Ciclovia da marginal pinheiros

Minha carta na íntegra para a reportagem do SPTV. Fiz um cadastro no site da Globo, com todas as informações possíveis, e enviei isso a eles. Logo mais enviarei a da CPTM:

Prezados amigos do SPTV, da Rede Globo,

Primeiro, agradeço imensamente pela reportagem sobre a ciclovia Rio Pinheiros e pela reportagem sobre assaltos na USP. Vocês prestam um excelente trabalho à comunidade paulistana. Obrigado!

Sobre a reportagem de hoje, sobre a nova ciclovia Rio Pinheiros, temos algumas dúvidas e alguns problemas não resolvidos, e vou narrá-los a vocês, com o intuito de que a reportagem do SPTV possa nos auxiliar.

Em meados de setembro de 2013, recebemos alguns folhetos acerca da interdição de um trecho da Ciclovia Rio Pinheiros, ciclovia gerida pela empresa CPTM. Neste folheto, consta a informação de que a partir de 07/10/2013 a ciclovia Rio Pinheiros ficaria interditada pelo prazo máximo de 24 meses, com a finalidade da execução das obras do monotrilho na região. Depois de intensa manifestação dos usuários da ciclovia supracitada, a interdição foi adiada até o seguinte acordo com os usuários ser firmado, no fim do mesmo mês: durante o período de interdição, por três meses, vans farão o trajeto interditado levando os ciclistas; findado os três meses, haverá uma nova ciclovia que ligará o trajeto interditado (trata-se do trecho Granja Julieta a Vila Olímpia). Expirado o prazo da entrega da nova ciclovia com o trecho entre Granja Julieta a Vila Olímpia, ainda as vans executavam o serviço.

Não obstante, uma reportagem da TV Globo na data de hoje (Cf. o link a seguir) mostra a inauguração de uma nova ciclovia, do lado oposto à antiga ciclovia.

 http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-sao-paulo/v/ciclovia-alternativa-da-marginal-pinheiros-deve-ser-inaugurada-nessa-quinta-13/3209141/

Nesta reportagem, não fica exatamente claro onde serão os trechos de entrada e de saída desta ciclovia, bem como não dá pra saber se esta ciclovia liga exatamente os trechos interditados, já que é essa a única e exclusiva função desta nova ciclovia (a própria concessionária que a administra afirmou que ela existe exclusivamente como alternativa ao trecho interditado). Na reportagem da TV Globo, ainda foi dito que a partir de amanhã, as vans não farão mais o trajeto, e que esta informação foi passada pela CPTM ao jornal SPTV. Então, na dúvida de como proceder o caminho da entrada da Miguel Yunes (início da ciclovia) até a Cidade Universitária (última saída), liguei para a CPTM, que contradisse todas as informações, comunicando-me de que as vans continuarão a fazer o trajeto por tempo indeterminado.

Não foi erro do jornal, tenho certeza. O erro é da CPTM. Senão, vejamos:

O problema maior é que existem confusões nas informações. No sítio da internet da CPTM não consta nenhuma informação sobre isso, num total desmazelo contra aqueles que utilizam a ciclovia como alternativa de deslocamento na cidade de São Paulo. Não existem nada sobre a interdição nem sobre o novo trajeto!

Portanto, gostaríamos de saber: quem entra na Miguel Yunes e segue o seu curso até a Cidade Universitária – e vice-versa – continuará, como antigamente, utilizando a ciclovia sem interrupções? Ou este trecho continuará obnubilado pelo parco e demorado trajeto com as vans? Ou ainda a nova ciclovia tem acesso, de quem vem de Miguel Yunes, a este novo trajeto, tendo um outro ainda acesso dela até a Vila Olímpia (onde termina o trecho interditado)? Pois se ela não cumpre este requisito básico desta última pergunta, ela não é alternativa ao trecho interditado, sendo portanto apenas uma nova e curta ciclovia que liga um trecho pequeno a outro trecho.

Eu, e toda a comunidade de ciclistas que integra a discussão sobre este assunto no fórum www.pedal.com.br, contamos com a imensa ajuda do jornal SPTV, para ajudar-nos a ter informações a respeito disso, já que o deslocamento diário da Cidade Universitária a Interlagos era, antes disso tudo, realizado sem interrupções pela ciclovia, e em total segurança; mas agora nem sabemos como fazer o trajeto por culpa de falta de informações da CPTM.

Cordialmente,

Romanetto