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Lauf Trail Racer Fork 29" - Review |
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gvcabral
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Postado: 15 Dez 2013 as 17:15 |
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Uploaded with ImageShack.us Uploaded with ImageShack.us Uploaded with ImageShack.us Uploaded with ImageShack.us Acredito que muitas pessoas aqui do fórum já devem ter lido algo ou ouvido falar sobre esse novo tipo de garfo/suspensão, criado por um grupo de quatro islandeses. Pelas primeiras fotos, imagino que mil pensamentos já devem ter passado pela cabeça de vocês. Pelo menos, para aqueles que a estão vendo pela primeira vez. Essa suspensão funciona por meio de um princípio básico que todos nós estudamos no ensino médio: a mola. Aprendemos que uma força desenvolvida numa mola comprimida ou tracionada é igual a F=K.x, sendo K uma constante que depende da mola e x é da deformação da própria, sendo tanto na compressão ou na tração. É claro que essa suspensão é muito mais sofisticada do que isso, mas ao mesmo tempo, é tão simples quanto. É um exemplo claro de física simples aliada a uma super sofisticada engenharia de materiais. Mas e o design? Bem, acho que ali tem mais funcionalidade e eficiência do que isso. Mas não estou preocupado com isso aqui e por isso apenas me direcionarei ao que estamos mais interessados. Essa suspensão foi criada/projetada na Islândia por um grupo de quatro amigos, como já dito. Há alguns anos já passa por diversos testes e mudanças e há poucos meses, a empresa formada pelo grupo de amigos começou a divulgá-la oficialmente, juntamente com a data de início de vendas (Maio – 2014). Se não me engano, a primeira divulgação oficial foi no EuroBike desse ano e à partir daí começou a ser enviada para testes ao redor do mundo. Aqui no Brasil, imagino que o primeiro e único a recebê-la, por enquanto, foi a Ibikes, loja situada em Brasília. Eles serão representantes dela. Ainda não há vendas disponíveis e o preço divulgado no site para pré-compra é cerca de U$960,00 mais impostos. Mais informações no site: http://www.laufforks.com. Vou começar pelo preço. Não é barata, pelo contrário, o preço é bem salgado. Mais ou menos o mesmo valor de uma Fox topo de linha, com revestimento kashima. Então por que ter uma se já existem at´s suspensões com controle eletrônico “intelegente”? Bem, são objetivos bem diferentes. Então não irei dizer se uma é melhor ou não do que a outra. É uma suspensão muito leve (1 kg após a espiga ser cortada para instalação. 0,960kg divulgado), muito rígida lateralmente (acreditem, esse muito é muito) e melhor de tudo, sem manutenção. Ela foi desenvolvida para bicicletas aro 29”, com rodas de eixo dianteiro de 15mm. Possui 60mm de curso e em alguns sites estrangeiros que li, o grupo não tem interesse em fabricar modelos para rodas menores. Mais pra frente vou expor minha teoria sobre a razão disso. Cada suspensão possui uma folha (leaf em inglês ou lauf em uma língua local da Islândia) desenhada atrás. É uma pequena folha colorida. Há três cores: verde, amarela e vermelha. A verde para ciclistas entre 50-75 kg, amarela para 70-95kg e vermelha para 90-110 kg. A suspensão que testamos foi a intermediária, para ciclistas entre 70 e 95kg. Como o nome diz, a suspensão se dá nos quatro conjuntos de três folhas paralelas, as quais se deformam, absorvendo o movimento quase vertical do garfo. Ela é toda construída em material compósito, sendo o corpo em fibras de carbono e as lâminas/folas (leafs) que sofrem a deformação, são de um tipo de fibra de vidro com outros materiais super resistentes, de acordo com o que li em sites estrangeiros. 5 anos de garantia de acordo com sites estrangeiros que já a testaram. A Ibikes recebeu a suspensão na semana passada e já foi instalada em uma Pivot Les 29”, com grupo X0, rodas DT Swiss. Esta bike, inicialmente montada com uma suspensão Fox F29 kashima com trail adjuster, pesava em torno de 10,150 kg com os pedais egg beater 3. Já com a nova Lauf, passou para cerca de 9,600 kg. É uma perda considerável de massa em apenas uma localização da bike, isso faz com que o centro de gravidade seja outro bem diferente, o que afeta bastante a forma inicial de conduzir na trilha. Emagrecer a bike um pouco em cada setor é uma coisa extremamente diferente de tirar muito em apenas