Rodas carbono 135mm freio à disco

Tenho uma speed/gravel orbea com freio à disco e eixo traseiro de 135mm com fixação por porcas. O eixo dianteiro é passante 112m e está tudo OK. Estou querendo comprar um par de rodas no AliExperess da Elite e vi que o eixo traseiro tem medida de 142mm, igual da Trek da minha esposa. Entrei em contato com o vendedor e ele me disse que com "adaptadores" eu poderia compra a roda que estava querendo e ia ficar igual, mas não entendi a mensagem dele. Queria saber se é possível e como, se puder me ajudar. Vou postar uns prints das informações que tenho:

Beleza. Valeu pelas informações. Agora só preciso saber do item 1. Acho que com o cubo que vem com ela não dá, mas não sou especialista no assunto.

stefanob escreveu: cara, só fique de olho pq tão recusando muita entrada de rodas aqui no Brasil, q vem declarado abaixo do valor pelo vendedor e ai ou a RF recusa entrada e devolve pra origem, ou eles tascam uma multa alta pra liberação e como a Elite é uma das mais em alta, é tb uma q tá sofrendo bastante com isso.. vale questionar o vendedor sobre sinceramente eu não arriscaria comprar roda nesse momento, pelo menos não sem pesquisar sobre como evitar q isso aconteça, ou reduzir os riscos

Stefano, fui justamente através dele que eu vi saber e tenho acompanhado os relatos.
Bastante revoltante!
E não sei se estou sendo muito pessimista, mas creio que aquele “projeto” que os “empresários” levaram para o Governo vá para frente e nos prejudique ainda mais.

Em tempo, acabei de ver o relato de uma outra pessoa importando algo que não tem nada a ver com as rodas/quadros.
Ou seja, reafirmando que a restrição está meio que generalizada mesmo.

l.gustavo escreveu: Eu tbm tenho acompanhado a quantidade imensa de rodas que foram impedidas de entrar no Brasil. É assustador! Pior é que eu estava me programando para fazer a a compra. Uma coisa preocupante, é a falta de informações detalhadas sobre os casos, mesmo que tenha tanta gente passando pelo mesmo problema.. Inclusive, aqui no fórum mesmo só vi relato de uma única pessoa que teve a entrada impedida.

Eu tive esse problema, talvez até tenha sido meu caso. Estão a caminho para o vendedor. É um par de rodas de uns 450 dólares que ele declarou 150 (o padrão), e me disse que aconteceram casos parecidos, mas também tem reviews recentes do Brasil sendo adicionados nos anúncios.

Ele vai enviar de novo, vou deixar nas mãos dele para ver o que acha melhor. Se recusar de novo, aí peço para declarar todo o valor. Pretendo montar essa bicicleta só no final do ano, então posso esperar, e já fiz o orçamento com uma certa folga para impostos e outros imprevistos (e ainda sim compensa MUITO, comprar no Brasil nem está em cogitação mais).

Eu tentei comprar um quadro de uma fábrica chinesa, a Carbonda. Me falaram que tiveram problemas enviando um quadro para cá. Perguntei um pouco, e me contaram que o quadro precisou ser enviado 3 vezes, o comprador até foi atrás de advogado (sem sucesso), mas na terceira vez passou. Em todas as vezes declararam 150 dólares.

Investiguei um pouco, era um quadro de MTB full-suspension que julgo custar uns 900 dólares, e o frete que me passaram foi de 500 dólares. Então o maluco estava fazendo uma compra de 1400 dólares e declarando 150... Já é pedir demais. Mas na terceira vez passou e ele recebeu sem qualquer dano, e aparentemente está satisfeito.

aprota escreveu: Sei que serei chato, mas tenho que falar: se declarassem os valores certos isso não aconteceria. Exatamente por situações como essas que regras burocráticas e recolhimento dos impostos na data da venda vão pra frente. Se comprou algo por 1000 dólares, declara os 1000 dólares. Se não for algo proibido, vai passar tranquilo. Agora se não tem interesse em pagar o valor acrescido dos impostos, reveja o orçamento ou faça um downgrade de peças. Não tem milagre nem segredo.

Também penso assim. Um volume enorme (rodas) declarado a menor, o fiscal avre e vê fibra de carbono... 150 dolares... aí não, 20 segundos no google e ele derruba a muambinha!

Ainda bem que estão devolvendo e não multando!

Já tive encomenda devolvida vinda da Europa. Tinha um suporte de manutenção de parede e o fiscal entendeu que era proibido...

Devolveram e fiz a recompra doa itens, passando sem problemas. Lembrando que da Europa vem declarado certo e cobra os 60%.

Pra importar tem que pensar na taxa sobre o total real. Contar com a sorte é irresponsabilidade, assim como tentar burlar com o valor a menor. Problema que parece partir de quem envia, visando facilitar para o consumidor e ainda fazer o marketing do bom, bonito, barato e sem taxa!

aprota escreveu: Sei que serei chato, mas tenho que falar: se declarassem os valores certos isso não aconteceria. Exatamente por situações como essas que regras burocráticas e recolhimento dos impostos na data da venda vão pra frente. Se comprou algo por 1000 dólares, declara os 1000 dólares. Se não for algo proibido, vai passar tranquilo. Agora se não tem interesse em pagar o valor acrescido dos impostos, reveja o orçamento ou faça um downgrade de peças. Não tem milagre nem segredo.

Você está falando como se ter problemas com uma encomenda fosse o fim do mundo, fosse preso, levasse umas palmadas da receita ou sei lá. Você só precisa esperar mais, sequer perde o dinheiro.

Outra coisa que aumenta a arrecadação é a ideia da Curva de Laffer. Impostos abusivos geram mais sonegação, e a arrecadação total cai.

Se colocarem aquele sistema de taxação na compra, em poucos meses já surge uma forma alternativa de pagamento (e ainda mantendo as proteções ao comprador), pode apostar. Nem que for na base do Bitcoin, mas vai ter.

Em breve começam as campanhas eleitorais, aquele monte de gente paga para ficar balançando bandeira, carros de som atrapalhando o trânsito com aquelas músicas infernais, panfletos poluindo toda a cidade. Tiveram a oportunidade de usar esse dinheiro para combater a COVID, e não quiseram. Eu não entregarei meu dinheiro tão facilmente, quando ele é gasto com esse tipo de consideração pelo bem-estar da população.

stefanob tenho total ciência que quem arca é o vendedor, porém é ele quem dá a palavra final do preço, como consumidor posso apenas pedir. Se ele concorda, por livre vontade, está assumindo o risco junto comigo. O pior que poderia acontecer é começar se recusarem declarar valor diferente do total, ao meu ver. Entretanto é do interesse de ambos os lados ficar testando os limites.

Escutei algumas coisas sobre as baterias, acredito ser um caso diferente, pois evolve questões de segurança, e ocorriam barramentos em outros países antes de chegar no Brasil, Espanha ou Suécia se me recordo.

A fábrica do quadro que citei não queria me enviar, mas expliquei que certamente era por conta do valor baixo demais, e concordaram em fazer uma tentativa. Na verdade não foi nem 150, estava revendo os e-mails, estavam declarando 125 dólares (numa compra que estimo ser uns 1400 dólares).