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[Relato] São Miguel Paulista -> Paraty

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rdias Ver Drop Down
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    Postado: 02 Jan 2012 as 00:03
Olá pessoal!

No dia 19/12 combinei uma cicloviagem com uma amiga de São Paulo, saindo de Mogi das Cruzes com destino Paraty. Como ela estava querendo conhecer algumas localidades do Vale do Paraíba acabei escolhendo um percurso bem leve, pelo menos o mais leve que consegui bolar. O meu planejamento foi de, simplesmente, dormir em Redenção da Serra ou Natividade da Serra no primeiro dia, depois em Cunha ou Paraty no segundo dia.
O trajeto foi um misto de duas rotas que eu uso: Mogi -> Paraibuna, via Salesópolis e Paraibuna->Paraty, via Redenção da Serra e Lagoinha. O percurso não é muito complicado. Há um bom trecho asfaltado entre Mogi e Salesópolis, entre a Oswaldo Cruz e Lagoinha e entre Cunha e a divisa com o Rio de Janeiro. O restante é terra mas dá para encarar tranquilamente.

Não me preparei direito para a viagem. Dei uma inspecionada para ver se Sophia aguentava a viagem, dei umas dicas à Verônica e marcamos o local da saída.

Disse à ela que seria interessante ir de ônibus para Mogi. Ela concordou.
Como estou em São Miguel Paulista, para mim não há vantagem nenhuma pedalar até o Tietê para pegar o ônibus, assim achei melhor pedalar desde São Miguel.

Combinamos de nos encontrar na rodoviária de Mogi das Cruzes às 8:30. Mas achei que a combinação não ficou muito bem combinada... Mesmo assim permaneci com o horário das 8:30.

Primeiro dia:
Acordei cedo na segunda feira. Tomei um café reforçado na padaria da esquina e peguei a antiga estrada São Paulo - Rio, mais conhecida como Av Marechal Tito e que depois torna-se a SP-066 e segue pelos municípios de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi, Guararema, Jacareí, São José dos Campos e por aí vai. O trânsito estava um pouco carregado. Assim que passei a divisa com Itaquaquecetuba melhorou bem pois a quantidade de ônibus diminuiu bastante. Segui assim até Suzano, onde peguei uma avenida mais tranquila que passa por trás da estação de Suzano. Passei pela famosa ciclovia de mogi, depois de Jundiapeba. Cheguei na rodoviária às 8:40. Assim que chego lá, recebi uma ligação da Veronica me perguntando onde é que eu estava e onde ela comprava a passagem de ônibus. Enfim... Esperei ela chegar.  Às 10:40 ela chegou.

Saímos logo em seguida.
Não sei se conhecem a SP-88, ligando Mogi à Salesópolis. É uma estrada excelente para pedalar, com o início, até Cocuera, duplicado e acostamento em quase toda a extensão, até Salesópolis. Não sei ainda como é de Salesópolis para frente.
Até Biritiba Mirim o trecho é bem plano e deste ponto em diante há algumas curvas e subidas mas nada muito pesado.

O clima estava perfeito para pedalar. Estava sol entre nuvens e com um bom vento lateral que nos refrescava. Seguimos em um ritmo bom até passar Biritiba Mirim.


SP-088 em Salesópolis

Almoçamos em Salesópolis. O restaurante que escolhi foi o Restaurante Dunga. Já fui lá algumas vezes e o dono sempre deixa estacionar as bicicletas dentdo do restaurante. Há uma grande área no fundo e você pode ficar alí, admirando a natureza e olhando para o laguinho...

Saímos e continuamos na SP-088. Pegamos a primeira saída à esquerda, após o Bar e Mercearia Nhá Luz.

Assim que vc sai do asfalto, há uma leve descida e inicia-se uma forte subida com pedra solta. São aproximadamente 1km de subida. Neste ponto, me afastei da Verônica e acabei a esperando quando iniciou a descida. Ah, não intruduzi a Veronica. Ela é uma ciclista urbana experiente. Gosta muito de bicicletas de cromly e não curte suspensão. Ela acabou indo com uma bicicleta de cromly dos anos 90, sem suspa e com freios cantilever. Muito legal mas eu achei que teria problemas.

Assim que começamos a primeira descida com pedras soltas do dia a menina travou. Não conseguia descer sem soltar os freios e não conseguia frear direito pois não tinha força na mão. Enfim, foi meio pesado para ela.


Primeira subidinha de terra do dia


Este trecho da estrada é bem pesado. Há esta subida logo de cara e depois há um sobe-desce infernal e um belo e grande morro ao chegar em Paraibuna, ou seja, seria um grande teste para ela e a sua bicicleta de cromly.

Depois de mais ou menos 17km de terra já notamos que não daria mais tempo para chegarmos em Redenção, assim já nos conformamos com o plano B que seria dormir no Hotel Santinho, em Paraibuna.