um. Durante a instalação, nenhuma novidade, apenas o fato de não existir a famosa “aranha”, já que a espiga é de fibra de carbono. Resolvemos fazer uma trilha bem conhecida nossa aqui em Brasília: Taboquinha. Para quem conhece, descemos as Abelhas e seguimos pelo single track até a casa abandonada. Pegamos o estradão em direção à fazenda Taboquinha, e na primeira porteira viramos à direita para fazer o mesmo circuito da última prova que houve ali na região. Após chegarmos na fazenda, seguimos em direção ao single track até chegarmos à portaria oficial da fazenda para entrada de carros, sem passar por nenhuma estrada. Percurso bem típico de XC, com muitos single tracks, subidas e descidas com grandes angulações e cheias de degraus e raízes, e bastante cascalho. Essa última característica é a razão de estarmos pedalando bastante nessa região no final do ano, devido à grande incidência de chuva em Brasília. O dono e piloto da bike, que aparece nas fotos abaixo é o Leonardo, que administra a Ibikes. Eu apenas acompanhei e fiz alguns testes em regiões que mais me interessavam. Eu estava numa bike de quadro idêntico, grupo XT, rodas Dt Swiss, porém com a suspensão Fox F29 kashima com trail adjuster. E antes de iniciarmos o pedal, comparamos a geometria de ambas. A roda dianteira com a Lauf ficou mais próxima do down tube, cerca de 15mm mais próxima. O movimento central com a Lauf ficou um pouco mais baixo. Não medimos, mas foi menos do que 5mm diferença. A primeira coisa que se sente ao sentar na bike, é que ela não parece uma 29”. E ao pedalar, como a frente é leve e fácil de manobrar. Não que a 29” tenha uma dirigibilidade ruim, mas com meio quilo a menos, a frente da bike vai para onde você quiser, no momento que quiser! Foi fácil comparar, pois a minha bike possui as mesmas dimensões que a Pivot da foto, até a espiga da minha suspensão possui o mesmo tamanho da antiga Fox que estava montada na Pivot da foto e a espiga da Lauf está com o mesmo tamanho. Tudo foi propício para uma boa comparação. Antes de iniciarmos a trilha de verdade, um breve estradão batido, com algumas costelas de vaca. Nada de problema para as rodas grandes, 60mm de curso e pneus tubeless corretamente calibrados. Já incialmente o single track descendo a famosa Descida das Abelhas, com vários degraus, bem declinada, cascalho solto, raízes... tudo que todos gostamos. Fui atrás da Lauf e fiquei surpreso do Leonardo estar no mesmo ritmo de sempre. Mesmo onde a Fox costuma trabalhar bem, nada mudou com a suspensão nova. Depois disso, uma subida razoavelmente longa (quase 1km), toda em single track, com poucos degraus e muito cascalho solto. Continuei atrás e o ritmo melhorou comparado aos das trilhas anteriores. Depois disso, peguei a bike e refiz essa parte do percurso. Realmente, na subida tudo ficou mais fácil. Usei uma marcha mais pesada do que de costume, tive menos problema com os obstáculos, pois qualquer problema, eu tinha TOTAL controle com a direção. A 29” supera bem obstáculos, mas com a Lauf, não precisei gastar tanta energia superando-os, apenas evitei da forma mais fácil possível. Junto com a marcha mais pesada e mantendo o mesmo giro, subi bem mais rápido. A descida foi mais ou menos o esperado. Ela funciona exatamente como uma mola, conforme a fórmula já citada. Ela é muito linear. De acordo com o fabricante, ela possui uma rigidez não tão linear, não senti nada disso sinceramente. Do jeito que ela comprime, ela retorna. Pequenos obstáculos com compressão menor, você quase não sente o retorno, mas dê uma pancada para ela comprimir bastante e você receberá um “coice” no retorno (não encontrei palavra melhor). Daí surgiu minha teoria sobre a razão dela não ser fabricada para rodas menores. Se ela fosse feita com cursos maiores para as rodas menores, o “coice” seria maior ainda. Não senti grande desconforto nas descidas, mas lembrem-se que estávamos numa região propícia para o XC. Em momento algum fomos descer como o pessoal de all moutain e/ou down hill. Esse não é o objetivo dela, por isso escrevi que ela me causou pouco desconforto, quase nenhum. Claro que minha Fox é mais confortável e trabalha da maneira que eu regular, mas como eu escrevi no início do review, são objetivos diferentes. Um piloto mais experiente, com mais técnica, desceria muito mais rápido com ela e não sentiria nenhum desconforto, tenho certeza. Pois esses 60mm de curso