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Massa Crítica - Quem Apoia?

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Marino Ver Drop Down
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Cadastrado em: 24 Abr 2005
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Originalmente postado por AldoM AldoM escreveu:

Agradeço a honra de ter um comentário citado como ponto-de-partida para esta discussão.

Quero fazer um contraponto. Por que se dá tanta importância a um suposto "bloqueio" do trânsito por bicicletas, quando a realidade diária é o bloqueio de trânsito pelos automóveis que prejudica inclusive quem não o utiliza?

Ontem, dia 26/12/2011, eu viajei (de carro) de Porto Alegre (RS) a Porto Belo (SC), um percurso de 500km e levei 14 horas, sem contar as paradas. Só no trecho da BR101 que passa por Tubarão, foram 6 h (seis horas!) para vencer ridículos 3 km (três quilômetros!), o que dá 0,5 (meio) km/h! Sempre que possível, trafeguei no limite máximo de velocidade, que é de 110 km/h em quase todo o percurso.
O que havia? Nada! Apenas veículos ultrapassando pelo acostamento ou vias laterais, causando um contínuo para-e-arranca (para 10 minutos e anda 10 segundos) e um congestionamento de mais de 30 km. O nome deste conhecido (pelo menos em outros países) fenômeno é "Phantom Traffic Jam". O vídeo abaixo mostra uma situação no Reino Unido. Aqui no Brasil é a mesma coisa, só que muito pior.

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=goVjVVaLe10&NR=1


A diferença é que o bloqueio causado pelos automóveis (ônibus e caminhões também) acontece de forma involuntária. Muitas pessoas querendo passar pelo mesmo lugar na mesma hora. O bloqueio causado pela Massa Crítica é proposital. Não te paresse diferente isso? Para mim é.
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FPavão Ver Drop Down
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Cadastrado em: 17 Dez 2010
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar FPavão Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 27 Dez 2011 as 22:11
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:



O seu colega Aires disse que a Massa Crítica existe onde não existe estrutura cicloviária. Se existe estrutura cicloviária na Dinamarca (o que você mesmo concorda que é um bom lugar para se pedalar) porque então existe a Massa Crítica lá?

Nem vocês que são do mesmo movimento conseguem se entender, vão querer convencer os outros que suas idéias são boas?

Não foi por causa da Massa Crítica que os holandeses conseguiram se tornar o que são hoje. O que não quer dizer que não houve protestos a favor da bicicleta. Mesmo porque ciclista lá respeita pedestre, semáforo e os carros tem sua vez.Wink

Ninguém aqui é contra manifestação. Os que são contra a Massa Crítica propõe formas mais eficientes e menos danosas de protestar.


Acho que tu leu errado. O Aires disse: "Onde existe estrutura nào acontece massa crítica, o movimento fica esvaziado". Não sei se é verdade na real, mas faz sentido pra mim.

Agora, a MC não é nada danosa. Ninguem quebra nada e o prejuízo é mínimo, comparado com a visibilidade que dá à bicicleta (mesmo que seja negativa, de vez em quando). E de onde tu tirou que os pedestres e motoristas não são respeitados? Se tem excessos, são mínimos, e o resto do pessoal tenta acalmar os ânimos dos exaltados na hora. Experimenta ir um dia e tu vai ver como o pessoal é paz e amor lá.
Fernando Pavão
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Marino Ver Drop Down
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Cadastrado em: 24 Abr 2005
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Eu não li errado não.

Você concorda comigo que existe uma boa estrutura cicloviária em Copenhagen?
Você concorda comigo que existe Massa Crítica lá?
Se as duas respostas forem "sim", isso é contraditório ao que disse o Aires, certo?
Se uma delas for "não", eu desisto.

A partir do momento que você impede o pedestre de atravesar uma via (tendo ele esse direito) porque está bloqueando-a, você está desrespeitando-o.
O seu direito não é mais importante que o dele.

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diogomorikawa Ver Drop Down


Cadastrado em: 07 Nov 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar diogomorikawa Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 27 Dez 2011 as 23:39
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:


Originalmente postado por AldoM AldoM escreveu:

Agradeço a honra de ter um comentário citado como ponto-de-partida para esta discussão.

Quero fazer um contraponto. Por que se dá tanta importância a um suposto "bloqueio" do trânsito por bicicletas, quando a realidade diária é o bloqueio de trânsito pelos automóveis que prejudica inclusive quem não o utiliza?

Ontem, dia 26/12/2011, eu viajei (de carro) de Porto Alegre (RS) a Porto Belo (SC), um percurso de 500km e levei 14 horas, sem contar as paradas. Só no trecho da BR101 que passa por Tubarão, foram 6 h (seis horas!) para vencer ridículos 3 km (três quilômetros!), o que dá 0,5 (meio) km/h! Sempre que possível, trafeguei no limite máximo de velocidade, que é de 110 km/h em quase todo o percurso.
O que havia? Nada! Apenas veículos ultrapassando pelo acostamento ou vias laterais, causando um contínuo para-e-arranca (para 10 minutos e anda 10 segundos) e um congestionamento de mais de 30 km. O nome deste conhecido (pelo menos em outros países) fenômeno é "Phantom Traffic Jam". O vídeo abaixo mostra uma situação no Reino Unido. Aqui no Brasil é a mesma coisa, só que muito pior.

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=goVjVVaLe10&NR=1


A diferença é que o bloqueio causado pelos automóveis (ônibus e caminhões também) acontece de forma involuntária. Muitas pessoas querendo passar pelo mesmo lugar na mesma hora. O bloqueio causado pela Massa Crítica é proposital. Não te paresse diferente isso? Para mim é.


Involuntária? Se fomos pensar que as pessoas realmente não pensam na hora de escolher o meio de transporte isso é uma verdade, mas se questionarmos elas sempre vamos ouvir algum obstáculo para não se usar outro meio. As pessoas que estão na massa com certeza vão sentir que a bicicleta é um meio de transporte, e tem muita gente lá que não é experiente com a bike. Infelismente tem o efeito colateral que é deixar algumas pessoas insatisfeitas, mas acho que essa insatisfação é gerada por uma falta de diálogo. Nos dois corkings que eu presenciei, nenhum ciclista veio conversar com os motoristas mais afoitos, se houvesse alguém pra isso e distribuindo flyers acho que o movimento seria conhecido de outra forma. Veja, eu não sou cicloativista nem nada, mas sei pelo oque o pessoal lá luta. Quando se tem essa informação aquele incomodo pelo menos gera alguma reflexão, mas isso não é um comportamento muito difundido, só ver o tipo de entreterimento que se vende mais hj em dia.

Se a gente se ater só a discutir que não se respeita e blabla não vamos chegar a lugar nenhum. O problema é estrutural, por que os motoristas, ciclitas e pedestres não se respeitam, é só cultural? Claro que não! É a cidade abarrotada, transporte público ineficiente,empregos mediocres, educação idem...
Nesse ambiente é muito fácil um ficar irritado com outro e assim repetirmos o mantra "brasileiro é assim..."
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diogomorikawa Ver Drop Down


Cadastrado em: 07 Nov 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar diogomorikawa Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 27 Dez 2011 as 23:46
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:


Originalmente postado por FPavão FPavão escreveu:

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:


Originalmente postado por airesbecker airesbecker escreveu:


Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Curiosidade... Em locais onde existe estrutura cicloviária, a MC também acontece? E se acontece, é dentro das ciclovias ou nas ruas mesmo?
Onde existe estrutura nào acontece massa crítica, o movimento fica esvaziado.