Chegamos lá mais ou menos às 19:00. Procuramos pelo hotel, depois Janta e caminha.

Segundo dia:
Acordamos na terça feira às 6:00. O dia prometia. Tomamos café e saímos em direção ao bairro Itapeva e depois Redenção da Serra, dando a volta na represa. Logo de cara uma bela de uma subida acompanhada de uma descida muito boa e longa. Chegamos em Itapeva mais ou menos com 30 minutos de pedal. Parei para tomar uma tubaína e esperar a veronica.



Primeira subidinha do dia.

Assim que ela chegou saímos e começamos a sessão terra do dia.

Este caminho entre Itapeva e Redenção da Serra é muito agradável. Há algumas subidas bem longas mas o visual compensa muito. Ainda mais quando se está passando pela represa e observa-se os pesqueiros...


Pesqueiros em Redenção da Serra

Estava um pouco quente. Chegamos em Redenção da Serra por volta da hora do almoço. Acabamos almoçando na pousada da dona Zezé. Comida muito boa e barata.

Ficamos um tempo para fazer a digestão e nos dirigimos para Sao Luiz do Paraitinga. É muito fácil chegar lá. Há a opção do asfalto, com 55km ou por terra, com 30km.
Escolhemos a segunda opção. É muito fácil... pegando a estrada do Pinheirinho pedala-se por uma região muito agradável, com rios e chácaras. Saímos na Oswaldo a mais ou menos a 15km de São Luís.


Na oswaldo cruz

Como estava tarde, resolvemos não parar em São Luiz e seguimos pela SP-153 em direção à Lagoinha. No meio do percurso o tempo fechou e começou uma ventania muito forte. Pensei que iria cair uma tempestade.
Chegamos em Lagoinha mais ou menos às 18:00, fomos para a pensão  e demos uma volta pela cidade.
À noite caiu uma chuvinha e só...


Tempo fechando na SP-153

Este dia foi um pouco mais  pesado do que o anterior. Muitas subidas no asfalto e muitas subidas e descidas pesadas no trecho de terra. Veronica reclamou muito de dor nos braços e tinha alguns momentos que ela não conseguia mais mexer os dedos. Eu sabia que o último dia seria um pouco mais pesado e temi por ela.

Terceiro dia:
Acordamos cedo, arrumamos as malas nas bicicletas, tomamos café e vazamos.
Novamente, há a opção de asfalto e de terra para chegar em Cunha. Por asfalto são 50km ou mais, sem contar as imensas subidas. Por terra, algumas subidas muito fortes no começo e depois um grande trecho na várzea do Rio Jacuí e Paraitinga. Seguindo pela estrada de terra é muito tranquilo... é só seguir a rede de distribuição elétrica que se chega em Cunha.


siga a rede

Como sempre, eu acabei me distanciando da Veronica.
Para se chegar no rio Jacuí há duas subidas longas e duas descidas bem técnicas. Cheguei no rio e nada da Veronica chegar. Depois de uns 15 minutos ela chega, chorando, e disse que não aguenta mais. Shocked
Eu acabei dizendo que dali para frente era muito plano e que daria para ir tranquilamente... Só a descida para Paraty que seria problemática, mas se fosse na manha, daria para ir.
Ela percebeu que era mais tranquilo mesmo e foi se acalmando.


Ponte sobre o rio Jacuí

Chegamos em Cunha na hora do almoço. Assim que ela passou pelo portal me disse que havia desistido e que iria pegar o ônibus para Guaratinguetá. Eu não insisti mais.

Almoçamos, fomos para a rodoviária e eu fiquei lá esperando ela embarcar para Guará. Enquanto isso, tome tubaína e sorvete pois estava muito quente.

Ela pegou o busão e eu continuei a peregrinação rumo à praia. Só restavam 40km.
Como estava um pouco desgastado pelo sol e cansado pedalei em "ritmo de festa". Não forcei nada nas subidas e largava nas descidas.
Passei pela entrada da Pedra da Macela às 16:00, resolvi subir lá para rever o litoral. Nossa... Não lembrava como era a caminhada até lá, mas a vista compensa. Levei mais ou menos 40 minutos para chegar lá, fiquei uns 30 minutos admirando o local. Como o céu estava aberto, foi possível ver desde a usina de Angra até Paraty e todo o vale do Paraiba.


Baia de Angra



Visão do Vale

Desci o trecho de caminhada, peguei a bike e continuei a viagem para a praia.
Comecei o trecho de terra com o sol ainda alto mas sabia que ele iria embora em mais ou menos duas horas.
Coloquei o corta vento, liguei o pisca e comecei a descida.


Descida para Paraty

Cheguei em Paraty do jeito que sempre quiz chegar... Iniciando a noite.
Desci a bota até chegar no centrinho, parei na primeira pousada que encontrei e záz!

Retornei para SP no outro dia... Acordei cedo, tomei café, arrumei a bike e rumei para a rodoviária. Ensaquei a bicicleta e, incrivelmente não me pediram a nota fiscal da bike.

