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Alimentação: tudo o que sabemos está errado?

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Ravell Ver Drop Down
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    Postado: 31 Dez 2012 as 11:43
Amigos, ultimamente andei lendo bastante coisa sobre alimentação e conversando com um amigo meu, professor de universidade, corredor e recém adepto dessa dieta que me fez questionar muita coisa na qual temos por verdade absoluta nos últimos tempos, como por exemplo que carboidrato faz mal e o famoso "balanço calórico" não passa de uma ilusão.

Estou falando da "dieta Low-Carb" ou "paleolítica" e o que tenho lido, com artigos científicos, fazem sentido mesmo, pelo menos pra mim, pensando com lógica.

Alguém tem lido sobre isso tb? O que tem achado?

Como recomendação de leitura, o post no blog desse meu amigo professor e nesse post encontra-se basicamente os links mais importantes sobre o assunto:
http://professoradolfo.blogspot.com.br/2012/12/why-we-get-fat-de-gary-taubes-resumo-do.html?spref=tw

Se isso for verdade mesmo, então precisaremos mudar radicalmente a maneira como nos alimentamos.


Editado por Ravell - 31 Dez 2012 as 12:05
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Ravell Ver Drop Down
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Recentemente comprei um ebook sobre a utilização dessa dieta para triatletas, o que se encaixaria perfeitamente no nosso caso de ciclistas e olha...é impressionante como as coisas fazem sentido.

Como temos aqui no forum gente muito mais preparada que eu para discutir os detalhes técnicos da fisiologia e nutrição, deixo esse lado pra vcs comentarem, mas a impressão que dá pra mim é que o que nos ensinaram sobre nutrição e alimentação no geral, não é bem a verdade, pois o carboidrato parece ser o grande vilão e a gordura pode não ser tão má assim...rsrs

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/


Editado por Ravell - 31 Dez 2012 as 12:07
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roddrigo Ver Drop Down
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Cara, eu acho sinceramente que o importante mesmo é que o bom senso prevaleça... Os conceitos da nutrição ainda mudam muito frequentemente de maneira que qualquer dieta radical tem grandes chances de se provar radicalmente errada mais pra frente...he he he
Como exemplo basta ver o filme Sunday in Hell que deve ser do meio dos anos 70 mais ou menos...nele vc vê o Ed Mercx e sua equipe se alimentando no café da manhã pré Paris-Roubaix. Qual é o cardápio? Bife mal passado... he he he....
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elgleidson Ver Drop Down
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Não vi nenhuma menção a artigos científicos nenhum nesses blogs aí. Citar outros blogs e/ou palestras feitas para público leigo como fonte científica não quer dizer nada. Fontes científica são revistas científicas, periódicos, sites de universidades, etc. Não vi menção alguma a qualquer fonte científica.

Sem isso, isso pode simplesmente passar por charlatanismo de alguém tentando bolar um método e dieta milagrosa para vender pros desesperados em uma solução e fazer muito dinheiro com isso.
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Marino Ver Drop Down
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Primeiro que é meio controverso dizer que o balanço energético é ilusão e depois escrever isso:

Um Zebu tem uma corcova, denominada popularmente de "cupim", composta de gordura. É evidente que o animal precisou comer mais calorias do que gastou a fim de criar uma estrutura com vários quilos de gordura.

O cara escrevre como se tivesse feito uma grande descoberta, mas não tem nenhuma novidade aí. Só vai ter novidade para quem segue aqueles papos de mulher no cabeleireiro: tal coisa tem só x calorias, e por aí vai.

Comer mais ou menos calorias vai mudar o seu peso, mas tem que pensar também de onde vem essas calorias e o que vão fazer no seu corpo, qualquer nutricionista sabe disso.

Quanto a viver de proteína e gordura, só não entrou muito no mérito de dizer por quanto tempo uma pessoa aguenta fazer isso sem ter uma recaída. Se você optar por uma dieta mediterrânea por exemplo é bem mais suportável, porque é gostosa, embora os resultados possam ser mais lentos. Acredito que depende um pouco do objetivo de cada um, mas é preciso levar em conta que ninguém aguenta viver de frango e salada a vida inteira.
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adolfont Ver Drop Down
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Olá, chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -

De fato, nos posts não tem artigos. Às vezes o Dr. José Carlos Souto cita artigos nos comentários. 

Este livro "Why We Get Fat" de Gary Taubes, que acabei de ler, tem apenas uma visão geral. Entra um pouco em conceitos de fisiologia, mas sem muitos detalhes:
http://www.amazon.com.br/Why-We-Get-Fat-ebook/dp/B003WUYOQ6/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356974495&sr=1-1 - http://www.amazon.com.br/Why-We-Get-Fat-ebook/dp/B003WUYOQ6/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356974495&sr=1-1

Já o primeiro livro do Gary Taubes sobre o assunto, Good Calories Bad Calories, é o que realmente cita todos os artigos:
http://www.amazon.com.br/Good-Calories-Bad-Conventional-ebook/dp/B000UZNSC2/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356974548&sr=1-1 - http://www.amazon.com.br/Good-Calories-Bad-Conventional-ebook/dp/B000UZNSC2/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356974548&sr=1-1

Alguns dos artigos que ele cita:
Bibliography
Abrams, H. L., Jr. 1987. “The Preference for Animal Protein and Fat: A Cross-Cultural Survey.” In Harris and Ross, eds., 1987, 207–23. 
Adadevoh, B. K. 1974. “Obesity in the African: Socio-Medical and Therapeutic Considerations.” In Burland, Samuel, and Yudkin, eds., 1974, 60–73. 
Adams, G. H., and V. N. Schumaker. 1969. “Polydispersity of Human Low-Density Lipoproteins.” Annals of the New York Academy of Sciences. Nov. 7; 164(1):130–46. 
Adolph, E. F. 1947. “Urges to Eat and Drink in Rats.” American Journal of Physiology. 151:110–25. 
Agatston, A. 2003. The South Beach Diet. Emmaus, Pa.: Rodale Press. Ahrens, E. H., Jr. 1985. “The Diet-Heart Question in 1985: Has It Real y Been Settled?” Lancet. May 11; 325 (8437):1085–87. 
———. 1979a. “Dietary Fats and Coronary Heart Disease: Unfinished Business.” Lancet. Dec. 22/29; 314(8156–57):1345–48. 
———. 1979b. “Introduction.” American Journal of Clinical Nutrition 32 (suppl.):2627–31. 
———. 1957. “Nutritional Factors and Serum Lipid Levels.” American Journal of Medicine. Dec.; 23(6):928–52. 
Ahrens, E. H., Jr., J. Hirsch, W. Insul , Jr., T. T. Tsaltas, R. Blomstrand, and M. L. Peterson. 1957. “Dietary Control of Serum Lipids in Relation to Atherosclerosis.” JAMA. Aug. 24; 164 (17):1905–11. 
Ahrens, E. H., Jr., J. Hirsch, K. Oette, J. W. Farquhar, and Y. Stein. 1961. “Carbohydrate-Induced and Fat-Induced Lipemia.” Transactions of the Medical Society of London. 74:134–46. 
Ahrens, E. H., Jr., W. Insul , Jr., R. Blomstrand, J. Hirsch, T. T. Tsaltas, and M. L. Peterson. 1957. “The Influence of Dietary Fats on Serum-Lipid Levels in Man.” Lancet. May 11; 272 (6976):943–53. 
Akinyanju, P. A., R. U. Qureshi, A. J. Salter, and J. Yudkin. 1968. “Effect of an ‘Atherogenic’ Diet Containing Starch or Sucrose on the Blood Lipids of Young Men.” Nature. June 8; 218 (5145):975–77. 
Alberts, D. S., M. E. Martinez, D. J. Roe, et al. 2000. “Lack of Effect of a High-Fiber Cereal Supplement on the Recurrence of Colorectal Adenomas: Phoenix Colon Cancer Prevention Physicians’ Network.” New England Journal of Medicine. April 20; 342(16):1156–62. 
Albrink, M. J. 1965. “Diet and Cardiovascular Disease.” Journal of the American Dietetic Association. Jan.; 46:26–29. 
———. 1963. “The Significance of Serum Triglycerides.” Journal of the American Dietetic Association. Jan.; 42:29–31. 
———. 1962. “Triglycerides, Lipoproteins, and Coronary Artery Disease.” Archives of Internal Medicine. 109(3):345–59. 
Albrink, M. J., P. H. Lavietes, E. B. Man, and J. R. Paul. 1962. “Relationship Between Serum Lipids and the Vascular Complications of Diabetes from 1931
to 1961.” Transactions of the Association of American Physicians. 75:235–41. 
Albrink, M. J., and J. W. Meigs. 1965. “The Relationship Between Serum Triglycerides and Skinfold Thickness in Obese Subjects.” Annals of the New York Academy of Sciences. Oct. 8; 131 (1):673–83. 
Aldritch, L. D. 1966. A Journal of the Overland Route to California. U.S.A.: Readex Microprint. 
Al baugh, L. G. 1953. Crete: A Case Study of an Underdeveloped Area. Princeton, N.J.: Princeton University Press. 
Al en, F. M. 1913. Studies Concerning Glycosuria and Diabetes. Cambridge, Mass.: Harvard University Press.
... e isto nem terminou a letra A.

