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Câmbio interno - vantagens e desvantagens?

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silasdb Ver Drop Down
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Cadastrado em: 30 Set 2011
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    Postado: 16 Dez 2016 as 11:24
Pergunta versão curta: quais as vantagens e desvantagens de um câmbio interno (como o Shimano Nexus) para uso urbano numa cidade como São Paulo (com várias ladeiras)?

Pergunta versão longa: Eu estava há umas semanas atrás na busca desenfreada da urbana perfeita. Maximizar performance, simplicidade e leveza (pra escapar do busão que vem acelerando logo atrás), minimizar manutenção (porque todo dia você passa por cima daquela lama na valeta da obra ou pode pegar chuva). Acabei pegando uma maravilhosa Specialized Sport que está atendendo perfeitamente minhas expectativas. Pedalar com uma relação Acera reguladíssima após 12 anos usando Tourney é quase como estar no céu.

Aí, na mesma bicicletaria que comprei a Sirrus, volto lá pra botar uns paralama e acabo dando uma olhada em outra bicicleta e conhecendo uma tecnologia que ainda não conhecia: a dos câmbios internos (internal hub) como Shimano Nexus e Alfine. Sim, confesso que eu não conhecia. Imediatamente fiquei interessado e quando cheguei em casa fiz uma pesquisa na internet sobre o tal câmbio, inclusive aqui no fórum, achando um monte de páginas e, para minha surpresa, só reviews positivos. As desvantagens parecem ser mínimas (o peso é compensado pela diminuição de outros componentes) e as vantagens, muito significativas: caixa de câmbio selada do ambiente externo, manutenção muito reduzida, corrente com pouco desgaste, etc.

Imediatamente veio em mim o arrependimento de ter adquirido a minha linda Sirrus porque me pareceu que uma solução dessas poderia trazer mais benefícios para o que procuro: simplicidade, baixa manutenção e ainda garantir leveza e performance. Além disso, na Sirrus, das 27 velocidades, eu uso só mesmo as intermediárias. Imaginem que, mesmo em ladeiras importantes de São Paulo, não usei ainda a coroa menor. Ou seja, fico nas coroas 2 e 3 e nas catracas 4, 5, 6, 7 e, às vezes 8.

Eu não vou ter cascalho pra trocar de bike tão cedo, mas fiquei com a impressão que uma solução dessas atenderia minhas expectativas melhor que minha amada Sirrus. Então, coloco uma dessas na enorme "wishlist"?

P.S.: Na mesma bicicletaria fiquei de olho numa Foffa: https://foffabikes.com/product-category/bikes/urban-7-speed-nexus-bicycle-range/

P.P.S.: Lembrando que o uso que faço da bike é muito diverso: encaro ladeiras íngremes, ruas de bairro com crianças jogando bola e avenidas rápidas e hostis com caminhões e ônibus. Nessa versatilidade não posso reclamar da Sirrus...

P.P.P.S.: Essa Foffa tem uma geometria mesmo de Speed, mas sem o guidão drop. Algum motivo específico?
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muringuets Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar muringuets Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 16 Dez 2016 as 11:40
Silasdb eu uso uma bike com Shimano Alfine 8, uso como commuter e estou instalando umas peças nela pra treinar tipo "speed". 

Os IGHs são perfeitos para ambiente urbano, parar no semáforo e trocar quantas marchas quiser parado e sair pedalando é demais rsrs. Não sinto falta de marchas, o range do Alfine 8 é de 307% e apesar dos gaps relativamente grandes, consigo pedalar numa boa. Claro se vc passa por ladeiras muito íngremes prefira usar uma relação mais leve.

Eu pesquisei muito sobre os IGHs, vi muitos relatos em fóruns gringos, cogitei até pra MTB rsrs, mas onde ele se sobre sai mesmo é no ambiente urbano.

Se for pra comprar a urbana perfeita, procure por bikes com transmissão da Gates Carbon, por correia dentada, a oferta de bikes com esse sistema é super pequena, um ou outro modelo apenas.

As vantagens são: a ausência de lubrificação, eu vou trabalhar de calça jeans todo dia, e não suja, porque não tem graxa. A durabilidade é muito maior que de uma corrente.

Desvantagens: precisa de um quadro especial (com abertura no chainstay) e é mais cara (e difícil de achar no BR).