Verdade, a Bélgica e a Dinamarca são lugares horríveis para pedalar. O
negócio é protestar mesmo, porque do jeito que é aquilo, não pode ficar.Thumbs Up


O negócio é ficar parado e esperar que o brasil vire a dinamarca? Nada a ver. Dá uma olhada naquele vídeo de como os holandeses conquistaram as ciclovias com manifestações, pois haviam muitas mortes por causa dos carros.

Alessandro: legal a kidicalmass. Quanto mais cedo melhor.

Sobre a critical manners, se alguém se dispor, eu topo. Acho que tá na hora de ir além da MC mesmo, com passeios mais organizados.



O seu colega Aires disse que a Massa Crítica existe onde não existe estrutura cicloviária. Se existe estrutura cicloviária na Dinamarca (o que você mesmo concorda que é um bom lugar para se pedalar) porque então existe a Massa Crítica lá?

Nem vocês que são do mesmo movimento conseguem se entender, vão querer convencer os outros que suas idéias são boas?

Não foi por causa da Massa Crítica que os holandeses conseguiram se tornar o que são hoje. O que não quer dizer que não houve protestos a favor da bicicleta. Mesmo porque ciclista lá respeita pedestre, semáforo e os carros tem sua vez.Wink

Ninguém aqui é contra manifestação. Os que são contra a Massa Crítica propõe formas mais eficientes e menos danosas de protestar.


Não foi a MC, mas tudo começou com um grupo, se dá pra chamar assim, chamado Provos.

E olha só, eles começaram tudo com um movimento de desobediência civil. Que coisa feia:

Plano da Bicicleta Branca: Iniciada por Luud Schimmelpenninck, o plano da bicicleta branca propunha o fechamento do centro de Amsterdã a todo tipo de tráfego motorizado, incluindo motocicletas, com o intuito de elevar a freqüência de transportes públicos em mais de 40% e economizar dois milhões de florins por ano (cerca de quatro milhões de euros nos anos atuais). Taxis eram aceitos como transportes semi-públicos, mas teriam de ser elétricos e ter uma velocidade máxima de 25 m.p.h. (cerca de 40 km/h). Os Provos planejaram que o município comprasse 20.000 bicicletas brancas por ano, que deveriam ser de propriedade pública e livre para que qualquer um as utilizasse. O projeto foi rejeitado pelas autoridades responsáveis, mas os Provos decidiram seguir em frente mesmo assim. Eles pintaram 50 bicicletas de branco e as deixaram nas ruas para uso público. A polícia apreendeu as bicicletas, sob a justificativa de que elas infringiam a lei municipal que proíbe abandonar bicicletas sem prendê-las. Após as bicicletas serem devolvidas aos Provos, eles as equiparam todas com cadeados de combinação, e pintaram a combinação nas próprias bicicletas.

Retirado daqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Provos
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AldoM Ver Drop Down
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Cadastrado em: 27 Dez 2011
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar AldoM Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 02:06
Se tu achas mesmo que a intenção dos ciclistas é trancar o trânsito, é porque nunca esteve em uma Massa Crítica. Faça uma experiência antes, como observador. Na última em PoA, conseguimos passar 300 ciclistas em 2 minutos. Se contar que a sinaleira estava aberta no primeiro minuto, as bicicletas trancaram apenas 1 minuto passando no vermelho.
Se assistires ao vídeo que indiquei, perceberás que o atual modelo automóvel-via-motorista é inerentemente congestionador, mas este é um assunto que a mídia evita comentar.
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airesbecker Ver Drop Down


Cadastrado em: 04 Jan 2010
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar airesbecker Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 02:21
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

acontece de forma involuntária. Muitas pessoas querendo passar pelo mesmo lugar na mesma hora. O bloqueio causado pela Massa Crítica é proposital. Não te paresse diferente isso? Para mim é.
Acho que tens problema de entender o significado de involuntário e proposital!
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Marino Ver Drop Down
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Cadastrado em: 24 Abr 2005
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Originalmente postado por diogomorikawa diogomorikawa escreveu:

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:


Originalmente postado por FPavão FPavão escreveu:

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:


Originalmente postado por airesbecker airesbecker escreveu:


Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Curiosidade... Em locais onde existe estrutura cicloviária, a MC também acontece? E se acontece, é dentro das ciclovias ou nas ruas mesmo?
Onde existe estrutura nào acontece massa crítica, o movimento fica esvaziado.


Verdade, a Bélgica e a Dinamarca são lugares horríveis para pedalar. O
negócio é protestar mesmo, porque do jeito que é aquilo, não pode ficar.Thumbs Up


O negócio é ficar parado e esperar que o brasil vire a dinamarca? Nada a ver. Dá uma olhada naquele vídeo de como os holandeses conquistaram as ciclovias com manifestações, pois haviam muitas mortes por causa dos carros.

Alessandro: legal a kidicalmass. Quanto mais cedo melhor.

Sobre a critical manners, se alguém se dispor, eu topo. Acho que tá na hora de ir além da MC mesmo, com passeios mais organizados.



O seu colega Aires disse que a Massa Crítica existe onde não existe estrutura cicloviária. Se existe estrutura cicloviária na Dinamarca (o que você mesmo concorda que é um bom lugar para se pedalar) porque então existe a Massa Crítica lá?

Nem vocês que são do mesmo movimento conseguem se entender, vão querer convencer os outros que suas idéias são boas?

Não foi por causa da Massa Crítica que os holandeses conseguiram se tornar o que são hoje. O que não quer dizer que não houve protestos a favor da bicicleta. Mesmo porque ciclista lá respeita pedestre, semáforo e os carros tem sua vez.Wink

Ninguém aqui é contra manifestação. Os que são contra a Massa Crítica propõe formas mais eficientes e menos danosas de protestar.


Não foi a MC, mas tudo começou com um grupo, se dá pra chamar assim, chamado Provos.

E olha só, eles começaram tudo com um movimento de desobediência civil. Que coisa feia:

Plano da Bicicleta Branca: Iniciada por Luud Schimmelpenninck, o plano da bicicleta branca propunha o fechamento do centro de Amsterdã a todo tipo de tráfego motorizado, incluindo motocicletas, com o intuito de elevar a freqüência de transportes públicos em mais de 40% e economizar dois milhões de florins por ano (cerca de quatro milhões de euros nos anos atuais). Taxis eram aceitos como transportes semi-públicos, mas teriam de ser elétricos e ter uma velocidade máxima de 25 m.p.h. (cerca de 40 km/h). Os Provos planejaram que o município comprasse 20.000 bicicletas brancas por ano, que deveriam ser de propriedade pública e livre para que qualquer um as utilizasse. O projeto foi rejeitado pelas autoridades responsáveis, mas os Provos decidiram seguir em frente mesmo assim. Eles pintaram 50 bicicletas de branco e as deixaram nas ruas para uso público. A polícia apreendeu as bicicletas, sob a justificativa de que elas infringiam a lei municipal que proíbe abandonar bicicletas sem prendê-las. Após as bicicletas serem devolvidas aos Provos, eles as equiparam todas com cadeados de combinação, e pintaram a combinação nas próprias bicicletas.

Retirado daqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Provos


Não é para mim que você precisa explicar isso. Eu já sabia. Tem que explicar para o Aires que acha que foi através da Massa Crítica.
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diogomorikawa Ver Drop Down


Cadastrado em: 07 Nov 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar diogomorikawa Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 12:49
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:




Não é para mim que você precisa explicar isso. Eu já sabia. Tem que explicar para o Aires que acha que foi através da Massa Crítica.


