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BIKES LEVES POR QUE ?

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Mensagem Inverter Ordem
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Svrstt Ver Drop Down
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Cadastrado em: 22 Mai 2019
Lins
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    Postado: 11 Set 2021 as 14:36
Originalmente postado por Bacalhau Bacalhau escreveu:

eu tenho uma Wilier Cento1 Superleggera que tem um peso total de cerca de 6,8kg com pedais e tudo.. Faz diferença em relação a uma  bike de 7,5kg? Faz. 

Muito? para mim não pois  estou acima do peso..

ou seja, o mais importante é perder massa corporal para otimizar o peso da bicicleta.

Isso aí.
Muitos acima do peso
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BR040 Ver Drop Down
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Cadastrado em: 03 Mar 2011
MG
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar BR040 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2014 as 18:32
Originalmente postado por Bacalhau Bacalhau escreveu:

eu tenho uma Wilier Cento1 Superleggera que tem um peso total de cerca de 6,8kg com pedais e tudo.. Faz diferença em relação a uma  bike de 7,5kg? Faz. 

Muito? para mim não pois  estou acima do peso..

ou seja, o mais importante é perder massa corporal para otimizar o peso da bicicleta.

parabéns pela bike top...
consegui baixar um pouco o peso da minha bike, trocando as rodas e a blocagem, apenas 600g e senti diferença, mais facilidade para pedalar, pois não é apenas o peso, um equipamento melhor funciona melhor, no caso das rodas as mais leves tem também menos atrito interno devido aos rolamentos mais aperfeiçoados, vale a pena investir em equipamento e estou também na luta para perder peso, a gordura abdominal é triste....Cry
se você não parar de pedalar as dificuldades vão ficando para trás

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Bacalhau Ver Drop Down

Advertência

Cadastrado em: 30 Nov 2012
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Bacalhau Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2014 as 14:01
eu tenho uma Wilier Cento1 Superleggera que tem um peso total de cerca de 6,8kg com pedais e tudo.. Faz diferença em relação a uma  bike de 7,5kg? Faz. 

Muito? para mim não pois  estou acima do peso..

ou seja, o mais importante é perder massa corporal para otimizar o peso da bicicleta.
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Pedro Cury Ver Drop Down
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Cadastrado em: 19 Jul 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Pedro Cury Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 02 Dez 2014 as 14:26
Bem legal o tópico... eu só não vi muita gente colocando situações de mountain biking, que acho que acaba extremando alguns efeitos e deixando bem mais perceptíveis... 

Exemplo... eu tinha há uns 2 anos uma bike relativamente pesada porque tinha muito curso. Troquei os pneus tirando mais de 1 kg (era um pneu de downhill leve na frente e um mais robusto atrás). A bike virou outra... sério, muito diferente! Outra diversão. Sim... eu sei, se fosse no quadro não seria tão perceptível.

Façam o teste com MTB e a diferença é gritante! No MTB cada raiz vai te desacelerar, vc vai ter que acelerar de novo, as inclinações são mais bruscas... vai ter inclinação + raiz, vai ter freada forte e curva muito fechada e re-aceleração. E isso vc sente muito o peso!

Levando pra road... o asfalto ruim e os ventos vão te desacelerar da mesma forma, mas numa proporção muito menor. Medindo vai fazer diferença ? Vai! Pro competidor ? Sim! Pro amador ?? Talvez... talvez menos perceptível, talvez placebo... mas medindo tem diferença. Aí acho que vai do bolso / necessidade / prazer de cada um...

Lembrando sempre... peso é apenas uma variável... vai ter geometria, aerodinâmica, rolagem dos pneus, qualidade da transmissão e no caso do MTB o sistema de suspensão também. Já andei em bike pesada melhor (no sentido diversão) que bike leve...

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rafaqs Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar rafaqs Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Nov 2014 as 22:26
As rodas leves.... o Selim ele .... a caixa de direção leve ... o guidão (novo no mercado sem testes).

O que disse sobre a 0.7 é em relação ao conforto vs imperfeições na pista, não necessariamente sobre "risco de quebra", mas talvez vida útil ...! Por exemplo bikes com gancheira de carbono, eu não "correria esse risco". Mas isso é pessoal !
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Jaú
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar T-Rodman Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Nov 2014 as 21:38
se for pra paris roubaix também a Zero.7 não seria a bike indicada - e sim a Gran Turismo. tem umas diferenças nos tipos de carbono que se usam nas bikes 'endurance', fora os reforços e consequentemente o peso, ou seja, são mais pesadas as bikes endurance.
aguentar as estradas do BR, certeza que a Trek aguenta. Só não cair no chão, de lado, coisa que quebra qualquer bike de carbono. já as rodas leves da versão mais leve, não afirmaria.
 