A foto da magrela:








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silasdb Ver Drop Down
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Cara, linda demais! Realmente fiquei curioso de experimentar uma dessas... Umas perguntas: tem relação pra você conseguir desenvolver velocidades boas com ela nas descidas? Esse modelo seu não dá pra colocar paralama, né? Mas acredito que em outros modelos seja possível...

Na bicicletaria que eu fui tinha uma com correia. Fiquei super curioso. Valeu!
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muringuets Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar muringuets Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 16 Dez 2016 as 15:41
Silasdb depois eu reli meu comentário e ficou meio esquisito, vc perguntou vantagens e desvantagens dos IGHs e eu falei da correia dentada huahauahaua.

Então pra me redimir segue as vantagens e desvantagens do Shimano Alfine que é o que eu uso...

Vantagens: troca de marchas com a bike parada (quando vc troca a marcha parado, ele demora 1/4 de volta pra fazer a troca quando vc começa a pedalar), menor quantidade de partes móveis expostas (internamente é cheio de engrenagens rsrs mas por fora fica bem "clean"), menor necessidade de manutenção (grande vantagem, Shimano recomenda fazer a manutenção a cada 5000 km ou 2 anos, a manutenção dele é simplesmente abrir e mergulhar num óleo específico e remontar), eu acho mais robusto que um câmbio comum, mas isso é bem pessoal...

Desvantagens: precisa tirar um pouco a força da pedalada para trocar de marcha (tbm sinto esse problema nos câmbios mecânicos, e já acostumei minha pedalada com isso, sempre tiro a força), bastante sensível ao ajuste do cabo (se o cabo não estiver 100% as trocas não saem direito), menor disponibilidade de peças e conhecimento para manutenção (pouca gente sabe abrir para fazer manutenção), deslocamento do peso para a roda (não chega a ser um grande problema).

Acredito que seja isso, preço e peso não entram na lista, são meio que equivalentes...

Agora sobre suas dúvidas:

Se dá para desenvolver velocidades, lembre-se o meu câmbio dá 307% de variação, minha relação é 55x22 dentes, da pra pegar uma boa velocidade (se pegar um paredão muito inclinado fica pesado). Girando a 90 rpm eu só fico sem marcha nas descidas mais fortes. Se colocar um câmbio Alfine 11 vc tem range bem maior (atenção que tem bastante relatos dessa versão com problemas, pessoal recomenda o 8, mais robusto). Mas eu insisto, vc tem que montar sua relação em cima do terreno que vc mais usa, se tiver muito pesado troca o cog traseiro e deixa mais leve, simples...

A minha bike tem furação de paralama sim.

Eu sei de uma bike a venda no OLX/Campinas da RC Bikes, correia dentada e shimano nexus se não estou enganado, da uma olhada...
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newhouse Ver Drop Down
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Eu tenho um primo que usa uma bike com nexus. Ele mora no interior numa cidade com muita poeira, colocou essa relação por conta da manutenção e nesse ponto ela brilha muito, sem duvida é um sistema fantástico contra sujeira. Se a ideia é ter um sistema com pouca manutenção e bem ajustado pro transito urbano, vale a pena.

Agora pensando em eficiência, eu ainda prefiro o sistema de k7. O sistema interno adiciona peso justo onde influencia mais: na roda. Pelo preço de um sistema desses, acho mais interessante investir numa roda leve e rígida, com um sistema de coroa dupla. Vc vai livrar bom peso da bike e ficar bem rápido, excelente para aqueles sprints no meio do transito. A relação também pesa, se vc subir ladeiras com inclinação absurda pode faltar marcha.

Mas é uma questão de gosto, vc vai estar bem servido tanto em um quanto no outro.
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar muringuets Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 16 Dez 2016 as 17:18
newhouse, essa questão do peso, a roda fica mais pesada sim, mas isso até que não interfere tanto (tirando que mexe no equilíbrio de peso da bike) .

O que mais influencia nessa questão de peso na roda é a distância ao eixo, quanto mais afastado do eixo da roda, pior. Nesse aspecto, o IGH é o próprio eixo e a distribuição de massa não é tão afastada, então esse efeito negativo é minimizado (não digo que não exista).