mais a roda maior já são o suficiente para eles. Eu ainda teria que aprender muito para ter total controle nas descidas caso eu queira fazê-las muito rápido. Senti a necessidade de me concentrar mais pra não me assustar com os rápidos retornos, o que não é nenhum problema, mais uma vez, para ciclistas bem mais experientes e profissionais. Durante a trilha, algumas subidas bem técnicas (degraus altos, raízes) e difíceis foram feitas com ela, mas nesses pontos, a tração da roda traseira é muito mais importante, pois são regiões muito inclinadas, com cascalho e você está preocupado apenas em não colocar o pé no chão. No meu nível de técnica, alguns trechos desses são mais fáceis com a full suspension, já que a roda traseira perde menos contato com o solo. Acho que a suspensão ficou ótima para aquilo que foi projetada: XC. Não posso dizer mais sobre pontos como durabilidade, tipo de garantia, assistência técnica, etc, pois não foram divulgados. Ela será muito útil para um determinado tipo de ciclista, aquele que tem necessidade da bike leve, mais eficiente, com um mínimo de leitura de obstáculos. E também para os aficionados por deixar a bike leve, tipo peso pena. Deixo registrado, mais uma vez que o que mais me impressionou foi a frente leve da bike. Eu já não tinha nenhum problema com a minha, mas posso dizer como é factível o ganho de dirigibilidade e agilidade com uma frente leve. Caso tenham interesse em conhecê-la, e quem sabe até testá-la, entrem em contato com a Ibikes em Brasília. Desculpem pelas ideias um pouco embaralhadas. Resolvi partilhar com todos que gostam do MTB pois essa é uma novidade bem diferente do que costumamos ver e usar e gostamos de buscamos por coisas novas. Não necessariamente precisamos possuí-las, mas esse tipo de coisa significa que pesquisa e desenvolvimento sério ocorre no mundo ciclístico. Uploaded with ImageShack.us Uploaded with ImageShack.us |
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tarci.jr
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Restrito Cadastrado em: 22 Mar 2013 Brasil Offline Mensagens:824 |
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Ótima novidade ... o preço é salgado ... mais qnt é esse salgado???
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tiaguim_vm
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Cadastrado em: 18 Mar 2011 mineiros GO Offline Mensagens:245 |
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Muito bom o Review.
Fiquei com vontade de experimentar esta suspa. Achei também ela um tanto quanto diferente. Não digo que achei feia, nem bonita... mas diferente... rs
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Strava: <a href="http://www.strava.com/athletes/2774201" rel="nofollow">http://www.strava.com/athletes/2774201</a> |
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gvcabral
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Cadastrado em: 26 Mai 2009 BSB/UDI Offline Mensagens:498 |
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Por volta de U$960,00 mais impostos como escrito no review. Não sei quais serão os valores praticados no Brasil. Se tiver interesse, entre em contato com a Ibikes. Mesmo não sendo possível a venda, talvez eles possam te ajudar. |
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zeca
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Cadastrado em: 21 Mar 2004 são paulo - sp Offline Mensagens:1681 |
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Isto me lembra as Faty e depois a Lefty quando foi lançada, passada a fase do ame ou odeie se tornou uma opção muito valida e eficiente de suspensão. ps: parabéns a equipe da Ibikes que sempre acompanha as novidades, saindo lugar comum em bicicletas Ibis e Pivot por exemplo |
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Paola Lau
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Cadastrado em: 10 Jan 2013 Uberlândia- MG Offline Mensagens:5 |
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Ótima descrição técnica a respeito dessa nova suspensão- Lauf! Me pergunto o quanto seria melhor, se fosse disponibilizada no mercado de uma maneira mais próxima da nossa realidade (na torcida para que seja). Falo isso, em virtude dos atletas iniciantes e intermediários, que poderiam potencialmente adquirir resultados na performance desse equipamento, e não aos 'excêntricos' ciclistas de final de semana.