é isso aí!

Link para as fotos (que estão um pouco fora de ordem): https://picasaweb.google.com/113732869544350305103/2011_12_19MojiParaty


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bil_sohma Ver Drop Down
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Caramba, que delicia essa viagem.
Só lamento pela companheira não conseguir concluir a viagem, mas aposto que ela deve estar se preparando para um próxima. Pegar trechos de terra com bike de cromoly, freio cantaviler e sem suspa é algo em tenso, talvez faltou um pouco de planejamento. 
De resto, só agradeço pelas fotos, mito bonitas.

Abraços
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rdias Ver Drop Down
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é. foi uma pena mesmo.

Quando ela me disse que iria de bike de cromly e com garfo rígido, eu fiquei um pouco preocupado mas achava que dava para levar pois conheço muita gente que pega estrada de terra assim...

mas não deu. Tongue
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bil_sohma Ver Drop Down
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Só não pode deixar ela desanimar. Tem de explicar e continuar marcando outras viagens, porém, com material mais adequado.
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rdias Ver Drop Down
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É... Ela quer trocar o garfo para um com angulação maior. Irá ficar mais confortável. Sei que fica, mas ela terá que treinar um pouco para não sentr tanta dor. Enfim...
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Artur vieira Ver Drop Down


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adoro bikes de cromo e old...tenho 3. para ciclotur eu uso V-Break, bike carregada e com cantilever é osso. tem que ser v-break...

muito legal o relato, a decidinha de cunha até paraty é MUITO legal...uma pena que vão asfaltar logo logo...

http://arturvieira.wordpress.com
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mi Ver Drop Down
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Muito bacana a cicloviagem e as fotos ficaram ótimas! Pena que ela desistiu faltando tão pouco pra concluírem
Sempre de bike por aí.
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Waldson Ver Drop Down
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Belo pedal, parabéns! Thumbs Up

A Verônica, mesmo tendo desistido, foi uma grande guerreira, pois as subidas naquela região são de amargar! Confused

A SP-088 só é duplicada até Salesópolis. Daí para frente, até a Rod. Tamoios é pista dupla e sem acostamento!  Até o bairro do Cedro, já próximo da Tamoios, é só subidão! Mas é tranquilo de pedalar por lá. Big smile

Parabéns á dupla!

Não deixe a menina desistir! Wink

Abraços

Waldson

Waldson (Antigão cicloturista)
Blog = Pedalando com o Antigão
http://pneunaestrada.blogspot.com
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Hattie Ver Drop Down
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Muito boa essa viagem!
Ler esses relatos de viagens me deixa doidinha!!

Estou de férias e não trouxe minha bike. Estou morrendo de vontade de voltar para casa só para pedalar mas não quero que minhas férias acabem. Séria ótimo se eu voltasse para pegar a bike e já caisse ja estrada novamente!  Confused
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glaucio-criciuma Ver Drop Down


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Grande Rafael,

Ja pode trazer a Veronica pra fazer tipo nosso Audax-terra na proxima vez.

e a viagem ao Chile, saiu..?

forte abraço

Glaucio



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rdias Ver Drop Down
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Grande gláucio!

Pode deixar wue a chamo.

A viagem para o chile não virou. Faltou grana no final e achei melhor não ir. Mas como está tudo planejado, este ano irá rolar.
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Eu aprendi a pedalar numa bike de alu com freios cantilever e garfo duro. E fazia todas as trilhas que a galera de full fazia também... Um forista aqui do Pedal, o Samer, viu bem, eu desci uma estrada de terra na roda dele a 60-70 por hora, ele de Scott Genius e eu de Aluminum queixo duro e cantilever. Cantilever bom, com boas sapatas e bem regulado, freia muito bem, modula direitinho, e provavelmente o atrito pneu x estrada acaba sendo o gargalo, não os freios...

Daí comprei uma full, a aposentei, ganhei uma hardtail com suspa de curso mais decente, e virei o cagão das estradas ... Tudo que eu mandava bem com a queixo duro, acabei ficando arregão com a hardtail, apesar de ser uma ótima bike. Acho que é de tanto andar em asfalto, e de alguns tombos que levei na terra (cachorro mordido por cobra... )

Bike de cromoly é um tesão (tenho uma, que é minha híbrida, e vez ou outra coloco-a na terra). Só que o lance do queixo duro, é que precisa de mais hábito. Realmente arrebenta os pulsos em trajetos muito esburacados e longos, mas é uma ferramenta sem igual para refinar a pilotagem. Você aprende a copiar o terreno com o corpo, por força da necessidade.

O que me parece é que sua amiga tinha um problema de habilidade (como você disse, ela é ciclista urbana, e estradas de terra/pedras requerem novas habilidades, que se conseguem com prática). Claro que um equipamento mais adequado facilitaria, mas por outro lado poderia ser um tiro pela culatra e a aparente facilidade acabar em exagero e um tombo.