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De fato consigo perceber poucas desvantagens sobre esse sistema. A questão do peso e perda de eficiência parecem ser facilmente compensadas... Uma desvantagem seria a dificuldade de tirar a roda caso furasse o pneu. Precisaria de tirar o cabo de aço, desregulando-o, que parece ter que ser muito preciso pra funcionar, confere?

Outra dúvida: pra usar os IGHs precisa alguma coisa especial no quadro? Chegou a passar na minha cabeça montar uma com um quadro de Caloi 10...
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Ah, e, para registrar, o melhor artigo que li sobre os IGH vs. "derraileurs" (câmbios tradicionais) que li até o momento:

http://bootiebike.com/igh/igh.htm
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Sobre remover a roda:


Depois que eu aprendi os macetes acho bem fácil, única coisa é que precisa de uma chave de boca 15, que é grandinha até. Quanto ao cabo, existe uma marcação amarela no câmbio (coloca-se o cambio na 4ª marcha), após a troca é só ajustar novamente o cabo, nada complicado. Segue a foto:



Sobre o quadro, a corrente precisa estar esticada, aí valem os mesmos princípios de uma fixa, se montar num quadro com drop vertical precisa do esticador (eu acho, não entendo muito disso não rsrs), confere se a abertura do quadro é suficiente pra por o cubo e tudo mais certinho...

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Editado por muringuets - 18 Dez 2016 as 20:58
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar muringuets Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 17 Dez 2016 as 14:47
Já que estamos falando sobre os IGHs vou trazer aqui outras tecnologias de marchas, quem conhece outras por favor coloque ai nos comentários:

Rohloff Speedhub IGH 526% 14 marchas 13,6% de variação em cada uma. 

Nuvinci IGH tipo CVT 330 ou 380% de variação e "infinitas marchas" (CVT). Existem também os sistemas de troca automatizados (Harmony), tecnologia muito interessante.

Pinion Sistema de caixa de marchas, opções de 6 a 18 marchas, 295 a 636% de variação respectivamente. Joga o peso da bike no pedivela, muito interessante...

Algumas bikes "customizadas", com essas tecnologias:

http://maxx.de/de/index.php

https://www.shandcycles.com/

Não vamos falar de preço por favor Tongue rsrs


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silasdb Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar silasdb Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 19 Dez 2016 as 11:21
Poxa, não sabia que tinha tantas coisas legais.

Esses dias, nas minhas pesquisas por IGH (acabei não guardando o link) vi um câmbio automático de bicicleta. Era igualzinho um IGH, mas não tinha cabos vindo de um trocador. Ele trocava sozinho. Muito curioso e fiquei pensando como funcionaria!
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Ligeirinho Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Dez 2016 as 10:58
Interessante o relato do Muriguets sobre a potencial fragilidade do Alfine 11. Já li que o Alfine 8V seria bem semelhante ao Nexus 8V Redline. Por sua vez não sei se o N. Redline é mais robusto que o NeXus 8V simples. Sendo resistente a ambientes poeirentos daria certo o Nexus 8V para cicloturismo?
Tenho uma Cannondale Adventure 2 que veio com o Nexus 8V Redline. Gostei tanto que comprei avulso um de 5 V (seria o minimamente adequado para o ambiente urbano?)para colocar numa retrô NOVELLO que já vem com gancheira horizontal.


Editado por Ligeirinho - 21 Dez 2016 as 11:21
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Lembrando ainda que pra evitar remendos de câmara talvez uma boa fita anti furo, (qual?) ou pneus mais resistentes ao furos seriam uma boa dica.

Editado por Ligeirinho - 21 Dez 2016 as 11:01
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Lucas.lbtc Ver Drop Down


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eu tenho uma mtb com nexua 5v. a parte boa ja falaram, e a parte ruim: troca de pneu e o freio que vem junto.
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lyra Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar lyra Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 01 Jan 2017 as 10:46
Originalmente postado por muringuets muringuets escreveu:

Já que estamos falando sobre os IGHs vou trazer aqui outras tecnologias de marchas, quem conhece outras por favor coloque ai nos comentários:

Rohloff Speedhub IGH 526% 14 marchas 13,6% de variação em cada uma. 

Nuvinci IGH tipo CVT 330 ou 380% de variação e "infinitas marchas" (CVT). Existem também os sistemas de troca automatizados (Harmony), tecnologia muito interessante.

