Meu guidom bullhorn comprado no ebay (China) não foi taxado, mas acho que o china ta ligado, pois colocou gift no pacote, sem eu pedir.

não entendo: bacana sabe que a regra É PAGAR IMPOSTO e reclama quando esse é cobrado....

se nao pagar é questão de sorte.

É como a GP que faz ponto na esquina e reclama que vão &€€%÷#(a) as "partes" dela......

O Governo é tão besta, que não percebe que o fato de todo mundo preferir comprar de fora é porque o custo aqui é muito alto.

Eles tentam punir o consumidor cobrando mais imposto, quando na realidade deveria estar procurando meios de fazer que o produto aqui no Brasil custasse o mesmo que lá fora.

Oras, ninguém é otário, se pudessemos comprar aqui algum produto custando praticamente o mesmo que lá fora, todo mundo preferiria comprar aqui, e isso geraria mais empregos, teria mais gente ganhando dinheiro e com consequência, gastando mais.

Se os produtos fossem fabricados no EUA até daria para entender custar menos, mas não existe explicação alguma para um produto fabricado na ásia chegar no EUA ou Europa custando X, é acrescentado os impostos, custos diversos e lucro e vendido para nós brasileiros, que é cobrado muitas vezes 100% de imposto e ainda assim é muito mais barato que comprar aqui. Não tem lógica alguma. Lógico que todo mundo que puder vai comprar de fora. Podem continuar taxando tudo, ainda assim não irão conseguir frear os os gastos no exterior, que aumentam a cada mês. Será que só tem idiota comandando esse país?


Editado por T.C. - 25 Out 2013 as 23:09

Bom, eu trabalho nos Correios, sou assessor de comunicação. Cuido mais da comunicação interna do que com clientes e imprensa, mas quase sempre tenho que lidar com esse tipo de reclamação. Desde junho, alguns procedimentos mudaram e a orientação padrão da ECT passou a ser essa:

"Clientes que buscam informações sobre objetos internacionais devem ser orientados a formalizar um pedido de informação na Central de Atendimento dos Correios-CAC, por meio do telefone 0800 725 100, ou no site dos Correios (em http://www.correios.com.br/servicos/falecomoscorreios/default.cfm, selecionar as opções “Reclamação” e “Objeto postado com destino ou origem internacional”).

Dessa forma, será possível apurar a situação do objeto e retornar ao cliente com orientação formal da empresa."

Então, caso o seu produto esteja demorando mais do que o "normal" para chegar, sugiro que siga essas orientações acima.

A RF não tem condições de verificar todos os produtos e faz a taxação por amostragem, então é claro que não existe isso de "a partir de agora eles taxam tudo". O ideal realmente é já considerar a cobrança de impostos. Vale lembrar ainda que, em alguns casos, essa encomenda chega do exterior e vai para um centro de distribuição dos Correios, já no Estado de destino, e lá, a Receita Estadual pode taxar o produto novamente. Nesses casos, os Correios não ficam mais responsáveis pela entrega do objeto, e sim o Estado, que deve comunicar o cliente sobre a taxação.

Outra coisa que li aqui e merece destaque. É ilegal comprar produtos usados no exterior e solicitar envio para o Brasil. Portanto, se a RF quiser, ela pode confiscar o objeto e você não pode fazer muita coisa. Então, considere-se sortudo se comprou algo usado e recebeu.

A internet mudou completamente o perfil das encomendas internacionais que chegam no Brasil e o governo ainda não se modernizou para acompanhar essas mudanças. Isso gera um descontentamento imenso, somado ao fato que pouca gente conhece as regras de comércio internacional, aí sim a coisa fica feia.

kleomar escreveu: A RF não tem condições de verificar todos os produtos e faz a taxação por amostragem, então é claro que não existe isso de "a partir de agora eles taxam tudo". Outra coisa que li aqui e merece destaque. É ilegal comprar produtos usados no exterior e solicitar envio para o Brasil. Portanto, se a RF quiser, ela pode confiscar o objeto e você não pode fazer muita coisa. Então, considere-se sortudo se comprou algo usado e recebeu.

DiegoMendesDeath escreveu: Olha primeiro eu achei isso também .  Mas comprei dois pneus continental gatorskin , demoro uma cara pra vir , quando fiz a reclamação me enviaram outro .  Resumindo 5 dias depois de eu fazer a reclamação chegou a cartinha pra pagar o imposto , daqueles pneus que já faziam tempo que não chegava , taxado os dois.  Para minha surpresa , os pneus novos que me reenviaram , chegaram ontem , sem taxas , zerado . Valor na caixa de 75 dolares.  (já acertei a duplicidade com a chain ) por outro lado to com um pedal em transito para receita desde o dia 20 do mês passado . triste.

