pouco, depois com uma chave inglesa e muita força consegui remover a tampa e o eixo, o lado direito rodava pouco, o negocio foi ir batendo em ambos os sentidos, tipo rodando para um lado e voltando, aplicando óleo e soprador térmico, as orelhas praticamente se destruiram mas com a ajuda de um formão, consegui ir empurrando e após 2 dias na mesma pensando no que ia fazer, consegui com a chave inglesa numa ultima tentativa girar a peça e tirar rodando no sentido contrário a indicação que foi dada. resultado, muitos ematomas e machucados nas mãos mas valeu a pena. Detalhe que achei essa tampa para vender aqui na minha cidade por R$ 10,00 e o garfo praticamente igual e novo, é claro que terá que receber uma pintura na cor do garfo por R$ 48,00, as chavetas tb já achei e são baratas e o eixo do movimento vou manter o original devido ao chin line da corrente para não haver problema com o câmbio.
essas fuligens brancas é porque após retirar comecei a raspar a tinta para ver se via qual a cor havia por baixo.
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borokite
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Acho que agora a brincadeira começa a ficar mais divertida, recuperar e dar polimento as peças que estão enferrujadas. Gostaria da ajuda de alguém para descobrir qual o modelo da bike e a cor original, ví que é possível descobrir o ano por algumas das peças, bom, na mesa tem um número JA
PAN 0776 em um dos manetes JAPAN 0178 e no outro 0876, dizem que é referente ao ano, mas não sei qual vale mais, referente a pintura, raspando o tudo do quadro achei uma cor parecido com um ocre e na gancheira um dourado, não sei se ao certo qual das duas vale, queria pintar e arrumar alguns adesivos para deixar o mais restaurada possível, estou postando as fotos das peças tb para ver se alguém me dá uma luz.
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edd
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joaoandre1990
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Boa ideia colocar tudo em um post só. Tenho acompanhado seus posts espalhados por ai... Em primeiro lugar parabéns pelo trampo!
Esse dourado da gancheira é a cor da solda apenas. Mas fizeram uma coisa estranha com a pintura, pela foto parece que foi pintado de branco em cima do bronze Vc está tirando a tinta na lixadeira ou com decapante? Provavelmente a bike é desse período gravado nas peças, entre 76 e 78. Acredito que ir pela MESA é mais confiável. Editado por joaoandre1990 - 04 Jul 2018 as 10:09 |
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NO GEARS, NO PROBLEMS!
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borokite
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Tirei com uma lixa só para ver a cor na curiosidade mas esta dando muito trabalho, vou comprar o removedor de tinta e aplicar e tirar com uma espátula para poder lixar e depois fazer o processo de pintura. O cara deu várias camadas de tinta branca sobre o quadro, parece estar até plastificado, uma coisa horrível. |
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rafael.raffi
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Achei no ML. Quanto será que é bom pagar??
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borokite
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Essa aí tá bem inteira eim.... não sou muito entendedor dessas coisas antigas, acho que dei sorte ao pagar R$ 100,00 na minha
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borokite
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Continuando, ontem fiquei umas 3 horas tirando a tinta e acho que tirei uns 20% apenas. Acabei optando pela pasta de remoção de tinta, é uma pasta a base de solvente e soda caustica, vc tem que passar em uma pequena parte, aguardar uns 10 minutos e ir raspando com uma espátula e faca, faz uma sujeirada da pega. O cara havia pintado com uma tinta branca, acho que com pincel pois a tinta sai em filés, mas essa pasta esta valendo a pena, é um trabalho muito lento, mas o legal é vc ver o surgimento das soldas douradas por baixo, era um trabalho muito artesanal e bonito, vai dar até pena de pintar por cima novamente.
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borokite
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Já começando a estudar a cor da pintura, gostaria da ajuda de algum entendedor para encontrar a bike, já busquei bastante na internet e o mais perto que achei foi este modelo que estarei postando as fotos, a diferença aparente que ví é o passador de marchas, o meu não tem essa capa preta, ele é todo de ferro e desenhado.
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borokite
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referente aos adesivos, achei esses dois no ML e estou em dúvida em qual usar, segundo as fotos que postei seria o mais colorido, agora os dois são datados do mesmo ano segundo o vendedor. Não achei nada parecido para ter referência.