Pinion Sistema de caixa de marchas, opções de 6 a 18 marchas, 295 a 636% de variação respectivamente. Joga o peso da bike no pedivela, muito interessante...


O Pinion é de fato interessante, mas vc tem que ter um quadro construido especificamente para ele, não é algo que possa "adaptar". Faltou acrescentar a propria shimano. Eu considero que a shimano tem duas linhas de produtos os nexus e o alfine. E a diferença não é simplesmente o numero de marchas. A linha nexus funciona na base da graxa e o alfine (talvez tentando ser um "rohloff" mais barato) é banhado a óleo. Isso muda todo o sistema de como o cubo é montado/selado. Só confirmando o que já disseram, eu acho o alfine 11v fragil... tenho um longo historico de problemas com ele, e finalmente enchi o saco e aposentei ele. 

O Rohloff é caro e pode ser um exagero pra uma bike urbana, mas é perfeito para o cicltour/bikepacking. Quando eu tava pensando em aposentar o alfine, pensei em ir para um sistema 1x11 ou 1x12, e após um bocado de pesquisa fiquei convencido que o rohloff saia mais barato (!) porque ele dura no mínimo 50.000km com muito menos manutenção do que num cambio tradicional (num igh o pinhão/coroa/corrente duram muito mais).

Faltou acrescentar ai nos sistemas, um fabricante tradicional de IGHs "urbanos" que é a sturmey-archer. Eles tem vários modelos de hubs de 2 e 3 velocidades. Particularmente acho interessante um modelo de 2 velocidades com kick-back e freio contra-pedal que fica perfeito para montar uma bike "limpa" (sem cabo algum indo pra roda traseira!). O kick-back é um modo de trocar as marchas dando uma pequena pedalada para trás.

Por fim, existe mais uma pequena desvantagem dos IGHs que é a questão do quadro. Dá para usar em qualquer quadro? dá sim, mas vc vai precisar fazer alguma adaptação se o quadro tiver gancheira vertical, como por exemplo usar um esticador de corrente (que acaba sendo tipo um macaquinho de cambio traseiro, mas que não troca marchas!). Idealmente vc precisa de um quadro com gancheira horizontal.
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muringuets Ver Drop Down
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Originalmente postado por lyra lyra escreveu:

Originalmente postado por muringuets muringuets escreveu:

Já que estamos falando sobre os IGHs vou trazer aqui outras tecnologias de marchas, quem conhece outras por favor coloque ai nos comentários:

Rohloff Speedhub IGH 526% 14 marchas 13,6% de variação em cada uma. 

Nuvinci IGH tipo CVT 330 ou 380% de variação e "infinitas marchas" (CVT). Existem também os sistemas de troca automatizados (Harmony), tecnologia muito interessante.

Pinion Sistema de caixa de marchas, opções de 6 a 18 marchas, 295 a 636% de variação respectivamente. Joga o peso da bike no pedivela, muito interessante...


O Pinion é de fato interessante, mas vc tem que ter um quadro construido especificamente para ele, não é algo que possa "adaptar". Faltou acrescentar a propria shimano. Eu considero que a shimano tem duas linhas de produtos os nexus e o alfine. E a diferença não é simplesmente o numero de marchas. A linha nexus funciona na base da graxa e o alfine (talvez tentando ser um "rohloff" mais barato) é banhado a óleo. Isso muda todo o sistema de como o cubo é montado/selado. Só confirmando o que já disseram, eu acho o alfine 11v fragil... tenho um longo historico de problemas com ele, e finalmente enchi o saco e aposentei ele. 

O Rohloff é caro e pode ser um exagero pra uma bike urbana, mas é perfeito para o cicltour/bikepacking. Quando eu tava pensando em aposentar o alfine, pensei em ir para um sistema 1x11 ou 1x12, e após um bocado de pesquisa fiquei convencido que o rohloff saia mais barato (!) porque ele dura no mínimo 50.000km com muito menos manutenção do que num cambio tradicional (num igh o pinhão/coroa/corrente duram muito mais).

Faltou acrescentar ai nos sistemas, um fabricante tradicional de IGHs "urbanos" que é a sturmey-archer. Eles tem vários modelos de hubs de 2 e 3 velocidades. Particularmente acho interessante um modelo de 2 velocidades com kick-back e freio contra-pedal que fica perfeito para montar uma bike "limpa" (sem cabo algum indo pra roda traseira!). O kick-back é um modo de trocar as marchas dando uma pequena pedalada para trás.