O ponto que eu quero colocar aqui é que a ação deles incomodou muita gente, cidadãos e estado, infringindo lei e tirando o espaço dos carros.
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airesbecker Ver Drop Down


Cadastrado em: 04 Jan 2010
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar airesbecker Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 14:08
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Não é para mim que você precisa explicar isso. Eu já sabia. Tem que explicar para o Aires que acha que foi através da Massa Crítica.
Teus argumentos estão se aprimorando! Clap
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airesbecker Ver Drop Down


Cadastrado em: 04 Jan 2010
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar airesbecker Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 14:09

Algumas das mais de 300 cidades ao redor do mundo onde mensalmente ocorre o MC:

LONDRES
http://vimeo.com/24350448
CHICAGO
http://vimeo.com/24398485
SEATTLE
http://vimeo.com/21615579
MIAMI
http://vimeo.com/21493735
HOUSTON
http://vimeo.com/24362893
ROMA
http://vimeo.com/24387782
BRUXELAS
http://vimeo.com/23735806
KANSAS
http://vimeo.com/24437971
OSLO
http://vimeo.com/23079160
SALÔNICA, NA GRÉCIA
http://vimeo.com/23496477
BUENOS AIRES
http://vimeo.com/20828378
http://vimeo.com/20728814

BOLOGNA

http://vimeo.com/33339695

HAMBURGO:

http://vimeo.com/29909853

PORTLAND

http://vimeo.com/26691285

CLEVELAND

http://vimeo.com/28625953

SÃO FRANCISCO

http://www.youtube.com/watch?v=e5eafIFTVn0&amp;feature=fvsr

http://www.youtube.com/watch?v=38ylGIdI_Ug

SAN DIEGO

http://www.youtube.com/watch?v=av7zh1FQ-vM

http://www.youtube.com/watch?v=fNj6r9NZo84&amp;feature=related

LOS ANGELES

http://www.youtube.com/watch?v=VN2igLZ89cc&amp;feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=d88Agddtnrw

VANCOUVER

http://vimeo.com/25732084

MILÃO

http://www.youtube.com/watch?v=tluyP28Xbrw&amp;feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=GQHN6FOV0-Q&amp;feature=related

BUDAPESTE:

http://www.youtube.com/watch?v=fI-Rl5LsykA

LEICESTER:

http://www.youtube.com/watch?v=Cgdbfyr55tg

SOPRON

http://www.youtube.com/watch?v=hnoElzu9a_8&amp;feature=related

FRANKFURT

http://www.youtube.com/watch?v=OtKca9CvOi4

GENEBRA

http://www.youtube.com/watch?v=nIHFo08PMy4

PRAGA

http://www.youtube.com/watch?v=Q4YenbZonno&amp;feature=related

VIENA

http://www.youtube.com/watch?v=975D7c8Gak4

http://www.youtube.com/watch?v=Mj85wIwEPnk

VARSÓVIA

http://www.youtube.com/watch?v=3Vi3WzpjNTM

KUALA LUMPUR, NA MALÁSIA

http://vimeo.com/27047396

DHAKA, EM BANGLADESH

http://www.youtube.com/watch?v=Yg--wWeY504

ZIELONA GÓRA, NA POLÔNIA

http://www.youtube.com/watch?v=eoK9QmfIrgE

KOŠICE, NA SLOVAKIA

http://www.youtube.com/watch?v=qcnX4Scsdos

http://www.youtube.com/watch?v=S0n_tPLu9vU

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airesbecker Ver Drop Down


Cadastrado em: 04 Jan 2010
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar airesbecker Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 14:10

Outro que vale assistir, pra quem entende inglês (e valia legendar também), é esse da cidade de Portland pós Massa Crítica, e os motivos pela qual a massa murchou:

http://vimeo.com/28891051

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L_EDUARDO Ver Drop Down
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Cadastrado em: 28 Dez 2011
SAO PAULO
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar L_EDUARDO Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 18:37

Olá pessoal do Pedal.com.br,

É meu primeiro post aqui, vi e li tdas as respostas em relação quem apóia e não a MC.
A minha posição não é favorável a este tipo de protesto, que bloqueia tudo. Pois prejudica muitas pessoas que tem compromissos ou uma emergência. Uma frase para todos lembrarem -" SUA LIBERDADE TERMINA, QUANDO COMEÇA A DO OUTRO".
 
abraços. boas pedaladas.
 
 
MTB
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Cadastrado em: 20 Set 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar mig Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 22:47
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


Bom dia, MIG! O prazer em conhecer é recíproco, apesar de não termos podido conversar muito!

Confesso que, embora NÃO devesse ser desse modo, o diálogo entre pessoas que se conhecem pessoalmente, ao menos para mim, ocorre num outro patamar de contextualização. Digo que não deveria ser assim porque isso às vezes nos cega para comentários de desconhecidos (pessoalmente) e que podem ser interessantes. Sempre procuro me policiar quanto a isso, mas é inevitável o "peso" que damos ao comentário de alguém com quem já tivemos contato.
 
Olá Alessandro!

Outra leitura é a de que ainda bem que o contato real é mais importante que o virtual, em um mundo cada vez mais virtualizado. Mas entendo o que você quer dizer, também me policio quanto a isso, e acho que com sucesso. Uma vez ocorreu de eu citar elogiosamente uma frase que li em uma lista de discussão para um ciclista que eu havia conhecido há pouco. O ciclista sorriu agradecido, e disse que foi ele que a havia escrito. Iniciou-se aí uma grande amizade.

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Entretanto, embora isso mude, SIM, minha opinião quanto à aceitação do fato (afinal existe um amparo legal embora eu o desconhecesse, e agora que você esclareceu, não tenho qualquer rancor ou vergonha em assumir minha mudança na maneira de encarar o movimento), acredito que de modo geral NÃO tenha influência alguma quanto à simpatia/antipatia de todos os demais motoristas ante a tal situação.
 
Pode ser que não os faça mudar de opinião, mas acredito que haja mais pessoas de mente aberta como você que poderiam deixar de se sentir desrespeitados se conhecessem a lei que dá respaldo aos bloqueios momentâneos. Acho que a Massa Crítica é mais uma celebração, uma união entre pessoas sem necessariamente nenhum outro vínculo além de enxergar o absurdo da situação atual do privilégio do carro frente a todos os outros modais de transporte. Absurdo este que está inviabilizando o próprio uso do automóvel.
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

 Um outro ponto, aí cabendo um questionamento moral, é sobre as consequências indiretas da interrupção de um semáforo. Eu SEI que vão dizer que milhares de outras situações causam interrupções, mas na minha cartilha um erro não justifica nem anula outro, eles apenas se somam. Não sei se pode ser chamado de casuística, mas cito um amigo da época de faculdade que perdeu a mãe por ficar preso no trânsito por 20 minutos. A mãe dele teve um problema respiratório, para não aguardar uma ambulância eles a colocaram no carro e tentaram levá-la ao hospital mais próximo. No meio do trajeto pegaram um congestionamento e, também por conta disso, o tempo que ela ficou sem oxigenação passou a ser decisivo, deixando-a sequelada por um mês, período após o qual veio a falecer. 
 
Lamento o que aconteceu com a mãe de seu amigo. Mas vamos analisar os fatos:

O congestionamento que seu amigo pegou não era uma Massa Crítica, com certeza. Se fosse, ela facilmente teria aberto passagem para a emergência, como cansei de ver acontecer com ambulâncias e bombeiros. E como os carros não conseguem fazer.

E a MC justamente está protestando, alertando veementemente para esse absurdo de situação que provoca esses congestionamentos como o que matou a mãe de seu amigo, e muitas outras das quais não conhecemos a história, e outras tantas por problemas pulmonares decorrentes da poluição causada pelo uso exagerado do automóvel.

