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Caminhos da Fé - Fotos e Relatos

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josemar Ver Drop Down
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    Postado: 26 Jul 2011 as 17:32
LOLLOLNosso singelo relato do Caminho da Fé feito em Julho de 2011.

Esse passeio foi sugerido pelo Fernando, acredito que ainda em Dezembro de 2010, a partir desse dia foram muitas conversas e alguns treinos.

1º Dia - Tambaú até Casa Branca
No Primeiro dia, decidimos fazer um pedal curto, assim testaríamos as bikers junto com as bagagens.
A principio optamos por levar pouca coisa, eu mesmo fui com uma malinha bem pequena, outros um pouco maior, visto que era inverno e a Serra da Mantiqueira com um inverno mais rigoroso ia judiar da gente. Porém, pegamos dias muito seco e quente, a noite um pouco de frio.
O primeiro dia foi um pouco mais de 30Km, mesmo porque saímos de Campinas perto das 8h da manhã e chegamos a Tambaú por volta da 10:30. Até acertar as malas nas bikers, adquirir a credencial e ficar tudo 100% já passavam das 11h da manhã. As 11:30 fomos procurar um local para um almoço leve para em seguida começarmos a seguir o caminho.
Logo de início, verifiquei que meu ciclocomputador estava com bateria fraca, então comprei uma nova no centro de Tambaú, mas não lembrava como ajustar ele para o pneu da minha bike. Até passamos em uma bicicletária, mas sem sucesso. Então fiz um primeiro ajuste e a cada 10Km fui acertando com o relógio da bike do Márcio, após 20Km já estava ajustado.

A Escolha do mês de Julho foi em função dos 4 bikers serem professores e estarem de férias. No meu caso (Josemar) Eu também sou Analista de Sistemas e tirei 15 dias de férias dessa função também.

Separando as coisas no dia anterior para não esquecer nada





Em frente a  casa do Fernando, ponto de encontro da saída de Campinas
Se alguém ver o Fernando saindo em uma foto sem estar sorrindo, (é o que esta com a camisa da Ponte Preta) acreditem... Deve ser foto editada LOL


Em Tambaú, pegando as credenciais


As 11h estávamos os 4 prontinhos para começar... Antes um almoço básico
Da esquerda para a direita de sua tela: Fernando, Josemar, Márcio e Paulinho


Normalmente quem sai de Tambaú cedinho, deve chegar em casa branca antes da hora do almoço e acaba pousando mais pra frente, como saímos de Tambaú por volta das 13h, não tinha como seguir depois de Casa Branca.
Em casa Branca, ficamos na hospedagem que tem a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, é anexa a Igreja, tem muitos quartos, lá recebem grupos de jovens entre outros encontros católicos. Estavamos em um corredor grande e apenas a gente no quarto, tanto que as bikers "dormiram" no quarto ao lado.
Lá eles servem Jantar e Café da Manhã, chegamos lá por volta das 17:30 e de lá só saimos no dia seguinte

Chegando em Casa Branca, um dos pouquíssimos trechos com asfalto do percurso


Bikes "dormindo" no quarto ao lado do nosso


Por volta das 8h da noite já estávamos na cama
O Quarto tinha 4 beliches, ficamos com 1 para cada LOL


Era Terça-Feira (12/07), só sábado seguinte teria o tal derbi entre os times locais de Campinas, Ponte Preta e Guarani. Fernando pontepretano e Paulinho, meu irmão bugrino... Ambos estavam com as roupas de pos-bike dos seus respectivos times do coração. Foi até sábado um enchendo o saco do outro com essa história de derbi.


Fernando em Casa Branca, Igreja da Nossa Senhora do Desterro


A noite chegando no Desterro


Em Casa Branca a Bike do Márcio passa pelo primeiro ajuste. Diminuir o tamanho da corrente 


Assim que chegamos em Nossa Senhora do Desterro, conhecemos um casal de irmãos que iam pousar lá também, eles estavam fazendo o Caminho da Fé a pé. O rapaz era conhecido com Lambreteiro e sua Irma Ana Maria.

Desde o início o mais preocupado para que as cosas saíssem certinhas era o Fernando, tanto que ele fez alguns contatos pela internet para obter mais dicas, até mesmo o livro do Olinto ele comprou. Também conheceu um rapaz por email de Casa Branca que nos deu valiosas dicas, principalmente de hospedagem, é o Sandro Pereira. Chegando em casa Branca o Fernando fez questão de ligar para ele que muito prestativo, parou de fazer o que ele estava fazendo e veio nos conhecer e oferecer ótimas dicas. 