Mas, claro, a lista de artigoe e livros só faz sentido dentro do contexto do livro.
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Garopaba
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Olá Ravell;


Tenho pesquisado algumas coisas sobre alimentação também e vejo algumas informações conflitantes. Uma delas é que o excesso de proteína vai ser reutilizado pelo corpo de forma bastante similar ao carboidrato. O que faria da dieta com alta proteína apenas mais cara...rsrss!

Por outro lado o pessoal que defende o controle dos macronutrientes (Proteína, carbo e lipos) tem tido resultados interessantes.

Eu fiz a paleo durante seis semanas e depois parei pra repensar a dieta agora estou controlando os macros.

Os resultados da paleo foram bem interessantes, eliminei gordura localizada que fazia tempos que não conseguia eliminar, por outro lado tive algum decréscimo de rendimento. Não acho ela ruim, até gostei, mas acho que não acertei bem o ponto dela para meu organismo.

Como sempre acho que os fatores individuais devem ser levados em conta, e neste caso percebi que para mim o carbo faz muita falta nos treinos.

Por outro lado, não concordo muito com as pesquisas que têm indicado que não importa o tipo de carboidrato consumido, o que importa é a soma dos macros. E digo isto baseado apenas em experiência própria, pois posso cuidar da quantidade mas se começar a consumir bastante farinha branca eu engordo ou fico inchadão...

Então tenho pensado em um híbrido da paleo com o controle dos macros, mas sem entrar na onda de qualquer coisa que se encaixe nas quantidades serve, dando preferência a carboidratos de baixo índice glicêmico (exceto pós-treino). Só ainda não descobri como operacionalizar isto LOL.
 
D.R.BRANCO
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Rodrigo, chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -

O que é uma dieta radical? Neste paper  

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10702160 - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10702160
Cordain, L., J. B. Mil er, S. B. Eaton, N. Mann, S. H. Holt, and J. D. Speth. 2000. “Plant-Animal Subsistence Ratios and Macronutrient Energy Estimations in Worldwide Hunter-Gatherer Diets.” American Journal of Clinical Nutrition. March; 71(3):682–92.

os autores estudaram várias comunidades de caçadores-coletores e descobriram que comer mais de 50% de carboidratos na dieta é que é radicalmente diferente do que os que os caçadores-coletores consomem e, provavelmente, diferente da alimentação que nos levou a evoluir. Nós evoluímos comendos produtos de origem animal, principalmente carnes, e não apenas carne de músculo, mas de órgãos também.

Já neste paper (Univ. de Stanford) eles compararam uma dieta low-carb com 3 outras e a low-carb foi a mais efetiva em termos de emagrecimento:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17341711?dopt=Abstract&otool=stanford - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17341711?dopt=Abstract&otool=stanford

Neste vídeo um dos autores explica que a questão é bem complexa:  http://www.youtube.com/watch?v=eREuZEdMAVo - http://www.youtube.com/watch?v=eREuZEdMAVo

Legal o exemplo do Sunday in Hell  http://www.imdb.com/title/tt0193171/ - http://www.imdb.com/title/tt0193171/ (nunca tinha ouvido falar). No livro do Taubes está explicado que essa invenção de que comer carboidratos é bom para pessoas e atletas começou pra valer na década de 70.
  
Adolfo
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Marino, chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -

Infelizmente vários médicos e nutricionistas (não são todos) ainda acreditam no "papo de cabeleireiro" de que o que importa são as calorias consumidas. E não só aqui no Brasil. Eu tive um exemplo e um colega de facebook da África do Sul teve outro exemplo.

O exemplo do Zebu é só para ilustrar a relação de causa e efeito. Um dos principais problemas na Nutrição Convencional é inverter a relação de causa e efeito.

"Quanto a viver de proteína e gordura, só não entrou muito no mérito de dizer por quanto tempo uma pessoa aguenta fazer isso sem ter uma recaída. Se você optar por uma dieta mediterrânea por exemplo é bem mais suportável, porque é gostosa, embora os resultados possam ser mais lentos. Acredito que depende um pouco do objetivo de cada um, mas é preciso levar em conta que ninguém aguenta viver de frango e salada a vida inteira." 

A ideia NÃO é essa (viver de proteína e gordura)! É possível, mas não necessário.

Segundo este pesquisador  http://www.youtube.com/watch?v=eREuZEdMAVo - http://www.youtube.com/watch?v=eREuZEdMAVo recaídas existem em quaisquer dietas. É um problema sério, mesmo.

A dieta mediterrânea é um bom exemplo por ser relativamente pobre em certos carboidratos comparada com a dieta recomendada pelo governo americano. Portanto, o sucesso dela indica na direção de que dietas com restrições de carboidratos funcionam.

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Gandalf, chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -

Sim, já li isso "o excesso de proteína vai ser reutilizado pelo corpo de forma bastante similar ao carboidrato." mas não lembro a fonte. A maioria dos que recomendam dietas low-carb/paleo recomendam um pequeno aumento no consumo de proteínas. O que aumenta de verdade, em relação às dietas recomendadas pelos órgãos oficiais, é o aumento de gordura. E não pode ser qualquer gordura. Boa parte dos óleos vegetais, pro exemplo, estão fora.