Por fim, existe mais uma pequena desvantagem dos IGHs que é a questão do quadro. Dá para usar em qualquer quadro? dá sim, mas vc vai precisar fazer alguma adaptação se o quadro tiver gancheira vertical, como por exemplo usar um esticador de corrente (que acaba sendo tipo um macaquinho de cambio traseiro, mas que não troca marchas!). Idealmente vc precisa de um quadro com gancheira horizontal.

ClapClapClap

Posso estar enganado mas pelo que eu li o Alfine 8 é na base graxa, só o 11 seria banhado a óleo (pelo menos nas versões antigas em que o passador é invertido isso vale)... Vou pesquisar pra ter certeza...
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lyra Ver Drop Down
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Originalmente postado por muringuets muringuets escreveu:

ClapClapClap

Posso estar enganado mas pelo que eu li o Alfine 8 é na base graxa, só o 11 seria banhado a óleo (pelo menos nas versões antigas em que o passador é invertido isso vale)... Vou pesquisar pra ter certeza...

hm... acho que vc não está enganado não! O alfine 11 é certeza que é óleo, mas o 8v acho que é graxa sim.  Pra acrescentar mais uma chatice a esse sistema ainda tem as porcas anti-rotação. Além de vc ter que ter as porcas certas de acordo com o tipo de gancheira, elas ainda tornam mais dificil usar os tensionadores de corrente (tipo o surly tuggnut). Outros fabricantes usam braço anti-rotação.

Ah... a SRAM tb faz IGHs, mas são bem pouco conhecidos. Inclusive tem um de 2v que troca  marcha sozinho baseado na rotação. Eles tem um sistema hibrido tb, cuja ideia me parece interessante, mas não sei se na prática funciona, que é um IGH combinado com cassete, então vc pode ter 27 marchas combinando um cassete de 9v com 3 marchas internas!

 (https://www.sram.com/sram/urban/products/sram-dd3-27)
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silasdb Ver Drop Down
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Pera aê pessoas!

Eu não sabia que existiam tantas opções!

lyra, se você tá falando que tem esses sistemas que trocam de marcha "sozinho" ou com uma "pedalada pra trás" isso resolveria um problema meu, que é o de montar uma bike com quadro de speed e guidão bullhorn com IGH. O problema está em onde colocar o trocador, uma vez que eu queria colocar os freios (e o trocador) na parte vertical do guidão. Como os trocadores são feitos para guidões flat, a coisa ficaria uma gambiarra feia. Tem uns vídeos na internet, mas são o que eu disse, seria uma gambiarra.

A Foffa faz bikes assim, mas deixam com guidão flat mesmo. A State Bycicle faz bikes exatamente como as que eu gostaria, mas fixas ou single speed, assim:



Será que rolaria montar uma igualzinho acima, mas com algum IGH?
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lyra Ver Drop Down
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vai ficar restrito a duas marchas, mas já é melhor do que nada :-).

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edulpj Ver Drop Down
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Minha bicicleta de uso normal, é uma Biomega Amsterdam:



Utiliza cubo Shimano Nexus 8 + tração por eixo "cardan"

Os freios são Shimano Roller Brake na traseira e disco mecânico QUAD na dianteira.

Estou ainda construindo uma "nova" bicicleta, que será equipada com cubo Sachs Spectro S7...
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edulpj Ver Drop Down
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Originalmente postado por lyra lyra escreveu:


Ah... a SRAM tb faz IGHs, mas são bem pouco conhecidos. Inclusive tem um de 2v que troca  marcha sozinho baseado na rotação. Eles tem um sistema hibrido tb, cuja ideia me parece interessante, mas não sei se na prática funciona, que é um IGH combinado com cassete, então vc pode ter 27 marchas combinando um cassete de 9v com 3 marchas internas!

 (https://www.sram.com/sram/urban/products/sram-dd3-27)

Os cubos SRAM, são sucessores dos legendários Sachs, os melhores e mais robustos que já foram fabricados. A Sachs aliás, é a empresa que serviu como ponto de partida para a SRAM. Quanto ao híbrido, é conhecido como SRAM DUAL DRIVE. É um produto bastante testado e consagrado, pois é sucessor do Sachs Helicomatic, que por sua vez utilizava o conceito de cassette que a Sachs adquiriu da empresa francesa Maillard.