O que importa é que a coisa foi divertida

Rafa, tenho um roteiro em mente, e acho que você poderia me ajudar com alguns detalhes... Posso perguntar?

- Como está a estrada de Cunha até Paraty? Sei que está interditada para carros, mas existe de fato algum impedimento que seja perigoso para quem vai de bike? Contando que provavelmente farei isso subindo.

- Quero ir de Cunha a Salesópolis, possivelmente em um dia só. Mas queria fazer o passeio por terra, nem que tenha que pedalar o dia inteiro. Numa olhada pelo Google Earth vi que as estradas todas esbarram numa represa... Mas pelo jeito você conhece bem o local. O que poderia me sugerir?

- A princípio queria tentar subir de bike até a Pedra da Macela... Sei que tem inclinações meio estúpidas, porém queria saber se tem algum trecho que não seja pedalável (por conta do piso, por exemplo, com muita pedra solta e inclinações muito fortes).

Editado por Alessandro_sp - 06 Jan 2012 as 15:12
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Originalmente postado por Artur vieira Artur vieira escreveu:

adoro bikes de cromo e old...tenho 3. para ciclotur eu uso V-Break, bike carregada e com cantilever é osso. tem que ser v-break...

muito legal o relato, a decidinha de cunha até paraty é MUITO legal...uma pena que vão asfaltar logo logo...


Fala Artur!

Onde você ficou sabendo disso? Que eu me lembre aquilo é uma estrada parque, não rola de asfaltarem não...

De qualquer forma, trocam-se as estradas, fica a vontade de pedalar. Se for asfalto eu vou do mesmo modo! E de speed, quem sabe...
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


Eu aprendi a pedalar numa bike de alu com freios cantilever e garfo duro. E fazia todas as trilhas que a galera de full fazia também... Um forista aqui do Pedal, o Samer, viu bem, eu desci uma estrada de terra na roda dele a 60-70 por hora, ele de Scott Genius e eu de Aluminum queixo duro e cantilever. Cantilever bom, com boas sapatas e bem regulado, freia muito bem, modula direitinho, e provavelmente o atrito pneu x estrada acaba sendo o gargalo, não os freios...

Daí comprei uma full, a aposentei, ganhei uma hardtail com suspa de curso mais decente, e virei o cagão das estradas ... Tudo que eu mandava bem com a queixo duro, acabei ficando arregão com a hardtail, apesar de ser uma ótima bike. Acho que é de tanto andar em asfalto, e de alguns tombos que levei na terra (cachorro mordido por cobra... )

Bike de cromoly é um tesão (tenho uma, que é minha híbrida, e vez ou outra coloco-a na terra). Só que o lance do queixo duro, é que precisa de mais hábito. Realmente arrebenta os pulsos em trajetos muito esburacados e longos, mas é uma ferramenta sem igual para refinar a pilotagem. Você aprende a copiar o terreno com o corpo, por força da necessidade.

O que me parece é que sua amiga tinha um problema de habilidade (como você disse, ela é ciclista urbana, e estradas de terra/pedras requerem novas habilidades, que se conseguem com prática). Claro que um equipamento mais adequado facilitaria, mas por outro lado poderia ser um tiro pela culatra e a aparente facilidade acabar em exagero e um tombo.

O que importa é que a coisa foi divertida



Realmente... O treino faz muito a diferença.
Em outubro participei de um passeio/prova em criciúma. Dois colegas meu foram com  bicicletas de  garfo rígido e foram muito bem... Tudo depende de treino.

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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:



Rafa, tenho um roteiro em mente, e acho que você poderia me ajudar com alguns detalhes... Posso perguntar?


Bora!

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


- Como está a estrada de Cunha até Paraty? Sei que está interditada para carros, mas existe de fato algum impedimento que seja perigoso para quem vai de bike? Contando que provavelmente farei isso subindo.

Ela está ciclável.
E vc se surpreenderá pois encontrará alguns carros subindo, principalmente fuscas.
Como vc vai subir, os quatro primeiros quilometros de terra são um pouco pesados, com muitas pedras expostas. Não sei como os fusquinhas sobem aquilo.

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


- Quero ir de Cunha a Salesópolis, possivelmente em um dia só. Mas queria fazer o passeio por terra, nem que tenha que pedalar o dia inteiro. Numa olhada pelo Google Earth vi que as estradas todas esbarram numa represa... Mas pelo jeito você conhece bem o local. O que poderia me sugerir?