Decŕescimo de rendimento é normal até o corpo se acostumar a usar gordura. Mais sobre isso nos livros

http://www.amazon.com.br/The-Science-Carbohydrate-Perance-ebook/dp/B008BYG7RW/ref=sr_1_fkmr0_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356976675&sr=1-1-fkmr0 - http://www.amazon.com.br/The-Science-Carbohydrate-Performance-ebook/dp/B008BYG7RW/ref=sr_1_fkmr0_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356976675&sr=1-1-fkmr0

http://www.amazon.com.br/The-Paleo-Diet-Athletes-ebook/dp/B004LB4DUC/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356976684&sr=1-1 - http://www.amazon.com.br/The-Paleo-Diet-Athletes-ebook/dp/B004LB4DUC/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1356976684&sr=1-1

Nos livros eles dizem que, dependendo do estágio e da intensidade dos treinos, carboidratos são permitidos.

E todos os autores que leio dizem que o tipo de carboidrato importa sim!
Veja um exemplo  http://www.marksdailyapple.com/how-to-fuel-a-marathon/ - http://www.marksdailyapple.com/how-to-fuel-a-marathon/ 

O melhor são os de baixo índice glicêmico. 
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É o que eu tinha comentado e justamente percebido que tudo aponta para que uma redução considerável no consumo de carbo, seria algo mais saudável e natural ao nosso organismo, além do aumento no consumo de gordura, mas não de qualquer gordura rsrs

Esses 2 fatos, já são contrários a praticamente tudo o que me ensinaram sobre alimentação, seja pra uma dieta de emagrecimento, seja para uma dieta esportiva.

E é isso o que tem fundido minha cabeça rsrs


Editado por Ravell - 31 Dez 2012 as 16:20
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Originalmente postado por adolfont adolfont escreveu:


A dieta mediterrânea é um bom exemplo por ser relativamente pobre em certos carboidratos comparada com a dieta recomendada pelo governo americano. Portanto, o sucesso dela indica na direção de que dietas com restrições de carboidratos funcionam.



Não é porque é pobre em carboidratos simples que é pobre em carboidrato. A base da pirâmide da dieta mediterrânea são os carboidratos vindos de cereais integrais, são esses os alimentos que mais devem ser consumidos.
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Só mais uma observação. chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -

A questão de que carboidratos engordam e de que a melhor alimentação para seres humanos deve ser baseada em pouco carboidrato, bastante gordura e relativa quantidade de proteína, me parece bem clara (para mim, que fique claro).

Agora, quanto a ser o melhor para atletas de alto nível, é um problema em aberto.  O próprio prof. Tim Noakes ( http://twitter.com/ProfTimNoakes - http://twitter.com/ProfTimNoakes), um dos principais Ciemtistas do Esporte em todo o mundo, divulgador de low-carb, reconhece isso. 

Pelo que já ouvi ele falar, muitas pesquisas demonstraram um melhor rendimento de atletas quando estes consumiam altas quantidade de carboidratos. O problema é que, para se ter um bom desempenho comendo bastante gordura é necessário um tempo de adaptação. E este tempo varia de pessoa para pessoa. 


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Trecho de Good Calories bad Calories: chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -

The remarkable health of the islanders of Crete and Corfu in Keys’s Seven Countries Study—and thus the supposedly salubrious effects of the Mediterranean diet itself—could also be explained by the lack of sugar and white flour. Despite the popularity of the Mediterranean diet today, our understanding of what exactly such a diet is—particularly in Crete and Corfu, where Keys’s study had documented such remarkably low mortality rates—is based on only two dietary surveys: Keys’s study itself, which analyzed the Cretan diet in 1960, and a Rockefel er Foundation study in 1947. 

According to the Seven Countries Study, the Cretan diet circa 1960 included a total of only sixteen pounds a year of sugar, honey, pastries, and ice cream. According to the Rockefeller study, the Cretan diet included only ten pounds a year of sugar and sweets, and the considerable bread consumed was all wholemeal. The reported benefits of the Mediterranean diet, therefore, could be attributed to the fish, olive oil, and vegetables consumed, as it is today, but they could also be due to the minimal quantities of sugar and the absence of white flour.
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Sampa
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Vou assistir aos vídeos e depois comentar, adianto que tive contato com vários tipos de dieta nos últimos anos pois tanto alguns amigos quanto mina esposa tem dificuldades em perder peso e facilidade em acha-los.

Assim alguns pontos valem a pena serem lembrados:

. A dieta para perder peso não necessariamente é saudável (ou seja não pode ser seguida para vida toda).

. Uma dieta equilibrada (como a mediterrânea) não necessariamente fará perder peso.

. Toda mudança de hábito trará alguma mudança fisiológica, assim vale lembrar há até mudanças de humor, estado de atenção e depressão relatadas a dietas de baixo carbos ou sem carbos (dieta Atkins).

. Dieta de atleta não tem nada haver com dieta para pessoas comuns e não necessariamente são saudáveis.

Não sou nenhum exemplo de vida saudável mas com diminuição de porcarias (refrigerantes, guloseimas) diminuição do intervalo entre refeições (hoje como em 3h) e atividade (bike e tenis) diminui em 13kg o peso e 15cm a pança, baixei em 100 pontos o colesterol e 200 o triglicérides, sem passar fome nem vontade apenas sendo mais moderado, e claro isso não foi do dia pra noite, venho desde 2010 mudando hábitos.


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Garopaba
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Gandalf Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 01 Jan 2013 as 11:41
Interessante Adolfo, obrigado pelas referências, vou dar uma olhada.

Acho que o "erro" quando segui a dieta foi a radicalidade, minha! rsrsrrs!! Pois poderia ter aumentado o carbo para os treinos.

Vamos ver, acho que ainda não atingi um "ponto ótimo" em relação ao meu organismo. Mas uma coisa é fato, sentindo mal ou não, eu torrei bastante gordura. Estava empacado em uns 20% de gordura corporal e caí pra algo em torno de 10%. A questão é que quero construir massa magra, então vou ter que pensar bem em como fazer isto, não estou muito animado a seguir a tendência dos bodybuilders de fazer o tal Dirty Bulk. 


 
D.R.BRANCO
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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Primeiro que é meio controverso dizer que o balanço energético é ilusão e depois escrever isso:

Um Zebu tem uma corcova, denominada popularmente de "cupim", composta de gordura. É evidente que o animal precisou comer mais calorias do que gastou a fim de criar uma estrutura com vários quilos de gordura.

O cara escrevre como se tivesse feito uma grande descoberta, mas não tem nenhuma novidade aí. Só vai ter novidade para quem segue aqueles papos de mulher no cabeleireiro: tal coisa tem só x calorias, e por aí vai.


Não quero criar discórdia nenhuma aqui (longe disso!), mas concordo com que disse que falta um pouco de ciência em muitas das coisas que são ditas nesses links (com exceção dos que vem de artigos referenciados, e ainda depende da fonte ser confiável).

Essa questão da corcova, por mais que tenha sido usada só como exemplo, é um tanto absurda. Primeiro porque o autor usa uma estrutura de reserva de energia para fazer uma afirmação evolutiva. Qual a fonte científica que afirma que o animal precisou ingerir mais energia para criar o cupim? Pode ter ocorrido uma alteração genética, com a evolução dos zebuínos, que fizesse com que os animais tivessem o cupim maior que o normal, e esses foram selecionados, por exemplo. Portanto, o animal precisaria comer mais calorias para manter o cupim, e não para criá-lo. Além disso, o boi é um ruminante, e muito de seus nutrientes não vem da dieta, mas sim da microbiota ruminal... Só a partir daí o autor já perdeu a credibilidade e o assunto virou conversa de fila de banco.