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borokite
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Só para completar irei deixar esse link para referência do modelo http://www.pedaleria.com.br/caloi-10/#comment-17276
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borokite
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Quis deixar esse registro dos detalhes do passadro, não sei se a capa plastica saiu ou esse não tinha, mas os detalhes do desenho da corrente em volta é algo muito legal.
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Black Knight
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Antes de mais nada, quero parabenizar o colega pela iniciativa... tem que ter muita coragem! rsrsr Dito isto, acredito que o amigo esteja equivocado quanto ao ano da bicicleta, consequentemente, na escolha dos adesivos! Explico; observando detalhes da construção do quadro, chegamos à conclusão que ele é mais antigo do que 1979! Esse seu quadro é característico das Caloi 10 tipo "Sportissima", ou seja, meados dos anos 70s! Nessa configuração, eles foram fabricados só até 1977! ... só querendo ajudar! |
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Black Knight
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Depois de ler mais um pouco o tópico... em que vc descreve as características de algumas peças... eu trataria ela como uma "Caloi 10 Standard" de 1976!
Referência: Editado por Black Knight - 05 Jul 2018 as 15:19 |
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Gryphon
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Uma dica. Muita gente fala que é para usar uma raspadeira ou faca para remover a pintura após aplicar o removedor pastoso. Não faça isso, a menos que tenha muita habilidade com o uso desses instrumentos. Geralmente elas deixam marcas no metal, e o fato do quadro ser tubular, as marcas do fio da faca ou da raspadeira ficam piores. O que eu recomendo? Use uma escova manual de metal, de preferência latonada ou mesmo de latão. Se o removedor pastoso for bem aplicado, remove facilmente toda pintura sem deixar marcas no aço do quadro. Pode ser que em alguns pontos a tinta resiste mais. Então aplique o removedor mais uma vez e deixe o tempo de ação antes de escovar. Se ainda assim a tinta resistir, ela pode ter alguma pelicula que não deixa o removedor penetrar. Aí uma leve lixada com uma lixa grana 220 remove essa proteção e o removedor pastoso retira essa tinta com facilidade.
Essa dica vale para quadros em aço. Alumínio é um material mais delicado e por isso não se recomenda nem faca/raspadeira e nem a escova de metal. Nele pode ser usada uma escova manual de cerdas sintéticas duras, ou uma espátula plástica usada por funileiros. |
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borokite
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Olha, eu não sei o que o antigo dono fez para pintar a bike, mas ele deve ter pintado com pincel e uma tinta meia plástica, algumas camas saem tipo filé, a quantidade de tinta é um absurdo, no caso estou usando uma baca que não tem serra, é lisa, em alguns pontos uso uma escova de aço ou nylon. Tem lugares que passei já 3 vezes a pasta, esta bem ruim de tirar, já usei 1/3 da lata de 1kg de pasta e acho que tirei uns 60% da tinta. este final de semana quero tirar todo o excesso, aí quero lavar e ver realmente o que é tinta e o que é pasta que acabou secando e sujando. O problema da escova de aço é que acaba espirrando a pasta e essa pasta quando respinga no braço é correr para lavar. Não sou adepto a usar luva mas estou usando óculos de proteção pq sei que se esse negócio espirrar no olho já era. Consegui ver já até o número de série da bike e as soldas, realmente um trabalho muito artesanal.
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borokite
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Tentei achar uma standart na cor cobre e não achei nada :( só a sprint, mas a cor eu já defini que sera o cobre mesmo, depois eu confiro o adesivo, estou tentando descobrir realmente qual é, mas por essa foto que vc mandou é bem parecido mesmo.
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borokite
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Hoje consegui terminar de tirar a tinta do quadro, foi quase 1/2 lata de 1kg de pasta, muitas paciência e muita sujeira, mas consegui deixar bem limpo, depois da pasta, bastante lixa d'agua 220 para tirar o restante e deixar o quadro bem limpo e por fim um Thiner pra limpar de vez. Bonito ver o quadro sem tnta, provavelmente estas fotos serão as últimas lembranças que terei dele pelado.