Bom...
A ida até cunha é pela SP-171. Não tem muito o que fazer... De lá para frente tem duas opções:
1) A mais fácil, você passa cunha e começa a observar a presença da rede de distribuição elétrica (veja a foto que eu coloquei no post) e siga ela até lagoinha. É um pedaço desta rota: http://www.bikemap.net/route/581098

De lagoinha até São Luis do Paraitinga, asfalto. São 20km...
Em SLP, vc desce a oswaldo sentido ubatuba e prestando atenção em todas as saídas à direita. Se não me engano há uma uns dois quilometros depois do centro de SLP que tem uma plaquinha indicando Natividade da Serra. Siga por ela... Eu mapeei pelo bikemap mas ainda não pedalei por alí. Segue a rota: http://www.bikemap.net/route/823891. Embora que eu ache que é melhor vc perguntar sobre este trecho... Smile

Em Natividade, pergunte como se faz para ir até Paraibuna. Eles vão te indicar o caminho da balsa (se não te indicarem, diga que quer ir pela balsa): http://www.bikemap.net/route/823886

2) Rota nova até para mim mas bem coinhecida pelo pessoas de cunha... Estrada de Catuçaba.

Pelo que andei sondando não tem erro... O que eu andei sondando aparentemente vc pedala até a entrada da estrada que leva à Jericó (isso a três quilometros de Cunha) e pega os caminhos que levam a catuçaba.
Em catuçaba, vc pega o asfalto para a oswaldo e lá volta vai para natividade da serra como "indicado" anteriormente. Smile
Eu desenhei uma rota baseado nas fotos que encontrei no panoramio: http://www.bikemap.net/route/901656


Em paraibuna, pergunte como se faz para ir para Salesópolis pela estrada de terra. Se não me engano é a estrada do Cedro. É uma que sai pelo campo de futebol... Olha aqui : http://www.bikemap.net/route/823886
[/QUOTE]

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


- A princípio queria tentar subir de bike até a Pedra da Macela... Sei que tem inclinações meio estúpidas, porém queria saber se tem algum trecho que não seja pedalável (por conta do piso, por exemplo, com muita pedra solta e inclinações muito fortes).


é trampo grande...
vc pode pedalar até um pedaço.
Tem um ponto com portão que não pode passar de bicicleta, só à pé.
Se conseguir passar, tome cuidado na volta. É cimentado e com uns buracões. Vc vai ver.
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rdias Ver Drop Down
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ah, estou pensando em, até o final do mês, fazer esses caminhos que eu não pedalei ainda, ou seja, a estrada Cunha-Catuçaba de SLP para Natividade.

Podemos combinar. Mas como sou um pouco velho não sei se consigo fazer em um dia.

Smile 
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Fala, Rafa!

Cara, valeu demais, esclareceu muitas coisas. Ainda vou olhar com calma os trajetos, pois Cunha x Lagoinha eu já tinha traçado, bem como Salesópolis x Paraibuna (fiz ambos no olhômetro pelo Google Earth).

A idéia é traçar um "quadrilátero", mais ou menos assim:

Salesópolis x Caraguá (terra, pela Petrobrás)
Caraguá x Paraty (Asfalto, pela Rio-Santos)
Paraty x Cunha com pedra da Macela (isso se alguém tiver pernas após a subida) (Misto)
Cunha x Salesópolis (Misto)

Cada trecho, um dia.

Todos os trechos são fáceis (digo, o mapeamento, não a parte física em si). Mas o trecho final, Cunha x Salesópolis, além de bem longo, é cheio de incógnitas, e essas duas variáveis não combinam muito quando se quer encaixar tudo num dia só. Pedal longo com destino certo não pode ter erro de navegação...

A estrada Paraty x Cunha eu já fiz de carro quando era aberta (foi em 1999, na minha lua de mel). Subi com um Kadett, me arrependi no meio do caminho, mas descer seria besteira, então terminei a merda que tinha começado... Até é passável sim, fiz com chuva e por conta disso tive que ir a velocidades maiores pra vencer certas partes no embalo (não tinha aderência), o que me custou um protetor de carter bem amassado. Felizmente não passou disso. Como de 1999 pra cá já passou um tempinho, eu precisava saber se não "caiu" algum pedaço da estrada, ou coisa parecida, porque está fechada já há alguns anos... Pelo que você disse, ela está mais ou menos do mesmo jeito

Essa idéia ainda está amadurecendo, porque preciso no mínimo de 4 dias (idealmente uns 5 ou mais) pra fazer isso tudo. Mas quando definir direitinho te aviso.

E que papo é esse de "sou um pouco velho"?
De que safra vc é?

Editado por Alessandro_sp - 07 Jan 2012 as 00:24
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Artur vieira Ver Drop Down


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Salve Alessandro. Fui fazer um role por cunha e estava rolando um bla bla bla na cidade. Estavam decidindo o que fazer...tal vez um asfalto ecológico, não sei o que seria, ou colocar cascalhos...

O pessoal de cunha reclamou que ali é uma rota de trafico de drogas e fuga para ladrão...ann e querem colocar uma guarita de controle por conta dessas coisas..