Não adianta muita coisa falar sobre dieta sem saber o básico sobre bioquímica e fisiologia, sem saber sobre direcionamento de nutrientes, etc. (mas nem que é da área da saúde da conta de ler um bom livro de bioquímica, porque muita gente acha chato pra burro!!!). É por isso que vira tudo conversa de salão de beleza e de ponto de ônibus...

O organismo precisa de energia para realizar as atividades metabólicas, e os carboidratos são a linha de frente para criar energia. Se não há carbs suficientes, o organismo quebra lipídeos, e só depois proteínas. Portanto, concordando com o que já disseram antes: tirar carb e colocar mais proteína eleva o custo da dieta para produção de energia, eleva a função renal (que precisa eliminar muito mais nitrogênio), aumenta o número de excretas na urina... Vixi, é um assunto muito complexo pra ser discutido em poucas linhas, a gente fica semestres e mais semestres pra começar a entender o negócio... E as vezes fica até chato!

Portanto acho que este tipo de livro, como o citado nos primeiros links, nem de longe são boa fonte pra quem quer aprender mais sobre o assunto. Vamos buscar artigos científicos ou boas referências que tragam resultados práticos. E o básico é sempre o básico: até hoje ninguém conseguiu derrubar a ideia de alimentação equilibrada e balanceada, de acordo com a necessidade e o objetivo de cada um.
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Falou tudo, tá cheio de conversa de butiquim por aí, em livros, revistas e na mídia. Quem quer informações relevantes tem que ir até os artigos científicos. E vejam bem, nem mesmo a pesquisa científica deve ser interpretada de forma acrítica e conclusiva. Então, tenhamos bom senso!

Editado por kanelafreeride - 01 Jan 2013 as 12:50
BOSSI Treinamentos Personalizados: Train smarter, not harder!
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Estou lendo os artigos nos blogs e algumas das referências e é bastante interessante.

Uma coisa que me chamou bastante atenção é a questão da dieta paleolítica, "imitar" o que nossos ancestrais comiam quando nem existia agricultura ainda. Eu sempre me questionei sobre isso, pois eu sempre gostei de genética, evolução, etc e faz bastante sentido para mim que nosso organismo não está acostumado, para não dizer que não está adaptado, para o que comemos hoje. E se for levar em consideração o que dizem ser saudável ou não, aí dá pano pra manga.

Realmente nossa alimentação não era nem um pouco parecida com hoje em dia e nem precisamos ir lá no paleolítico para perceber isso. Meu falecido avô era um exemplo: ele comia frituras (ovo, salame, bacon, carne da noite anterior, etc) no café da manhã e era um cavalo de forte, nunca teve qualquer problema de saúde reference a gordura ou colesterol ou coração. Se ele vivesse hoje em dia, qualquer médico ou nutricionista cortaria tudo que ele comia e iria dizer que ele certamente tinha problema de saúde.

Um outro ponto é que, não sei vocês, mas para mim nossa geração é cada vez mais fraca e com mais problemas de saúde, apesar de toda a informação sobre "boa alimentação" que existe hoje em dia. Não seria um pouco por só comermos o que dizem ser saudável (hoje, pois ontem o saudável era outro) e muita coisa industrializada, cheia de conservantes e outros produtos químicos que podem (acho eu) parar no nosso organismo e nos prejudicar? Claro que tem a questão que hoje em dia trabalho braçal não é tanto como antigamente, mas mesmo com isso tenho a impressão que somos mais fracos que a geração anterior.

E voltando ao paleolítico, como no artigo do cara fala, por quase 100% da nossa evolução nos alimentávamos de um jeito e só mudamos isso nos últimos milênios, o que é nada do ponto de vista evolutivo. Acho que isso é um ponto muito forte a se levar em consideração.
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Bão, vi os vídeos e realmente concordo com o que diz, uma das minhas grandes mudanças na alimentação foi consumir muito menos grãos e farinha, mas sem deixar de consumir, estou muito mais ativo, atento e emagrecendo.

Detesto comer peito de frango ou salmão grelhado, mas adoro chuleta (e aquela outra que rima também), maminha, picanha, não dispenso um espetinho e  nem um sahimi... se alguém é exemplo dessa dieta sou eu...rs.

Consumo raramente refri, nunca consumo refri diet, tomo muito vinho, azeite, queijos, carnes, embutidos, detesto grãos e faço 6-8h semanais de atividade física. Detesto açucar (tomo café sem açucar, sem adoçante), mas gosto de um doce de vez em quando (um sonho, ou um sorvete uma ou duas vezes por semana)... acho que fico perto do que chamam de dieta low carb.
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Originalmente postado por Papillon Papillon escreveu:

Bão, vi os vídeos e realmente concordo com o que diz, uma das minhas grandes mudanças na alimentação foi consumir muito menos grãos e farinha, mas sem deixar de consumir, estou muito mais ativo, atento e emagrecendo.

Pois é, você apenas confirma a teoria.


Originalmente postado por Papillon Papillon escreveu:

Detesto comer peito de frango ou salmão grelhado, mas adoro chuleta (e aquela outra que rima também), maminha, picanha, não dispenso um espetinho e  nem um sahimi... se alguém é exemplo dessa dieta sou eu...rs.

O professor Tim Noakes diz que temos um apetite por gordura muito bom. E que este apetite se desenvolveu justamente pelo fato de gordura ser tão essencial para nós.
Claro, temos também este apetite por açúcar. Mas açúcar, milhares de anos atrás, era raro (ou alguém acha que as Usinas de Açúcar lá na minha terra, Alagoas, tem mais de 10 mil anos? :) ). 




E, atenção, não estamos (eu, o Gary Taubes, o Danilo Balu que escreveu vários posts sobre o assunto  http://webrun.uol.com.br/home/conteudo/colunistas/colunista/id/6 - http://webrun.uol.com.br/home/conteudo/colunistas/colunista/id/6) dizendo que toda a evidência científica que temos é a melhor possível. Tem muito artigo ruim por aí. Muito artigo de gente patrocinada. Mesmo os artigos, livros e sites favoráreis a low-carb tem que ser lidos com visão crítica (já li alguns absurdos).

O Gary Taubes e um médico, Peter Attia, criaram um Instituto (Iniciativa para a Ciência da Nutrição  http:/usi.org/ - http://nusi.org/) justamente para ver se conseguimos melhores artigos CIENTÍFICOS sobre nutrição.


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Originalmente postado por Papillon Papillon escreveu:

(1) A dieta para perder peso não necessariamente é saudável (ou seja não pode ser seguida para vida toda).

(2) Uma dieta equilibrada (como a mediterrânea) não necessariamente fará perder peso.

(3) Toda mudança de hábito trará alguma mudança fisiológica, assim vale lembrar há até mudanças de humor, estado de atenção e depressão relatadas a dietas de baixo carbos ou sem carbos (dieta Atkins).

(4) Dieta de atleta não tem nada haver com dieta para pessoas comuns e não necessariamente são saudáveis.