Sandro é o Rapaz de cinza entre nós




2º Dia - Casa Branca até a Pousada de Dona Cidinha (Quase saindo de Vargem Grande do Sul)
Ainda estávamos nos ajustando com essa coisa de hora.... Neste dia, tomamos um café por volta das 7h, só estávamos pronto para pedalar lá pelas 8h. E ainda tínhamos que passar no centro para comprar água e encher as caramanholas. Nesse vai e vem, acabamos saindo perto das 10h de Casa Branca.
No centro de Casa Branca


Procurando água em Casa Branca


Ao irmos ao centro, saímos um pouco das setas amarelas que demarcam o caminho, mas perguntando para um ou outro você acaba retornado ao caminho.

Saindo de Casa Branca, um dos trechos do pedal é por entre os laranjais


A Foto da Foto. Confused


Paramos para apreciar a fruta.


Até então, ainda não sabíamos o que era subida, era quase tudo reto.
Uma bela paisagem, ainda nos trechos retos.


Uma foto do que viria ser uma foto no laranjal (um pouco confuso) Confused


Agora sim, a foto do Laranjal


Como foi a primeira vez nossa no caminho da fé, a ideia é seguir as setas amarelas... Certo ponto entre Casa Branca e Vargem Grande do Sul, pegamos um pequeno trecho de rodovia.... Em um dado momento tinha uma seta que nos conduzia de volta para a fazenda, desta vez para plantação de Cana, que estava na colheita.... Vimos a seta e seguimos... Dentro da Fazenda e margeando a Rodovia... Depois fui perceber que as setas estavam na rodovia e deveríamos estar lá. Como era cercado de arame farpado, a gente foi indo para ver se tinha uma saída... E não tinha. Tivemos que pular o arrame farpado com bike e tudo.


É fácil perceber que a partir daí o caminho esta ficando cada vez mais interiorano e muito mais bonito

Maritacas querendo descansar 


Márcio na espera


Estávamos na expectativa de ver o Fernando atravessar a areia fofa. 
Detalhe: No "banco" de areia anterior ele caiu LOL


Dizem que este trecho (foto abaixo) é complicado de passar em épocas de chuvas, parece que alaga


Mas nessa época do ano, se passa tranquilamente, até porque nem a vaca vai pro brejo..... Pela foto, parece que ela passou dessa para melhor.



Em Vargem Grande do Sul, não ficamos na região central, apenas carimbamos as credenciais e 13 Km para frente seria a nossa pousada do dia. Enfim chegamos por volta das 17:30.... Foi ai que começamos a encarar as subidas, que até então eram apenas planos... Foi a primeira, era curta mas bem ingrime. Apenas o Márcio conseguiu subir pedalando toda ela.

Deixando a secura, o brejo, a vaca e outros ruminantes de lado.... Queria dizer que chagamos na Pousada da Dona Cidinha (quando for Fazer o Caminho da Fé, faça de tudo para ficar neste local) Pessoas simples e de coração enorme, local maravilhoso, por do sol inesquecível.

Chegamos na Dona Cidinha ainda claro, por volta das 17:20.... Enrolamos tanto no centro de Casa Branca, entre comprar aguá, achar o caminhos das setas e até sabonete líquido eu fui procurar.
Digo que enrolamos porque os dois irmãos que estavam fazendo o caminho a pé chegou uns 2 minutos antes da gente LOLLOLLOL

Abaixo o momento que chegamos em Dona Cidinha e seu Francisco


Seu Francisco já estava saindo em um motoquinha quando chegamos.... Eu de Amarelo, o Márcio de Azul, o Lambreteiro que chegou de apé antes da gente LOL E o seu Francisco que iria sair e simplesmente voltou para nos receber.


Até então, os irmãos caminhantes estavam hospedados na dona Cidinha, nos ficamos em um quarto para 11 pessoas, alguns beliches e algumas camas de solteiro. Logo chegou uma família de Ribeirão Preto para fazer uma caminhada até Águas da Prata. Que sorte que chegamos antes do por do sol.... Lá o por do sol é fantástico. Olhem a foto captada por mim:



Já no quarto, uns descansando, outro no banho..... Recebemos a informação que tinha um biker ainda ha caminho, já estava bem escuro... Seu Francisco perguntou se nós poderíamos receber ele no quarto.

Chegou então o Rogério, Gaúcho de Porto Alegre. Logo nos enturmamos e a brincadeira rolou solta

Abaixo seu Francisco contando alguns causos, foi logo em nossa chegada



Lá tem um local estratégico para apreciarmos o por do sol


Como se pode ver abaixo, o jantar já estava a caminho


Hidratar é sempre bom (Se beber, não pedale)


Uma saladinha para abrir o apetite


Um rádio que nos mostra bem que o tempo não tem muita pressa para passar quando se estar em um lugar como esses.




