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Ciclista irbano: batismo de fogo |
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vdrezende
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Meu caro, antes de mais nada, eu não estou competindo com ninguém e tampouco brincando com a minha vida. Também não estou declarando guerra a ninguém. Eu tenho o direito de utilizar minha bike como meio de transporte e fiz esta opção. Eu moro no centro de Campinas e consequentemente vou ter que encarar trânsito, ruas estreitas etc. para poder sair de casa. Ou será que só posso sair da minha casa protegido or uma armadura de metal com 4 rodas? Algumas pessoas optam pela bike como simples meio de lazer. Aqui em Campinas muitos bikers colocam a magrela no carro e vão para a Lagoa dar voltas por lá. É um direito delas também, mas eu não vejo a bike como simples meio de lazer. Para chegar até a Lagoa eu pedalo e isso já é parte do meu treino. Essa questão do ciclismo não fazer parte da cultura do brasileiro é bem relativa. Depende muito do lugar de onde se fala. Em várias cidades a bike é o principal meio de transporte. Mesmo em cidades grandes, as bikes são amplamente utilizadas como meio de transporte, especialmente nos bairros periféricos. Eu não me considero imprudente como você sugere. Eu pedalo dentro das leis de trânsito e ponto. Sinceramente, sua postura é bastante retrógada. Exigir infraestrutura não entra em conflito com pedalar. Parece que você prefere ficar sentado esperando que num belo dia possamos pedalar tranquilamente por ciclovias. Insisto eu e muitas pessoas optamos pela bike como meio de transporte porque temos o direito de fazer tal opção. |
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leogodoy
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Cadastrado em: 28 Jun 2011 SP Offline Mensagens:1184 |
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O movimento parte de cada um colocar sua bicicleta na rua. Quem não quiser se "arriscar" em uma bicicleta, sinta-se à vontade se arriscando em um carro, o meio de transporte mais mortal que existe.
Posso morrer andando de bike, mas posso morrer também engasgado com um pedaço de frango, então prefiro fazer o que eu acho certo. Certo pra minha saúde, certo pra estrutura de uma cidade como São Paulo, etc.
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Adilson
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Cadastrado em: 31 Mai 2011 SJ.d Calçado ES Offline Mensagens:999 |
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Amigo, Entendo o seu ponto de vista, porém discordo completamente. Não há como exigir dos politicos que façam algo por um grupo inexistente Se o ciclista deixar de existir no transito logo não há motivos pra se fazer nada, até por que seria ilógico que façam algo por alguém que não existe. Entendeu! Não importa a largura das ruas e avenidas, elas sempre estarão estreitas para o s ciclistas Além disso se elas já são estreitas fica mais dificil a implantação de infra-estrutura, logo o que precisa mudar não é a geografia e sim a cultura. Concordo que não dá pra guerrear com os motoristas, de guerra já basta a que existe entre eles (os motoristas). Se vc não se sente seguro pra sair pelas ruas de bike, acho que não deve sair, motorista é igual a cachorro (sem querer ofender) sente "cheiro de medo" e quanto mais se tem mais ele ataca. |
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FPavão
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Cadastrado em: 17 Dez 2010 Porto Alegre Offline Mensagens:1732 |
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Pra mim não cola esse papo de que a sociedade está ruim e não tem educação ultimamente. As pessoas sempre foram assim. Não piorou nada,na verdade até melhorou.