Então acho que podemos dizer que a MC e seu amigo estão do mesmo lado.
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

 Agora, embora não seja dever de qualquer pessoa no trânsito levar tal tipo de ocorrência em consideração, no caso de um movimento com um interferência maior, como é o MC, e que consequentemente produz interferências maiores, me parece um questionamento cabível a fragmentação do grupo. Não estamos falando de fragmentação em frações individuais, e sim em grupos que caibam "entre" os semáforos. Quantos são esses, 40, 50 pessoas, facilmente? Isso já é um tamanho suficiente para assegurar a integridade física dos participantes e causar um menor impacto no trânsito? Não sei, pelos meus critérios parece que sim, mas e pelos critérios de quem participa?

O ponto onde quero chegar é que em parte a não fragmentação me parece por vezes uma desculpa esfarrapada para a lei de Gérson. Do "eu vou aproveitar a onda e passar no vermelho também. A questão da segurança nem me parece que esteja passando pela cabeça de alguém nesse momento, sendo tão somente punhetação intelectual nossa aqui no forum, ou para justificar ou para condenar um aspecto impactante do movimento.
 
Posso te garantir que o sentimento do coletivo (pedestres, carros, ônibus, bicicletas, etc.) e segurança passa por todas as discussões da lista da Bicicletada sobre esse tópico. A ideia mais simples para entender é a situação de quem para na frente de uma cancela para esperar um trem passar. A Bicicletada é como se fossem os vários vagões de um trem, unidos.
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:


Posso arrumar um monte de outras justificativas para fragmentar a massa em grupos menores. Por exemplo:

- Maior tempo de exposição (são mais grupos ao longo de um tempo maior de deslocamento, portanto mais pessoas vendo a passagem de vários grupos)
- Menor antipatia perante os motoristas (fato é, o sentimento divide-se entre indiferença pelos mais tolerantes a pura repúdia pelos menos tolerantes, então a situação só tende a melhorar com a divisão do grupo)
- Esse maior tempo de exposição poderia ser utilizado para coisas mais produtivas para o movimento (como eu sugeri AQUI).
 
Também existem muitos motoristas e pedestres que aplaudem. Eu diria que, entre pedestres, é maioria absoluta. Entre os motoristas, a taxa é menor, mas ainda assim muito significativa. Quem duvida, basta ir a uma bicicletada e conferir. 

Mas sim, sua ideia de fragmentação tem aspectos interessantes. Para serem ou não postas em prática, é necessário conhecer a dinâmica de uma Bicicletada. Ir lá para ver como o caminho é escolhido, quem faz o que. 
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Outro questionamento, veja se concorda ou não comigo. Sabemos que no uso diário da bike como meio de transporte, e em sendo um meio de transporte INDIVIDUAL, é inevitável que praticamente cada um siga o seu caminho, e mesclando-se ao trânsito existente de veículos, isso torne utópica e imprática a formação de um grande grupo de ciclistas para o aumento da segurança dos mesmos. Concordo, a segurança de um grupo é inquestionável. Todo mundo mata uma abelha mas foge do enxame. MAS a realidade do biker no dia a dia é outra e por muito tempo ainda será. Então em quê a Massa Crítica ajuda, DE MANEIRA DIRETA, o ciclista urbano que usa seu veículo como transporte para o trabalho, por exemplo? Sabendo-se que ele não terá nunca como reproduzir o modelo dinâmico do grupo em seu dia a dia? Em outras palavras, ele está na roça, está no mato sem cachorro...
 
Concretamente, a Bicicletada e sua repercussão midiática colocou a bicicleta como meio de transporte no imaginário dos motoristas. Isso faz uma diferença ENORME na maneira como se comportam no trânsito ao se depararem com uma bicicleta. Antes, nem nos viam. Vou colocar aqui um dos comerciais mais geniais que já vi, e que explica como a Bicicletada ajuda diretamente os ciclistas. Ela os tornou visíveis.



Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Não questiono a necessidade do grupo ou os benefícios colaterais que ele traz, e até revendo um pouco este tópico inteiro, não me considero tão conservador, já que estou propondo apenas formas que acho viáveis para aumentar a exposição e aceitação do grupo.

O que é o Carnaval? Não é um conglomerado de pessoas festejando, uma apologia à não-seriedade? Todos aceitam isso, mas o termo carnaval é aplicado como metáfora a situações de bagunça ou descaso, que deveriam ser abordadas de maneira mais séria, não é mesmo? Vejo, na maneira como atualmente ocorre, uma grande possibilidade da MC ser enquadrada como um "carnaval" pelas pessoas que com ela tiveram contato, simplesmente pelo caráter informal demais. Todo movimento pode até começar dessa maneira, mas depois de um tempo acaba se politizando (veja que aí se situam os grupos que você mencionou, ainda que sejam apenas sites). Se não se politizar vai acabar sendo apenas isso, um grupo informal, para sempre, sem uma mensagem clara e definida, e deixando em aberto para que as pessoas completem com o que lhes vier à cabeça qual seria o objetivo daquilo tudo.
Concordo que é uma visão possível. Até por isso participo menos das Bicicletadas atualmente. Minha forma de atuação agora está mais diretamente relacionada às associações que citei no tópico anterior. Que não são apenas sites, são fruto de grande dedicação e união entre pessoas amigas com os mesmos ideais.

Mas assim como para mim a tomada de consciência de deu em 2008, sempre haverá alguém que estará nesse processo na próxima sexta-feira, e para isso a Bicicletada continua sendo um grande elemento polarizador.
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar mig Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 23:21
Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Mig, não é questão de rancor, é questão de ponto de vista. E o meu é: as cidades foram feitas para todos.
 
Assino embaixo dessa frase.

Então, se partimos da mesma hipótese, onde divergimos?

Acho que é aqui: se você considerar que os 20% das pessoas que andam de carro entopem, poluem e dificultam a vida de 100% das pessoas, está aí a minha reinvidicação por mudança. As cidades atualmente não são feitas para todos. Nem mesmo para os motoristas. Elas são feitas para os carros. E eu acho pessoas mais importantes e interessantes do que os carros.

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

 Ontem mesmo estava assistindo ao programa Cidades e Soluções e estavam falando sobre as Ciclo Rotas e o Bike Anjo. Aparece um cara falando que os automóveis deveriam ser usados somente por pessoas idosas e deficientes e que todo mundo deveria usar a bicicleta. Isso não existe em nenhum lugar do mundo que eu saiba e provavelmente não existirá. Eu não vou participar de um movimento que pensa dessa forma.[/QUOTE]
Por conta de políticas públicas totalmente equivocadas, quem poderia deixar o carro na garagem e andar a pé, de bicicleta, de ônibus, trem ou metrô, não faz porque não sente estímulo para isso. O resultado é que os carros se prejudicam mutuamente e a todos os outros cidadãos, pelo excesso. O carro não é o vilão, o seu mau (péssimo, excessivo) uso é que é. É isso que o Hugo quis dizer naquele vídeo. 

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

No caso da Ponte Estaiada, no meu ponto de vista, vocês deveriam ter feito pressão durante o projeto da ponte e não depois que ela estava pronta. Além disso seria necessário ter de onde vir e para onde ir. É difícil saber que uma ponte será construída daqui a alguns anos? É, mas a partir do momento que criam um grupo para defender uma idéia, vocês tem que estar por dentro desse tipo de coisa. Talvez a minha visão seja essa devido a minha formação. O pouco que estudei sobre planejamento urbano e engenharia de tráfego sejam suficientes para eu pensar dessa forma.
Então. A ponte estaiada foi minha porta de entrada no movimento, como citei em meu post. Não havia o "vocês" organizado até o ano passado. Mas estamos pressionando sim, as obras futuras. 