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rafaqs Ver Drop Down
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Vitória - ES
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar rafaqs Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Nov 2014 as 21:15
Imagina a Émonda no Paris-Roubaix .... oppss ... imagine ela em boa parte das estradas e pisos em que pedalamos ..... não estou falando da SLR 10 mas de qualquer SLR ! Bom eu não arriscaria ! As únicas super leves que vejo excelentes críticas são a Zero.7 (Wilier) talvez pela nova tecnologia de carbono, que consegue ser leve e bem confortável. E as R5 RCA, mas essa última acho que o preço dela não deixa ninguém falar absolutamente nada kkk  :)

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Arcanjo Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Arcanjo Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Nov 2014 as 19:13
O limite de peso imposto pela UCI já é obsoleto, assim como diversas regras dessa "organização". Quanto a desculpa de uma suposta fragilidade de bikes que possam vir a ser fabricadas abaixo desse limite, isso já não porocede pois a Trek lançou a Émonda, de apenas 4.65kg, com um quadro de 690g. (Para efeito de comparação: o quadro Cervélo RCA pesa 667 gramas, 20 gramas a menos que o Cannondale Super Six EVO e 187 gramas mais leve que o Specialized SL4). O garfo pesa 280 gramas.
Só pra ter uma idéia do que a Trek lançou abaixo desse limite ridículo da UCI:
Émonda SLR 6 – 6,60kg
Émonda SLR 8 – 6,15kg
Émonda SLR 9 – 6.10kg
Émonda SLR 9 – WSD 6,09kg
Émonda SLR 10 – 4,65kg
Isso sem contar os outros modelos com peso igual ou superior a 7kg.

E para os weight weenies, a lista de componentes:

PESO DOS COMPONENTES

Quadro Émonda SLR – 690g
Garfo Émonda SLR – 280g
Acessórios do quadro (gancheira, cabos e parafusos) – 30.5g
Guidão integrado Bontrager XXX – 216g
Canote Bontrager SLR Ride Tuned – 119g
Caixa de direção superior Cane Creek AER – 18g
Caixa de direção inferior FSA Super Light – 17.8g
Freios Bontrager Speed Stop – 232g o par
Grupo completo SRAM Red –     1.455g
Rolamentos de cerâmica Bontrager – 62g
Espaçador da mesa Tune – 1.2g
Selim Tune Komm-Vor Plus – 83g
Rodas Tune: cubo dianteiro MIG45, cubo traseiro MAG150, aros de carbono Skyline, raios Sapim CX Ray – 886g
Blocagens Tune Skyline U20 – 27g o par
Expander e tampa da direção Tune Gum Gum – 15g
Pneus tubulares Vittoria Crono CS – 360g o par
Fita de guidão e par de plugs Bontrager – 34g
Cabos e conduítes Jagwire Road Elite Link – 125g


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Vnzk Ver Drop Down
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Cadastrado em: 18 Mai 2014
Ali
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Creio que bikes leves são boas sim, mas criam um vício, uma obsessão por algumas gramas, pessoas fazendo furos no quadro, cortando algumas pecas, eu acho que ser leve é bom para quem compete desde que com segurança, sem compromentimento do material e resistência e retomamos ao velho "ditado",   Do que adianta 6 kg de bike, sem uma perna pra aguentar até a esquina? , bicicleta é o veículo, você é o motor, pedale por amor, nao pelo vício, peso é um acessório (Para os "Não - UCI" ), as evoluções ssão inevitáveis, mas nao é tao necessario assim bicicletas de 5,6 kg
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Paduch Ver Drop Down
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Cadastrado em: 23 Nov 2014
Camboriu
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Não é só questão de marketing, pois o material mais utilizado para fabricação é fibra de carbono,pois é leve e super resistente. E claro que o peso ajuda muito, pois e mais fácil você mover 1 KG do que 10 KG.
E só estudar um pouco de física que vai entender.
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Calegari Ver Drop Down


Cadastrado em: 15 Fev 2014
Valinhos
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Originalmente postado por papiba papiba escreveu:

boa galera ! venho á fazer esta pergunta por que as indústrias de bikes fazem bikes leves ( cervélo Rca,scott addict,cannondale evo e outras ) se em grandes eventos a uci autoriza peso de 6.8 kg como regra , ai o pessoal acrescenta lastro para chegar a este peso. qual a vantagem delas se nos grandes alpes e montanhas "todas" tem o mesmo peso , ai fica dependendo somente do biker,e então qual a vantagem de produzir estas mega bikes ?. (e com certeza não vai parar por ai, ano a ano sempre uma novidade inclusive acessórios).
apenas curiosidade !!