Não conheco são paulo, mas não acredito que alguém vá passar por cima de outro só por que esse outro estava na frente. Não é qualquer um que tem o sangue frio pra fazer isso. Também não acho que vou mudar o trânsito sozinho. Nem vou morrer fazendo isso (espero). O que eu vou fazer é continuar andando, todo dia, assim como todos outros ciclistas, até que tenhamos o espaço merecido. |
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leogodoy
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Cadastrado em: 28 Jun 2011 SP Offline Mensagens:1184 |
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Aqui é péssimo. Mas é horrível pra quem anda de carro também. Eu tive medo de pedalar nas ruas por dez anos. Aí resolvi arriscar, e quer saber, tou muito tranquilo. Há muito exagero, assim como há exagero em relação à violência no Rio. Sabe gente que acha que se vc sair na rua no Rio vai tomar uma bala perdida? É exatamente isso. |
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Filipe C
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Cadastrado em: 27 Set 2005 Criciúma - SC Offline Mensagens:4518 |
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É por isso que eu parei de pedalar desde março/2010. Fui atingido em uma rótula. Foram só 3 pontos no queixo, danos materiais ( +- R$2000), mas e o trauma psicológico? Continuo bloqueado, virei sedentário, perdi muito da saúde e o gosto por fazer o que mais gostava. E isso tem abalado muito meu humor ultimamente...
PS.: A motorista ao menor parou, me levou ao hospital, pagou os R$2000 sem reclamar e me ligou algumas vezes logo após o acidente para saber como eu estava. Algo raro hoje em dia! |
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hunabku
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Cadastrado em: 08 Dez 2010 Campinas Offline Mensagens:34 |
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É matemática.
As estatísticas estão nos jornais e na TV todos os dias e elas não erram. A pergunta a ser respondida é a seguinte: "Você não se importa com a sua vida a ponto de pagar para ver, bater no peito e dizer ser machão e acabar com o seu nome nas estatísticas como sendo mais um herói biker idealista?" É esta a pergunta a ser feita a si mesmo. Os políticos não vão fazer nada? Vão sim senhor, eles existem para isto. Isto sim é retrógrado, votar em um político e já ter em mente que ele não vai fazer nada... isto que está errado, e é um dos principais defeitos do brasileiro, não é a toa que o país está um caos. Não da para exigir direitos para um grupo que "não existe"? Como não existe? É este grupo que está unido e exigindo ações aos governantes. Esta energia e até "raiva" que possuem a ponto de pegar a bike e se arriscar nas ruas deveria ser convertida em ações organizadas junto aos políticos. Vocês podem bater no peito e falar bonito que é um direito andar de bike nas ruas e que não vão se dar por vencidos ( como se o sentimento de derrota fosse algo esperado ) Mas no final, tudo não passa de sirenes, manchetes nos jornais, cicatrizes e sequelas... passa-se 6 meses ninguém mais lembrará de nada... a não ser o biker que estará marcado para sempre... seja na mente ou no físico. O jogo é político e não emocional, deve-se pensar com inteligência. |
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Liternit
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Cadastrado em: 15 Jun 2011 - Offline Mensagens:2421 |
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Isso deveria ser o dever da prefeitura e não vou discutir o meio mais perigoso de transporte até por que desconheço estatísticas mas garanto que um acidente entre um carro e bicicleta sempre quem leva a pior sera o mais fraco.
Vai la pega a marginal, rebouças, nove de julho no final de tarde e seja feliz.Eu so acho possivel quando fizeram o que fazem em outras cidades com faixas exclusivas, acesso a metro, guarda bike. o mundo inteiro sabe a importancia de transporte alternativo ter ou não ciclista na rua não muda isso, claro que é importante criar uma cultura mas precisa existir infra, São Paulo com a ciclovia de domingo é um passo.
Em São Paulo as pessoas perdem o dia no transito e junto a civilidade, aqui existe um boa parte que não exita em jogar veiculo contra o que for parece que existe uma desconexão da realidade e que por um momento as pessoas não sabem as consequencias. Já vi a coisas mais insolitas no transito.
Concordo mas você deve entender que em alguns lugares isso é muito mais facil de se fazer, exemplo por mais absurdo que o transito seja no Rio você tem toda orla em São Paulo não existe isso é possivel andar por vicinais mas é muito tenso quando o trafego acontece em grandes vias. |
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SANGELO
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Cadastrado em: 28 Jun 2011 São Paulo Offline Mensagens:212 |
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Vejo que o prolema não é apenas entre bicicletas e veículos, mas envolve também pedestres. Parece que quando o cidadão recebe a carteira de motorista ele recebe também uma licença para poder passar em qualquer velocidade e em qualquer lugar sem se preocupar com ciclista ou pedestre. Parar em faixa para pedestre! Nem pensar.