[QUOTE=Marino] A contribuição que posso dar já foi dita em tudo que escrevi aqui, pelo menos de forma resumida, agora participar dos grupos de ativismo eu não vou, pelos motivos já explicados no começo dessa mensagem.
Marino, contribuição seria você usar sua visão, formação e estudo sobre planejamento urbano e engenharia de tráfego para fazer pressão durante os projetos urbanos e não depois que eles estejam prontos. Isto aqui é uma boa conversa, nada mais.
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar mig Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Dez 2011 as 23:30
Como infelizmente não é mais possível editar as mensagens no fórum, reenvio minha mensagem ao Marino, que saiu com erro de QUOTE:

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Mig, não é questão de rancor, é questão de ponto de vista. E o meu é: as cidades foram feitas para todos.
Assino embaixo dessa frase.

Então, se partimos da mesma hipótese, onde divergimos?

Acho que é aqui: se você considerar que os 20% das pessoas que andam de carro entopem, poluem e dificultam a vida de 100% das pessoas, está aí a minha reinvidicação por mudança. As cidades atualmente não são feitas para todos. Nem mesmo para os motoristas. Elas são feitas para os carros. E eu acho pessoas mais importantes e interessantes do que os carros.

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Ontem mesmo estava assistindo ao programa Cidades e Soluções e estavam falando sobre as Ciclo Rotas e o Bike Anjo. Aparece um cara falando que os automóveis deveriam ser usados somente por pessoas idosas e deficientes e que todo mundo deveria usar a bicicleta. Isso não existe em nenhum lugar do mundo que eu saiba e provavelmente não existirá. Eu não vou participar de um movimento que pensa dessa forma.
Por conta de políticas públicas totalmente equivocadas, quem poderia deixar o carro na garagem e andar a pé, de bicicleta, de ônibus, trem ou metrô, não faz porque não sente estímulo para isso. O resultado é que os carros se prejudicam mutuamente e a todos os outros cidadãos, pelo excesso. O carro não é o vilão, o seu mau (péssimo, excessivo) uso é que é. É isso que o Hugo quis dizer naquele vídeo. 

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

No caso da Ponte Estaiada, no meu ponto de vista, vocês deveriam ter feito pressão durante o projeto da ponte e não depois que ela estava pronta. Além disso seria necessário ter de onde vir e para onde ir. É difícil saber que uma ponte será construída daqui a alguns anos? É, mas a partir do momento que criam um grupo para defender uma idéia, vocês tem que estar por dentro desse tipo de coisa. Talvez a minha visão seja essa devido a minha formação. O pouco que estudei sobre planejamento urbano e engenharia de tráfego sejam suficientes para eu pensar dessa forma.
Então. A ponte estaiada foi minha porta de entrada no movimento, como citei em meu post. Não havia o "vocês" organizado até o ano passado. Mas estamos pressionando sim, as obras futuras. 

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

A contribuição que posso dar já foi dita em tudo que escrevi aqui, pelo menos de forma resumida, agora participar dos grupos de ativismo eu não vou, pelos motivos já explicados no começo dessa mensagem.
Marino, contribuição seria você usar sua visão, formação e estudo sobre planejamento urbano e engenharia de tráfego para fazer pressão durante os projetos urbanos e não depois que eles estejam prontos. Escrever no fórum aqui é uma boa conversa, nada mais.
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airesbecker Ver Drop Down


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Originalmente postado por L_EDUARDO L_EDUARDO escreveu:

Olá pessoal do Pedal.com.br,
É meu primeiro post aqui, vi e li tdas as respostas em relação quem apóia e não a MC.
A minha posição não é favorável a este tipo de protesto, que bloqueia tudo. Pois prejudica muitas pessoas que tem compromissos ou uma emergência. Uma frase para todos lembrarem -" SUA LIBERDADE TERMINA, QUANDO COMEÇA A DO OUTRO".
abraços. boas pedaladas.
Tudo bem Eduardo! Primeiro seja bem vindo ao post.

E a do outro termina onde começa a minha!!
Rá Rá Rá!!!  LOL
Vamoooooooo Massaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!
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Bom, deixando de lado o fato de que os que advogam a MC não ligam se estão desrespeitando os outros (ainda mais porque o problema está do outro lado), chamam de conservador e reacionário quem gostaria de ver a lei ser seguida e que o povo, a lei e Deus está do lado deles, essa passeata tem cara de marcha de carneirinhos, onde "carneiros unidos, jamais serão vencidos". Uma boa parte deles é isso mesmo, viu nela uma oportunidade para um passeio sem que ninguém os assediassem e não os condeno, é, realmente, complicado sem algum preparo e, também, é bem divertido. Mas, não sei, acho que uma das idéias deveria ser de integração com o resto do trânsito, só que essa manifestação está mais para uma afirmação de que "agora é a minha vez, do meu jeito" e acaba sendo notada como um fato, digamos, quantitativo, pelo grande número de participantes. Que não é necessariamente pouca coisa, tem seu valor. Mas, fica essencialmente nisso mesmo, continua que, quando "carneirinhos" são pegos sozinhos, estão enrascados, como apontado por um dos colegas como motivação para manter a unidade.

Como alternativa a essa linha, também sou mais favorável à idéia de deixar fragmentar mesmo, vários grupos ocupando uma faixa, sem alarde, seguindo as leis de trânsito. Ainda vai ter gente reclamando, mas não deve haver muitos idiotas que avançariam sobre um grupo mesmo pequeno e é muito melhor incomodar fazendo, talvez batendo nos limites, o que dita a lei. Além de filas quilométricas serem mais visíveis como já apontado, essa situação reproduziria o padrão de tráfego que deveria ocorrer se a bicicleta fosse mais massificada como um transporte (todos aqui querem isso, não?). Acho que isso é mais eficaz e útil na demarcação de território (que inclui, por exemplo, aquela "regra dos 1,5m"), do que uma revolta de ovinos de caráter celebratório. Uma afirmação do que é o jeito certo, qualitativa (independente do tamanho do "pelotão").
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poneis Ver Drop Down


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A sugestão de pegar uma faixa só é feita em bicicletadas menores, de outros Estados, que têm um menor número de participantes. E funciona muito bem em passeios noturnos e grupos pequenos de até 50 pessoas. A discussão no fórum ficou em torno do fecha/ não fecha cruzamento, mas é uma questão irrisória. Na bicicletada ninguém se sente vitorioso ou é o objetivo das pessoas fechar cruzamentos. Elas são fechadas como consequência da enorme massa de gente que está andando junta e ninguém conseguiu pensar em uma forma melhor de organização. Aliás, não existe ninguém que decide se a massa vai andar assim ou assado. 

A forma de organização de uma massa crítica de 200, 300 pessoa é o reflexo dos participantes que estão nela. Não tem um organizador ou quem manda por ali para que a massa seja assim ou assado, o que acontece é que pessoas desconhecidas se juntam em um local em um ponto e saem todas juntas no mesmo horário. Se o cara X prega que motoristas deveriam morrer ou um cara Y prega a integração da bike com diferentes meios de transporte, isso é um discurso pessoal dele, a massa crítica é simplesmente esse encontro de pessoas que saem de um ponto A a B.