então, como as pessoas comuns não precisam respeitar a UCI e também são os maiores consumidores, as indústrias investem em tecnologias para deixar cada vez mais atrativos seus equipamentos, no caso o peso da bike influencia muitas pessoas a gastarem quantias altas de dinheiro.  Se você é um atleta amador e quer melhorar cada vez mais sua performance, logo você sentirá necessidade de ter um equipamento mais sofisticado e assim o negócio vai fluindo...   
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Dr. GORI Ver Drop Down
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Cadastrado em: 25 Ago 2014
Jaguariuna
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Dr. GORI Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Out 2014 as 13:28
Originalmente postado por radMG radMG escreveu:

Acho que os empresários brasileiros se contentam em enriquecer vendendo produtos de baixa qualidade e preços altos para o mercado nacional. Com exceção ao trio da Ambev e a Vale, não vejo o empresariado brasileiro investindo em empresas estrangeiras. E não é por falta de "bala na agulha".

    Eu acho que até um dado momento a paixão por bicicletas influenciou muitos destes empresários em um tempo muito distante, porem, a sobrevivência fala mais alto. 
    A bicicleta para a maioria do povo é reconhecida como brinquedo, meio de diversão e até mesmo fútil, se você parar para pensar que muitas delas ficam enferrujando no quintal, assim como esteiras e bicicletas ergométricas servem de cabide nas casas.
    Realmente os empresários brasileiros visam lucrar, ainda com os impostos abusivos desse país, fica difícil mesmo ter lucro.
    Eu já tive Caloi, não morro de amores por marcas, o que vale são os bons momentos, Caloi para mim é mais uma marca de bicicleta nacional voltada as massas.
    Ainda não vi uma Caloi com peso digno de um Weight weenies, porem, eu já vi até uma T-Type com caixa de direção Crhis King neste forum, então. Nada parece impossível!  É como colocar uma caixa direção de uma Ferrari num Fusca. Shocked

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radMG Ver Drop Down
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Cadastrado em: 12 Mar 2012
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar radMG Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Out 2014 as 10:00
Creio que os quadros das Calois de supermercado, abaixo de 600 reias, são produzidos aqui sim, justamente para atingir um nível de nacionalização exigido para isenção de impostos.

Lembrando que antes de ser adquirida pela Dorel, a Caloi era a quinta maior fabricante de bicicletas do mundo. Maior que muitos fabricantes que fornecem bikes para o Protur. Eu sempre me perguntei porque a Caloi não adquiri outras marcas menores, porem com Know how, do nível da Wilier, Kuota, Canyon, Vitus, Cube...
Acho que os empresários brasileiros se contentam em enriquecer vendendo produtos de baixa qualidade e preços altos para o mercado nacional. Com exceção ao trio da Ambev e a Vale, não vejo o empresariado brasileiro investindo em empresas estrangeiras. E não é por falta de "bala na agulha".
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Cadastrado em: 25 Ago 2014
Jaguariuna
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Dr. GORI Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Out 2014 as 09:57
    O termo na qual o Demary1 se referiu dizendo em museu, ele muito provavelmente fez alusão a Caloi e Monark da primeira fase dos anos 80 e 90, quando as fábricas eram em São Paulo. Também acabei fazendo uma mistureba sobre as bicicletas mais modernas, mas mesmo fabricando na zona franca de Manaus, ainda assim, a produção nacional não é competitiva com a produção china e se ela não fabrica mais, não sei como ela sobrevive, porque tem bikes importadas melhores que ela por aí, muito mais interessantes.
    Mas acho que ela ainda sobrevive do legado de nossos pais e irmãos mais velhos que ainda acham que a Caloi e a monark foi tudo na infância e ainda é são uma boa marca (também! só existiam elas! LOLLOL). 