Jantamos muito bem, tivemos nossas roupas lavadas e ainda tivemos tempo de ficar jogando conversa fora na mesa onde se encontrava um boa pinguinha e o livro onde deixamos nossos recados. Ficamos lendo alguns e o pessoal começou a escrever seus relatos enquanto eu pensava no que dizer...

Logo veio uma inspiração. Pronto, até fiz rima (também, com duas skol na cabeça LOL)
Minha rima foi mais ou menos assim: (inclusive quem for fazer o CF, pode da uma olhadinha lá no livro da dona Cidinha, vai achar a minha)
Eu achei que todos estavam escrevendo muito sério, quis da uma mudada nisso.
Lá vai: "Aquela subida lá atrás não consegui, seu Francisco esta de prova. Dona Cidinha me falou que eu estava a caminho da Roça. O por do sol foi demais, a Lua me deu paz, com duas Skol na cabeça me senti como a 10 anos atrás.LOLCidinha e Francisco querem saber se repito??? Sim, tudo como foi dito."

No dia seguinte, aquele maravilhoso café da manhã.
Logo fui ver como estavam as bikes, logo vi um pneu furado, da bike do Fernando, rapidamente trocado.


Aquele café campeão (Nossa, que milagre o Fernando saiu rindo na Foto LOLLOLLOL)


Fernando se despedindo do pequeno cão. 


Aqui uma foto de frente do sítio da Dona Cidinha e seu Francisco


Tudo pronto e vamos as fotos de despedida. Agachado, de branco e sem o boné é o Gaúcho que chegou a noite. Seguimos juntos. O Cara é Gaúcho, gremista... Tem uma bike Vermelha, o corta vento dele também era vermelho. Vê se pode isso... Mas o cara é muito gente boa.


Saímos da dona Cidinha rumo a Águas da Prata

3º Dia - Pousada de Dona Cidinha/Vargem Grande do Sul até Águas da Prata.

Saímos até cedo de dona Cidinha, uma 7:30
Região de Muito mato, inverno e pela manhã sempre aquele friozinho, saímos com algumas vestimentas para aliviar o frio....

Já começamos a subir.


Ficamos bem espantados com o tamanho do alforge do Gaúcho. Ele comentou que tinha que trazer o mala bike, roupa que pegou o avião, dentre outras roupas para o frio (talvez um friozinho a noite e manhã, fora isso o dia era bem quente). Sugerimos a ele despachar algumas coisas pelo correio.

Na subida seguinte, primeira parada para tirar as roupas de frio. Eu como usava uma luva completa (não era aquelas que o dedos ficam de fora) toda vez tinha que tirar a luva para facilitar o manuseio de algo. Tiramos as roupas de frio e tocamos, sobe, desce, sobe novamente... Nesse sobe novamente, percebi que estava sem as luvas, tinha ficada ha uns 3Km para traz, só que com sobes e desce.... Resultado: Tirei minha malinha e voltei sozinho atrás da luva.... Vazio, desci a milhão.... logo começou uma nova subida... Lá de baixo avistei os irmãos que estavam caminhando... estavam agitando os braços para mim. Logo achei que eles haviam encontrado a luva. Esperei lá em baixo e eles chegaram com a luva (que sorte, teria que subir, descer novamente e subir novamente ainda, até chegar onde a luva deveria estar). Voltamos e seguimos para a tal Serra da Fartura...

Seguimos, pegamos um pequeno pedaço de asfalto que logo em seguida retornava para a terra, porem devemos ficar atentos as setas amarelas, eu passei, o Márcio passou, em seguida o Paulinho deveria ter prestado atenção as setas, no local de voltar para terra, ele passou direto na estrada asfaltada, até ele perceber que tinha errado, já tinha pego um descidão... Márcio correu atrás dele e o trouxe para a trilha onde encararíamos boas subidas.

Olhem a "mala" do gaúcho

 
E olhem a minha


Mala grande ou mala pequena, a viagem tem que continuar....


É bom demais ouvir o povo que mora nessas regiões.



Mas para frente, chegamos novamente no asfalto, uma bela placa dizia: Serra da Fartura, realmente uma fartura de serra.
Tiramos algumas fotos e íamos começar a descer o asfalto quando percebi que minha caixa de direção estava com problemas..... O Rolamento quebrou. Não tinha nada perto, só ia achar uma oficina de bike em Águas da Prata. Eram 12h e tínhamos previsão a de chegar lá por volta das 16h

Tinha que fazer algo para que pudesse chegar lá pedalando de preferencia.