Parabéns e obrigada pela novidade do mercado.
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zeca
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Cadastrado em: 21 Mar 2004 são paulo - sp Offline Mensagens:1681 |
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NMO, ainda está em desenvolvimento e creio que mesmo na Europa, deve ser um equipo com sabor de novidade.
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Tiger
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Cadastrado em: 13 Jan 2013 Curitiba Offline Mensagens:733 |
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Gvcabral, conte-nos como é a experiência de pedalar em pé em subidas não técnicas, estradão mesmo.
Não consigo usar suspensões sem trava justamente pelo fato dela ficar afundando quando faço força em pé. Acho que com a Lauf aconteceria o mesmo, não? |
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"Não é sinal de saúde ser ajustado a uma sociedade profundamente doente." - Krishnamurti.
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Liternit
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É muito feia acabou com o quadro lindo da Pivot, fora que 60MM de curso e sem nenhum controle de damping e rebound. Prefiro muito mais um garfo rigido ou colocar uma suspa boa que vai pesar mais miseras 400gr e vai ter um funcionamento muito superior.
Se a pessoa quer perder tanto peso assim seria muito mais facil colocar um pneu schwalbe e aros de carbon. Provavelmente o custo seria menor.
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Liternit
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Tiger sprintar ou pedalar de pé mais tranquilo? Isso é muito mais tecnica e setup, as vazes você usaa muito sag ou simplesmente joga muito peso na frente da bike. não tenho problema algum de bob com a trava aberta.
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Tiger
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Cadastrado em: 13 Jan 2013 Curitiba Offline Mensagens:733 |
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Os dois, mas principalmente sprint. Confesso que nunca tive saco pra tentar achar melhor regulagem da minha suspa (e olha q até que é uma suspa "mais ou meno" - SID XX Tapered com eixo 15mm), acho que sou meio bruto mesmo, então as regulagens que uso são on e off. Até que vai bem, mas mesmo travada ainda há uns 10% de movimento eu chuto, mas antes na minha First acho que travava uns 95% ou mais. Andei em bikes de colegas sem trava e não consigo entender como correm com aquilo, imagina a situação: vc vem de um plano ou leve descida e então pega aquele topzinho de uns 5m no máx de altura, eu travo a suspa, fico em pé e toco o pau (os braços fazem força no sentido contrário do pedal), mas e sem a trava, qual é a técnica? como faz pra suspa não afundar??? Por isso que não consigo entender o uso de suspa sem trava em XC (tanto XCM quanto XCO). |
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"Não é sinal de saúde ser ajustado a uma sociedade profundamente doente." - Krishnamurti.
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Single
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Cadastrado em: 22 Abr 2011 Rio de Janeiro Offline Mensagens:68 |
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Acho que isso deoende do estilo de pilotagem. Também tenho o hábito de pedalar em pé e sou sprinter. Travar a suspensão dianteira, a meu ver, é essescial. Uma das maiores qualidades de uma boa suspensão é ter uma boa trava. O problema é quando estou de full, que tenho que travar as duas, dianteira e traseira (dá preguiça...). Pelo que vejo por aí, pouquíssimos bikers costumam sair do selim com regularidade. Mas eu concordo contigo: há situações nas quais pedalar em pé é essencial. Se eu tivesse que escolher entre uma bike com garfo rígido e uma com suspensão dianteira sem trava, preferiria a rígida. Outra coisa: Pelo peso dessa lauf (1kg), sou mais a minha cannondale fatty de 1280g (para aro26), com 80mm de curso e trava sobre a mesa, além de ajuste de retorno e regulagem a ar. É extremamente rígida, perfeita pra pedalar em pé, quando travada, e ainda é uma excelente suspensão. E para aro 29 existem leftys em torno de 1300g... |
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Liternit
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Não tem Floodgate sua SID? com floodgate da pra deixar travado e usar o floodgate no modo mais aberto assim a suspensão "abre" caso for preciso, muitas vezes da pra deixar mais peso na roda traseira com a frente mais leve se for uma subida curta de explosão.