(5) Não sou nenhum exemplo de vida saudável mas com diminuição de porcarias (refrigerantes, guloseimas) diminuição do intervalo entre refeições (hoje como em 3h) e atividade (bike e tenis) diminui em 13kg o peso e 15cm a pança, baixei em 100 pontos o colesterol e 200 o triglicérides, sem passar fome nem vontade apenas sendo mais moderado, e claro isso não foi do dia pra noite, venho desde 2010 mudando hábitos.


Enumerei os itens acima para facilitar os comentários.

(1) o problema deste argumento é que justamente muitos usaram isso sem base científica. Por exemplo, alguns reconhecem que a Dieta do Dr. Atkins emagrece mas não é saudável porque inclui muita gordura saturada. Problema: não existem evidências conclusivas de que gordura saturada causa problemas cardíacos (ver este artigo http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20071648 ).

(2) As evidências pró-dieta mediterrânea são constestadas pelo Gary Taubes em Good Calories, Bad Calories. Parece que ela não é tão boa assim como dizem.

(3)  Concordo. Vale até para mudança de emprego :)

(4) Sim, mas tudo que se ensina sobre dieta de atleta pode estar baseado em fundações erradas. Portanto, poderá ter quer ser revisto. E eu, particularmente, não quero aumentar meu desempenho à custa da minha saúde. Sei que tem pessoas que fazem isso (por exemplo, quem se dopa). Se comer low-carb não aumentar meu desempenho como high-carb aumentaria e por conta disso eu deixar de ganhar alguns segundos, não tem nenhum problema para mim. Por enquanto, isto não aconteceu. Recentemente bati meu recorde nos 5K (corrida).

(5) O que você fez está de acordo com a teoria. A teoria diz que reduzindo a quantidade e/ou melhorando a qualidade dos carboidratos, a pessoa já consegue resultados.


 

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Originalmente postado por adolfont adolfont escreveu:


(4) Sim, mas tudo que se ensina sobre dieta de atleta pode estar baseado em fundações erradas. Portanto, poderá ter quer ser revisto. E eu, particularmente, não quero aumentar meu desempenho à custa da minha saúde. Sei que tem pessoas que fazem isso (por exemplo, quem se dopa). Se comer low-carb não aumentar meu desempenho como high-carb aumentaria e por conta disso eu deixar de ganhar alguns segundos, não tem nenhum problema para mim. Por enquanto, isto não aconteceu. Recentemente bati meu recorde nos 5K (corrida).


E foi exatamente por esse motivo que me motivou a criação deste tópico. Não sou da área de nutrição, nem de fisiologia do exercício, mas depois de ler bastante sobre low-carb, os questionamentos cresceram sobre a maneira que estamos acostumados a acreditar no que é saudável e correto em termos de alimentação.

Voltando ao questionamento inicial onde será que a gordura é mesmo o vilão? Pois os estudos sobre low-carb indicam que não e que o carbo seria o vilão da história. E isso seria já uma enorme quebra de paradigmas.

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Originalmente postado por adolfont adolfont escreveu:


(2) As evidências pró-dieta mediterrânea são constestadas pelo Gary Taubes em Good Calories, Bad Calories. Parece que ela não é tão boa assim como dizem.



O que que não é bom em uma dieta mediterrânea?


Ela pode até não ser o máximo da eficiência na questão do emagrecimento, embora possa ser usada para tal motivo, mas daí a não ser saudável...



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Originalmente postado por Ravell Ravell escreveu:

Originalmente postado por adolfont adolfont escreveu:


(4) Sim, mas tudo que se ensina sobre dieta de atleta pode estar baseado em fundações erradas. Portanto, poderá ter quer ser revisto. E eu, particularmente, não quero aumentar meu desempenho à custa da minha saúde. Sei que tem pessoas que fazem isso (por exemplo, quem se dopa). Se comer low-carb não aumentar meu desempenho como high-carb aumentaria e por conta disso eu deixar de ganhar alguns segundos, não tem nenhum problema para mim. Por enquanto, isto não aconteceu. Recentemente bati meu recorde nos 5K (corrida).


E foi exatamente por esse motivo que me motivou a criação deste tópico. Não sou da área de nutrição, nem de fisiologia do exercício, mas depois de ler bastante sobre low-carb, os questionamentos cresceram sobre a maneira que estamos acostumados a acreditar no que é saudável e correto em termos de alimentação.

Voltando ao questionamento inicial onde será que a gordura é mesmo o vilão? Pois os estudos sobre low-carb indicam que não e que o carbo seria o vilão da história. E isso seria já uma enorme quebra de paradigmas.



Um dos problemas da gordura saturada é acumular dentro das veias e artérias, diminuíndo o espaço que tem para o sangue passar. Mesmo que não chegue ao ponto de ter problemas de saúde por causa disso, para quem faz ciclismo é controverso. Você luta para que suas artérias e veias sejam maiores e em maior quantidade, para levar mais sangue aos músculos, aí depois entope de gordura, bloqueando a passagem do sangue?
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Originalmente postado por Baka Baka escreveu:

 
 Só a partir daí o autor já perdeu a credibilidade e o assunto virou conversa de fila de banco.

Existem textos e textos. Ciência não se escreve num blog. Mas para muita gente este exemplo faz pensar.

Originalmente postado por Baka Baka escreveu:

 
Não adianta muita coisa falar sobre dieta sem saber o básico sobre bioquímica e fisiologia, sem saber sobre direcionamento de nutrientes, etc. (mas nem que é da área da saúde da conta de ler um bom livro de bioquímica, porque muita gente acha chato pra burro!!!). É por isso que vira tudo conversa de salão de beleza e de ponto de ônibus...

Felizmente não é preciso de muita complexidade para se obter alguns resultados. Mas, sim, concordo que nos detalhes a coisa é bastante complexa.

Originalmente postado por Baka Baka escreveu:

 
O organismo precisa de energia para realizar as atividades metabólicas, e os carboidratos são a linha de frente para criar energia. Se não há carbs suficientes, o organismo quebra lipídeos, e só depois proteínas. Portanto, concordando com o que já disseram antes: tirar carb e colocar mais proteína eleva o custo da dieta para produção de energia, eleva a função renal (que precisa eliminar muito mais nitrogênio), aumenta o número de excretas na urina... Vixi, é um assunto muito complexo pra ser discutido em poucas linhas, a gente fica semestres e mais semestres pra começar a entender o negócio... E as vezes fica até chato! 

A ideia não é tirar carbs e colocar mais proteína. É tirar carbs (não todos) e colocar mais gordura (não qualquer tipo de gordura). Gorduras não saudáveis são as inventadas pelo homem: gorduras trans e óleos vegetais, principalmente. Gorduras saudáveis, de acordo com esta teoria, são as gorduras das carnes de animais tratados com pasto, ovos orgânicos e alguns peixes.

Uma pessoa de minha família acabou de se formar em Medicina. É complexo mesmo. Mas sei que o objetivo principal da formação em Medicina não é cuidar dos saudáveis ou orientar aqueles que não estão tão doentes a ficarem saudáveis de forma simples, através de alimentação e exercícios. O objetivo é ajudar pessoas que estão num estado crítico a sair deste estado. E nisto a Medicina é muito útil! Os médicos são essenciais para a sociedade. 

Foi preciso um engenheiro-jornalista como o Gary Taubes, que não tinha que ficar atendendo pacientes, para analisar a literatura médico-científica dos últimos 200 anos e encontrar as falhas. 