e por fim o que sobrou de toda tinta raspada. |
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borokite
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Gostaria da ajuda para o seguinte detalhe, alguns pontos de ferrugem no aro e em algumas peças, o aro quero manter o original, gostaria de saber se é possível tirar a ferrugem sem ficar aquela mancha preta. Vou trocar os raios por inox, então vou ter tempo para polir os cubos e tirar bem a ferrugem mas gostaria da melhor solução. Tenho um produto que isola a ferrugem mas não tira, gostaria de deixar sem as marcas da ferrugem, no canote do selim acontece o mesmo, por mais que eu tente tirar fica a mancha escura e além do mais estou perdendo o brilho da peça. Qual a melhor solução? |
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edd
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Não sei qual o produto vc está usando, mas todos os removedores de ferrugem deixam a superfície tratada com tonalidade e rugosidade diferentes das zonas não oxidadas. Mesmo os à base de ácido fosfórico, estes deixam a superfície tratada de um tom cinza e meio áspera na local da ferrugem. Se é ferrugem sobre cromo então não tem solução, só cromando novamente. Se for ferro/aço, pode ser que um polimento produza um resultado satisfatório, experimente num pedaço da peça e veja o resultado.
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Gryphon
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A ferrugem nos aros de certa forma não tem volta e um dos problemas é a forma como o cromo era aplicado nessas peças. Essas eram peças de alta produção, então os processos de cromação eram rústicos e rápidos. Muitas vezes as peças eram simplesmente submersas em ácido crômico, davam um tempo, tiravam, lavavam, secavam e ponto. Outras peças era feita a galvanoplastia mas socando alta corrente no processo e depois apenas polindo as partes que tinham que brilhar. É o caso provável dos aros. O cromo tem um defeito grave como metal de cobertura. Ele sofre um tipo de corrosão lenta e progressiva que transforma o metal em uma esponja, sendo que pelas frestas microscópicas podem penetrar oxigênio, água e outros contaminantes ácidos ou alcalinos. O resultado é o aparecimento de uma ferrugem na superfície como se o cromo ficasse "sardento". Quem já viu parachoque de fusca enferrujando sabe do que estou falando. Essa ferrugem, se deixar, vai craterizar no ponto de ferrugem e pode se espalhar por baixo do cromo. É o que você está vendo nas suas rodas, e essa craterização não tem como ser reposta para deixa a peça como original. Eu lido às vezes com carros antigos de amigos, e o que o pessoal que restauram os carros clássicos fazem com a restauração dos cromados? Algumas peças cromadas, em especial parachoques, muitas vezes são encontradas num estágio avançado de ferrugem, incluindo muita craterização da superfície. Essa peça então passa por um banho de ácido, muitas vezes pode ser lixada para reduzir uma craterização profunda (mas não eliminá-la), quando então ela parte para uma galvanoplastia de cobre. O cobre eletrolítico tem uma propriedade quando aplicado sobre aço por galvanoplastia: ele nivela marcas na peça. Se a peça tiver crateras de ferrugem ou riscos, o cobre preenche e deixa a superfície lisa. O cobre também não tem o defeito de ficar esponjoso como o cromo, além de formar uma união com o aço de um lado e com o cromo do outro muito mais tenaz do que o cromo diretamente sobre o aço. Após a cobreação, a peça é lavada, seca, passa por um processo de polimento, passa por uma decapagem química, é cromado também por galvanoplastia, e por fim polido. Já vi muito dono de carro antigo estranhar que não consegue o cromado em nível de espelho que uns poucos restauradores conseguem. É que eles tentam polir o cromo original de fábrica, e esse cromo nunca possui as condições ideais para um polimento espelhado, fato que é conseguido com boas técnicas junto com uma cobreação precedente à cromação da peça. Esse é o processo que você deverá seguir então se quiser manter as rodas cromadas. Existe a possibilidade de você fazer isso até mesmo na sua casa usando ácido crômico (cuidado com acidentes. Verifique os procedimentos de lidar com esse material antes de usar), mas se andar cromear em profissionais que fazem o processo duplo de cobreação/cromação, vai ficar perfeito.
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edd
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Cadastrado em: 11 Out 2015 Brasília - DF Offline Mensagens:435 |
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Excelente explicação , só não recomendo trabalhar com ácido crômico se não conhecer os procedimentos de segurança para manuseio de substâncias químicas, e tiver e usar os EPI's adequados. Trabalhar com ácido crômico envolve manuseio de ácido sulfúrico, agente corrosivo, e trióxido de cromo , carcinogênico. O descarte dos produtos usados também não pode ser feito na rede de esgoto comum. Melhor mandar fazer.
