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Cicloviagem 630km - Patagonia Chile e Argentina |
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Vivi_Mar
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Cadastrado em: 17 Mar 2009 São Paulo Offline Mensagens:188 |
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Postado: 19 Jan 2017 as 10:07 |
Pessoal,
como sempre recebo preciosas dicas dos amigos nos grupos, listas e fóruns,
compartilho com vocês as fotos da nossa cicloviagem de final de ano pelo
Chile/Argentina (Patagonia).
FOTOS: https://www.facebook.com/vivi.mar.1044/media_set?set=a.1346901068714283.1073741875.100001832092050&type=3¬if_t=like¬if_id=1484782793917031 RELATO COMPLETO ABAIXO:
Pedalar, pedalar e pedalar <3 Definitivamente este não foi o lema da nossa cicloviagem de
final de ano. Kkk A meta era 1.000 km... mas pedalamos pouco mais de 630 km com
aproximadamente 11.000 mts de subida acumulada, e mesmo com a noite caindo as
22 horas os dias foram curtos para apreciar toda a beleza patagônica e
vivenciar tudo o que uma cicloviagem pelos andes nos proporciona. Já sinto
saudades..... . Ahhhh os vulcões; as geleiras; os incríveis arco-íris e as
trilhas single track carregando a bike em busca do perrengue supremo. Ahhhh os
ventos patagônicos...ora contra e ora a favor... As cabanas com fogão a lenha
depois de um dia de pedalada na chuva. A receptividade dos moradores. A curiosidade
das adoráveis crianças filhas dos mapuches. E os asados patagônicos para repor
a caloria perdida. Os deliciosos acampamentos. Os passeios nos mercados em
busca do alimento com o melhor custo-benefício. Os banhos de rio gelado e
também a falta de banho. E também as discórdias de um grupo grande em movimento
constante...poutz...esse merece um capítulo a parte kkkk. Enfim, tudo isso já
deixa saudade e pela segunda vez volto da patagônia com gostinho de quero mais
e com a sensação de que as férias foram curtas !!! . Como tem muita
informação detalhada a respeito desta região na internet, vou me limitar a
escrever apenas sobre o dia-a-dia da cicloviagem que devido a idade dos
integrantes demos o nome de: ciclo dos trinta e uns + o meio século... cicloviagem
que foi bem completa no sentido de diversidade de terreno, pois pedalamos pela
terra, pela lama, pelo rípio, pelas montanhas, pelas subidas, pelas descidas,
por single tracks, pelo asfalto, com ventos soprando em todas as direções...
com as bikes pesadas com alforjes levando barraca, fogareiro, comida, saco de
dormir, roupas, etc. Alguns poucos trechos foram bem exigentes fisicamente pois
precisamos empurrar morro acima as bicicletas carregadas por estreitas trilhas
single track, mas na grande maioria o roteiro é agradável, com subidas não
muito técnicas, trajeto totalmente pedalável do início ao final para quem já
tem o costume de pedalar e cicloviajar. Voamos para Santiago
(Vivi, Fabio, Bruna, Anderson, Getúlio, Meire e Bruno) e de lá embarcamos de
bus da empresa Turbus para a cidade de Pucón, onde encontramos com a Viviane
Benjamim, amiga de longa data que já se encontra em cicloviagem solo pela
América do Sul a aproximadamente 1 ano. A partir dali, seguimos pedalando
juntos, num grande grupo de 8 pessoas. Saldo do dia: 50 kms
- 514 de subida acumulada - Gastos: Ônibus . Dia 10: El Bolson x Mirante x
Repouso Amanheceu e somente então notamos
que a cidade é linda, charmosa e encravada em meio as montanhas nevadas. Nossa
barraca estava montada em frente para uma linda montanha com o sol nascendo...