Abaixo, bike sem a mesa, tentando montar novamente o rolamento da caixa de direção que era blindado. Algumas bolinhas não achei, ficou faltando umas 4 ou 5 bolinhas, acabei distribuindo com mais espaço entre elas. Não tinha nada para bater o rolamento para encaixar no local, pro fim usei as chave halen e bati com uma pedra em cima, pronto consegui fechar o rolamento



O serviço parece ter ficado bala, pois fui até Águas da Prata desse jeito.
Detalhe, a caixa de direção era uma KCNC, cara e leve, pelo visto não foi bem instalada.

Pegamos uma boa subida, paramos na pousada da Cachoeira por volta das 13h, apenas para carimbar as credenciais


A Caminho de Águas da Prata... Um obstaculo


Parece que Águas da Prata já estava sendo avistada ao longe


Neste trecho, algumas porteiras são difíceis de passar



E no meio de Caminho, registrei uma bela árvore com Fernando e Paulinho passando logo abaixo.


Paulino tirando uma foto nossa, já em Águas da Prata, em frente a Pousada do Peregrino, sede da Administração do Caminho da Fé. O gaúcho de verde, ainda nos acompanhava.



Fiquei aliviado em chegar em Águas da Prata por volta das 16:30, pois queria ir na oficina de bike que fica colada a pousada.

Ao chegar na oficina, o rapaz sugeriu trocar apenas os rolamentos da caixa de direção, pois ele tinha eles lá. Se tivesse que trocar toda a caixa, teria que ir buscar a peça em São João da Boa Vista, no fornecedor dele.

Para aproveitar, o Gaúcho deixou a bike para ajustar os freios, e o Fernando deixou uma camara de ar para por um remendo.

O Márcio que até então vinha brigando com os câmbios de sua bike, aproveitou e pediu uma regulagem. Foi a sorte dele ter feito isso.

O Márcio comprou uma bike montada a cerca de um mês antes da viagem, não se preocupou muito com a questão da qualidade das peças, mesmo eu ter dados algumas dicas do que seria razoável para enfrentar o Caminho da Fé.

Resultado: quando o mecânico tirou a roda traseira, o eixo (xing ling) estava simplesmente quebrado, segurando apenas pela blocagem, se partiu perto do cone. Para ajudar, ele colocou um roda vzan de DH, que deve pesar o dobro de uma Extreme por exemplo. Antes da viagem ele trocou o Pedivela (xing ling) por um Deore (Ficou um pouco estranho, uma bike com uma configuração destas que compramos em mercado com um Pedivela Deore integrado). Mas o problema que no local que ele trocou, não foi bem instalado, a pessoa não colocou corretamente os espaçadores necessário para a instalação, por conta disso, o pedivela ficava com um folga e se deslocava, dificultando ainda mais as trocas de marchas no cambio da frente, inclusive acabou po estragar aquela peça de plástico que fica entre os rolamento e que evita a entrada de água, por sorte o rapaz da oficina tinha uma lá e também espaçadores. A bike ficou um pouco melhor ajustada, mas mesmo assim com um sincronismo péssimo nas trocadas de marcha. Sem contar que ele se recusou a colocar uma catraca maior do que as de 28 dentes, que pouca bem os músculos das pernas nas grandes subidas (como um mega range por exemplo).

Para quem esta pensando fazer o caminho da fé, aconselho a escolher a maior e mais longa subida que você tenha acesso e teste bem o equipamento.

Assim que chegamos, arrumamos nossas coisas e lavamos as roupas. Estávamos no quintal da pousada do peregrino


A bike do Márcio na UTI


Pessoal, essa oficina fica colada a Pousada do Peregrino em Águas da Prata, eu RECOMENDO.
O cara conhece muito, já praticou MTB por um longo tempo e sabe o que faz, sem enrolação

Na rua da pousada, tem comércio, bancos e fizemos uma parada para um mexerica, compramos 2 peças de salame e uma garrafa de vinho para logo mais a noite.


A noite saímos para jantar, voltamos, tomamos um vinho com fatias de salame e fomos descansar

No outro dia cedo estávamos prontos para seguir.


4º Dia - Águas da Prata até a Pousada da Dona Natalina.

Saímos da Pousada do Peregrino em Águas da Prata direto para encher as caramanholas em uma fonte perto da pousada, estava bem fresquinto o dia.
Saindo de Águas da Prata, logo nos primeiros metros já estamos subindo. Alias, é uma bela subida para se encarar logo cedo. Novamente o gaúcho esta nos acompanhado.

Aproximadamente no meio da subida, a corrente da bike do gaúcho quebra. Encostamos a bike e fui dar algumas instruções a ele de como usar a chave para correntes.