Mas configuração é a melhor forma de consertar isso, se for fazer prova é melhor deixar a suspensão com um pouco mais de PSI/menos sag.
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Tiger
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Que tem, o manual diz que tem. Só não sei onde fica, será que é aquele ajuste que se faz na rosca próximo à trava remota? Imagino que seja, como não sabia pra que servia, uma vez fiquei brincando com aquela coisa, pra ver se melhorava o travamento, acho que piorou. Meu mecânico me deu uma bronca e falou que não é pra deixar crianças ficarem mexendo nas regulagens da suspensão (nem precisa dizer qual criança que fui que mexeu lá). Também conversei com ele sobre o fato da RST First (bem mais simples) travar mais que a SID. Explicação dele: a first tem um sistema de travamento total, se você esquecer a bagaça travada, ela não vai amortecer nada em uma decida, com o risco de até danificar a suspensão, já essa minha SID, é a prova de burros, se eu esquecer travada (coisa que as vezes acontece), ao pegar pirambeira forte ela amortece. Sendo assim ele me mostrou que aquela regulagem dá uma "travada" a mais dependendo do tanto que giro controle, mas mesmo reguladinho, sinto que há um movimento maior que minha first antiga. Resultado: ultimamente estou usando minha bike com queixo duro para XCM, deixei a suspensão apenas para XCO. O garfo de carbono está 100% travado o tempo todo. Mas explica aí Liternit, tem alguma técnica para enfrentar aquele topzinho em pé utilizando os braços sem afundar as suspensões sem trava? Pois acho que isso deve ser uma coisa complicada nessa Lauf, a falta da dita cuja trava. Edit: acho que é mesmo a tal rosca que pensei (essa dourada): Editado por Tiger - 16 Dez 2013 as 16:22 |
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"Não é sinal de saúde ser ajustado a uma sociedade profundamente doente." - Krishnamurti.
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Liternit
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Tiger quanto mais Gate mais dificil vai ser para estourar a trava, dizem que muda o comportamento da suspensão aberta e por isso falam para achar a melhor regulagem da seguinte forma.
Abra totalmente o floodgate e trave a suspensão, pegue uma subida no sprint e a cada subida feche um pouco o floodgate até o bob estar sobre controle. Outra coisa é ver se o botão Xloc esta funcionando, floogate fechado e travado deve ter um curso bom do botão se não tiver muita diferença de curso do botão entre +- e aberto/fechado provavelmente você tem que sangrar o controle. Tem que ver o seu rebound também Quanto a tecnica basicamente tente pedalar quase sem peso na roda da frente isso funciona para sprint curto tipo BMX. Eu ainda acho que o seu problema é configuração. Da uma lida e Editado por Liternit - 16 Dez 2013 as 17:03 |
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epicinin
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Não achei nada feia.. só diferente.
Tenho amigos que acham as Lefty abominações da feiura... então esse é um quesito MUITO pessoal. Vou procurar por algum review que fale bem específico sobre "bobs" e pedalar em pé.. |
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Tiger
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Liternit,
O XLoc da minha suspa tá operante sim, é nítido a diferença tanto na altura da trava como no funcionamento da suspensão. Na oficina dele havia outra SID igual a minha que precisava de sangria do XLoc (não lembro se sangira ou colocar óleo), o dono havia corrido duas provas com a suspensão travada. Acho que meu problema é vício em garfo rígido mesmo. Pedalei durante uns 12 anos de garfo, 1 de suspa vagabunda, outros 2 anos de garfo, menos de 1 ano com a First na minha 26 e menos de 1 ano com a SID na 29, então não sei como é fazer um sprint sem peso na roda da frente. Vou tentar executar, depois comento se rola ou não. Quanto ao floodgate, meu mecânico testou junto comigo 3 posições, escolhi a que travava o máximo possível, se pedalar normal o negócio não se mexe mesmo, mas como disse, quando pedalo em pé com força, sinto um pequeno curso, mas é coisa de 10% do que seria com a trava aberta. Mexendo nessa configuração não percebi mudanças com a suspensão aberta. Ainda acho que foi o garfo rígido que me fez um cara bruto mesmo, então talvez eu eu seja muito exigente em buscar a mesma coisa de uma suspensão travada. Mas ainda assim prefiro esse sistema a uma suspensão sem trava. Liternit, muito obrigado por suas explicações, mais tarde vou dar uma lida nos links que você passou. Ao criador do tópico, minhas desculpas pela desvirtuação do mesmo. |
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"Não é sinal de saúde ser ajustado a uma sociedade profundamente doente." - Krishnamurti.