Bueno, sou contra o asfalto mas a favor de uma estrada de terra com manutenção. 

http://arturvieira.wordpress.com
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Originalmente postado por Artur vieira Artur vieira escreveu:



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Salve Alessandro. Fui fazer um role por cunha e estava rolando um bla bla bla na cidade. Estavam decidindo o que fazer...tal vez um asfalto ecológico, não sei o que seria, ou colocar cascalhos...

O pessoal de cunha reclamou que ali é uma rota de trafico de drogas e fuga para ladrão...ann e querem colocar uma guarita de controle por conta dessas coisas..

Bueno, sou contra o asfalto mas a favor de uma estrada de terra com manutenção. 


Ah, certo... Engraçado, vc vai dar risada mas ouvi essa mesma conversa a respeito do PE Carlos Botelho, do povo de Sete Barras/São Miguel Arcanjo... Acho que deve ter alguma empreiteira queredo desovar esse asfalto

Cocordo contigo, já que foi aberta a estrada deve ser bem mantida, e quer saber, deveriam até cobrar um pedágio e reverter a verba diretamente para isso, nem que seja pouca coisa.
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


A idéia é traçar um "quadrilátero", mais ou menos assim:

Salesópolis x Caraguá (terra, pela Petrobrás)
Caraguá x Paraty (Asfalto, pela Rio-Santos)
Paraty x Cunha com pedra da Macela (isso se alguém tiver pernas após a subida) (Misto)
Cunha x Salesópolis (Misto)

Cada trecho, um dia.


Fala Alê!

Desculpe me intrometer, mas você não acha muito puxado esse 2º dia, em função de no 3º dia ter que subir de Paraty para Cunha?
Modéstia á parte, conheço bem de Caraguá a Paraty. São 100 Km com boas e longas subidas e mais 24 Km - Depois da divisa SP-RJ - Com descidas e planos. Ou seja, 80% do trajeto é pesado. 

Se vocês fossem pegar o ônibus em Paraty no dia seguinte para retornar a São Paulo, eu diria que dá para fazer, pois o 3º dia seria de busão, com ar condicionado e tudo o mais, mas subir até Cunha!... Haja pernas!

Lógico, isso pela minha ótica. Quase como disse o rdias, sou "muito" velho para fazer tudo isso em 4 dias, hehehe. Big smile

Se você incluísse um dia descanso em Paraty e fizesse tudo em 5 dias, creio que para vocês, jovens, seria uma boa. Big smile

É só um palpite. Wink

Abs.

Waldson

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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Jan 2012 as 21:19
Então, Waldson, concordo com você, vai sim ficar puxado sim. A questão toda é conseguir o número de dias para poder tocar esse pedal...

Se conseguir mais dias, em vez de ficar um dia parado, preferiria dividir o trecho Caraguá-Paraty em duas partes.

Agora, se não conseguir, é o caso de fazer em um só dia, mas pedalando numa boa, em detrimento de um tempinho na praia.
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Waldson Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Jan 2012 as 22:41
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Então, Waldson, concordo com você, vai sim ficar puxado sim. A questão toda é conseguir o número de dias para poder tocar esse pedal...

Se conseguir mais dias, em vez de ficar um dia parado, preferiria dividir o trecho Caraguá-Paraty em duas partes.

Agora, se não conseguir, é o caso de fazer em um só dia, mas pedalando numa boa, em detrimento de um tempinho na praia.

É, Alê, eu tinha pensado em sugerir uma divisão do trajeto do dia 2, mas essa divisão não fica muito legal, pois vocês teriam boas acomodações em Ubatuba, uns 50 Km, fazendo depois uns 75 Km para chegar em Paraty. A menos que façam um Camping Selvagem bem no meio do caminho. Lugares super legais para isso não faltam!

Lembre-se: Depois de uns 70 Km de Caraguá a estrada vai se distanciando do mar e só retorna às proximidades do mar já chegando em Paraty.

Todavia, se for fazer num só dia e o cansaço bater forte e precisar parar para pernoitar, uns 3 Km antes da divisa SP-RJ tem a Cachoeira da Escada com a lanchonete do fogão a lenha que sempre comento.  Ali dá para montar um acampamento de boa, com suprimento de comida e água. Dá última vez que passei por lá tinha um Moto-home enorme, com uma família que estava ali há dias. Considerando que chegando ali, já se pedalou uns 100 Km, portanto a parte mais pesada do do dia já foi. Mas é bom ter um Plano B, para o caso de uma emergência e ali é um lugar que dá para fazer um pouso numa boa.

Abraços

Waldson

Waldson (Antigão cicloturista)
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar rdias Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 13 Jan 2012 as 20:17
Originalmente postado por Waldson Waldson escreveu:

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Então, Waldson, concordo com você, vai sim ficar puxado sim. A questão toda é conseguir o número de dias para poder tocar esse pedal...

Se conseguir mais dias, em vez de ficar um dia parado, preferiria dividir o trecho Caraguá-Paraty em duas partes.

Agora, se não conseguir, é o caso de fazer em um só dia, mas pedalando numa boa, em detrimento de um tempinho na praia.