Geou nos topos. Como retribuição resolvemos oferecer para a Merce o valor de um
camping (que é o que poderíamos pagar) e ficar mais uma diária ali para
conhecer a sua cidade e para um merecido repouso e organização do grupo. Proposta aceita com um largo sorriso. Demos 12 reais cada um
e ficamos mais um dia no local (equivalente a 50 pesos cada um). No dia de
repouso pedalamos ...rs... nas somente até o mirante da cidade, a placa indicou
uns 7kms, mas não marquei. Tiramos muitas fotos e curtimos o dia, fizemos
churrasco coletivo, preparamos espetos de bambu e kaftas com os hambúrgueres e
carne moída que tínhamos na bagagem e botamos tudo pra assar. Saldo do dia: 7 km – repouso
– Gastos: Vinho, cervejinha e churrasco para repor as calorias . Dia 11: El Bolson x Lago
Puelo x Ponte Rio Azul (Passarela) x Guendarmeria Iniciamos a pedalada ao meio
dia, 16 km de terra + alguns de asfalto e chegamos em Lago Puelo, onde a idéia
era pegar um barco/voadeira para atravessar de retorno a fronteira do chile.
Mas não foi bem assim. O parque era pago (130 pesos/pessoa), para chegar em
todos os atrativos do Parque precisava de barco, e esses barcos que estavam ali
não levavam carga nem bike, somente pessoas/pedestres. Nem para os atrativos e
muito menos para atravessar para o Chile, rs.
O jeito foi voltar ao Chile de trilha mesmo... seria um Bônus:
aproximadamente 33 kms de Single Track fechado e cascudo por um caminho antigo
que os moradores faziam para chegar na cidade.
A pé seria passeio no bosque, com a bike leve também. Mas com as bikes carregadas
era complicado porque a trilha era estreita e a bike travava em qualquer
obstáculo. Voltamos 5 kms atrás para entrar na trilha sem necessidade de pagar
a taxa do parque. A estradinha seguiu suave por 12 km de terra ate a passarela.
Pausa de almoço na beira do rio e a partir daqui entramos em terras Mapuches as
17hs... não sabíamos, mas levamos 3 dias para sair dali, rsrsrs. Levamos
mantimentos suficientes para estes 3 dias Plus de perrengue supremo. O single
track inicia bem aberto, sinalizado e demarcado. Totalmente pedal Avel e por 4
kms seguidos foi bem legal, sem necessidade de descer da bike. Depois veio uma
longa subida de pedregulhos que precisamos empurrar as bikes. No topo voltamos
a pedalar, mas sempre entalando os alforjes, enroscando o guidão, dando cabeçada
em galhos, pedivela em troncos, canaletas no cambio, capacitada em arvores, derrapada
em pedras, etc. A descida foi ora pedalando, ora empurrando. Um bom trecho
levei a bici no ombro pra agilizar a descida.
A bicicleta da Viviane é a que mais sofreu aqui e a que mais exigiu
esforço também claro, pois como ela esta na estrada a 1 ano, seus alforjes sao
enormes, os dianteiros estavam carregados tanto quanto o traseiro, além de 1 violão
em sua bagagem (?!) rsrsrs. Tentamos nos revezar para ajuda-la nesta árdua
tarefa de subir. Nos trechos mais
críticos precisávamos de 2 ou 3 pra levantar a bicicleta dela... na descida
todo santo ajuda, rs, e a criatura tem sangue mapuche, deu conta do recado, da
subida/carregar/descer com um sorrisão na cara de quem tá adorando a ralação
toda. Confesso: Também me diverti horrores em algumas situações, e algumas
discórdias rolaram, rs. O trecho é curto
mas levamos horassssss com as bikes entaladas, kkk. Foram 5,5 kms de single e
depois mais 4,5 km de single mais fechado e menos sinalizado após a porteira
até a Guendarmeria. Chegamos as 21hs. O dia foi exigente, dureza, mas bem
agradável pois boa parte da trilha foi “pedalável”, principalmente o topo e as
descidas finais. E gosto bastante deste
tipo de terreno. O Fabio desceu tudo montado, eu não arrisquei ... não dava pra
mim, rs, e na parte mais técnica empurrei. Acampamos na Guendarmeria ao lado da
base de fronteira, sem estrutura nenhuma... apenas umas mesinhas que eles
deixam para uso de visitantes. Saldo do dia: 39 kms
- 523 de subida acumulada - Gastos: Zero .