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gvcabral
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Pessoal, nada de desculpas sobre nada. O assunto aqui é suspensão/garfo e na minha opinião é que está sendo tratado. Cada um expõe o que acha e faz suas perguntas. Quanto ao "bob", achei mínimo. Imaginem apenas 60mm de curso em uma mola com alta rigidez. Tudo é tão rápido que você quase não percebe "bob". Pedalei um pouco numa subida inclinada fora do selim. Sou leve, uns 68kg. Em alguns momentos a roda traseira despregou, mas achei muito melhor que numa suspensão normal telescópica sem trava. Se você travar uma suspa comum é outra coisa. Essa Lauf é do tipo "plug and play", entenderam? E não é para qualquer um. Qualquer um pode comprar, mas não atenderá qualquer um. Eu já imaginaria que muitos iriam fazer comparações aqui. Não é errado, mas apenas entendam o objetivo dela. Foi no momento da pedalada em pé que senti grande rigidez lateral,
Como nenhuma outra que já usei. Acho maravilhosa a lefty, show de design na minha opinião e tem conforto, mas rigidez lateral não é a mesma que uma suspa fechada. Bem, vcs já fizeram algum teste de rigidez lateral? Se não, dêem um sprint bem forte no asfalto liso, bem liso e vejam se escutam o freio dianteiro pegando no sprint. Eu escuto isso na minha Fox. Não vejo nenhum problema. Não sou competidor e não é isso que me fará troca-la. Com essa Lauf eu não escutei. É apenas uma comparação. Não é questão de ser melhor ou pior. A minha Fox me atende perfeitamente e sou feliz com ela. Mas isso não me impede de ter ficado impressionado com a Lauf pois não imaginei que ela fosse funcionar tão bem. Eu acho que pra pessoa que faz um XC serio e competidores, ela será um ótima solução. Espero que tenham entendido. |
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Charlesxavier
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parabens pelo review, realmente mto bom, acho que pra quem compete pode ser uma boa, ja que cada grama faz muita diferença e nesse caso tem uma expressiva redução de peso,
mas pra quem pedala forfun ja acho que nao vale a pena, pelo preço e pelo proprio fato de ser muito linear, sei lá kkkkkkk acho bom ter uma novidade, mas é ruim quando a novidade vira regra [como no caso das bikes aro 29, que todos os fabricantes estão impondo a seus clientes como a spz que nao fabrica mais 26] felizmente essa suspa nao é pra All Mountain, nesse caso ta sussa kkkkkk |
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Charles Douglas Xavier~~
Trilhas de Goias! |
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yvidal
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Faço DH, Am, XC e achei essa suspa INCRIVEL!
Ela faz o que promete. E algumas promessas valem ser salientadas: Baixo peso Funcionamento bom Rigidez lateral Zero de custo de Manutenção Obviamente para o XC race é uma suspa perfeita! Uso um treco horroroso de 50 mm na minha proshock e consigo aguentar o tranco, mesmo quando ela começa a dar tiro no fim de curso. Imagina uma bike top, levinha usando uma suspa que tem funcionamento exemplar! Acredito que com o advento dessa suspa, as marcas de modelos convencionais devam dar uma atenção ainda maior para seus produtos fazendo chegar assim coisas muito boas e melhores nas mãos dos consumidores! |
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iuriscotton
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Cadastrado em: 29 Mar 2011 Patos de Minas Offline Mensagens:201 |
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Belo review
parabens! Sobre a suspensão ser boa ou não, vai do estilo, necessidade e bolso de cada um. Tem gente que nunca viu a coisa funcionar e já mete o pau por um ou outro conceito que não o agrada.
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