Ao receber a CNH os motoristas também deveriam receber muitas recomendações. Ao causar um acidente, os responsáveis deveriam ser severamente punidos. Ao atropelar uma pessoa, esse deveria pagar todas as despesas e o salário até que esse se recupere. Ao matar, ele deveria pagar o salário do camarada para a família até os filhos terminarem a faculdade ou algo assim. Os ciclistas estão fazendo muita coisa, mobilizando camadas da sociedade, políticos e diversas maneiras para mostrar que a bicicleta não provoca transito, não polui e é saudável. Isso é feito em grupo e individualmente também, pois acredito que ciclista não funciona como torcida organizada que só se manifesta em grupo. Se ficar em casa, sem pedalar e esperar por ciclovias que o governo promete, talvez voltaria a andar de bicicleta aos 70 anos. Quero andar de bibicleta, quero uma cidade mais harmoniosa, quero poder andar tranquilamente nos ônibus e metrô, quero poder caminhar pelas calçadas e poder atravessar ruas sem ter que correr por causa dos veículos. Quero mais educação. |
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Angelo
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lgalicki
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Cadastrado em: 13 Dez 2005 Banido Offline Mensagens:8255 |
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Sinceramente, esta história de que todo ciclista é um mártir parece vir de quem não tem muita ideia do que é pedalar na cidade. Os casos de ciclistas mortos são excessões, assim como os de motoristas mortos também o são entre os motoristas.
Gostaria de saber se os colegas acham que motociclistas não deveriam mais andar na rua, pois são, disparado, o grupo mais atingindo pela violência no trânsito. Pedestres também são extremamente afetados. Os amigos não saem a pé na rua? Duvidam? Busquem no Google por pesquisas acerca do assunto. Dois lilnks que encontrei em rápida pesquisa de trinta segundos: Características da mortalidade por acidentes de trânsito em localidade da região Sul do Brasil Motociclistas são as principais vítimas de acidentes de trânsito |
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O homem é o único ser que mede a passagem do tempo, o que faz com que ele, solitariamente, sofra de um medo que nem um outro sofre: o medo de tempo esgotar-se.
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allmondega
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Cadastrado em: 22 Mai 2008 Rio de janeiro - RJ Offline Mensagens:1540 |
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Como diz o velho ditado "Quem tem hunab-ku tem medo" Eu também tenho.
Já fui atropelado de bike duas vezes sendo numa com certa gravidade. Não me considero machão tampouco mártir de causa alguma mas, é certo que nem cogito a hipótese de parar de andar de bike na rua. Tomando os cuidados adequados e sendo defensivo na condução os riscos diminuem consideravelmente . O resto é trauma de quem já se acidentou ou paranoia mesmo de quem tem fobia de trânsito.
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Até os macacos caem das árvores
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vdrezende
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Cadastrado em: 02 Ago 2010 Salvador - BA Offline Mensagens:829 |
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Pois é esta a questão, eu entendo o medo e o receio dos dois colegas que se manifestaram contrários ao uso urbano da bike, mas como disse, nós temos o direito de usá-las como meio de transporte.