Dia 12: Guendarmeria
Nacional x Fronteira Chile x Acamps no Mirante Lago Inferior Dia de pouca
quilometragem e muito suor. Dia duro, duro mesmo, de empurra empurra morro
acima com as bikes pesadas. Dia todo de single track curto, mas bem exigente
com tantos alforjes. Pouquíssimos trechos pedaláveis, muita arvore caída e
muitos obstáculos no percurso. Subidas íngremes de pedra para empurrar as
bicicletas e também trechos com lama escorregadia. Canaletas estreitas que
entalavam a bike, além de cascalho e pedras soltas e lisas que escorregava com
sapatilha de ciclismo, rsrsrs. Um verdadeiro parque de diversões em busca do
perrengue supremo como dizia o Getúlio a todo momento, rsrs. Aqui neste trecho
alguns dos integrantes já estavam bem cansados, desgastados, fora da zona de
conforto e com o psicológico abalado de tanto tempo enfiado no mato, rs, mas não
tinha jeito, todos precisam engolir choro e tocar pra cima... tínhamos que
seguir em frente, e rápido... para sair deste trecho ate o dia seguinte antes
que nossos mantimentos se acabem... O dia de hoje foi curtíssimo, mas foi o dia
que botou a prova o preparo físico e o bom humor (ou a falta dele, rsrsrs) de
cada um de nós, hahaha. Alguns com mais espírito de perrengue como o Getúlio
que estava em busca do Perrengue Supremo, rsrs, outros com menos, alguns com bom
espírito de equipe, outros com mais disposição pra ajudar, outros sem muita
animação pra isso, outros com disposição pra resmungar, alguns com mais interesse em ser
prestativo, alguns curtindo mais, outros
desejando o fim daquilo e acho que pensando: o que eu tô fazendo aqui?!, kkk,
mas pasmem: tinham alguns com espírito
competitivo, kkk, Fabio estava correndo para ver se pegava uma boa colocação no
Strava, hahahahaha, e eu triste porque minhas baterias reserva tinham acabado e
nem conseguia marcar o caminho pelo celular, hahaha.... mas enfim, cada um curtiu (ou não) a sua maneira, e na
minha opinião este trecho foi um bônus bem legal para a trip, e entre mortos,
felizes e algumas discórdias, no geral, a todo momento existia alguém que
derrubava suor pra ajudar o companheiro, a maioria se ajudava nos trechos mais
íngremes e escorregadios, e aos poucos o grupo avançava ... mas a passos
lentos, rsrs. No topo optaram por
acampar no Mirante do Lago Inferior que era um lugar lindo. Eu segui em frente
mais um bom trecho pra ver se podíamos avançar mais alguns kms e acampar mais
pra frente em algum lugar mais protegido do vento, menos exposto e pra render
mais o dia de hoje... e voltaria para avisar a turma... então me aguardaram
retornar sem montar as barracas... Andei andei andei rodei rodei e nada... não
haveria nenhuma outra opção para acampar nos próximos kms. Meire e Getúlio
também foram vasculhar a descida para o lago, e era muito íngreme, daria muito
trabalho subir no dia seguinte. Voltei conformada e avisei a todos que ali era
a melhor opção antes da chuva cair e de anoitecer. Meire e Getúlio também acharam.