Os melhores mecânicos para a sua bike: www.bike123.com.br
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diogomorikawa Ver Drop Down


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Originalmente postado por airesbecker airesbecker escreveu:


Originalmente postado por L_EDUARDO L_EDUARDO escreveu:

<font style=": #ffefd5">Olá pessoal do Pedal.com.br,

É meu primeiro post aqui, vi e li tdas as respostas em relação quem apóia e não a MC.

A minha posição não é favorável a este tipo de protesto, que bloqueia tudo. Pois prejudica muitas pessoas que tem compromissos ou uma emergência. Uma frase para todos lembrarem -" SUA LIBERDADE TERMINA, QUANDO COMEÇA A DO OUTRO".

abraços. boas pedaladas.
Tudo bem Eduardo! Primeiro seja bem vindo ao post.

E a do outro termina onde começa a minha!!
Rá Rá Rá!!!  LOL
Vamoooooooo Massaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!


Vale lembrar que teve uma MC de corpos na paulista nessa época de natal. Sabe oq a CET fez? Fechou a paulista. A MP até entrou com ação contra a CET. Achei de muito bom senso oq a CET fez, pois ela só queria preservar as vidas lá. Nesse caso a liberdade de uns foi tirada completamente(pessoas que queriam passar na paulista de carro) em detrimento da liberdade de outras(à pé). Me desculpe, mas essa frase é muito rasa.
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poneis Ver Drop Down


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Originalmente postado por Wilson XI Wilson XI escreveu:

Como alternativa a essa linha, também sou mais favorável à idéia de deixar fragmentar mesmo, vários grupos ocupando uma faixa, sem alarde, seguindo as leis de trânsito. Ainda vai ter gente reclamando, mas não deve haver muitos idiotas que avançariam sobre um grupo mesmo pequeno e é muito melhor incomodar fazendo, talvez batendo nos limites, o que dita a lei. Além de filas quilométricas serem mais visíveis como já apontado, essa situação reproduziria o padrão de tráfego que deveria ocorrer se a bicicleta fosse mais massificada como um transporte (todos aqui querem isso, não?). Acho que isso é mais eficaz e útil na demarcação de território (que inclui, por exemplo, aquela "regra dos 1,5m"), do que uma revolta de ovinos de caráter celebratório. Uma afirmação do que é o jeito certo, qualitativa (independente do tamanho do "pelotão").

A massa crítica existe, pois a cidade não foi pensada para levar em conta as bikes e o mais prejudicado são as pessoas que estão começando. A cidade não permite que você ande devagar, eu sempre preciso andar na velocidade dos carros para não tomar finas e buzinadas; ela também não permite que se pedale tranquilo, pois um motorista mal educado pode te fechar ou tentar te intimidar com o carro. Pedalar devagar e sozinho é pior ainda, pois o motorista se sente no poder de empurrar o mais fraco, pois ele está em um carro, talvez se sinta superior e imune a qualquer coisa que um ciclista possa fazer. 

A massa é reflexo da cidade que vivemos e as pessoas não estão dispostas a seguir leis que só estão no papel (ou simplesmente nem sabem o que deveria ser feito segundo a lei). Ninguém está disposto a seguir leis que não foram pensadas para as bikes e é muito mais tranquilo para todos fechar a avenida inteira ou liberar só uma das faixas. Você usa espelho retrovisor, refletivos dianteiro e traseiro, além da campainha na sua bike? Pois saiba que a lei exige isso e em teoria, você deveria seguir o que está escrito, mesmo que não concorde ou ache inútil ter uma buzina de plástico.


Os melhores mecânicos para a sua bike: www.bike123.com.br
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airesbecker Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar airesbecker Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 29 Dez 2011 as 03:57
Videozinho de passeio bem violento.

Desrespeito aos motoristas:

http://vimeo.com/24399152

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Originalmente postado por mig mig escreveu:

Então, se partimos da mesma hipótese, onde divergimos?

Acho que é aqui: se você considerar que os 20% das pessoas que andam de carro entopem, poluem e dificultam a vida de 100% das pessoas, está aí a minha reinvidicação por mudança. As cidades atualmente não são feitas para todos. Nem mesmo para os motoristas. Elas são feitas para os carros. E eu acho pessoas mais importantes e interessantes do que os carros.


Divergimos no ponto em que eu considero os automóveis criadores de problemas que você. São Paulo não tem muito carro, tem é muita gente mesmo. Diversas cidades européais são bem mais amigáveis a pedestres e ciclistas, porém isso não exclui os automóveis.

Existe uma pequena diferença. As "grandes" cidades européias tem uns 2 milhões de habitantes digamos. São Paulo passa dos 10 milhões. Pior do que isso, eu acho que eles não tem lá prédios de 20 andares com 6 apartamentos por andar. É muita concentração de gente. Por isso que digo que deveriam aprender um pouco de planejamento urbano.

O problema de São Paulo é causado também pela falta de desenvolvimento do país. Metade dos habitantes daqui não devem ser paulistanos. Vem muita gente de fora, para trabalhar ou estudar. As pessoas acabam tendo que vir para cá porque não tem muita opção.

Eu acho que o uso de carros deve ser desestimulado, porém não devem ser excluídos totalmente. Como disse anteriormente, é possível a convivência harmoniosa entre os vários meios de transporte. Aliás, quanto mais tipos de transporte melhor.

Originalmente postado por mig mig escreveu:


Por conta de políticas públicas totalmente equivocadas, quem poderia deixar o carro na garagem e andar a pé, de bicicleta, de ônibus, trem ou metrô, não faz porque não sente estímulo para isso. O resultado é que os carros se prejudicam mutuamente e a todos os outros cidadãos, pelo excesso. O carro não é o vilão, o seu mau (péssimo, excessivo) uso é que é. É isso que o Hugo quis dizer naquele vídeo.

Se realmente a idéia de vocês é essa, na minha humilde opinião, ele foi um cara que se expressou muito mal. Com todas as palavras ele disse que carros deveriam ser excluídos ao máximo, somente quem não tivesse condição de usar uma bicicleta é que deveria ter um carro. Pelo que percebi a opinião de algumas pessoas aqui parece ser essa também.

Originalmente postado por mig mig escreveu:


Então. A ponte estaiada foi minha porta de entrada no movimento, como citei em meu post. Não havia o "vocês" organizado até o ano passado. Mas estamos pressionando sim, as obras futuras.

Aqui vocês tem os meus parabéns!

Originalmente postado por mig mig escreveu:


Marino, contribuição seria você usar sua visão, formação e estudo sobre planejamento urbano e engenharia de tráfego para fazer pressão durante os projetos urbanos e não depois que eles estejam prontos. Escrever no fórum aqui é uma boa conversa, nada mais.

Se eu encontrasse um movimento que pensasse e agisse mais ou menos conforme eu penso, até poderia participar. Mas os movimentos que eu vejo agem (principalmente) de uma forma que não me agrada muito. Eu não tenho como participar de alguma coisa sendo contrário a ela.
Você pode dizer, é fácil ficar aí sentado escrevendo e não fazer nada. Até tem um pouco de razão, mas as ações devem ser pensadas e discutidas antes.

Um tópico como esse pode fazer as pessoas conhecerem um pouco mais a questão. Algumas podem até tomar uma posição que não tinham, quem sabe até mudar de opinião. No meu caso, infelizmente, só piorou a visão que eu tinha sobre o Massa Crítica.

Importante deixar claro, que eu não tenho e nem passei a ter absolutamente nada contra você, muito pelo contrário.  A única coisa é que pensamos de modo diferente.

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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

 Eu acho que o uso de carros deve ser desestimulado, porém não devem ser excluídos totalmente. Como disse anteriormente, é possível a convivência harmoniosa entre os vários meios de transporte. Aliás, quanto mais tipos de transporte melhor.
 