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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Out 2014 as 09:28
Só esquecei de dizer que nem precisa comprar os tubos, pois a produção não é nacional. O que a Caloi compra são quadros e não tubos. A Caloi não fabrica, a Caloi monta na Zona Franca de Manaus com todo benefício de isenções de impostos e até de terrenos.
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Dr. GORI Ver Drop Down
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Cadastrado em: 25 Ago 2014
Jaguariuna
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    Primeiramente, as bicicletas Caloi, monark e afins ou melhor dizer, as bicicletas nacionais de um modo geral, não foram feitas para serem leves, elas na sua maioria são cópias de geometrias consagradas de algumas marcas importadas e adaptadas para a realidade da industria nacional, uma fabrica que precisa ter preço competitivo, atingir as grandes massas e ter custo baixo de produção, não consegue produzir bicicletas leves, porque a redução de peso é caro demais para estas empresas.
    Infelizmente, a industria nacional de bicicletas é uma grande ilusão (disso eu digo das grandes marcas, quero deixar bem claro), porque nenhuma delas foi uma criação inovadora ou singular, digna de reconhecimento internacional. É claro, se todas são cópias de outras marcas.
    Hoje é até mais fácil obter bicicletas mais leves, se você tem o mercado chinês fornecendo diversos quadros sem marca, para você renomear e chamar de seu. Ou vocês acham que a Caloi produz quadros de fibra de carbono? por exemplo. E depois, não existe uma variedade de peças tão grande como nos anos 90, hoje tudo gira em torno de meia dúzia de marcas acessíveis e que exploram absurdamente nos preços.
    Reflita. Não dá para uma empresa do porte da Caloi, comprar tubos de alumínio de alta tecnologia, com paredes mais finas, ligas mais fortes e processos de solda e engenharia mais sofisticados com produção nacional, brigar com as grandes marcas que hoje produzem na china sob supervisão delas, que já possuem Know how a décadas e em sua maioria são conhecedoras e detentoras de muitas inovações dos quadros.
   Se você pegar uma bike de corrida dos anos 80 importada, você verá que elas também são bem mais leves que a Caloi 10.
   Até mesmo a Caloi 10 é uma cópia descarada de uma speed de corrida, na verdade a Caloi 10 é uma bike speed turismo, onde stay é longo, as pernas do garfo são mais longo para colocação de paralamas e a geometria dos top tube e down tube são mais longas que uma bike típica de corrida dos anos 80. Era muito comum nesta época esse tipo de bicicleta na europa e não eram de corrida. Ainda acrescentando que os tubos usados nas Caloi 10, não são os mesmos utilizados pelas bikes de corrida da época, que usavam tubos Columbus e reynolds (as caloi 10 são de ferro mesmo) e nem tamanho elas tinham para atender estaturas diferentes.
   Muitos saudosistas podem ficar loucos com o que estou dizendo, mas infelizmente a verdade dói mesmo, Se você colocar a paixão da infância e adolescência de lado e pensar no modo técnico, vai ter que dar o braço a torcer.
   As bikes leves, nascem já pelo quadro, se não for top e muito leve, o resto não vale a pena investir, é claro que cada um faz o que quiser com o que tem, mas muitas vezes não atinge uma diminuição significativa e vai ficar na média das bicicletas de médio porte (e quase sempre não vai valer mais por isso).
   Uma coisa que todos devem entender, é que não dá para comparar as Calois da vida com bikes como Trek, Specialized, Canondalle, Giant, entre outras grandes marcas, não se trata de bicicletas de mesmo nível e creio que isso não vai acontecer aqui no Brasil tão cedo.


    
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demary1 Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar demary1 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 13 Out 2014 as 23:26
muiTo bom o tópico ;falando em pesadas sabe alguém porque as   monark são tão pesadas ? são todas iguais ?  tenho caloi e é bem mais leve bem mesmo.

    Sei que estou falando de museu mas gostaria de saber se alguém puder ajudar ?
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Brewer Ver Drop Down
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Cadastrado em: 27 Mar 2014
Everest
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Brewer Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 25 Jul 2014 as 10:16
Se o cara sair com a caríssima Trek Emonda num vento igual a esse do video postado, literalmente a bike sai voando. Ali no video a bike já teria ido parar no riacho. 
Sobre o assunto de as bikes mais antigas terem "alma" por serem de Cromo, seria tão diferente no caso dessas Cipolini? 
https://www.youtube.com/watch?v=ivrfcpG705w

Eu acho que não, são feitas à mão também. 
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Bullseye Ver Drop Down


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Inclusive aqui no Brasil faz vento assim 237 dias no ano....

Curioso como pegam características raras e Incomuns como argumento...
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T-Rodman Ver Drop Down
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Jaú
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bike leve, ciclista leve, e muito vento:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=H8qgjyqibwY#t=49
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Fabio Ver Drop Down


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Mas esqueceu que o ciclista peso mosquito é mais aerodinâmico lateralmente. rs
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lafon Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar lafon Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 16 Jul 2014 as 21:10
Bom...agora temos a Trek-absurdamente-leve. Se bater um vento a bike some. Enfim, não sou encanado com peso, mas nunca teria uma mtb acima dos 11kg...Basta fazer o Caminho da Fé para entender isso.
 