Arrumamos, e continuamos com a subida. Em menos de 1km, o gaúcho começa a perceber que novamente o pino da corrente esta quase se soltando. Ele achou melhor descer e voltar na oficina de bike que já conhecíamos e era de confiança. Nós resolvemos seguir devagar, assim em algum momento voltaríamos a encontra-lo.

Um trecho onde temos que passar dentro do pequeno rio.


Em um ponto alto deste caminho, paramos para apreciar a vista


Quem olha esse menino assim diz: "Esse leva a bike até nas costas..." Será que ele chega no final?


No mesmo ponto, o Paulinho na pose.


Pegamos todos os dias da viagem muito seco, bebemos muita água.


Close do menino Márcio. Esse pedala, com sua catraca de 28 dentes, subia todas as grandes subidas e nos esperava lá em cima. Mas será que aguenta nesse ritmo até o último dia???


Paulinho parecia esta um pouco cansado


Mais uma descida bem técnica. Longa, ingrime e cheia de pedras soltas, cuidado nunca é demais. Já começamos a avistar Andradas, onde passaríamos apenas para um lanche do meio dia e seguiremos em frente


Os quatro prontinhos para começar a descer e chegar até Andradas.


O Fernando como sempre é o mais prudente nas descidas... Até demais... Crava no freio que nem por decreto tira a pão do bicho.. Olha o resultado.


Achamos que não era uma boa para para almoçar comida mesmo, então em Andradas paramos em uma boa padaria em frente a praça que tinha excelentes salgados


Depois fomos procurar o hotel para carimbarmos, comprar alguns doces e água e seguir viagem
Um detalhe:
O Fernando comprou um caixa de paçoquinha e deu 11 para cada antes de iniciarmos a viagem. Era para uma emergência no meio do caminho, o Paulinho também comprou um caixa de bananinha... Estávamos no terceiro dia e tinha acabado tudo LOLLOLLOL

Depois que passamos a cidade, começaram plantações de Café. Paulinho registrou uma família colhendo.


Em um wc publico em Andradas, meu irmão comentou com um senhor que estávamos fazendo o caminho da fé. Ele falou para o senhor que íamos para a pousada da dona Natalina, o senhor comentou com ele que iriamos "comer" muita poeira. Achamos estranho, pois o clima estava realmente seco, mas desde o início, e não apenas a partir de agora.Confused

Depois de um tempo, saímos do perímetro urbano e novamente na terra..... Ai sim entendemos o porque. Esse trecho de terra estava muito movimentado de carros... Era pó a toda hora.

Chegamos no pé da serra dos Limas, não me recordo de ter lidos em relatos o quanto é ruim essa serraLOL.... Por fim, o Márcio como sempre subiu ela toda antes de nós, eu tive que fazer no meio do caminho 3 paradas para depois seguir pedalando, Paulinho e Fernando acharam melhor empurrar a bike, pois tem que ter uma certa destreza em parar no meio de uma subida ingrime e depois retomar em cima da bike LOL

Acabou a subida, ainda estávamos com muito pique para pedalar aquele dia... Por volta das 16:30 avistamos a pousada da dona Natalina. Estávamos com tanto gás que quase passávamos direto por ela. Ficamos com aquela pergunta: "ué, já chegou???"


Lugar bastante simples, muito interiorano, pessoas simples, mas como sempre de coração muito grande.

Meu irmão Paulinho, mas que depressa começou a disparar sua metralhadora de fotos pá pá pá pá pá pá

Aqui ele registrou dona Natalinha nos recebendo super bem


mais uma dele:


Todos felizes, achando que estávamos "abafando", chegamos antes do previsto

Como não tinha ninguém na pousada da dona Natalina e provavelmente só teríamos a gente, ele disse que poderíamos ficar cada um em um quarto.... Nossa que sorte, hoje estaríamos livres de ruídos estranhos e as vezes com cheiros não muito bom, enfim, uma noite de rei.

Já colocamos algumas peças no varal, as roupas foram lavadas por dona Natalina


Lembram do Fernando? Aquele caboclo que quase não ri na foto, pois esta ele abaixo com dona Natalina, nos mostrando um blusa que ela faz para Jacutinga.


Descobrimos que ela costurava poque a mochila que o Márcio trazia nas costas estava bem cheia e começou a "abrir o bico", ele fez um bom reparo na pousada da dona Natalina

Gente, por volta das 17:30 a temperatura neste local começou a baixar rapidamente, ficando até impossível ficar do lado de fora. Corremos para dentro.

Muitos vão a Jacutinga/MG para comprar malhas, cidade bastante conhecida por suas malhas, praticamente todos os finais de semana a cidade esta cheia de turistas.