É, Alê, eu tinha pensado em sugerir uma divisão do trajeto do dia 2, mas essa divisão não fica muito legal, pois vocês teriam boas acomodações em Ubatuba, uns 50 Km, fazendo depois uns 75 Km para chegar em Paraty. A menos que façam um Camping Selvagem bem no meio do caminho. Lugares super legais para isso não faltam!

Lembre-se: Depois de uns 70 Km de Caraguá a estrada vai se distanciando do mar e só retorna às proximidades do mar já chegando em Paraty.

Todavia, se for fazer num só dia e o cansaço bater forte e precisar parar para pernoitar, uns 3 Km antes da divisa SP-RJ tem a Cachoeira da Escada com a lanchonete do fogão a lenha que sempre comento.  Ali dá para montar um acampamento de boa, com suprimento de comida e água. Dá última vez que passei por lá tinha um Moto-home enorme, com uma família que estava ali há dias. Considerando que chegando ali, já se pedalou uns 100 Km, portanto a parte mais pesada do do dia já foi. Mas é bom ter um Plano B, para o caso de uma emergência e ali é um lugar que dá para fazer um pouso numa boa.

Abraços

Waldson


hummm... 
Nunca andei pela Rio-Santos. Está  na minha wish list. 

Não prestei atenção na volta de ônibus, mas como é a estrada entre Uba e Paraty? Há acostamento? 

um abraço, 
bons pedais!

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Acho que deve estar fotografada no Street View... Deve ter acostamento sim, o que não quer dizer muita coisa de final de semana (pois os carros não costumam respeitar muito, lá acostamento vira faixa de ultrapassagem).

De Caraguá a Paraty são pouco menos de 130km. A maioria em terreno plano, acho que de 2/3 em diante tem uma subida longa. Não impossível mas longa. Depois desce tudo até Paraty.
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Estou querendo fazer uma ciclo ate Aparecida mas pelo seguinte caminho:
Mogi
Guararema
Santa Branca
Paraibuna
Redençao da serra
São Luiz do Paraitinga
Lagoinha
Guaratingueta
Aparecida.
sempre que possivel evitando o asfalto.
O Rdias que fez um caminho parecido indo para Paraty tem alguma dica?
Ou outra pessoa que ja tentou um caminho parecido poderia e dar dicas?
 
Rp Matias
Sempre pedalando atraz de chegar na frente
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Vc pode usar a rita que uso para ir à Paraty e em vc desce para Guará.

http://www.bikemap.net/route/581098
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Mogi das Cruzes
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Rdias, voce ja fez os dois caminhos, (Santa branca - Paraibuna) e (Salesopolis - Paraibuna), se sim qual e o mais facil? sei que as distancias são quase as mesmas mas por Salesopolis temos mais asfalto o que tambem torna mais facil o trecho. E de Lagoinha a Guaratingueta voce conhece o caminho?
 
Ate agora estou sozinho nessa ideia, sera que encontro por aqui alguem que queira compartilhar esta viagem?
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Originalmente postado por rpmatias rpmatias escreveu:

Rdias, voce ja fez os dois caminhos, (Santa branca - Paraibuna) e (Salesopolis - Paraibuna), se sim qual e o mais facil? sei que as distancias são quase as mesmas mas por Salesopolis temos mais asfalto o que tambem torna mais facil o trecho. E de Lagoinha a Guaratingueta voce conhece o caminho?
 
Ate agora estou sozinho nessa ideia, sera que encontro por aqui alguem que queira compartilhar esta viagem?


sim,  fiz os dois.
O mais fácil é por santa branca.

Lagoinha para Guará é sossegado.
Você pode ir pela SP-153 ou pela estrada do Minguito, seguindo a rede de distribuição de energia.


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vmambrini Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar vmambrini Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 27 Jun 2012 as 18:41
Agora eu entendi porque o Rafa nunca mais me chamou para viajar, hehe.

Bom, gente, já que tinha tanta gente torcendo por mim, vou contar. Não desisti não. Depois fiz uma viagem por terra em estradinhas que o próprio Rafael me indicou, saindo de Mogi até Caraguá. No último dia peguei a estrada da Petrobrás sozinha. Foi bem legal. :)

Comprei uma nova bicicleta velha, dessa vez do tamanho certo. A Trek que eu usei nessa viagem era muito grande para mim, mas é o que eu tinha disponível na época. Agora consegui outra bike de cromoly menor, bem mais confortável.

Eu nunca tinha feito cicloviagem nesse pique do Rafa. Embora eu tenha feito algumas trilhas logo que comecei a pedalar, fiquei os últimos anos sem chegar perto de terra sistematicamente, e não tinha muita técnica. Bom, ainda não tenho, e perto da experiência de alguns aqui do fórum, nunca vou ter. Aliás, eu sempre tenho "o que tem para hoje", haha. Nunca é grande coisa, mas vou mesmo assim.