Tenho certeza que um(a) ciclista de 60kg com rodas de carbono perfil 50, não consegue pedalar com vento lateral, se a bike pesar menos de 7kg. Tem que acionar o 0800-mãe.
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pedro77 Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar pedro77 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 13 Jul 2014 as 02:04
auxiliar nas subidas, menos inércia pra quebrar no movimento...
^^"!
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Mai 2014 as 11:57
As comparações não fazem sentido mas o princípio físico atrás desse raciocínio específico para contrarrelógios planos é o mesmo usado nos volantes dos motores de combustão interna: manter a inércia quando a fonte de energia não está produzindo (pontos mortos).

Claro que, excluindo-se essa situação, não é interessante para o ciclismo em termos de custo x benefício manter rodas pesadas. Assim como em automóveis, que pela própria dinâmica do trânsito estão sempre freando/acelerando, não faz sentido usar rodas pesadas (além do necessário para o propósito do carro).
On the outskirts of nowhere / On the ringroad to somewhere / On the verge of indecision / I'll always take the roundabout way
(Marillion - Bitter suite part V - Windswept Thumb)
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saponga Ver Drop Down
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Acho que já esta bem claro que a vantagem do peso nas rodas só existe no plano e em velocidade constante. Melhor ainda se for só reta. E isso somente porque existem os pontos mortos da pedalada que o "efeito flywheel" ajuda a minimizar. Como fica claro no video, o problema nem é só acelerar e desacelerar. O momento de inércia também dificulta as curvas. Essas comparações de desempenho com rodas (e ate bikes) diferentes não fazem sentido devido as diferentes geometrias, aerodinâmica etc.
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brunoleite Ver Drop Down
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Construção de rodas de carbono pra um carro... vejam o que o cara fala logo no começo sobre o peso das rodas...


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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 24 Abr 2014 as 10:37
Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Quem quiser entender um pouco sobre esse efeito do peso nas rodas:

Volante de motor

Peguei o artigo em inglês pois o traduzido é bem resumido.

Citar Flywheels are often used to provide continuous energy in systems where the energy source is not continuous. In such cases, the flywheel stores energy when torque is applied by the energy source, and it releases stored energy when the energy source is not applying torque to it.


"Volantes são frequentemente utilizados para fornecer energia contínua em sistemas onde a fonte de energia não é contínua. Em tais casos, o volante armazena energia quando o torque lhe é aplicado pela fonte de energia, e libera a energia armazenada quando a fonte de energia não está aplicando torque a ele."

Ou seja, bem similar ao ato de pedalar com seus pontos-mortos. Ou a motores de combustão interna.

A questão é, a maior massa compensa a falta de energia em certos momentos, mas também onera o conjunto todo. Será que uma coisa compensa a outra?


Ale, não são situações similares. Perdemos velocidade por atrito, resistência do ar. etc. Mas isso importa muito pouco ou quase nada no "mundo real" do cicismo, do MTB, até do cicloturismo. A variação de velocidade, as acelerações constantes, o jogo tático, as mudanças de gradiente... isso é o que define, isso é o que importa, e pra tudo isso quanto menos peso, melhor.

Pode ter certeza: exceto na busca pelo Recorde da Hora em velódromo, não existe qualquer situação, ocasião ou necessidade/utilidade para bikes, rodas ou qualquer outro equipamento pesado. Nem em descidas. Quanto mais leve, melhor. Sempre.


Claro que são semelhantes... A única coisa que muda são as proporções das massas e o gerador de energia. As perdas ocorrem para ambos.

E concordo com vc, a situação específica em que isso pode ser uma vantagem (e digo PODE porque tenho minhas dúvidas de que alguém faça um dimensionamento correto da roda) é justamente na manutenção de velocidade constante por longos períodos de tempo. Mas cá entre nós, acho que é mais algo assim como "Bota uma roda pesada aí pra eu não perder embalo"

Realmente, para situações normais não há benefícios.

Curiosamente, há alguns anos, troquei os pneus da minha híbrida de 26x1.0 para 26x1.5 e de imediato me pareceu que as rodas "seguravam o embalo" melhor. Mas qualquer análise com um mínimo de critério revelaria que existem tantos outros fatores, que provavelmente minha conclusão relacionando as duas coisas estaria errada ou no mínimo incompleta. Vento, trajeto, condição física no dia, tipo de borracha do pneu... Então deixei meu achismo de lado e fui me divertir que é bem melhor
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 24 Abr 2014 as 10:31
Originalmente postado por Warpuser Warpuser escreveu:


Originalmente postado por Calliari_ciclista Calliari_ciclista escreveu:




Só esclarecendo, a tal "flywheel", tipo o sistema kers utilizado na F1, pressupõe uma massa girando a altíssimas velocidades e num vácuo (o quanto isso é possível, aqui na Terra).

já o volante do motor é o braço dos pistões, ou biela, se não me engano - a qual é superdimensionada justamente para capturar este "momento" gerado pelo movimento e auxiliar na manutenção do movimento do motor quando um conjunto de pistões está em ponto "morto".


