Dúvida Sobre Relação de Marchas e Pedivela

 O peso no pedal será igual em ambas as situações porque a relação é =1 ! 

Vale lembrar que um cassete 11/24 tem escalonamento melhor que um 11/28 tendo os dois a mesma quantidade de velocidades.
Muitos preocupam com velocidade final, mas esquecem que uma relação bem escalonada rende muito mais o pedal que um coroão e um cassete cheio de "buracos" entre as marchas.

leogregol escreveu: Eu tinha achado um site que fazia essa conversão, mas perdi o link. Tem algum lugar que pode me passar que faça essa conta da relação?

GabrielSL329 escreveu: simples: divide a coroa pelo cog do cassete: exemplo: 22/36 = 0,611 se pegar a tua ideia  de 22/40= 0,55.

Pabloebani escreveu: leogregol escreveu: Eu tinha achado um site que fazia essa conversão, mas perdi o link. Tem algum lugar que pode me passar que faça essa conta da relação? É simples, só dividir o número de dentes na calculadora do celular mesmo. Ex. 22/40 = 0,55 24/40 = 0,6 e é leve já.

Usei muito tempo na minha 22/32/44 , cassete 11-40, nas subidas realmente puxadas, 22x40 salva no final do pedal, na volta da trilha, com velocidade de 4km/h você sobe, agora se não tem o mínimo de equilíbrio, ou quer manter uma velocidade acima de 5,5 km/h é como falaram "impedalavel"

Pabloebani escreveu: Tem que estar muito fora de forma pra apelar pra 4km/h, na média se caminha mais rápido que isso kkk. Numa trilha mais truncada não se passa nenhum obstáculo nessa velocidade, vai desequilibrar e ter que colocar o pé no chão.

Fora de forma não se está, mas sei lá, já sofri muito ao final de ladeirões, por isso surgiu a ideia de colocar uma relação bem reduzida.

Eu uso esse mesmíssimo cassete com um câmbio RD-M370 (bem antigo), casado com um pedivela customizado com coroas 48-36-22D com câmbio FD-M371, isso numa aro 26".

Só uso a 22/40 quando estou com carga mais pesada (geralmente compras, uso a bike pra substituir o uso do carro). Raramente ultrapassa 30kg e minha região tem uns mortos bastante íngremes de 15% a quase 20%. Nesse caso, empurrar complica, pq a bike tá carregada e é chato subir e descer dela, aí eu prefiro seguir nos 4km/h ou pouca coisa mais.

MAS, se fosse pra montar uma bike que não tivesse esse uso, eu optaria por um cassete 11-34d de 8v ou 9v, casado com o pedivela com 48-36-26d, que é exatamente a configuração recomendada para esses câmbios.

O negócio é que pra funcionar com esse cassete, o câmbio precisou de um parafuso B mais longo, o que afastou ele das engrenagens e deixou a troca de marchas mais lenta. Na verdade, a troca seria mais do que lenta, problemática até, mas eu aprendi a regular de um jeito que pelo menos engatam todas certinhas, o que meu mecânico não conseguiu (eu levo nele quando tem algo que não consigo resolver).

A troca da coroa pequena pra média e vice versa é bastante técnica e eu costumo dizer que ela troca marchas feito um caminhão.

Sei que pode parecer uma solução, mas realmente tem seus problemas. Além do mais, é um cassete muito espaçado e os buracos de uma marcha pra outra são imensos. A amplitude é sem igual, mas hoje eu entendo que não é só isso que faz a bike.

leogregol escreveu: Fora de forma não se está, mas sei lá, já sofri muito ao final de ladeirões, por isso surgiu a ideia de colocar uma relação bem reduzida.