Olha aí nós concordando totalmente! E aqui você concordou com o Hugo do vídeo também. O que ele, eu e você estamos falando é: quem precisa, deve andar de carro. Hoje existe muito carro (ou como você prefere dizer, muita gente).  Se muitos precisam andar de carro (como ocorre atualmente por conta de prioridades totalmente distorcidas dadas ao carro no planejamento de obras e destinação de verbas), ninguém consegue se deslocar com um mínimo de eficiência.

Então TODOS os outros modais (trem, metrô, ônibus, bicicleta, skate, a pé, patinete, patins, etc.) devem passar a ser privilegiados, e o carro deve perder o atual status de "rei da cocada preta".

Me diga se você consegue achar alguma coisa que eu acabei de escrever que esteja em desacordo com o que você falou. 
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Marino Ver Drop Down
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Consigo. Na minha lista de tipos modais eu incluo o carro, você não e o Hugo só inclui a bicicleta.
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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Consigo. Na minha lista de tipos modais eu incluo o carro, você não e o Hugo só inclui a bicicleta.

Sorte que está escrito para todos lerem bem... Tem certeza de que eu EXCLUÍ o carro?
Exatamente como você, propus um desestímulo ao seu uso.

Tente ler de novo com menos rancor no coração... Concordar é legal, tenta aí, vai! 
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Mig, você acha viável substituir totalmente os automóveis por bicicletas?
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Mig, você acha viável substituir totalmente os automóveis por bicicletas?

Não.
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robertojr Ver Drop Down
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Originalmente postado por mig mig escreveu:

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Mig, você acha viável substituir totalmente os automóveis por bicicletas?

Não.

Mig, 
Apesar de ter decidido parar de escrever nesse tópico, pois não havia conversa (NAO por sua parte e alguns outros), continuei lendo o tópico e você apesar de defender seu ponto de vista, e isso eu concordo, parece estar disposto a conversar e trocar ideias sobre o tema.


Acho que todos que não concordam com a MC , falam pela forma como ela é realizada e não pelo ato de protestar!

Todos que foram contra sugeriram formas alternativas para o protesto! 

Sem deixar com isso deixar de  realizar o MC!

Você nao acha que poderia haver um meio unirmos os do contra com os a favor ?
A bad day biking is better than a good day working

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mig Ver Drop Down
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Olá robertojr,

Sim, sem dúvida! Acho difícil o Marino, por exemplo, conseguir escapar da minha argumentação que mostra que estamos falando a mesma coisa, hehehe!!!

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robertojr Ver Drop Down
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Acho que agora temos o inicio de uma boa conversa! hehehehe

Acho que o Marino pensa como eu, ou seja, não é contra o protesto, mas sim contra a forma que ele é feito!

Realmente espero que cheguemos a um denominador comum!
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ogum777 Ver Drop Down
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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Eu não li errado não. 


Você concorda comigo que existe uma boa estrutura cicloviária em Copenhagen?
Você concorda comigo que existe Massa Crítica lá?
Se as duas respostas forem "sim", isso é contraditório ao que disse o Aires, certo?
Se uma delas for "não", eu desisto.

A partir do momento que você impede o pedestre de atravesar uma via (tendo ele esse direito) porque está bloqueando-a, você está desrespeitando-o.
O seu direito não é mais importante que o dele.


marino, só um continho.

coleguinha ciclo-ativista de SP, o JP (o mig conhece), em copenhagen, procurou o povo do cicloativismo. procurou, procurou... até que alguém perguntou pra ele: "cicloativismo aqui pra quê?" e apontou uma ciclovia...

ativismo, qq um, só existe onde há alguma forma de discriminação ou desmerecimento. isso inclui as massas críticas. pode procurar, elas são fortes nos eua, aqui no brasil e etc. na hungria acontece só uma vez por ano. tem estrutura... então é só uma festa sobre bikes. world naked bike ride tem significados bem diferentes aqui no brasil, nos eua, do que tem na inglaterra. um canadense achou a bicicletada de sp muito educada...

veja que na nigéria não tem movimento negro. alguém acha que precisa?

agora, copenhaguen? hj a discussão deles é o cycle chic.  hj essa é a maior contribuição de copenhagen ao uso da bicicleta:

aliás, o figura que toca esse site já esteve em sp. aqui prova do crime:



o monstrinho de barba sou eu. e o mr. cycle-chic é fã do bernard riis, segundo ele, o maior ganhador do TDF de todos os tempos - puro bairrismo dinamarquês.

mas a briga deles lá é outra, é botar gente chic pedalando e só.

o fato é que muita gente pedala a primeira vez na rua na bicicletada ou mesmo nesses passeios noturnos. aliás, a falzoni quando criou o night bikers queria era justamente colocar um monte de gente que só andava de carro pra andar de bike pelo menos de vez em quando, na rua, pra ver as coisas de outra forma quando dirigisse. e de certa forma conseguiu.

veja que a bicicletada de santos é miada pra dedéu... pq? santos tá singrada de ciclovias. ciclistas se sentem de alguma forma contemplados.

a bicicletada de sp um dia vai miar. um dia se esvairá e perderá o sentido. sei lá, é possível que haja então carreatas. numa cidade dencete, como amsterdam, copenhaguen ou diversas outras, o caminho do carro é sempre mais longo, mais penoso e mais caro. em sp ainda não é assim, mas um dia será. e não é desejo meu, é simples observação do que acontece no mundo em matéria de urbanismo. paris caminha pra isso. um dia são paulo tb caminhará.

[]s





asbicicletas.wordpress.com



ecourbana.wordpress.com
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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Divergimos no ponto em que eu considero os automóveis criadores de problemas que você. São Paulo não tem muito carro, tem é muita gente mesmo. Diversas cidades européais são bem mais amigáveis a pedestres e ciclistas, porém isso não exclui os automóveis.
Existe uma pequena diferença. As "grandes" cidades européias tem uns 2 milhões de habitantes digamos. São Paulo passa dos 10 milhões. Pior do que isso, eu acho que eles não tem lá prédios de 20 andares com 6 apartamentos por andar. É muita concentração de gente. Por isso que digo que deveriam aprender um pouco de planejamento urbano.
O problema de São Paulo é causado também pela falta de desenvolvimento do país. Metade dos habitantes daqui não devem ser paulistanos. Vem muita gente de fora, para trabalhar ou estudar. As pessoas acabam tendo que vir para cá porque não tem muita opção.
Eu acho que o uso de carros deve ser desestimulado, porém não devem ser excluídos totalmente. Como disse anteriormente, é possível a convivência harmoniosa entre os vários meios de transporte. Aliás, quanto mais tipos de transporte melhor.
Aqui você disse algumas coisa bem certas. Agora considera se já este caos urbano sem muitos carros, imagina com a projeção de que ainda vai ter o triplo de carros no Brasil. Concordo que São Paulo é uma das maiores cidades do mundo, justamente precisa agregar a bicicleta como forma de viabilizar o seu tráfego. A questão é que a bicicleta não tira espaço do tráfego, ela tira os carros da circulação e melhora o tráfego. É questão do "Bicicleta, um carro a menos." Se as pessoas que podem e escolhem tem a opção de andar de bicicleta com qualidade e segurança, muitas deixam de andar de carro e o tráfego melhora para as que precisam. Então naturalmente se dando prioridade para as bicicletas o tráfego de automóveis melhora.