Pois bem, alguma confecção de lá deve vender essa blusa que dona Natalina confeccionou por uma valor que deve variar entre R$ 50,00 e R$ 70,00. Ela nos falou que faz aquela blusa, eles apenas mandam o tecido, até a linha é por conta dela........... E pagam a ela míseros R$ 1,80 por cada blusa confeccionada.

Aquele irmão que estavam fazendo o Caminho da Fé a pé, que chegou antes da Gente lá atrás na dona Cidinha, lembra? Já havíamos deixados eles para traz, claro, estávamos de bike e eles a pé... Pelo menos de alguém a gente estava na frente LOL Não se trata de competição, mas você sempre acaba comparando com outros peregrinos, de bike ou a pé.

Já estávamos jantando, felizes, de barriga cheia, tínhamos devorado todo o frango que dona Natalinha tinha nos reservado..... 

Não é que lá perto das 20h chega os irmãos a pé... Firmes e fortes... Confused

Caracas, eita pessoal para andar bem...

Quase não sobra comida para os coitados, mas quem imaginaria que um escuro daqueles, um frio terrível eles ia chegar?

5º Dia - Pousada da Dona Natalina até Borda da Mata.

No dia seguinte, ainda na Dona Natalina, aquele frio e um maravilhoso café para aquecer o corpo.
Essa foi uma das noites mais fria que passamos, e pela manhã o frio ainda castigava.


Na foto abaixo dá para ver o quanto frio estava LOL


Fernando no meio do caminho, com medo dos pequenos espaços na pontinha.


Faço de tudo para não passar frio, nessa região, as manhãs de julho são bem geladas.


Meu irmão Paulinho, que é historiador... Tentava entrar "dentro" da história. LOLLOLLOL


No meio do Caminho (antes de Ouro Fino) tem um lugarejo muito bonitinho, paramos na pousada do Tio João apanas para carimbar. 


Um pouco depois da pousada do Tio João, ainda bem frio tinha umas subidas bem chatas, mistura frio com subida, não da para saber se é para tirar as roupas de frio ou não, passamos um trecho ao lado de uma queda d'água, o que deixa o caminho mais frio. 

Abaixo uma cachoeira neste trecho, que no verão deve ser uma delícia


Fernando Tenta não empurrar, mas Paulinho logo em seguida parece começar a dar sinais de fadiga muscular (sera?).




Na foto abaixo, olhem lá pra trás... Não dá para ver o pé da subida Confused


Em um ponto alto antes de Ouro Fino, pausa para fotos.


Enquanto estávamos parado, passa um senhor simpática em seu Fusca "Itamar" e para para conversar... Eita lugarzinho para ter Fusca.


Já em um trecho urbano, em Crisólia (Pertence a Ouro Fino) paramos em um local para carimbar. Bar da Zeti. Como todo o caminho, também estava muito seco e quente, reabastecemos e carimbamos


Agora sim, carimbamos. Comentamos com a senhora que estava no Bar da Zeti que neste dia iriamos dormir em Borda da Mata, fomos alertados que neste cidade estava tendo uma festa, e das grandes. Tentamos várias vezes ligar para fazer a reserva, mas sem sucesso de completar a ligação.


Meu celular da operadora Oi quase não pegou em local algum

A Gente seguiu caminho, mas preocupado com o fato de não ter estadia em Borda da Mata.

Logo chegamos na Porteira... E não é que o menino estava lá  mesmo. 

Ao fundo, o Paulinho no pé do menino apreciando-o

Chegamos em ouro fino na hora do almoço, procuramos primeiro onde carimbar o passaporte. Na casa do Peregrino não tinha ninguém, estava fechada, por sorte perguntamos a um senhor que estava do outro lado da rua, ele nos informou que era do mesmo dono do restaurante da quadra abaixo.




No Centro de Ouro Fino, paramos em uma casa de salgados e mandamos ver em salgados, sucos e refrigerantes, nem descansamos e já seguimos.
Não muito longe de Ouro Fino, estávamos em Inconfidentes, logo no inicio esta o Bar do Maurão, onde paramos, carimbamos, fotografamos e caga......s também

Dizem que Maurão faz um pastel "daqueles", não provamos pois fazia menos de 1h que tínhamos almoçados em Ouro Fino.


Em um determinado ponto deste caminho, o pneu da bike do Márcio furou. Paramos e descobrimos o que furou. Foi um defeito naquela fita que se coloca no aro para proteger a camara daqueles buracos dos raios. A fita tinha um defeito de fabricação, foi colada dobrada e deixou um dos furos aberto pela metade. A solução rápida e eficaz e que estava a mão foi um Band-Aid para consertar a fita, olhem a foto.