Então montamos as barracas de frente para um lindo visual do lago, num lugar
top mas com pedras em baixo, rs, e após o jantar logo anoiteceu e caiu uma
chuvarada. Saldo do dia: 8,29
kms - 342 de subida acumulada - Gastos: Zero . Dia 13: Mirante x Los
Hitos Fronteira Rio Puelo x Fazenda Curral perto dos Carabineiros Mais um dia inteiro
de single track em meio a mata fechada com bambu enroscando na bicicleta,
tronco fechando a trilha, agua descendo pela montanha e poucos trechos pedaláveis...
mas bem melhores que os de ontem. Nem se compara. Fomos bem devagar, com
cautela. Um ajudando o outro, como realmente deve ser um grupo, ora um ajudando
mais, ora menos, de acordo com a necessidade e com a reciprocidade... claro... afinal,
estávamos todos no mesmo barco. Tínhamos
que atravessar um rio com forte correnteza. Então desmontamos as bikes e
fomos passando aos poucos, uma a uma, bagagem por bagagem, uma bicicleta de
cada vez. A Meire foi a primeira a se jogar na água com boa carga de bagagem, e
sem medo de agua fria deixou tudo do outro lado e voltou pra buscar mais... Tem
meu total respeito e admiração !!! kkk. Eu não me molhei, rs, sinto muito
frrrrio e não escondo de ninguém que não curto agua tão fria, kkkk, rs, então
passei por cima de um troco/ponte lisa que atravessava para o outro lado um
pouco mais acima, mas em caso de escorregar o machucado e o tombo seriam bem
maiores, rsrs. Depois vieram outros 3 rios de aguas claras e cristalinas, mas
com menor volume. A partir dali a trilha foi alargando cada vez mais, e ficando
mais espaçada para passarmos pedalando. Fizemos uma parada para almoço em uma
linda prainha e 1 km antes de chegar aos carabineiros paramos em 1 curral e
montamos nosso acampamento. O Bruno foi ate o Carabineiro para saber sobre os
tramites de entrada no Chile, e foi informado que para sair dali ainda
precisaríamos de um barco... ouuu + 2 ou 3 dias de trilha mais fechada q esta,
rs. Os Carabineiros também exigiram que a gente passasse um rádio ao achar o
proprietário das terras permitindo nosso acampamento. Meire e Getúlio cumpriram
a missão com louvor, acharam os proprietários e o radio foi passado. Tudo ok. A
noite mais 2 ciclistas apareceram no caminho, aparentemente muuuuito cansados e
sem comida pois não entendi se não estavam preparados para o trecho mais longo
ou se deixaram cair no rio a bolsa com comida... Saldo do dia: 14 kms
- 515 de subida acumulada - Gastos: Zero
Dia 14: Acamps
Fazenda x Carabineiros Chile x Barco x Curral 2 x Primeiro Curral Dos Carabineiros é
possível atravessar o lago de barco para a outra margem, ou seguir por uma
trilha por mais 1 ou 2 dias, aprox. 15 kms de single track também, mas que esta
bem fechada para passar com bicicleta conforme informação que tivemos. O grupo
optou pelo barco pois o valor era pequeno, já estávamos no final dos
mantimentos e na trilha iríamos mais empurrar do que pedalar. Todos de acordo.
Seguimos de barco. Coube 4 bikes + 4 pessoas em cada viagem, que custou 10.000
pesos cada viagem, o equivalente a 14 reais por pessoa, e nos dividimos em 2
grupos. Do outro lado do lago pegamos uma trilha/sendero por mais 6 kms, mas
esta sim bem aberta, espaçosa, com cascalho solto mas pra gente que gosta de
terreno um pouquinho mais técnico, é totalmente possível pedalar. Logo chegamos
na estrada de terra/rípio e a pedalada finalmente começou a render, e rápido.
Mas como nem tudo é perfeito... logo veio a chuva, e veio pra molhar tudo, e
acompanhada de muito frio e vento. O grupo foi se afastando uns dos outros e não
dava para parar para esperar pois o corpo logo desaquecia e começava a sentir
muito frio. Então passamos a ponte com rio de agua azul e procuramos um local
abrigado da chuva no Primeiro Curral. Era uma vendinha (Mini Market) e ali
reagrupamos. Já era tarde, acho que 20hs, e soubemos que ainda faltava 25kms de
subida e chuva ate a próxima cidade onde pretendíamos pernoitar. A dona da
vendinha disse que a Dona Koka (Maria Alice) ali ao lado alugava cabanas para
pescadores, e ficava ao lado da base militar. Ali mesmo estabelecemos os
planos: a) Checar o preço da cabana e se cabia em
nosso bolso para dormir todos lá b) Acampar na beira do rio azul que tinha
uma prainha atraente, mas chovia bastante ... c) Pedalar os 25 kms restantes de subida
(pelo que ela tinha informado) ate a próxima cidade sem parar para não esfriar.