Não, o volante do motor de combustão interna não é a biela, mas sim, uma outra peça, em forma de disco, de massa expressiva. Acumula energia cinética para auxiliar o giro do virabrequim no Ponto Morto Superior e no Ponto Morto Inferior.


Exatamente. E é uma das peças que são alteradas em competições onde acelerações frequentes estão envolvidas (circuitos muito travados, por exemplo, com trocas de marchas e frequentes retomadas).
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brunoleite Ver Drop Down
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Com todo o respeito, mas meu entendimento é de que o volante, o disco pesado ao fim do virabrequim, tem como funcao com o seu embalo ajudar o motor a tirar o veiculo da inercia. O motor por si só funciona muito bem sem o volante e o equilibrio do PMI e do PMS se dá pelos contrapesos do virabrequim. Alguns motores mais modernos possuem ainda mais um eixo abaixo do virabrequim que gira no sentido contrario pra neutralizar harmonicos e vibracoes indesejaveis. O motor por si só nao tem forca o suficiente em baixa rotacao pra mover todo o conjunto motriz e o peso do automovel, aí que entra a funcao do volante, alem de fazer o acoplamento com o cambio e o arranque. Em carros de competicao é comum se aliviar um pouco o volante, pois o motor ja ficou um pouco mais forte e precisa fazer o motor subir rotacao de maneira mais rapida, alem de nao ter que ficar arrancando do zero o tempo todo. A titulo de curiosidade, uns amigos me contaram de um ford galaxie que atenderam uma vez na oficina, que tinha um motor "reposicao". Eles nao chegaram a ver o volante, mas na frente tinha uma polia enorme e larga, pra tocar umas 5 correias. Provavelmente era um motor de aplicacao industrial. Quando desligavam o carro, o motor ficava mais de 20 segundos girando, devido a inercia da polia/volante.
Originalmente postado por Warpuser Warpuser escreveu:



Não, o volante do motor de combustão interna não é a biela, mas sim, uma outra peça, em forma de disco, de massa expressiva. Acumula energia cinética para auxiliar o giro do virabrequim no Ponto Morto Superior e no Ponto Morto Inferior.
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zex Ver Drop Down
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Originalmente postado por Warpuser Warpuser escreveu:

Originalmente postado por Calliari_ciclista Calliari_ciclista escreveu:


Só esclarecendo, a tal "flywheel", tipo o sistema kers utilizado na F1, pressupõe uma massa girando a altíssimas velocidades e num vácuo (o quanto isso é possível, aqui na Terra).

já o volante do motor é o braço dos pistões, ou biela, se não me engano - a qual é superdimensionada justamente para capturar este "momento" gerado pelo movimento e auxiliar na manutenção do movimento do motor quando um conjunto de pistões está em ponto "morto".


Não, o volante do motor de combustão interna não é a biela, mas sim, uma outra peça, em forma de disco, de massa expressiva. Acumula energia cinética para auxiliar o giro do virabrequim no Ponto Morto Superior e no Ponto Morto Inferior.


O peso do volante do motor também ajuda a manter o embalo do motor/Veiculo caso o mesmo pegue uma subida sem que esteja acelerando forte... Em contrapartida o peso do volante do motor dificulta a aceleração rápida do motor , Tanto que uma das primeiras coisas que os preparadores de motores fazem é aliviar o peso do volante do motor para que o motor possa subir o seu giro mais rapidamente...
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Warpuser Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Warpuser Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Abr 2014 as 22:49
Originalmente postado por Calliari_ciclista Calliari_ciclista escreveu:


Só esclarecendo, a tal "flywheel", tipo o sistema kers utilizado na F1, pressupõe uma massa girando a altíssimas velocidades e num vácuo (o quanto isso é possível, aqui na Terra).

já o volante do motor é o braço dos pistões, ou biela, se não me engano - a qual é superdimensionada justamente para capturar este "momento" gerado pelo movimento e auxiliar na manutenção do movimento do motor quando um conjunto de pistões está em ponto "morto".


Não, o volante do motor de combustão interna não é a biela, mas sim, uma outra peça, em forma de disco, de massa expressiva. Acumula energia cinética para auxiliar o giro do virabrequim no Ponto Morto Superior e no Ponto Morto Inferior.
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zex Ver Drop Down
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Pô, tem uma regrinha bem simples... Compre a melhor bicicleta que o seu dinheiro permitir (ou mais leve, mais estilosa, whatever...) e que não vá quebrar seu orçamento. Se for uma jabiraca de 15kg, compre e seja feliz pedalando. E não encane com isso.