Pensando na segurança, com essa ferrugem nos aros eu não arriscaria, colocaria novos. Vai saber como está a integridade estrutural deles...
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misera
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Cadastrado em: 07 Jul 2015 belo horizonte Offline Mensagens:3742 |
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Eu trocaria por aros novos de alumínio com lateral cnc , alem de mais leves não oxidam e freiam melhor.
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borokite
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Cadastrado em: 16 Nov 2011 Marília Offline Mensagens:284 |
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Referente ao aro, vou pensar, creio que a estrutura não esteja comprometida pois aparentemente é um enferrujado parcial e no momento não disponho de dinheiro para trocar ou mandar cromar, estou pensando em dar um bom trato, coloca-lo e numa próxima oportunidade trocar por algo mais moderno, vamos ver.
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borokite
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Cadastrado em: 16 Nov 2011 Marília Offline Mensagens:284 |
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Hoje acabei dando um atenção especial a catraca, ontem ví um vídeo muito interessante a respeito de ferrugem, no processo eletrolítico e acabei arriscando na catraca, colocquei a catraca numa bacia com água e sal, uma fonte de computador ligada com o positivo nela e um chupador de ferrugem no negativo imerso. Infelizmente não tenho fotos da peça antes. Não sei a questão da peça enferrujar novamente, mas tive um resultado satisfatório, acabei tentando passar aquele produto anti-ferrugem depois mas não gostei, a peça ficou com um aspecto opaco, sujo e grudento, acabei lixando novamente e optando somente pelo lubrificante wd40 sobre a peça. Catraca completamente desmontada e lubrificação das esferas e macaquinhos.
Final do processo eletrolítico, deixei a noite inteira ligado.
Resultado do processo, peça com aspecto escuro. Remoção das coroas, 2 pregos para poder rodar a primeira peça no sentido anti-horário e remover todas as partes para lixar Peças lixadas e aplicação do anti ferrugem, o que deu um aspecto feio e grudento, acabei retirando. Por fim peça montada e lubrificada. faltou lixar a base da parte interna mas deixa pra outra hora. |
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borokite
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Cadastrado em: 16 Nov 2011 Marília Offline Mensagens:284 |
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Agora estou dando mais atenção para limpeza das peças, apanhei com esse negócio de polimento, é bem chato, mas cheguei a um resultado satisfatório, talvez conseguisse mais se fosse profissional mas gostei. A minha solução foi limpar as peças de alumínio com bombril e sabão para limpar, depois quando existiam marcas fortes tirava o que podia com lixa 200, depois uma lixa 600 para diminuir os riscos, depois lixa 1200 que esse foi o real segredo do polimento, após um tempinho passando aparece um brilho incrível e por fim uma flanela com kaol para deixar mais bonito e limpo. Nas fotos talves não consiga mostrar tanto a diferença, mas pessoalmente gostei muito, trouxe um brilho incrível para as ferraduras, cubos e manetes.
Diferença entre o manete polido de cima e o outro que estava sujo: Manetes polidos. O aro de cima passei mesmo o bombril pelo lado externo, pelo lado interno passei um bombril bem rápido e fiz a aplicação do bloqueador de ferrugel, ainda vou passar mais uma vez mas pelo que andei vendo vai ser difícil tirar e deixa-lo 100%, mas esta valendo para manter o original. A raiação ainda estou em dúvida se coloco um normal ou de inox. Alguém tem alguma sugestão? |
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edd
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Cadastrado em: 11 Out 2015 Brasília - DF Offline Mensagens:435 |
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Apenas minha opinião, os aros não precisam ficar 100% com relação à aparência, pois é uma bike antiga, deve aparentar boa conservação, mas algumas marcas de uso creio que até contribuem para um aspecto final mais interessante. Em último caso, pode pintar os aros.
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joaoandre1990
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Tá ficando show o seu trampo. Parabéns!!!
Os aros com algumas (poucas) marcas de uso ficam legais mesmo, da um "charme" na magrela. Um serviço quase profissional desse merece raio de inox é amigo! Sem dúvidas. |
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NO GEARS, NO PROBLEMS!