Depois disso chegamos em Borda da Mata por volta das 17:30, paramos no hotel do centro onde carimbamos, perguntamos se havia vagas mas já sabíamos a resposta, a cidade estava uma muvuca com a festa da Igreja, o hotel estava um sufoco na recepção.
Então sabíamos que íamos ter que seguir para Tocos de Mogi, uns 16Km de onde estávamos e o pior, não sabíamos o que tinha pela frente pois teríamos que encarar o caminho a noite, o sol já nos deixava, estávamos cansados com fome e ficando com frio. Andamos um pouco pela festa para ver o que poderíamos comer e seguir viagem, tudo muito caro e cheio de gente, pedimos algumas informações para saber onde poderíamos comer algo fora daquela muvuca. Nos indicaram um bar um pouco mais a frente, no mesmo caminho das setas. Seguimos para o bar, estava lotado. Ficamos como baratas tontas sem saber o que fazer naquele momento. Um pouco antes de bar, havia um pessoal sentado em frente a uma casa olhando o movimento da rua, o Márcio os cumprimentou. Paramos um pouco mais a frente. Já estávamos quase decididos a seguir o caminho e deixar para comer em Tocos de Mogi mesmo. Até que o Márcio resolveu descer alguns metros e perguntar para o pessoal que estava na calçada se eles tinham alguma outra indicação para a gente.

Falamos que íamos ficar em Borda da Mata mas que não tinha lugar e que seguiríamos para Tocos de Mogi, visto que até tínhamos ligados já na Pousada do Peregrino para deixar marcado, com medo de ficar sem ter onde dormir.

O rapaz falou que ainda tínhamos uma boa pernada até Tocos do Mogi o que nos deixou bem desanimados. Entre esses fala daqui, perguntas de lá... o rapaz perguntou se nós realmente queríamos pousar ali mesmo ou a ideia era ir até Tocos do Mogi? Deixamos claro que era ali que queríamos ficar mas que infelizmente não ia ser possível.

Acho que nessa hora a reza do Fernando começou a aparecer... O Rapaz, de nome Glauber nos disse que tinha um negócio de Cicloturismo, organizava passeios de bikes. Inclusive as setas amarelas daquela região foi eles que tinham pintado. E ficamos ali conversando por alguns poucos minutos.

Até que o Glauber nos falou: "Esperem um pouco, tenho um tio que mora em São Paulo e tem uma casa aqui, ele vem pouco para a cidade, vocês querem ficar nessa casa?" Rapidamente aceitamos e ele apenas nos disse que teria que verificar em que condições a casa estava. Seguimos ele por uns 3Km e já estamos na casa do seu tio.
Ele e sua noiva colocaram lençóis nas camas, providenciaram um outro coxão, cobertores. Pronto, nosso dia estava salvo, o pessoal foi muito bacana com a gente.
Abaixo estão nós quatro, e ao meu lado (eu estou de Branco) está o Glaúco, a casa era do tio de, sua noiva a Érika e um amigo deles, o Rodrigo, que tem uma loja e oficina de bike em Borda da Mata.


Foi um dos dias que dormimos mais tarde, pois ficamos conversando até depois das 22h, falando de nossas experiencias com as bikes e ele das deles. Pedimos umas 4 Pizzas e todos comeram juntos ali mesmo. 
Entre nossas conversas, o Fernando todo preocupado, junto com o Glauber começaram a traçar nossos próximos dias, fazendo um planejamento de onde iriamos chegar nos próximos dias de pedal, até o último dia. Eu confesso que não dou muita bola para isso, para mim cada dia é um dia. Estávamos no sábado a noite, e pelas contas deles chegaríamos em aparecida na sexta-feira seguinte. 
Foi a partir daí que o Márcio começou a ficar preocupado, ele tinha bolado uma estratégia diferente, queria chegar em aparecida na terça-feira, no máximo na quarta-feira e não na sexta como o Fernando e o Glauber havia calculado. Então o Márcio começou a se preocupar com o tempo.

Agradecemos muito o Glauber e sua noiva a noite mesmo, no outro dia não iriamos ve-los. Em frente a casa do seu tio tinha uma padaria e o café da manha do domingo foi ali mesmo.

O Rodrigo, (amigo do Glauber e Erika) iria treinar no dia seguinte, ele falou que provavelmente encontraria a gente pelo caminho. 

6º Dia - Borda da Mata até Estiva.

Abaixo esta a casa do Tio do Glauber que nos salvou. 
Estávamos nos preparando logo cedo para atravessar a rua e tomar café na padaria.


Barbaridade tchê... Cadê esse Gaúcho que não apareceu mais no relato Confused?