Bike boa é a que você pode ter...


Concordo , Além disso no caso dos ciclistas amadores( meu caso e o da maioria que participa aqui no fórum)  é preciso ter preocupação com custo beneficio da bike.... Até porque tem muitos equipamentos(caros) que um ciclista amador não consegue tirar proveito e isso pode significar um desperdício de dinheiro, igual a história da pessoa que não tem um preparo físico adequado, mas tem uma bike de $20k e que pesa 6kg sendo que poderia  andar do mesmo jeito em uma bike um pouco mais pesada, mas que custa 1/5 do preço( isso jogando alto o valor)...  Com essa diferença, essa mesma pessoa poderia ter outros modelos de bike( tipo uma MTB boa e uma Speed boa ) e ainda sobraria muita grana para gastar com outras coisas....

O que eu disse não se aplica aos ciclistas profissionais,  até porque esses precisam ter o melhor equipamento disponível  para pode ser competitivo, até porque os adversários também estão atrás de equipamentos competitivos.... 
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Alex SP Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alex SP Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Abr 2014 as 21:09
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Quem quiser entender um pouco sobre esse efeito do peso nas rodas:

Volante de motor

Peguei o artigo em inglês pois o traduzido é bem resumido.

Citar Flywheels are often used to provide continuous energy in systems where the energy source is not continuous. In such cases, the flywheel stores energy when torque is applied by the energy source, and it releases stored energy when the energy source is not applying torque to it.


"Volantes são frequentemente utilizados para fornecer energia contínua em sistemas onde a fonte de energia não é contínua. Em tais casos, o volante armazena energia quando o torque lhe é aplicado pela fonte de energia, e libera a energia armazenada quando a fonte de energia não está aplicando torque a ele."

Ou seja, bem similar ao ato de pedalar com seus pontos-mortos. Ou a motores de combustão interna.

A questão é, a maior massa compensa a falta de energia em certos momentos, mas também onera o conjunto todo. Será que uma coisa compensa a outra?


Ale, não são situações similares. Perdemos velocidade por atrito, resistência do ar. etc. Mas isso importa muito pouco ou quase nada no "mundo real" do cicismo, do MTB, até do cicloturismo. A variação de velocidade, as acelerações constantes, o jogo tático, as mudanças de gradiente... isso é o que define, isso é o que importa, e pra tudo isso quanto menos peso, melhor.

Pode ter certeza: exceto na busca pelo Recorde da Hora em velódromo, não existe qualquer situação, ocasião ou necessidade/utilidade para bikes, rodas ou qualquer outro equipamento pesado. Nem em descidas. Quanto mais leve, melhor. Sempre.
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danielbns Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar danielbns Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Abr 2014 as 21:01
eu sou bem leve, sempre senti muita diferença com peso da bike, além deu ser chato com algumas coisas... muitas vezes é só um efeito placebo da peça "nova", mas efeito placebo é bom também.
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30455 Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar 30455 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Abr 2014 as 20:58

Só esclarecendo, a tal "flywheel", tipo o sistema kers utilizado na F1, pressupõe uma massa girando a altíssimas velocidades e num vácuo (o quanto isso é possível, aqui na Terra).

já o volante do motor é o braço dos pistões, ou biela, se não me engano - a qual é superdimensionada justamente para capturar este "momento" gerado pelo movimento e auxiliar na manutenção do movimento do motor quando um conjunto de pistões está em ponto "morto".

Abs

P.S.:

A quem interssar possa:

http://www.engineeringtoolbox.com/flywheel-energy-d_945.html

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Quem quiser entender um pouco sobre esse efeito do peso nas rodas:

Volante de motor

Peguei o artigo em inglês pois o traduzido é bem resumido.

Citar Flywheels are often used to provide continuous energy in systems where the energy source is not continuous. In such cases, the flywheel stores energy when torque is applied by the energy source, and it releases stored energy when the energy source is not applying torque to it.


"Volantes são frequentemente utilizados para fornecer energia contínua em sistemas onde a fonte de energia não é contínua. Em tais casos, o volante armazena energia quando o torque lhe é aplicado pela fonte de energia, e libera a energia armazenada quando a fonte de energia não está aplicando torque a ele."

Ou seja, bem similar ao ato de pedalar com seus pontos-mortos. Ou a motores de combustão interna.

A questão é, a maior massa compensa a falta de energia em certos momentos, mas também onera o conjunto todo. Será que uma coisa compensa a outra?