Quando a SRAM adquiriu a Sachs, o mercado europeu receou que a qualidade iria diminuir. Felizmente, não é o que aconteceu. Os cubos IGH da SRAM, continuam firmes e fortes com a mesma qualidade e robustez.

Outra empresa que foi adquirida, foi a Sturmey-Archer britânica... O grupo Sunrace de Taiwan, compro u a fábrica inteira, levando não só a tecnologia, mas todo o ferramental para Taiwan. Da mesma forma, não houve diminuição de qualidade, ao contrário! Os cubos Sunrace Sturmey-Archer, prosseguiram sendo desenvolvidos e hoje apresentam qualidade ainda melhor do que quando eram fabricados em terras britânicas...
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Uma coisa que, creio, não foi falada aqui é a questão que a exceção do Alfine os demais cubos Nexus da Shimano 3, 5 e 8 V são todos rotativos. Já até perguntei a SHIMANO RESPONDE qual a "taxa" da relação do cambio Nexus? Nem me deram bola... Assim, se soubesse não poderia instalar um rapid fire em vez dos controversos - ame ou odeie - câmbios rotativos? Em tempo o site Pedaleira informou que a taxa era diferente dos usuais 1:2 dos trocadores não Dyna Sis Deore acima (Dyna SiS são1:6?), ou seja a maoria dos trocadores da gama baixa e média desde anos 90 até hoje ( Alivio já é Dyna Sis?), mas também não disse qual era a bendita taxa do câmbio.


Editado por Ligeirinho - 28 Jan 2017 as 13:30
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edulpj Ver Drop Down
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Originalmente postado por Ligeirinho Ligeirinho escreveu:

Uma coisa que, creio, não foi falada aqui é a questão que a exceção do Alfine os demais cubos Nexus da Shimano 3, 5 e 8 V são todos rotativos. Já até perguntei a SHIMANO RESPONDE qual a "taxa" da relação do cambio Nexus? Nem me deram bola... Assim, se soubesse não poderia instalar um rapid fire em vez dos controversos - ame ou odeie - câmbios rotativos? Em tempo o site Pedaleira informou que a taxa era diferente dos usuais 1:2 dos trocadores não Dyna Sis Deore acima (Dyna SiS são1:6?), ou seja a maoria dos trocadores da gama baixa e média desde anos 90 até hoje ( Alivio já é Dyna Sis?), mas também não disse qual era a bendita taxa do câmbio.

Você está se referindo aos acionadores do tipo "twist shift"??? Atualmente, eles são maioria quase absoluta... Tanto na Shimano quanto na SRAM, Sturmey-Archer e Rohloff... Duvido que um rapid fire funcione...

Que mal eu pergunte... Por que você odeia os twist shifters??
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Eu os acho medianos, inodoro se me entende. Quanto a prevalência pelo menos nos Shimano veja http://fish.shimano-eu.com/content/sla-bike/pt/home/cidade---comforto/freios-e-cambios/alavancas-de-cambio.html

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muringuets Ver Drop Down
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Na verdade o problema não é o grip shift, o problema é o descaso da Shimano em oferecer opções de passadores para esses câmbios. Agora com os alfine di2 tem até STI, mas meros mortais q não tem o di2 ficam completamente sem alternativas.

E respondendo a dúvida da puxada, pelo menos no alfine a puxada é bem diferente e pelo q eu me lembro o "comprimento" de cabo q era puxado era super grande. Pessoal reclamava pq adaptaram um sti pro alfine e era ruim de trocar pq o movimento tinha de ser mto amplo...