Originalmente postado por Baka Baka escreveu:

 Portanto acho que este tipo de livro, como o citado nos primeiros links, nem de longe são boa fonte pra quem quer aprender mais sobre o assunto. Vamos buscar artigos científicos ou boas referências que tragam resultados práticos.
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Taubes recentemente escreveu recentemente uma coluna na Nature, simplesmente (se eu não estiver enganado) uma das duas mais importantes revistas científicas do mundo (a outra é a Science):  http://www.nature.comews/treat-obesity-as-physiology-not-physics-1.12014 - http://www.nature.com/news/treat-obesity-as-physiology-not-physics-1.12014

Portanto, os cientistas estão atentos ao que ele está escrevendo.
Na verdade, fui ver agora que ele já escreveu vários destes comentários em diferentes revistas:  http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?cmd=search&term=Gary+Taubes%5Bauthor%5D - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?cmd=search&term=Gary+Taubes%5Bauthor%5D 

Felizmente o Gary Taubes está sendo ouvido também nas Universidades:  http://s.stanford.edu/s/348/34871/ - http://events.stanford.edu/events/348/34871/
Portanto, alguns cientistas de verdade acham importante este tipo de trabalho.

O livro Good Calories, Bad Calories do Taubes não é mais um livro de dieta. Você deve estar confundindo com outros livros. É um livro muito bem embasado (mais de 500 páginas). O Why We Get Fat sim é simplificado justamente porque quase ninguém (público leigo e médicos não cientistas) consegue ler o Good Calories, Bad Calories.  

Originalmente postado por Baka Baka escreveu:

 E o básico é sempre o básico: até hoje ninguém conseguiu derrubar a ideia de alimentação equilibrada e balanceada, de acordo com a necessidade e o objetivo de cada um.

O problema é: de onde veio esta definição de "alimentação equilibrada e balanceada"??? O que é exatamente? É a aquela famosa pirâmide com cereais na base?? 

E porque é ela que precisa ser derrubada? Se ela não tem base científica (e isto Taubes mostra nos seus livros), ela não precisa ser derrubada. Quem a defende é que precisa sustentá-la. 
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Originalmente postado por adolfont adolfont escreveu:



A ideia não é tirar carbs e colocar mais proteína. É tirar carbs (não todos) e colocar mais gordura (não qualquer tipo de gordura). Gorduras não saudáveis são as inventadas pelo homem: gorduras trans e óleos vegetais, principalmente. Gorduras saudáveis, de acordo com esta teoria, são as gorduras das carnes de animais tratados com pasto, ovos orgânicos e alguns peixes.


Claro, o azeite e as gorduras vindas das castanhas fazem mal, o bom é aquela gordura pingando da picanha, do cupim.Thumbs Up

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Bom, pra mim é bem simples. 
Há a realidade do que se diz, e daquilo que se experiencia. E da minha experiência com meu corpo posso falar: Se eu consumir uma quantidade boa de carne gorda, acordo de madrugada abraçado na privada. É, abraçado mesmo! Não consigo digerir, ponto!
Por isso a low-carb pra mim é complicada. Sem contar que a queda de desempenho que senti não foi em relação à resistência, isto não mudou, foi queda de força mesmo. De resistência não me encomodaria...rsrs!

Então pra mim a substituição pela gordura fica complicada, consigo fazer substituindo uma porção das calorias do carbo pela gordura, outra por proteína e uma por carbos de baixo índice glicêmico.

Sorte que não estou no período paleolítico...rsrsrs!!!

Acho que valeu a tentativa. Sou a favor de testar e experimentar, sentir como o corpo reage. No geral, nós sabemos quando nosso corpo reage mal, e também quando o resultado é bom. 
Um pouco de autoconhecimento neste sentido vai muito bem...
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Essa e a referencia que eu uso:

http://www.amazon.com/The-Paleo-Diet-Athletes-Nutritional/dp/160961917X/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1357080414&sr=8-1&keywords=Paleo+diet+for+athletes

Ele indica como introduzir os carboidratos na dieta (tipos e horários corretos).

Editado por brunospimenta - 01 Jan 2013 as 20:49
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Boa Bruno!

Rola um empréstimo do livro?


Editado por Gandalf - 01 Jan 2013 as 21:30
D.R.BRANCO
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Originalmente postado por Gandalf Gandalf escreveu:


Boa Bruno!

Rola um empréstimo do livro?


Claro que rola. Esse e impresso. Eu tinha dificuldade com dieta palio sem muito carbo. Faltava energia nos treinos. Esse livro resolveu. Pega comigo em cwb ou te mando para Maringá.
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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

 

Um dos problemas da gordura saturada é acumular dentro das veias e artérias, diminuíndo o espaço que tem para o sangue passar. Mesmo que não chegue ao ponto de ter problemas de saúde por causa disso, para quem faz ciclismo é controverso. Você luta para que suas artérias e veias sejam maiores e em maior quantidade, para levar mais sangue aos músculos, aí depois entope de gordura, bloqueando a passagem do sangue?
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Isto é bem questionado. Não há consenso. Este post é muito bom 

http://www.marksdailyapple.com/saturated-fat-healthy/#axzz2Gm76cLJJ - http://www.marksdailyapple.com/saturated-fat-healthy/#axzz2Gm76cLJJ

mas
(a) não é ciência
(b) é de um defensor de low-carb.

Mas alguns dos links são para artigos de verdade.
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E acho que num comentário anterior coloquei este link: chrome-extension://fcdjadjbdihbaodagojiomdljhjhjfho//atd. -
http://en.wikipedia.org/wiki/Saturated_fat_and_cardiovascular_disease_controversy - http://en.wikipedia.org/wiki/Saturated_fat_and_cardiovascular_disease_controversy

(a) Será que gordura saturada faz mesmo mal ao coração (entope as artérias)?
(b) Ou são os carboidratos que entopem as artérias.


Após tudo o que li até hoje, eu acredito em (b). Faz mais sentido para mim de um ponto de vista de evolução. Não teríamos chegado onde chegamos se gordura saturada entupisse as artérias.

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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

 
Claro, o azeite e as gorduras vindas das castanhas fazem mal, o bom é aquela gordura pingando da picanha, do cupim.Thumbs Up

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O azeite de oliva está entre os poucos óleos vegetais permitidos pelo pessoal low-carb, quando extraído a frio.

A gordura pingando da picanha, do cupim, da costela teria que ser saudável sempre! Infelizmente, para eles, só é garantido ser saudável quando o animal não come muitos grãos. Segundo eles, muda a composição da gordura quando o animal consome grãos demais. Mas alguns são menos radicais e dizem que é melhor comer gordura de animal de come ração do que comer a ração (isto é, cereais). 
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Algumas observações gerais a respeito do que li nesse tópico e minhas opiniões.