Felizmente o plano A
deu certo. Dona Koka nos recebeu como uma mãe, e calorosamente acendeu o fogão a
lenha, passou um café, serviu geleia e nos abrigou da chuva. A cabana era
linda, limpa, aconchegante e sai por 6.250 pesos por pessoa, aprox. 30 reais/pessoa.
Total de 50.000 pesos o aluguel. Compramos unszzzz vinhozzzz na vendinha e o
Bruno/Fabio tiveram a ideia de comprar uma paleta inteira de cordeiro fresco
com a dona Koka por 6.000 pesos, aproximadamente 5 reais por pessoa. O Bruno
preparou o cordeiro no fogão a lenha e fizemos arroz, alface, couve que
colhemos na horta na frente da cabana. Comemos. Comemos. Comemos. Comemos. Merecidamente
!!! rs Saldo do dia: 21 kms
- 475 de subida acumulada - Gastos: Cabana e Cordeiro.
Dia 15: Cabana x
Lhanada Grande x Dona Ita (Los Guindos – Santo Domingo) Bruno teve a feliz
ideia de almoçarmos antes de partir, assim aproveitaríamos melhor a hospedagem
da cabana. Compramos outra paleta de cordeiro pelo mesmo preço, mas desta vez
com a costeletas. Tomamos banho quente (eu de chaleira, kkk, pois não era tão
quente assim, rs – Anderson, pode me zuar !!! kkkk Faaa, traz uma chaleira de
agua quente pra mim !!! hahahaha) e partimos alimentados. Dona Koka deu a dica
de acamparmos na Dona Ita. Em Lhanada Grande fizemos as compras de comida e
esperamos a chuva passar admirando arco íris na montanha. De volta ao pedal por
mais alguns km de boa chegamos em Los Guindos, uma chácara onde o proprietário
nos deixou acampar. Jantar, um vinho e uma brejinha de trigo pra quebrar o
gelo, rs. Pelo que os moradores do Curral disseram seriam 20 kms somente de
subida, mas achei a estradinha bem suave e a subida bem tranquila, quase sem inclinação.
Fomos preparados para o pior, mas nem era tudo isso, rsrs, foi rápidinho, rs. Saldo do dia: 33 kms
- 788 de subida acumulada - Gastos: Cordeiro e Mercado.
Dia 16: Dona Ita x
Balsa lago Tagua Tagua x Cochamó Saímos no horário
para pegar a balsa e pedalamos 22 kms ate lá... mas o horário que nos indicaram
estava errado, rs, e no final precisamos correr um pouco para não perder a
balsa. As saídas são as 07, as 12 e as 16:30. Custou 1.050 pesos por pessoa,
aprox. 5 reais. Chegamos com mais de meia hora de antecedência... mas soubemos
que o Anderson teve problemas mecânicos 5 kms antes... ficamos bem preocupados
com isso, mas as meninas Viviane e Bruna conseguiram que um morador fosse lá resgata-lo
e ele chegou com a balsa já partindo, mas deu tempo. Ehhh, Anderson de volta
!!! Festa festa festa até a balsa sacudir, rsrs. Atravessamos o lago Tagua
Tagua e do outro lado uma pedalada tranquila e suave que vai margeando o lago
sem cansar em nada, somente curtição. Ritmo passeio. A pedalada lembra a volta
da represa de Nazaré Paulista, mas com um visual da volta da Ilha Grande no RJ
e agua azul na lagoa o tempo todo. Para botar a prova a paciência do Anderson o
seu furou umas 5 vezes seguidas. Rsrs. Em Cochamó ficamos no camping Cochamó
por 3.ooo pesos (apro 15 reais). A vila é muito vibe, irada, e é base de
partida para os vales e para as escaladas da região. Foi bom terminar a
cicloviagem aqui ao invés de seguir para cidade grande como Puerto Mont (Mas
depois soubemos pela Viviane que o trajeto para Chaiten era lindo, e que talvez
desse tempo de irmos)... Mas enfim, acampamos com visual do vulcão e praia, e
fizemos uma comemoraçãozinha com jantar coletivo. Saldo do dia: 70 kms
- 744 de subida acumulada - Gastos: Camping e Mercado.
