Diferença de tamanho do disco

tem que ver se aguenta e se cabe no quadro, disco maior exige mais dos pontos de contato e nem sempre cabe no atual sistema (tipo roda, cabe uma 27,5 na aro 26 mas não com todo tipo de pneu)

Na traseira, a tendência é criar problemas... Vai travar a roda muito fácil... Como dito, os pontos de apoio podem ser forçados, e nem todo quadro aguenta isso... Alguns entortam, e até quebram.

Na frente, vai haver mais torção, e as partes tem que lidar com isso... Nem sempre é uma boa ideia, pode quebrar a caixa de direção, ou até quebrar o quadro... Afundar o suporte na canela da suspensão, etc... Depende de uma série de fatores...

160 para 180 mm ? Na traseira eu sinto que sobra o 160... Tem um tempo que penso em passar para 140 mm... Na frente faz uma boa diferença, mas acho desnecessário para uso cotidiano 180 mm. Só senti realmente que faltava freio, numa descida que se cuspisse pro lado numa curva, caía nas costas... Aí o 180 fez diferença...

Em questão de temperatura, sim, realmente o 180 fez uma diferença tremenda. É o único argumento que me faz pensar em por um 180 na traseira algum dia, mas tenho tantos discos de 160, que deve acontecer só quando trocar de bike... rsrs

Ainda tem que pesar o custo... Pastilhas dianteiras estão em meia vida (1,67 mm), e tem alguns meses a mais que o traseiro (1,02 mm).
Nada tão absurdo, o traseiro se usa mais tempo acionado nas descidas, logo é esperado esse desgaste maior...

fzpereira escreveu: você sente falta de frenagem na sua bike que justifique um upgrade nos discos de freio para 203/180mm? qual o sistema de freio que você utiliza? mecânico ou hidráulico? shimano, sram ou outro qualquer? talvez um upgrade para discos shimanos ice-tech e pastilhas ice-tech (para freios compatíveis com o sistema, claro) seja mais assertivo. claro que há um custo maior, mas... Abraços.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh bom... Muita coisa se explicou agora... 
Eu chego a isso em alguns trechos de estrada de terra, em outros, se olhar pro lado, olho para o céu... Então são 10, 20 km freando de maneira contínua (salvo se tu desejar se suicidar, eu já tentei). Mesmo assim, tenho sentido excesso de freio com 180/160, pensando em ir pra 180/140...

Acabei não citando, mas minha "suspensão", é básica (faltam as moedas de ouro), e torceu 4 mm em 1 ano de uso do disco de 180 na frente. Agora imagine com discos maiores...

Se quer fazer um upgrade que valha a pena, parta para pinças hidráulicas. Vai ter muito ganho, e com discos menores... Isso quer dizer que tu freia com mesma eficiência, em menos tempo, o que gera menos calor. Sem falar no benefício de usar só um ou dois dedos para frear.
Suas pinças são as mais básicas da Shimano, não espere muito delas. Com elas certamente vai poder usar até o disco do tamanho da roda, pois ela não prensa o disco com força...
Mesmo se fosse uma TRP Spyre ou Avid BB7, que são pinças mecânicas muito bem quistas, o ganho de força (pelo princípio de Bernoulli) em sistemas hidráulicos é inquestionavelmente maior.

Já sobre pastilhas, é o oposto do que pensa...
Pastilhas orgânicas geram menos calor, mas sofrem mais com o aumento de temperatura. Com pastilhas metálicas, dá para ferver o óleo Shimano, por isso geralmente se usa DOT nesses sistemas... 
Porém, pastilhas orgânicas freiam mais forte. O que não necessariamente é o melhor... Uma opção que eu tenho, é conseguir pastilhas metálicas Tektro E1011 ou A1011 (não sei a diferença ainda), que são do mesmo tamanho e formato das Shimano B01S, mas metálicas.

A parte não citada, é que ainda estamos por ouvir de alguém arrebentar uma mangueira de freio...
O desgaste é desprezível ali, e se acontece é realmente algo muito remoto... Já o desgaste do cabo, que é mecânico e sempre tende a existir um ponto de atrito ou outro, é mais provável... Em 3 anos e pouco, eu tive 5 cabos arrebentados... Tanto que no armário de peças, tem 2 cabos de inox, guardados... Peças remanescentes daquela época.