Usufruir deste direito não significa ser "machão", "herói", "mártir", "irresponsável", "imprudente", ou qualquer outra definição que utilizaram. Nós que utilizamos as bikes como meio de transporte fizemos uma opção. Muitas pessoas utilizam porque não possuem condições financeiras para utilizar outro meio de transporte. Eles também seriam mártires? Aqueles trabalhadores que se dirigem diariamente para o trabalho de bike por não terem condições de fazê-lo de outra forma também são imprudentes? Ou isso só se aplica para aqueles que poderiam ter um carro, mas optaram por não tê-lo? Como a maioria dos colegas afirmou, movimentos e reivindicações existem e estão ganhando espaço. O que não dá é para ficar atrás de um volante esperando que num belo dia existam condições perfeitas para se pedalar. O que mais me irrita nisso tudo, é ser chamado de imprudente e irresponsável por outros ciclistas. É ouvir que eu arrisco minha vida por um idealismo juvenil. O Odir citou em outro tópico que existem "gerentes" de passeios ciclísticos em SP que acham que o lugar das bikes não é na rua. Pois parece ser este o caso dos dois colegas aqui. Bike para trilhas e passeios em grupo tudo bem, mas como meio de transporte não. |
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Carlos sp
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Cadastrado em: 18 Jun 2008 São Paulo/SP Offline Mensagens:3094 |
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Em SP isso é comum,seria estranho se fosse ao contrário,te garanto.
Taxista,(alguns não dá para generalizar,mudou muito de um tempo para cá)são uma raça FDP mesmo,eu também procuro ficar zen,quando saio para pedalar,não me esquento com buzinadas ou fechadas,desde que não encoste em mim.
Num domingo,fim de feriado prolongado, a cidade fica uma beleza pra pedalar e numa avenida "quase"sem carro,quando saio de um sinal,levo uma puta buzinada e um tira essa merda da rua,de um taxista!nem me irritei,só mandei aquele sinal"simpático"de OK,e o cara resolveu ir devagar a minha frente(fazer graça,pois estava com o carro cheio).
Como esse tipo de parasita não me assusta,continuei subindo a avenida,já prevendo uma possível reação e esse taxista freia bem na minha frente,como não me acertou fisicamente,nem liguei,só mandei outro OK pra ele,no final da ladeira ele joga o carro em mim,que para azar dele não caí,mas derrubei o retrovisor dele!Aí o sangue ferveu acabou meu estilo zen,mas em vez de ele descer e discutir ele resolveu fugir,mas teve que parar no sinal.Aí a conversa mudou,ele não queria confusão,pois estava com a famíla no carro e não iria descer,e quando o sinal abriu,pasmem ele tentou denovo me atropelar,mas a única coisa que conseguiu foi ganhar um belo pontapé na porta e um vidro estourado
Aqui se faz,aqui se paga!
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Liternit
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Ficaram magoados com a opinião do Huna?
Igalick é muito baixo o numero de ciclistas para existir uma comparação, depois cada cidade é uma cidade, eu falo sobre a minha região em São Paulo. Motoqueiro sobrevive sendo um dos grupos mais agressivos no transito é normal ver um motoqueiro chutar um carro em SP. Mas o fato é que não é possivel andar de bike de forma correta em SP, a unica forma de andar nas principais vias é colado na calçada onde não existam pontos de onibus ou andar entre duas pistas sobre a faixa. Se tentar ocupar uma faixa vai tomar busina, fina de proposito e provavelmente num dia de furia vai arrumar uma briga. allmondega onde no RJ você anda de bicicleta? |
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lgalicki
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Sim, o número de ciclistas é muito baixo, e, além disso, certamente os dados dessas pesquisas devem ser bem furados aqui no Brasil, não levando em consideração diversos fatores que deveriam ser levados. Mesmo assim, somos obrigados a trabalhar com o que temos, não? Quanto à questão da cidade, basta você dedicar um pouco de tempo à uma busca por dados relativos à ela. Inclusive, provavelmente a maioria dos estudos nesta área devem refletir dados de São Paulo. Mesmo assim, não entendo porque você faz tanto escarcéu quanto à morte de ciclistas mas parece não ligar para os vários motociclistas e pedestres que morrem diariamente no trânsito.
Realmente eu não posso falar por São Paulo, mas, aqui onde moro, confusão é excessão. A grande maioria dos motoristas respeitam o ciclista, sem tirar fina ou buzinar. É claro que basta um mané para ferrar com um ciclista. Reconheço. |
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O homem é o único ser que mede a passagem do tempo, o que faz com que ele, solitariamente, sofra de um medo que nem um outro sofre: o medo de tempo esgotar-se.