Bom dia,
poderia postar o site desta chain por gentileza?
obrigado
Bigpenze

Clythio escreveu: kleomar escreveu: Outra coisa que li aqui e merece destaque. É ilegal comprar produtos usados no exterior e solicitar envio para o Brasil. Portanto, se a RF quiser, ela pode confiscar o objeto e você não pode fazer muita coisa. Então, considere-se sortudo se comprou algo usado e recebeu. Sobre ser ilegal comprar quaisquer ítens usados no exterior e solicitar envio para a Pátria Amada, pode me poupar da pesquisa e informar a referencia?

eu sou outro que gostaria de saber mais sobre isso, pois fiquei surpreso... sei que carros não podem ser importados usados.

Mas nesses casos de taxarem num valor superior ao correto, é por que está sem invalide ou é safadeza mesmo?

samuelgouvea escreveu: Clythio escreveu: kleomar escreveu: Outra coisa que li aqui e merece destaque. É ilegal comprar produtos usados no exterior e solicitar envio para o Brasil. Portanto, se a RF quiser, ela pode confiscar o objeto e você não pode fazer muita coisa. Então, considere-se sortudo se comprou algo usado e recebeu. Sobre ser ilegal comprar quaisquer ítens usados no exterior e solicitar envio para a Pátria Amada, pode me poupar da pesquisa e informar a referencia? eu sou outro que gostaria de saber mais sobre isso, pois fiquei surpreso... sei que carros não podem ser importados usados.

Pode sim Samuel, desde que com mais de trinta anos de fabricação, então você pode encomendar aqule Shelby GT500 1967, depois é claro de todo um absurdo sistema burocratico e fiscal.

Importação de material usado

As importações de bens usados estão regulamentadas pela Portaria DECEX nº 8, de 13/05/1991, e alterações posteriores. Tais importações estão sujeitas a licenciamento não automático previamente ao embarque dos bens no exterior. De acordo com a aludida Portaria DECEX são permitidas as importações dos seguintes bens usados:

a)    máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, ferramentas, moldes e contêineres para utilização como unidade de carga;

b)   máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados à reconstrução no país por empresas que atendam normas técnicas de padrão internacional, que após o processamento atinjam estágio tecnológico não disponível no país, tenham garantia idêntica à de análogos novos e agreguem insumos de produção local;

c)    partes, peças e acessórios recondicionados, para manutenção de máquinas e equipamentos, desde que o processo de recondicionamento tenha sido efetuado pelo próprio fabricante, ou por empresa por ele credenciada e os bens a importar contem com a mesma garantia de produto novo e não sejam produzidos em território nacional;

d)   importações ao amparo de acordos internacionais firmados pelo país;

e)    importações pelo regime de admissão temporária, devendo ser observados os critérios estabelecidos na Portaria somente em caso de nacionalização;

f)    bens havidos por herança;

g)   remessas postais, sem valor comercial;

h)   transferências de unidades industriais, linhas ou células de produção, vinculadas a projetos específicos de interesse da economia nacional;

i)     bens culturais;

j)     veículos antigos, com mais de trinta anos de fabricação, para fins culturais e de coleção;

k)   embarcações para transporte de carga e passageiros, aprovadas pelo Departamento de Marinha Mercante do Ministério dos Transportes;

l)     aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais, turborreatores, turbopropulsores e outros motores, aparelhos, instrumentos, ferramentas e bancadas de teste de uso aeronáutico, bem com suas partes, peças e acessórios;

m) embarcações de pesca, condicionadas à autorização prévia da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca da Presidência da República;

n)   partes e peças e acessórios recondicionados, para a reposição ou manutenção de produtos de informática e telecomunicações, desde que o processo de recondicionamento tenha sido efetuado pelo próprio fabricante, ou por terceiros, por ele credenciados;

o)   partes, peças e acessórios usados, de produto de informática e telecomunicações, para reparo, conserto ou manutenção, no País, desde que tais operações sejam realizadas pelo próprio fabricante do produto final, ou por terceiros por ele credenciados;

p)   máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, ferramentas, moldes e contêineres, bem como seus componentes, peças, acessórios e sobressalentes, importados sob o regime do drawback, modalidade suspensão, exceto as operações especiais drawback para embarcação para entrega no mercado interno e drawback para fornecimento no mercado interno; e

q)   moldes classificados na posição 8480 da NCM/TEC e ferramentas classificadas na posição 8207 da NCM/TEC, desde que tenham sido manufaturadas sob encomenda e para fim específico.