Dia 17: Final Acordei triste. Hoje não
tem pedalada. Final de cicloviagem e dia de repouso. Para quem tem mais dias
livres vale a pena ir para a base dos picos e das escaladas, subir para o La
Junta que são 8 kms de estradinha + 13 kms de trilha ate lá, e a partir dali
tem diversos trekkings para os vales. Mas precisa reservar para acampar la,
pois os espaços sao limitados, e estava cheio. Segue email para reserva
antecipada: campinglajunta(a)gmail.com e campingvistahermosalajunta(a)gmail.com . Não tivemos esta oportunidade.
Alguns por falta de tempo hábil, outros por falta de tênis de trekking. Eu pq
estou recuperando os joelhos de uma lesão do ano passado e não queria forçar os
joelhos nas descidas... Nos despedimos da
Viviane com o coração apertado e uma vontade de seguir adiante junto com ela...
parceira firme e forte, guerreira, de bom coração... mas infelizmente
precisamos retornar... e a partir dali ela seguiu sozinha rumo a Carretera
Austral... Nos despedimos também da Bruna e do Anderson que ficariam ali em
Cochamó por mais um dia. Valeu pessoal !!! E seguimos nosso rumo... A logística de
retorno com a bicicleta foi um parto, rs. Daqui pegamos um bus de linha por 2
horas para Puerto Montt (3.000 pesos – aprox. 15 reais) e depois 14 horas de
bus para Santiago com a Turbus (passagens de 14 a 23 mil pesos + de 5 a 10 mil
para embarcar a bike naquele esquema maldito do motorista que fica de caixinha)
+ uma pausa em Santiago com Bruno, Meire e Getulio + vôo para Cordoba + 10
horas de espera de conexão + horas de voo pra SP + bike extraviada pela Tam o
que demorou demais, e atrasos, atrasos ... Aff Dica de Cambio: Em SP cada 1 real
valia 3,32 Pesos Argentinos. Nas cidades (San Martin, Angostura, etc) valia 4
pesos argentinos, e no aeroporto 5,60. Vale a pena pesquisar o melhor cambio
pois a diferença é grande. Para o Peso Chileno idem... em SP cada 1 real valia
174 pesos, em alguns locais achamos por 180, 184. Mas no aeroporto era 1x 125.
Entao vale a pena pesquisar isso...
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Vivi
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Macaco Loco
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Muito legal, ainda quero conhecer essa região. Parabéns pela viagem!
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elton40
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Cadastrado em: 23 Jan 2008 Campo Grande Offline Mensagens:1374 |
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Parabéns pelo Pedal, Vivi
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XAMÃ * TREK 3700 - TROLLER
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jeffmg
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Galera, vou percorrer a PATAGONIA possivelmente em Março de 2018.
caso haja alguém indo nesta época... |
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elton40
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Cadastrado em: 23 Jan 2008 Campo Grande Offline Mensagens:1374 |
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XAMÃ * TREK 3700 - TROLLER
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arturcarrasco
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Cadastrado em: 07 Jun 2017 Rio de Janeiro Offline Mensagens:6 |
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Eu vou mais pro sul, quero fazer Ushuaia até Torres del Paine em Janeiro, caminho de 6-8 dias, alguém se interessa?
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jeffmg
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olá
vc tb pretende ir em 2018 ? caso afirmativo meu email: jeffmg(a)gmail.com |
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