1. infelizmente o conhecimento fisiológico atual tem muitas e muitas lacunas e basear uma dieta inteira em efeitos fisiológicos deixa um grande breu no porque das coisas, fica com muito achismo. Não a toa na área de saúde a maioria das condutas são determinadas por evidências, a medicina baseada em evidências, e depois de uma evidência ser aceita como válida procura-se uma explicação fisiológica, o contrário do que a maioria de nós gostaria, mas é como funciona. Infelizmente para basear uma "dieta" em evidências é preciso fazer desenhos de estudos complexos, avaliar os resultados após anos, muitos anos, mais de 50 anos, a coorte de Framingham (avaliação para o risco de doença cardiovascular) já tem uns 60 anos e ainda hoje tem resultado saindo dela, e depois de diversos estudos metanálises e revisões sistemáticas... Enfim tudo o que falam hoje é repleto de achismos, e o pior é que a maioria das pessoas que se propões a debater o assunto mal sabe fisiologia e bioquímica direito (não por má vontade, mas porque para poder discutir com um embasamento científico mínimo esse assunto são necessários anos e anos de estudos apenas desse tema).

2. Não é porque deu certo com uma pessoa que vai dar certo com todo mundo, esse tipo de pensamento é o mesmo que embasa a eficácia dos tratamentos florais, ou seja, método científico nulo.

3. Qualquer indivíduo minimamente escolarizado que se esqueça da lei da conservação das massas não deve ser levado a sério. Logo o que alguém falou sobre o balanço energético não importar só deve ser tomado como verdadeiro se acreditarmos em geração e desaparecimento espontâneo de matéria. O balanço energético é sim importante no peso final de um indivíduo.

4. Apesar de o balanço energético ser importante (talvez o fator mais importante) no resultado final do peso, é preciso lembrar que o modo e a qualidade das calorias ingeridas são também muito importantes, diferentes tipos de alimentos causam sensações de saciedade e saciação diferentes, levando os indivíduos a procurar alimentos em padrões diferentes. Além disso as modulações hormonais causadas pelos alimentos são cada vez mais evidentes. Cada alimento desencadeia um padrão de liberação insulinêmica diferente, e dezenas de hormônios liberados pelo trato gastrointestinal, todos com efeito no sistema nervoso central ou sistêmico mesmo, são afetados de acordo com o que se come, atualmente suspeita-se que até a liberação endógena de testosterona pode ser levemente modulada dependendo da dieta.

5. o fato de alguma coisa ter sido a realidade de nossos ancestrais humanos por milhares de anos não implica que esta coisa é o ideal para nossa espécie. Prova disso é o uso do fogo para cozer e assar os alimentos, há antropólogos que defendem a tese de que a evolução intelectual do ser humano só foi possível após o domínio do fogo e o melhor aproveitamento dos alimentos, com subsequente diminuição do tempo dedicado a obter alimentos. Logo não é porque nossos ancestrais se alimentavam dessa ou daquela maneira que devemos repetir porque será o melhor pra gente

6. Não podemos nos esquecer também que na época dos seres humanos caçadores/coletores a oferta de comida era bem mais escassa, assim como a aquisição da comida. Não era só ir ao açougue da esquina que se tinha um suculento filé com uma linda capa de gordura. Caçar é uma atividade extremamente desgastante com um índice de sucesso bem baixo, além disso muitos dos animais, se não a maioria, não possuem tanta gordura quanto os animais domesticados e fartamente alimentados que usamos como fonte de comida atualmente. Enfim, antes de usar o que se supõe ter sido hábito de nossos ancestrais como modelo ideal para alimentação atual é preciso contextualizar os fatos.

7. Um último ponto que tenho por hora, mesmo que há milhares de anos já comecem todos os dias 3 refeições por dia de batata frita, cupim grelhado, milk shake e sundae de chocolate, a expectativa de vida era de 20 a 25 anos, não havia tempo para que doenças crônico-denerativas e cardiovasculares se desenvolvessem a ponto de causar diminuição na expectativa de vida, realidade bem distinta da atual.

É aquela coisa todo mundo quer a fórmula mágica para chegar sarado no verão e ter desempenho esportivo notório, abdicar de guloseimas, de sair com os amigos, e dar uma raça na academia/treinos são itens secundários. Alguns anos atrás, antes de começar a namorar, eu tinha cerca de 4% de BF, na hora que as pessoas viam meu rigor alimentar e o tanto que eu treinava me chamavam de maluco, não a toa tinha gente que falava pra eu me tratar...
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Baka Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 01 Jan 2013 as 23:44
Originalmente postado por IDatti IDatti escreveu:

Algumas observações gerais a respeito do que li nesse tópico e minhas opiniões.

1. infelizmente o conhecimento fisiológico atual tem muitas e muitas lacunas e basear uma dieta inteira em efeitos fisiológicos deixa um grande breu no porque das coisas, fica com muito achismo. Não a toa na área de saúde a maioria das condutas são determinadas por evidências, a medicina baseada em evidências, e depois de uma evidência ser aceita como válida procura-se uma explicação fisiológica, o contrário do que a maioria de nós gostaria, mas é como funciona. Infelizmente para basear uma "dieta" em evidências é preciso fazer desenhos de estudos complexos, avaliar os resultados após anos, muitos anos, mais de 50 anos, a coorte de Framingham (avaliação para o risco de doença cardiovascular) já tem uns 60 anos e ainda hoje tem resultado saindo dela, e depois de diversos estudos metanálises e revisões sistemáticas... Enfim tudo o que falam hoje é repleto de achismos, e o pior é que a maioria das pessoas que se propões a debater o assunto mal sabe fisiologia e bioquímica direito (não por má vontade, mas porque para poder discutir com um embasamento científico mínimo esse assunto são necessários anos e anos de estudos apenas desse tema).

2. Não é porque deu certo com uma pessoa que vai dar certo com todo mundo, esse tipo de pensamento é o mesmo que embasa a eficácia dos tratamentos florais, ou seja, método científico nulo.

3. Qualquer indivíduo minimamente escolarizado que se esqueça da lei da conservação das massas não deve ser levado a sério. Logo o que alguém falou sobre o balanço energético não importar só deve ser tomado como verdadeiro se acreditarmos em geração e desaparecimento espontâneo de matéria. O balanço energético é sim importante no peso final de um indivíduo.

4. Apesar de o balanço energético ser importante (talvez o fator mais importante) no resultado final do peso, é preciso lembrar que o modo e a qualidade das calorias ingeridas são também muito importantes, diferentes tipos de alimentos causam sensações de saciedade e saciação diferentes, levando os indivíduos a procurar alimentos em padrões diferentes. Além disso as modulações hormonais causadas pelos alimentos são cada vez mais evidentes. Cada alimento desencadeia um padrão de liberação insulinêmica diferente, e dezenas de hormônios liberados pelo trato gastrointestinal, todos com efeito no sistema nervoso central ou sistêmico mesmo, são afetados de acordo com o que se come, atualmente suspeita-se que até a liberação endógena de testosterona pode ser levemente modulada dependendo da dieta.

5. o fato de alguma coisa ter sido a realidade de nossos ancestrais humanos por milhares de anos não implica que esta coisa é o ideal para nossa espécie. Prova disso é o uso do fogo para cozer e assar os alimentos, há antropólogos que defendem a tese de que a evolução intelectual do ser humano só foi possível após o domínio do fogo e o melhor aproveitamento dos alimentos, com subsequente diminuição do tempo dedicado a obter alimentos. Logo não é porque nossos ancestrais se alimentavam dessa ou daquela maneira que devemos repetir porque será o melhor pra gente

6. Não podemos nos esquecer também que na época dos seres humanos caçadores/coletores a oferta de comida era bem mais escassa, assim como a aquisição da comida. Não era só ir ao açougue da esquina que se tinha um suculento filé com uma linda capa de gordura. Caçar é uma atividade extremamente desgastante com um índice de sucesso bem baixo, além disso muitos dos animais, se não a maioria, não possuem tanta gordura quanto os animais domesticados e fartamente alimentados que usamos como fonte de comida atualmente. Enfim, antes de usar o que se supõe ter sido hábito de nossos ancestrais como modelo ideal para alimentação atual é preciso contextualizar os fatos.