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leogodoy
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OK, em um acidente entre um carro e bicicleta isso vai acontecer mesmo. Mas você sai de casa prevendo o acidente? Imagino que você não viaje também, porque em um acidente na estrada, o ser humano vai levar a pior. Esse argumento seu pode ser verídico, mas ele não adiciona para a discussão. Há caminhões e ônibus na rua, nessa medida então os carros e motos não deveriam circular.
Olha, até pego, mas sei que estou errado. O certo é andar em vias onde você consegue desenvolver uma velocidade compatível. E nessas avenidas, no final da tarde, você só conseguiria andar entre as faixas, e aí sim é suicídio. Dá sim pra andar em São Paulo evitando as grandes avenidas, e isso é perfeitamente possível. Não é burrice nem loucura, é só evitar o medo e fugir da preguicinha de pegar o carro até pra ir pra padaria da esquina.
ALÔ CICLISTAS INICIANTES QUE ESTÃO LENDO O POST DO Liternit: NÃO LEVEM EM CONSIDERAÇÃO O QUE ELE ESTÁ FALANDO, OU PODEM ACABAR MORTOS. Sério: andar perto da calçada é pedir para morrer. NEM FODENDO que eu deixo de ocupar a faixa. Quem anda perto da calçada abre espaço pro motorista que vem atrás achar que "cabe" o carro ali, e ai o que pode acontecer: você toma um toquinho no guidão, leva um tombo e vai parar embaixo da roda do veículo. OCUPEM AS FAIXAS. Buzina não mata ninguém. |
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Liternit
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LGalick nunca falei que não ligo não sei de onde você tirou isso.
Leo andando em ruas pequenas claro que da para ocupar faixa, estou falando na Faria Lima, Berrini, já vi ciclista tentar e se dar mal, falar que so vão buzinar é pouco. Eu mesmo já fui fechado de proposito depois que me ultrapassaram, já vi motoristas passando e depois brecando bruscamente. Falar que da para andar nas ruas vicinais isso é obvio e já tinha dito antes. Agora vai ver Faria Lima as 18:00 sempre tem ciclistas e todos tocando entre os carros, proximo a calçada e gente experiente, os poucos que vi tentando tomar um faixa não tiveram sucesso por muitos quarteiroes. |
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lgalicki
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Espero então que você esteja indo em fóruns de motociclistas e de pedestres dizendo que eles não deveriam andar pelas ruas, assumindo o papel de mártires indevidamente. No mais, percebo uma mudança em seu discurso, dizendo que é possível trafegar de bicicleta por ruas mais tranquilas. Pois saiba que é justamente isso que um ciclista urbano "de sucesso" faz. Avalia quais seriam os caminhos mais seguros. |
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Liternit
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me passa o link do forum que eu vou lá, enquanto isso tenta ler melhor antes de comentar ou inventar coisas.
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lgalicki
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Bom, nesse caso me desculpe, realmente me equivoquei e não reparei que você falou que é possível pedalar por ruas mais tranquilas. Neste caso, por que seria imprudente andar de bicicleta pela cidade se a utilização de tais ruas seria aceitável? Vejo aí um paradoxo.