Considerando que o Rohloff tbm é no grip shift rsrs acho que deve ser o trocador mais fácil de fazer rsrs
=]
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edulpj Ver Drop Down
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Originalmente postado por muringuets muringuets escreveu:

..............
Considerando que o Rohloff tbm é no grip shift rsrs acho que deve ser o trocador mais fácil de fazer rsrs

Acredito que o fabricante do cubo mais complexo e caro de todos, não fugiria do desafio de fabricar um simples trocador... Se eles optaram por grip shifter, a escolha significa bastante...
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lyra Ver Drop Down
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Originalmente postado por muringuets muringuets escreveu:


Considerando que o Rohloff tbm é no grip shift rsrs acho que deve ser o trocador mais fácil de fazer rsrs

Veja que o Rohloff é um caso a parte. Ao contrario de todos os outros tipo de cambio, o Rohloff não usa "mola", então ele usa dois cabos! Um cabo para descer marcha e outro para subir. Tem mais uns outros detalhes que acabam tornando o grip shift a melhor opção para ele, como por exemplo, a indexação ser feita no cubo e não no shifter! Existem alguma modificações para ele feitas por terceiros. 

O alfine funciona do jeito "tradicional" e dai vem com rapid fire mesmo.
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Fiquei pensando se não seria o caso de ter que pagar patentes? O rapid fire é criação da Shimano? Além do que seria um reconhecimento do mérito deles por parte da Roloof não? Aliás quem criou os gripshifters? Foi a SRAM?
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lyra Ver Drop Down
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Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:

Originalmente postado por muringuets muringuets escreveu:

..............
Considerando que o Rohloff tbm é no grip shift rsrs acho que deve ser o trocador mais fácil de fazer rsrs

Acredito que o fabricante do cubo mais complexo e caro de todos, não fugiria do desafio de fabricar um simples trocador... Se eles optaram por grip shifter, a escolha significa bastante...

A palavra mágica aí é o "simples". Acho que é exatamente por isso que o rohloff optou pelo grip shift, pois é muito simples! É basicamente uma roldana com um cabo preso de cada lado! A filosofia deles é fazer algo que mesmo que quebre continue funcionando, ainda que de maneira limitada! No rohloff vc pode tirar os cabos e com uma chave de fenda colocar o cambio na marcha que vc quiser, e ele vai ficar nela!
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edulpj Ver Drop Down
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Originalmente postado por Ligeirinho Ligeirinho escreveu:

Fiquei pensando se não seria o caso de ter que pagar patentes? O rapid fire é criação da Shimano? Além do que seria um reconhecimento do mérito deles por parte da Roloof não? Aliás quem criou os gripshifters? Foi a SRAM?

Os primeiros grip shifters, foram criados pela SACHS, empresa alemã que foi vendida para o grupo SRAM. Mais ou menos na mesma época, a empresa britânica Sturmey-Archer, também teve a mesma idéia, mas criou trocadores onde a manopla inteira girava (como um acelerador de moto) e não apenas a região próxima à manete de freio.

Quanto ao rapid fire, a Sturmey-Archer tem um sistema semelhante para seus cubos de marchas, mas a esmagadora maioria dos usuários S-A continua se dividindo entre os sistemas de alavanca simples e os grip shifters...

Todos esses sistemas, já completaram os vinte anos de idade, o que coloca as respectivas patentes internacionais em domínio público.

Tenho dois sistemas de cubo de marchas... Um Sturmey-Archer de três marchas com trocador de alavanca simples (Phillips 1948) e um Shimano Nexus 8 com trocador grip shift (Biomega Amsterdam). Dentro em breve, terei um Sachs Spectro 7 (estou montando a bicicleta...) que também será grip shift. Pessoalmente, considero os rapid fire como excessivamente complexos e com peças móveis demais. Dessa forma, opõe-se completamente à simplicidade de utilização e manutenção dos cubos de marchas...
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márcio rahal Ver Drop Down
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Boa noite povo.... vamos lá... (eu mais pergunto que respondo, por ausência de capacidade técnica mesmo) kkk

Tenho a Crosstrail Elite INT, com cambio traseiro SLX 10v e pedivela 2x, trocadores microshift.

Ando pensando em colocar nela um sistema de cambio interno, tipo o Alfine.

O que recomendam?

Seria fácil a instalação?
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Originalmente postado por márcio rahal márcio rahal escreveu:

Boa noite povo.... vamos lá... (eu mais pergunto que respondo, por ausência de capacidade técnica mesmo) kkk

Tenho a Crosstrail Elite INT, com cambio traseiro SLX 10v e pedivela 2x, trocadores microshift.

Ando pensando em colocar nela um sistema de cambio interno, tipo o Alfine.

O que recomendam?

Seria fácil a instalação?