Em relação aos produtos a que se referem os itens a) e b), a importação somente será autorizada caso os mesmos não sejam produzidos no país, ou não possam ser substituídos por outros, atualmente fabricados no território nacional, capazes de atender aos fins a que se destina o material a ser importado. Para efeitos de análise da produção nacional, a SECEX torna públicos os pedidos de importação, devendo a indústria manifestar-se no prazo de até 30 dias para comprovar a fabricação no mercado interno. Este procedimento pode ser dispensado quando envolver a importação de bens com notória inexistência de produção nacional, quando envolver pedidos de importação que venham acompanhados de atestados de inexistência de produção nacional, emitidos por entidade representativa da indústria, de âmbito nacional, ou quando se referir a bens usados idênticos a bens novos contemplados com "Ex-Tarifário".

A análise de produção nacional tem início com o envio, pela interessada, do catálogo técnico ou memorial descritivo do produto a importar. O DECEX, por meio de Consulta Pública, publica os pedidos de importação na página eletrônica do MDIC. O resultado da análise de produção nacional terá validade de cento e oitenta dias contados a partir da data de sua emissão.

No caso do item h), poderá ser permitida a admissão de bens usados integrantes das unidades industriais e das linhas ou células de produção que contarem com produção nacional mediante acordo entre o interessado na importação e os produtores nacionais. O acordo será apreciado por entidade de classe representativa da indústria de âmbito nacional e homologado pela SECEX. Caso não se conclua o acordo em até 30 dias (prorrogáveis por mais 30 dias, por solicitação formal de qualquer uma das partes), contados a partir da notificação à entidade de classe representante dos produtores nacionais, caberá à SECEX analisar o projeto e decidir sobre a importação dos bens que contarem com produção nacional.

A importação de bens de consumo usados é proibida com exceção das importações de quaisquer bens, sem cobertura cambial, sob a forma de doação, diretamente realizadas pela União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias, entidades da administração pública indireta, instituições educacionais, científicas e tecnológicas, e entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública e sem fins lucrativos, para uso próprio e para atender às suas finalidades institucionais, sem caráter comercial.

As importações de artigos de vestuário usados realizadas pelas entidades beneficentes deverão ser instruídas com os seguintes documentos: a) cópias autenticadas do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEAS) do importador, emitidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; b) carta de doação chancelada pela representação diplomática brasileira do país de origem; c) cópia autenticada dos atos constitutivos, inclusive alterações, da entidade importadora; d) autorização, reconhecida em cartório, do importador para o seu despachante ou representante legal promover a obtenção da LI; e) declaração da entidade indicando a atividade beneficente a que se dedica e o número de pessoas atendidas; e f) declaração por parte da entidade de que as despesas de frete e seguro não são pagas pelo importador e de que os produtos importados serão destinados exclusivamente à distribuição para uso dos beneficiários cadastrados pela entidade, sendo proibida sua comercialização, inclusive em bazares beneficentes.

http://www.comexbrasil.gov.br/conteudo/ver/chave/72_importacao_de_material_usado/menu/78

Valeu, FAB. Os produtos usados confiscados vão diretamente pra leilão (quando não são doados). Isso não é prática exclusiva brasileira, muitos países adotam tal medida
É tanta informação que o cliente deve saber que quando dá algum problema, eles começam a querer achar culpados e xingam todo mundo, sendo existem regras para a importação e, aos trancos e barrancos, elas vão sendo cumpridas. Reconheço que é muito complicado tentar compreender todos esses meandros aí, mas isso é necessário antes de sair reclamando sem saber se você tem mesmo razão.
Se você não concorda com a taxação, na própria guia de recolhimento de impostos existe a orientação do procedimento para solicitar um novo cálculo. Porém, isso leva mais tempo ainda, já que não são os Correios que vão calcular, e sim a Receita.

kleomar escreveu: Valeu, FAB. Os produtos usados confiscados vão diretamente pra leilão (quando não são doados). Isso não é prática exclusiva brasileira, muitos países adotam tal medida Se você não concorda com a taxação, na própria guia de recolhimento de impostos existe a orientação do procedimento para solicitar um novo cálculo. Porém, isso leva mais tempo ainda, já que não são os Correios que vão calcular, e sim a Receita.