Editado por Calliari_ciclista - 23 Abr 2014 as 20:59
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rafaqs Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar rafaqs Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Abr 2014 as 19:40
Tenho um par de roas aero bem pesadas na minha bike de crono (Shiv TT), são Sram S80 que pesam mais de 2.2kg.

No plano elas são ótimas ... quando embalam realmente a força necessária para manter a velocidade data a posição aero da bike  e vantagem aero das rodas é muito pouca. Já quando se pega uma subida curta só se consegue ir bem se embalar bem antes de começar a subir e trabalhar a manutenção da velocidade, se esperar a velocidade cair para forçar novamente  (mesmo em pé) vira um martírio. 

Na prática subir um morro de 500 metros a 45km/h pode ser MUiTO mais fácil e com menor desgaste do que subir o mesmo morro a 30km/h se perder o embalo. Já quando se usar rodas tubulares (Zipp 808) esse efeito do peso das rodas e reacelerar nas subidas é absurdamente menor. Mas de novo ... no plano vento a favor a 50km/h a diferença é bem pequena para se manter a velocidade "de cruzeiro".


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https://www.strava.com/athletes/251973
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A questão é: Pedalamos apenas no plano infinito, no embalo e sem subidas (não vale velódromo), para justificar rodas mais pesadas?
Desde que eu me entendo por bicicleteiro, sei que baixar peso nas rodas/pneus é fundamental para um bom desempenho, sendo mais importante que um quadro ou cockpit de baixíssimo peso.
Pelo menos EU, enfrento muitas subidas (e prefiro subida que descida), muitas situações de desaceleração e retomada, e to fora de rodas pesadas...rs
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brunoleite Ver Drop Down
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Como colega disse, só dá pra enxergar isso como curiosidade acadêmica. A bicicleta e o bicicleteiro em cima dela sofrem muito mais efeitos das variáveis que estão sujeitos, do que as variáveis que o carro está sujeito.

Ainda que pudéssemos levar ao pé da letra a comparação do volante, o volante do motor da bicicleta é o pedivela, não as rodas. As rodas do carro também tem toda a capacidade de acumular a energia e entretanto sabe-se que as rodas "de liga leve" são mais econômicas pro combustível.
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Warpuser Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Warpuser Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 23 Abr 2014 as 17:44
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Quem quiser entender um pouco sobre esse efeito do peso nas rodas:

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Peguei o artigo em inglês pois o traduzido é bem resumido.

Citar Flywheels are often used to provide continuous energy in systems where the energy source is not continuous. In such cases, the flywheel stores energy when torque is applied by the energy source, and it releases stored energy when the energy source is not applying torque to it.


"Volantes são frequentemente utilizados para fornecer energia contínua em sistemas onde a fonte de energia não é contínua. Em tais casos, o volante armazena energia quando o torque lhe é aplicado pela fonte de energia, e libera a energia armazenada quando a fonte de energia não está aplicando torque a ele."

Ou seja, bem similar ao ato de pedalar com seus pontos-mortos. Ou a motores de combustão interna.

A questão é, a maior massa compensa a falta de energia em certos momentos, mas também onera o conjunto todo. Será que uma coisa compensa a outra?

Com certeza há um ponto ótimo para isso, onde as curvas de "qualidade do movimento" versus "energia gasta para mover o conjunto" se tocam.
No caso de motores a combustão, os testes são realizados e, após aplicados os percentuais de segurança, a massa do volante é definida.Thumbs Up
Nada impede que isso também seja feito numa bicicleta, mas no momento só posso enxergar isso como curiosidade acadêmica.
Quando a minha "roda personalizada" for remendada ou necessitar de substituição, se eu não tiver outra igual, lá se foi meu ponto ótimo.Thumbs Down
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Quem quiser entender um pouco sobre esse efeito do peso nas rodas:

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Peguei o artigo em inglês pois o traduzido é bem resumido.

Citar Flywheels are often used to provide continuous energy in systems where the energy source is not continuous. In such cases, the flywheel stores energy when torque is applied by the energy source, and it releases stored energy when the energy source is not applying torque to it.


"Volantes são frequentemente utilizados para fornecer energia contínua em sistemas onde a fonte de energia não é contínua. Em tais casos, o volante armazena energia quando o torque lhe é aplicado pela fonte de energia, e libera a energia armazenada quando a fonte de energia não está aplicando torque a ele."

Ou seja, bem similar ao ato de pedalar com seus pontos-mortos. Ou a motores de combustão interna.

A questão é, a maior massa compensa a falta de energia em certos momentos, mas também onera o conjunto todo. Será que uma coisa compensa a outra?
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