Márcio, também não sou o especialista que vai te dizer se vai dar certo ou não, mas acredito que funcione, consulte algum mecânico bom e talvez a própria Specialized que eles vão te dizer com certeza.

Como o seu quadro é para câmbios normais (gancheira vertical?) provavelmente vai ter de colocar um esticador de corrente, mas é bem simples. Vai ter de raiar a roda de novo com o Alfine.

Se estiver pensando no Alfine 11, dê uma boa pesquisada, tudo que eu li sobre ele me fez ficar com o pé atrás (depende muito do seu uso também). O Alfine 8 dizem que é mais robusto. A linha Shimano Nexus também é bacana pelo que dizem, veja se tem o rapid fire pra ela, pelo que foi levantado por outro usuário nessa thread só tem grip shift.

Foram citados muitos outros modelos e marcas no tópico, sugiro dar uma boa lida sobre o assunto, acredito que as opções da Shimano sejam as mais fáceis de se encontrar tanto peças como mecânicos para realizar eventuais manutenções.

Olha essa Bad Boy com Alfine 11, da pra ver certinho o esticador de corrente (os paralamas dessa bike são muito massa):

=]
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Originalmente postado por márcio rahal márcio rahal escreveu:

Boa noite povo.... vamos lá... (eu mais pergunto que respondo, por ausência de capacidade técnica mesmo) kkk

Tenho a Crosstrail Elite INT, com cambio traseiro SLX 10v e pedivela 2x, trocadores microshift.

Ando pensando em colocar nela um sistema de cambio interno, tipo o Alfine.

O que recomendam?

Seria fácil a instalação?

Sou arisco com esticadores... Se você tem uma gancheira vertical e pretende instalar um cubo barato, ainda vai... Mas o Alfine 11 é o segundo cubo de marchas mais caro que existe (só perde do Rohloff).

Um Alfine 11, tem uma amplitude de 409% da relação mais baixa até a mais alta.

Se você procurar com calma, encontra no eBay um Sachs Spectro S7 (antes da Sachs ser vendida para a SRAM), que apesar de ter "apenas" 7 marchas, tem 350% de amplitude e é renomado por ser o cubo mais confiável e robusto de todos os tempos... Ah! Com sorte, você compra um cubo NOS por menos de 120 trumps...


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Show a BadBoy.
To pensando no Nexus 8v. Pelo custo menor.
Como fica a questão do freio? posso continuar usando o que tenho na minha?
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Originalmente postado por márcio rahal márcio rahal escreveu:

Show a BadBoy.
To pensando no Nexus 8v. Pelo custo menor.
Como fica a questão do freio? posso continuar usando o que tenho na minha?

Se você usava v-brake na traseira, nada vai mudar.

Se usava disco, o Nexus 8 não permite, Ele tem uma solução alternativa que é o Shimano Nexave, um ROLLER BRAKE, ou seja, um freio a tambor lateral com três sapatas metálicas internas.

Se a utilização de disco for essencial para você, terá de optar pelo Shimano Alfine 8, que é um patamar acima do Nexus e conseqüentemente mais caro...
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Lembrando apenas q o Roller Brake é um peso horroroso. Parece que o que difere ele do v brake é a capinha que no caso do roller se encaixa no próprio sistema do freio. Posto imagem depois.

Editado por Ligeirinho - 12 Fev 2017 as 23:17
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Nem tão horroroso assim... É bom lembrar que no quesito MODULAÇÃO, ele é apenas a melhor opção existente para o eixo traseiro. E o peso é avaliado como um todo. Até hoje, não vi ninguém colocar na mesma balança o peso de um sistema de disco completo, com rotor, calipers, pastilhas, mangueira, cilindro mestre, fluido. Em geral, nas comparações o que se vê é o peso do sistema completo do roller brake comparado com o peso apenas do calipper de um freio a disco.

Outro detalhe: Nenhum sistema de freio ganha do roller brake no quesito MANUTENÇÃO. A quilometragem entre manutenções, é altíssima, algo bastante desejável em bicicletas híbridas...
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A parte chanfrada logo após a capinha plástica é que encaixa na parte externa do Roller (que informo pesada) formando o sistema de freio. 
Só preciso agora achar um jeito de achar uma peça semelhante pra tapar esse chanfrado. Alguma dica? 
Pra 8V já vi pra vender mas não para o de 5V.
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