Acho que se eu tivesse feito esse roteiro que o Rafa fez tantas vezes quanto ele já fez, teria me saído melhor, né? Mas acontece. Toda viagem de bike ou Audax tem seus perrengues, mas mesmo assim gosto cada vez mais. Sempre tem alguém mais rápido que eu, e ultimamente, dependendo do pedal, não sou mais a lanterninha... se um dia eu viajar com o Rafael de novo e ele quem ficar para trás esperando, me prendam porque não sou eu, é uma impostora. ;)

Pena que atrapalhei um pouco a viagem... mas recomendo a região toda. São lugares muito bonitos.


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar rdias Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 27 Jun 2012 as 21:28
Originalmente postado por vmambrini vmambrini escreveu:

Agora eu entendi porque o Rafa nunca mais me chamou para viajar, hehe.

Bom, gente, já que tinha tanta gente torcendo por mim, vou contar. Não desisti não. Depois fiz uma viagem por terra em estradinhas que o próprio Rafael me indicou, saindo de Mogi até Caraguá. No último dia peguei a estrada da Petrobrás sozinha. Foi bem legal. :)

Comprei uma nova bicicleta velha, dessa vez do tamanho certo. A Trek que eu usei nessa viagem era muito grande para mim, mas é o que eu tinha disponível na época. Agora consegui outra bike de cromoly menor, bem mais confortável.

Eu nunca tinha feito cicloviagem nesse pique do Rafa. Embora eu tenha feito algumas trilhas logo que comecei a pedalar, fiquei os últimos anos sem chegar perto de terra sistematicamente, e não tinha muita técnica. Bom, ainda não tenho, e perto da experiência de alguns aqui do fórum, nunca vou ter. Aliás, eu sempre tenho "o que tem para hoje", haha. Nunca é grande coisa, mas vou mesmo assim.

Acho que se eu tivesse feito esse roteiro que o Rafa fez tantas vezes quanto ele já fez, teria me saído melhor, né? Mas acontece. Toda viagem de bike ou Audax tem seus perrengues, mas mesmo assim gosto cada vez mais. Sempre tem alguém mais rápido que eu, e ultimamente, dependendo do pedal, não sou mais a lanterninha... se um dia eu viajar com o Rafael de novo e ele quem ficar para trás esperando, me prendam porque não sou eu, é uma impostora. ;)

Pena que atrapalhei um pouco a viagem... mas recomendo a região toda. São lugares muito bonitos.



Ah, vevê!

Foi um prazer pedalar com você. E como disse lá em lagoinha e em cunha, não me atrapalhou em nada. 

Estou acompanhando as suas aventuras... Fiquei deveras feliz quando recebi as mensagens que você mandou durante a sua viagem para caraguá. Tem que meter a cara mesmo e partir para o abraço. 

Bom, técnica se aprende treinando. Eu mesmo não sei muita coisa. Pedalo na terra como se estivesse em um asfalto esburacado. 

Sempre que quiser  e estiver disponível, podemos fazer um pedal nestes mesmos moldes. E pode deixar que sempre chamarei, como sempre faço. 

é isso aí. 

abraços e bons pedais. 

 

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Restrito

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Valeu pelo relato e parabens pela viagem !

Lindas as fotos !
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Adramorim Ver Drop Down
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Parabéns pelo relato.
Histórias de viagens e do cotidiano entre outros trecos.

http://viagenseoutrostrecos.wordpress.com/
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belissimo relato. parabens!
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rdias Ver Drop Down
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Originalmente postado por Waldson Waldson escreveu:

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


A idéia é traçar um "quadrilátero", mais ou menos assim:

Salesópolis x Caraguá (terra, pela Petrobrás)
Caraguá x Paraty (Asfalto, pela Rio-Santos)
Paraty x Cunha com pedra da Macela (isso se alguém tiver pernas após a subida) (Misto)
Cunha x Salesópolis (Misto)

Cada trecho, um dia.


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Desculpe me intrometer, mas você não acha muito puxado esse 2º dia, em função de no 3º dia ter que subir de Paraty para Cunha?
Modéstia á parte, conheço bem de Caraguá a Paraty. São 100 Km com boas e longas subidas e mais 24 Km - Depois da divisa SP-RJ - Com descidas e planos. Ou seja, 80% do trajeto é pesado. 

Se vocês fossem pegar o ônibus em Paraty no dia seguinte para retornar a São Paulo, eu diria que dá para fazer, pois o 3º dia seria de busão, com ar condicionado e tudo o mais, mas subir até Cunha!... Haja pernas!

Lógico, isso pela minha ótica. Quase como disse o rdias, sou "muito" velho para fazer tudo isso em 4 dias, hehehe. Big smile

Se você incluísse um dia descanso em Paraty e fizesse tudo em 5 dias, creio que para vocês, jovens, seria uma boa. Big smile

É só um palpite. Wink

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