7. Um último ponto que tenho por hora, mesmo que há milhares de anos já comecem todos os dias 3 refeições por dia de batata frita, cupim grelhado, milk shake e sundae de chocolate, a expectativa de vida era de 20 a 25 anos, não havia tempo para que doenças crônico-denerativas e cardiovasculares se desenvolvessem a ponto de causar diminuição na expectativa de vida, realidade bem distinta da atual.

É aquela coisa todo mundo quer a fórmula mágica para chegar sarado no verão e ter desempenho esportivo notório, abdicar de guloseimas, de sair com os amigos, e dar uma raça na academia/treinos são itens secundários. Alguns anos atrás, antes de começar a namorar, eu tinha cerca de 4% de BF, na hora que as pessoas viam meu rigor alimentar e o tanto que eu treinava me chamavam de maluco, não a toa tinha gente que falava pra eu me tratar...

2X 
IDatti, resumiu tudo.
E não adianta, ciência só é ciência porque existem lacunas que são preenchidas e superadas. Portanto nada é absolutamente verdade, ainda mais na área da saúde. A melhor dieta é aquela que te permite atingir, dentro dos seus limites, o máximo possível dos seus objetivos, te mantendo saudável. 
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Originalmente postado por adolfont adolfont escreveu:



(a) Será que gordura saturada faz mesmo mal ao coração (entope as artérias)?
(b) Ou são os carboidratos que entopem as artérias.


Após tudo o que li até hoje, eu acredito em (b). Faz mais sentido para mim de um ponto de vista de evolução. Não teríamos chegado onde chegamos se gordura saturada entupisse as artérias.


Não to conseguindo abrir os links, mas acho que não conheço como os carbs podem entupir as artérias. A rota metabólica deles não tem esse caminho, como acontece com as gorduras. 
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Originalmente postado por IDatti IDatti escreveu:

Algumas observações gerais a respeito do que li nesse tópico e minhas opiniões.

1. infelizmente o conhecimento fisiológico atual tem muitas e muitas lacunas e basear uma dieta inteira em efeitos fisiológicos deixa um grande breu no porque das coisas, fica com muito achismo. Não a toa na área de saúde a maioria das condutas são determinadas por evidências, a medicina baseada em evidências, e depois de uma evidência ser aceita como válida procura-se uma explicação fisiológica, o contrário do que a maioria de nós gostaria, mas é como funciona. Infelizmente para basear uma "dieta" em evidências é preciso fazer desenhos de estudos complexos, avaliar os resultados após anos, muitos anos, mais de 50 anos, a coorte de Framingham (avaliação para o risco de doença cardiovascular) já tem uns 60 anos e ainda hoje tem resultado saindo dela, e depois de diversos estudos metanálises e revisões sistemáticas... Enfim tudo o que falam hoje é repleto de achismos, e o pior é que a maioria das pessoas que se propões a debater o assunto mal sabe fisiologia e bioquímica direito (não por má vontade, mas porque para poder discutir com um embasamento científico mínimo esse assunto são necessários anos e anos de estudos apenas desse tema).

2. Não é porque deu certo com uma pessoa que vai dar certo com todo mundo, esse tipo de pensamento é o mesmo que embasa a eficácia dos tratamentos florais, ou seja, método científico nulo.

3. Qualquer indivíduo minimamente escolarizado que se esqueça da lei da conservação das massas não deve ser levado a sério. Logo o que alguém falou sobre o balanço energético não importar só deve ser tomado como verdadeiro se acreditarmos em geração e desaparecimento espontâneo de matéria. O balanço energético é sim importante no peso final de um indivíduo.

4. Apesar de o balanço energético ser importante (talvez o fator mais importante) no resultado final do peso, é preciso lembrar que o modo e a qualidade das calorias ingeridas são também muito importantes, diferentes tipos de alimentos causam sensações de saciedade e saciação diferentes, levando os indivíduos a procurar alimentos em padrões diferentes. Além disso as modulações hormonais causadas pelos alimentos são cada vez mais evidentes. Cada alimento desencadeia um padrão de liberação insulinêmica diferente, e dezenas de hormônios liberados pelo trato gastrointestinal, todos com efeito no sistema nervoso central ou sistêmico mesmo, são afetados de acordo com o que se come, atualmente suspeita-se que até a liberação endógena de testosterona pode ser levemente modulada dependendo da dieta.

5. o fato de alguma coisa ter sido a realidade de nossos ancestrais humanos por milhares de anos não implica que esta coisa é o ideal para nossa espécie. Prova disso é o uso do fogo para cozer e assar os alimentos, há antropólogos que defendem a tese de que a evolução intelectual do ser humano só foi possível após o domínio do fogo e o melhor aproveitamento dos alimentos, com subsequente diminuição do tempo dedicado a obter alimentos. Logo não é porque nossos ancestrais se alimentavam dessa ou daquela maneira que devemos repetir porque será o melhor pra gente

6. Não podemos nos esquecer também que na época dos seres humanos caçadores/coletores a oferta de comida era bem mais escassa, assim como a aquisição da comida. Não era só ir ao açougue da esquina que se tinha um suculento filé com uma linda capa de gordura. Caçar é uma atividade extremamente desgastante com um índice de sucesso bem baixo, além disso muitos dos animais, se não a maioria, não possuem tanta gordura quanto os animais domesticados e fartamente alimentados que usamos como fonte de comida atualmente. Enfim, antes de usar o que se supõe ter sido hábito de nossos ancestrais como modelo ideal para alimentação atual é preciso contextualizar os fatos.

7. Um último ponto que tenho por hora, mesmo que há milhares de anos já comecem todos os dias 3 refeições por dia de batata frita, cupim grelhado, milk shake e sundae de chocolate, a expectativa de vida era de 20 a 25 anos, não havia tempo para que doenças crônico-denerativas e cardiovasculares se desenvolvessem a ponto de causar diminuição na expectativa de vida, realidade bem distinta da atual.

É aquela coisa todo mundo quer a fórmula mágica para chegar sarado no verão e ter desempenho esportivo notório, abdicar de guloseimas, de sair com os amigos, e dar uma raça na academia/treinos são itens secundários. Alguns anos atrás, antes de começar a namorar, eu tinha cerca de 4% de BF, na hora que as pessoas viam meu rigor alimentar e o tanto que eu treinava me chamavam de maluco, não a toa tinha gente que falava pra eu me tratar...


IDatti, 

ótimo posts ... ClapClapClap

De tempos em tempos sempre aparecem novas fórmulas mágicas prometendo milagres e o que mais me impressiona são os títulos sensacionalistas e a apresentação de resultados milagrosos para refutar achados científicos anteriores.

Muito interessante suas colocações !

   
Se a resposta acima o ajudou de alguma forma, então não se esqueça de clicar acima em Obrigado!
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brunoleite Ver Drop Down
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E eu que sou vegetariano vou minguar então..
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