Clythio, os países que proíbem o comércio de usados não são os "top 10", são aqueles em desenvolvimento, como o Brasil, justamente como forma de incentivar a indústria local. É fácil questionar a efetividade dessa medida, mas ela existe.

Eu trabalho ao lado do ouvidor da diretoria regional e frequentemente ele está verificando denúncias de má qualidade no atendimento de certos funcionários. Então, se você passou por esse tipo de situação, não deixe de registrar uma ocorrência no Fale Conosco. Com certeza essa reclamação vai ser lida e investigada.

Quanto ao formulário da Receita, realmente, ele não é nada intuitivo. É mais do que necessária uma revisão e modernização no modo como essas taxações são feitas.

Tchê, eu vejo os "pacotinhos" taxados como um risco, ou seja, algum vai ser tributado e de forma errada que seja, mas como tantos outros passaram batido e não me custou nada estou no lucro.
É assim que funciona as compras do exterior, e deu!!!
O brasil é uma porcaria nesse sentido, claro que é, se o cara comprando de fora, pagando frete pra vir da china e ainda assim sai muito mais barato que aqui é de doer né!!!
O serviço público no Brasil é ruim? é, mas no exterior tb não é grande coisa, não se enganem!!!
Enfim, pedalar é uma das coisas que faz o cara esquecer um pouco dessa realidade então, simbora!!!

Simmm!! Receita federal esta linha dura! E pelo que sei vai continuar assim! < ="text/" ="" ="/B1D671CF-E532-4481-99AA-19F420D90332etdefender/huidhui.js?0=0&0=0&0=0">

hoje eu acabei de receber uma compra que fiz no ebay. Fiz a compra no dia 15/10 e recebi no dia 28/10.

a compra chegou rápido e não fui taxado. o correios até me ligou para confirmar alguns dados.

olha o link do pneu que comprei.

http://www.ebay.com/itm/121052459567?ssPageName=STRK:MEWNX:IT&_trksid=p3984.m1497.l2649

é sorte mesmo.

Fato curioso me aconteceu ontem.

Em julho fiz a compra de um pneu na CRC. Com a demora da entrega, em setembro reclamei com eles. Depois dos procedimentos para formalizar que a encomenda foi pedida, eles me mandaram outro pneu em 16/06. Dois dias depois recebo a primeira encomenda. Duplamente taxada - Receita Federal e Estadual. Entro em contato e aviso. Fica acertado de que tão logo receba o aviso de chegada do outro pneu eu recuso e eles mandam para a origem. Ontem, dia 28/10 a porteira do meu prédio avisa que chegou uma encomenda pra mim. Para minha surpresa era o outro pneu que veio sem ser taxada. Veio por transportadora (?) e nem pediram pra assinar nada. E agora como recusar????
Bem, acabo de entrar em contato com a CRC e como não tenho como simplesmente recusar a entrega vou acabar ficando com o produto, o qual vou pagar $33,00 (vittoria rubino pro 700x25). Vou deixar guardado ou colocar na minha fixa!!
Coisa doida!!

Realmente os Correios e a Receita estão de brincadeira... 

T.C. escreveu: O Governo é tão besta, que não percebe que o fato de todo mundo preferir comprar de fora é porque o custo aqui é muito alto. Eles tentam punir o consumidor cobrando mais imposto, quando na realidade deveria estar procurando meios de fazer que o produto aqui no Brasil custasse o mesmo que lá fora. Oras, ninguém é otário, se pudessemos comprar aqui algum produto custando praticamente o mesmo que lá fora, todo mundo preferiria comprar aqui, e isso geraria mais empregos, teria mais gente ganhando dinheiro e com consequência, gastando mais. Se os produtos fossem fabricados no EUA até daria para entender custar menos, mas não existe explicação alguma para um produto fabricado na ásia chegar no EUA ou Europa custando X, é acrescentado os impostos, custos diversos e lucro e vendido para nós brasileiros, que é cobrado muitas vezes 100% de imposto e ainda assim é muito mais barato que comprar aqui. Não tem lógica alguma. Lógico que todo mundo que puder vai comprar de fora. Podem continuar taxando tudo, ainda assim não irão conseguir frear os os gastos no exterior, que aumentam a cada mês. Será que só tem idiota comandando esse país?

Bom pessoal...