Por favor entenda que não é colocando mais carros nas ruas que o tráfego de automóveis vai melhorar, dá para entender isto!!!
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Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Consigo. Na minha lista de tipos modais eu incluo o carro, você não e o Hugo só inclui a bicicleta.
Você consegue entender que a viabilização das bicicletas melhora o tráfego dos carros?
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Mig, você acha viável substituir totalmente os automóveis por bicicletas?
Que pergunta bem boba! Vamos substituir os caminhões pelos aviões? Claro que não. A questão é de opção, quem quer ou precisa andar de carro, tem dinheiro e quer gastar, combustível, garagem, estacionamento, IPVA, seguro, que use, o que falta é a opção viável com qualidade e segurança para uma tráfego consistente de bicicletas, para que as pessoas tenham um verdadeiro direito de escolha.
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Originalmente postado por robertojr robertojr escreveu:

Acho que todos que não concordam com a MC , falam pela forma como ela é realizada e não pelo ato de protestar!
Todos que foram contra sugeriram formas alternativas para o protesto! 
Sem deixar com isso deixar de  realizar o MC!
Você nao acha que poderia haver um meio unirmos os do contra com os a favor ?
A união dos contra com os a favor é pelo respeito.
Depois, temos a definição que massa crítica é isto que é.
Quem quiser experimentar outras formas de protesto que se sinta livre para fazer.
Quem faz o massa crítica está feliz com a forma como é feito.
É o passeio mais seguro que há e é dentro da Lei e da ordem, é uma passeio pacífico que respeita as pessoas e o trânsito.
Quem não concorda que não vá e se quiser chamar a polícia por achar que é criminoso que faça isto, pois vai perder tempo, o passeio é lícito e a polícia não vai impedir.
Daí se gostar ou não uma vez que é legal é problema de cada um:
"Se não gostou bota assucar"!
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airesbecker Ver Drop Down


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Originalmente postado por ogum777 ogum777 escreveu:

a bicicletada de sp um dia vai miar. um dia se esvairá e perderá o sentido. sei lá, é possível que haja então carreatas. numa cidade dencete, como amsterdam, copenhaguen ou diversas outras, o caminho do carro é sempre mais longo, mais penoso e mais caro. em sp ainda não é assim, mas um dia será. e não é desejo meu, é simples observação do que acontece no mundo em matéria de urbanismo. paris caminha pra isso. um dia são paulo tb caminhará.
Bem certo isto aí!!
Porto Alegre é uma merda que tá fervendo!!!!
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DALOMBA Ver Drop Down
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Nós BRASILEIROS somos responsáveis por tudo isso....

 

ainda bem que moramos na democracia....imagina se nós já soubéssemos votar e se não tivéssemos a memória tão curta....????

 

ai meus irmãos da bike toda essa discussão seria em vão....

abraço a todos e feliz 2012!!!!!

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danielbns Ver Drop Down
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Originalmente postado por airesbecker airesbecker escreveu:

Originalmente postado por Marino Marino escreveu:

Divergimos no ponto em que eu considero os automóveis criadores de problemas que você. São Paulo não tem muito carro, tem é muita gente mesmo. Diversas cidades européais são bem mais amigáveis a pedestres e ciclistas, porém isso não exclui os automóveis.
Existe uma pequena diferença. As "grandes" cidades européias tem uns 2 milhões de habitantes digamos. São Paulo passa dos 10 milhões. Pior do que isso, eu acho que eles não tem lá prédios de 20 andares com 6 apartamentos por andar. É muita concentração de gente. Por isso que digo que deveriam aprender um pouco de planejamento urbano.
O problema de São Paulo é causado também pela falta de desenvolvimento do país. Metade dos habitantes daqui não devem ser paulistanos. Vem muita gente de fora, para trabalhar ou estudar. As pessoas acabam tendo que vir para cá porque não tem muita opção.
Eu acho que o uso de carros deve ser desestimulado, porém não devem ser excluídos totalmente. Como disse anteriormente, é possível a convivência harmoniosa entre os vários meios de transporte. Aliás, quanto mais tipos de transporte melhor.
Aqui você disse algumas coisa bem certas. Agora considera se já este caos urbano sem muitos carros, imagina com a projeção de que ainda vai ter o triplo de carros no Brasil. Concordo que São Paulo é uma das maiores cidades do mundo, justamente precisa agregar a bicicleta como forma de viabilizar o seu tráfego. A questão é que a bicicleta não tira espaço do tráfego, ela tira os carros da circulação e melhora o tráfego. É questão do "Bicicleta, um carro a menos." Se as pessoas que podem e escolhem tem a opção de andar de bicicleta com qualidade e segurança, muitas deixam de andar de carro e o tráfego melhora para as que precisam. Então naturalmente se dando prioridade para as bicicletas o tráfego de automóveis melhora.

Por favor entenda que não é colocando mais carros nas ruas que o tráfego de automóveis vai melhorar, dá para entender isto!!!


a tendencia das cidades é sempre aglomerar, as vezes o problema não está na aglomeração e sim na maneira que ela é tratada, sempre imaginam a cidade muito menor do que ela acabará sendo. Tem que tratar a aglomeração como uma tendencia e não como um problema que tentaremos resolver quando a aglomeração acontecer.
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mig Ver Drop Down
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Originalmente postado por robertojr robertojr escreveu:

Acho que agora temos o inicio de uma boa conversa! hehehehe

Acho que o Marino pensa como eu, ou seja, não é contra o protesto, mas sim contra a forma que ele é feito!

Realmente espero que cheguemos a um denominador comum!

Melhor ainda. O que tenho defendido é que a existência da MC é benéfica não só para os ciclistas, mas para toda a população, que sofre com a ditadura do automóvel.

Se você concorda, beleza! Resta a questão da forma. Dentro do quesito forma, que já é um detalhe, existe o detalhe do detalhe, que é o prolongamento da espera nos semáforos enquanto a massa não termina de passar.

Já mostrei aqui que ela tem amparo legal no art 213 do CBT. Portanto, não há nenhuma irregularidade nesse procedimento, e quem se revolta quanto a isso simplesmente desconhece a lei.

Essa espera não é nem nunca foi um objetivo da MC, é simplesmente decorrência do fato de haverem muitas bicicletas numa Bicicletada de São Paulo, Curitiba ou Porto Alegre.

Essa espera é INFINITAMENTE MENOR do que a espera diária a que todos os cidadãos dessas grandes cidades são obrigados a enfrentar diariamente por conta da ditadura do automóvel. Tanto na duração (poucos minutos contra horas), como na frequência (uma vez por mês contra todos os dias), como geograficamente (restrito à periferia de onde passa uma bicicletada contra espalhado pela cidade toda). Por isso é estranho o grau de relevância que alguns tentam dar à questão.

Resta o questionamento que é feito quanto à eficiência que a MC tem sobre os motoristas, quanto a passar uma mensagem positiva, etc. E foram levantadas aqui algumas sugestões para alterar o procedimento da massa.

Beleza. Achei muito válido o argumento de que se a massa quer mudar alguma coisa, ela precisa estar aberta a mudanças.

O próximo passo então é participar da MC e propor isso lá na hora. E sabe por que? Porque a MC é só isso, um acontecimento que começa e acaba em poucas horas, e só vai existir um mês depois.
Ninguém pode falar em nome da MC, ninguém representa a MC, nem pode decidir o que ela vai fazer em listas de discussão. O máximo que alguém pode falar é que é um participante da massa.

Quem só leu a respeito não tem como debater em pé de igualdade com quem já vivenciou a mesma experiência. E nem digo que tudo é positivo. Mas tudo é real. É disso que estamos falando.

Com todas as belezas e limitações desse modelo, ela tem vida própria.









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