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Piton Dias
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Cadastrado em: 11 Jul 2018 Muritiba-BA Offline Mensagens:6 |
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Estou customizando uma berlineta, tive muito trabalho pra tira a chaveta do pedivela que acabei perdendo e não achei pra comprar em loja física, olhe que corri muitas cidades aqui do estado e nada, acabei comprando uma adaptação pra ponta quadrada que as bacias não deram, minha sorte que guardei as bacias que veio nela e vou tentar adaptar o eixo e o pedivela, pedir a Deus que dê certo se não vou perder o pedivela e o movimento.
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borokite
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Aqui na minha cidade as bicicletarias de bairro, aquelas que ficam com um monte de bike cacareco acorrentada na rua tem as chavetas e o movimento central com as tampas que cabemna Caloi 10, achei que seria difícil de encontrar algumas peças mas por incrível que pareça achei até que fácil, até o garfo com a espiga maior que no meu caso o quadro é o 58, consegui achar, mas vou te falar que nas lojas que vendem bikes de marca não tem.
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borokite
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É fogo, é parar no meu quartinho de bagunça e ver as peças sobre a bancada e é começar a lixar sem parar, é que nem estourar plástico bolha, enquanto eu não ver essa bike pronta não vou conseguir parar.
Parti para os freios, aproveitei e troquei algumas porcas que estavam enferrujadas e achei todas elas em aço inox e por um preço bem bacana, acho que vale a pena esse tipo de substituição. Daesquerda surrado e o outro tratado. |
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borokite
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Agora deparei com um problema dos grandes, a coroa estava com os parafusos muito ruins e umas arruelas como afastadores enferrujadas, tava feia a coisa e para tirar foi uma briga, além de muito dura elas giravam em falso, ao tirar constatei um grande problema, além dos parafusos em péssima condições e pelo visto serrados, a rosca na coroa central estava espanada, também só tinha 1 afastador (foto 2). Não sei o que fazer, na maior loja de parafusos da minha cidade eles só tem o parafuso de 7mm (que é a medida do que estava) daqueles pretos e não tem inox, fora o problema da coroa menor estar sem rosca em um dos furos. Pensei em colocar uma porca por trás dela para dar o aperto mas creio que ira pegar no quadro. Alguém tem alguma dica boa para recuperar isso? Não queria ter de comprar uma coroa nova para isso, gostaria de aproveitar a mesma.
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JFB
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Parabéns pelo tópico e pela coragem. Restaurar uma bicicleta antiga hoje em dia é desafiador , em especial um modelo como a Caloi 10. Tenho apenas o quadro e garfo , por isso sempre acompanho notícias, blogs e afins, para obter mais informações a respeito do modelo e tentar deixar clássica se possível.
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borokite
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Eis o meu segredo para um bom polimento. Usei uma retifica que eu tinha elétrica e adaptei uma rodinha com tampa de plástico, um eva fino e por cima a lixa 1500, é passar sobre a pesa após ser lixada com uma lixa ou um bombril e o brilho aparece como mágica, depois só limpo com uma flanela e Kaol.
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borokite
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Cadastrado em: 16 Nov 2011 Marília Offline Mensagens:284 |
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Mais detalhes, para mim a peça mais bonita da bike, os passadores desenhados, depois a mesa e o câmbio dianteiro.
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borokite
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Referente ao câmbio traseiro, estou com alguns problemas, segundo as fotos as roldanas pretas são as que estavam no câmbio e as vermelhas umas substitutas que eu tentei usar mas não consegui pois o furo era diferente e numa tentativa de aproveita-las acabei estragando, não sei onde irei encontar isso para vender.
Outro detalhe uma porca que fica na parte oposta da gancheira, não sei se existe ou foi uma adaptação feita neste câmbio, se alguém tiver fotos para enviar deste detalhe agradeço. |
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borokite
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Esse sábado consegui terminar o pedivela, estava com dificuldades quento aos parafusos que prendem as coroas, tinha até achado no Ml mas iria me custar com frete R$ 60,00. então na procura acabei descolando algo bem parecido com o original, optei por usar arruelas e parafuso em inox para evitar ferrugem, me custou R$ 5,00 as 3 peças. A única coisa que fiz foi diminuir uns 3mm na altura de cada peça e ficou muito bom.
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