Quanto aos fóruns, você pode encontrá-los aqui. |
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Liternit
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Porque as vezes não tem como fugir delas, talvez no futuro sim com as ciclovias nas margens dos rios, tirando o cheiro de bosta essa deve ser a solução.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1508392-5605,00-INAUGURADA+CICLOVIA+AS+MARGENS+DO+RIO+PINHEIROS.html Problema é que as duas saidas são no extremos |
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lgalicki
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Aí eu concordo. Mesmo assim, acho a ideia do mártir muito exagerada! É bem capaz de alguém que só vai ter que enfrentar ruas tranquilas acabar desistindo ao ver este tipo de discurso. A minha dica é que as ruas movimentadas sejam evitadas ao máximo*. Quando impossível, que o ciclista desça da bicicleta e a empurre pela calçada como um pedestre, caso se sinta inseguro. Se este trecho for muito longo, que se avalie algum trajeto por outro bairro, por mais que sejam necessários alguns quilômetros a mais de pedal. Eu, por exemplo, moro em um bairro que me permite vir ao serviço sem passar por nenhuma rua movimentada. Se quiser, posso até vir por ruas caóticas, mas evito-as e, graças a Deus, tenho a opção de fazê-lo. Antes eu morava em um bairro mais distante, que me obrigava a pegar algumas ruas movimentadas, já que era obrigado a cruzar o centro da cidade. Situações estressantes ocorriam, mas não de maneira que eu sentisse que minha vida estava sendo arriscada a todo o momento. Se assim fosse, eu provavelmente não teria aguentado os mais de quatro anos de trajetos diários de cerca de 30 km. Novamente lembro que estou me baseando em minhas experiências em Curitiba, e não em São Paulo. Há situações em que, na hora do rush, o trânsito completamente parado pode torná-las seguras. |
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O homem é o único ser que mede a passagem do tempo, o que faz com que ele, solitariamente, sofra de um medo que nem um outro sofre: o medo de tempo esgotar-se.
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leogodoy
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Eu venho pro trabalho (na Alameda Santos, a redação do G1 fica no prédio da antena colorida da Globo) pela ciclovia da Sumaré, Oscar Freire, um trecho da Dr. Arnaldo e da Av. Paulista. Tirando a parte da Paulista, que tende a ter motoristas mais irritados - e eu sei que não deveria estar lá, o ideal pe ficar sempre em ruas menores -, o resto tem sido bem tranquilo.
Abs |
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leogodoy
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Duas coisas:
1) Texto do Pasqualini de hoje, acho válido para a discussão: http://bicicreteiro.org/2011/08/01/sinalize-sempre-ou-nao/ 2) Estatística americana sobre mortes em bikes e mortes no trânsito. São meio desatualizadas, de meados dos anos 90, mas contra-argumento: os números melhoraram, e não ao contrário. E, sim, a comparação com os EUA é válida. É um país voltado para o automóvel, assim como o nosso. The Fatality Rates Per Million PopulationLooking at survivability tells us nothing about how likely a fatality is. In 1991 (published in 1994), the Consumer Products Safety Commission made the most thorough survey of cycling ever undertaken in this country. Using randomly chosen phone numbers, the survey established accurate figures for the number of phone-owning bicycle users in the US. (This survey did exclude many cyclists who do not own telephones -- the Amish, simple lifers, and many college students.) Unfortunately, to determine the amount of usage, only one bike rider per family was interviewed, and this tended to be the one nearest to the phone, who would more likely be the youngest, and the question was about how much time the person spent riding a bicycle. The results by hours of use are therefore unusable, as children spend more time playing with their bikes than riding on them, and those who bicycled a few hundred miles a year reported more time than those who bicycle thousands of miles a year. In fact, there is a steady decline from 317 hours a year for bike riders under ten to 105 hours for bike riders over fifty. Some other surveys show that people ride more as they get older (although there are fewer of them). However, the population figures from the CPSC study are sound. The figures below include all bicycle-related fatalities, not just those to the riders or those involving motor vehicles. Likewise, the motor vehicle figures include all motor vehicle-related deaths, not just those to the driver and passengers. I have included the entire US population for figuring the motor vehicle fatality rate, as very few people are not at some risk.
Claro que em um acidente, quem está em uma bike sofre mais risco que quem está em um carro. Isso é ÓBVIO. Porém, quem está em bike tende a sofrer menos acidentes. E é aí que dá pra notar que, sim, é possível colocar a bike na rua. Chega de medo e chega de desculpa. O ciclismo urbano não é uma guerra como querem pintar por aí. Andar de bike é uma opção viável e cheia de vantagens. Abs, Godoy |
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