No dia seguinte, meu irmão acordou com uma disfunção intestinal. Acho que algo na pizza não lhe caiu bem.

Após o café, seguimos nosso rumo. Paulinho reclamando do intestino. Será que esse menino vai dar trabalho?

Realmente, o Paulinho não se sentia bem, começou a ficar para traz, qualquer subida (as vezes quase reta) ele ficava muito pra traz, ou empurrava.

Neste dia íamos fazer Borda da Mata até Tocos de Moji e de lá para Estiva. Quase tivemos que fazer Tocos do Mogi no dia anterior pelo fato de não estar encontrando estadia (Mais uma vez... Valeu Glauber) e pelo caminho e pelo tempo que gastamos, iriamos chegar lá perto 23h, e pelo fato de ser a noite poderíamos até ultrapassar esse horário. Subimos e descemos bastante.

Como previsto, o Rodrigo (de Borda da Mata) foi mesmo treinar, e passou pela gente no meio do caminho. 
Ao fundo, Rodrigo e um amigo dele.


Para não deixar a peteca do Paulinho cair de vez, comecei a andar mais no ritmo dele, ele estava realmente meio "ruinzão".
E olhem abaixo as subidas caprichadas que encaramos nesse ponto.  


Chegamos em Tocos de Mogi já na hora do almoço, procuramos a pousada, carimbamos e almoçamos.


Em um determinado ponto após Tocos, o pneu da Bike do Márcio Fura, Paulinho da graças a Deus, em Tocos nem almoçar ele quis em função do intestino, ficou apenas na saladinha. Acho que ai ele deveria ter tentado almoçar, para ter energias para o próxima etapa do dia.

No meio do caminho passamos em um mini-mercado, sugerimos a Paulinho comer bolacha doce recheada e tomar o Gatorede, por ali conversando com os moradores para descobrir a distancia que estávamos de Estiva, um senhor que aparentava uns 80 anos nos falou que ele faz esse pedaço apé em 2h 20min

O local se chama Fazenda Velha, acho que era distrito de Estiva

Um pouco mais para frente, chegamos em um ponto onde víamos muiiiiito lá em baixo, um lugarejo. Sabíamos que era ali que não ficaríamos, isso quer dizer que iriamos descer bastante e subir na mesma proporção.


De vez em quando indagávamos.... " Bah! Será que Gaúcho já nos passou?"

Olhem o rosto de meu irmão Paulinho. Tava no "bico" esse menino, até calafrios sentia


O Márcio tem um cunhado que tem um Sítio em Estiva, fica a 8km da região central. Ele combinou com o cunhado de ficarmos por lá esta noite, não teria ninguém no local, apenas a gente.
Só que o sítio ficava 8km para frente do centro, isso é, iamos passar no centro de estiva entre 17 e 18h e depois seguir para o sítio. Em Estiva também estava tendo festa, mas não na mesma proporção de Borda da Mata, mas não nos preocupava questão de estadia neste dia, apenas queríamos chegar logo para podermos avaliar as condições de meu irmão.

Após sairmos da rua de terra e no inicio da área urbana, estava o cunhado do Márcio com uma picape para nos recepcionar. Conversamos um pouco e logo ele ofereceu de nos levarmos ao sitio na picape. Como estávamos fazendo uma viagem de bike, nos agradecemos e preferimos seguir de bike mesmo.

Abaixo o Cunhado do Márcio na picape conversando com ele. Agradecemos por ter oferecido o sítio para ficarmos nesta noite.


Logo estávamos em frente a pousada para carimbarmos o passaporte, abaixo da pousada tem uma padaria (do mesmo dono), abastecemos de água, já se passava das 18h e já estava escuro. Meu irmão com frio e reclamando. A água no caixa da padaria eu perguntei se tinha vaga na pousada, por sorte havia um quarto para 4 pessoas (alguém havia cancelado a reserva). Chamei o Fernando no canto e falei do quarto, rapidamente ele mandou reservar, o Paulinho não tinha mais condições de seguir por mais 8Km no escuro. A principio o Márcio ficou um pouco chateado, mas não demorou muito ele percebeu que o Paulinho necessitava de repouso. Percebemos que ele estava um pouco quente.

Era domingo, não achamos nenhuma drogaria aberta para podermos medir a febre dele, já se passava das 21h.

Comemos um lanche na cidade e cama....

Nada desse Gaúcho aparecer, na certa ficou em alguma fronteira LOL

A noite, meu irmão já pensava em um plano B. De Campinas a Estiva é aproximadamente 170Km, ele ia chamar nosso outro irmão para busca-lo, caso no dia seguinte não desse para continuar.

7º Dia - Estiva até Paraisópolis.

Percebemos que na manhã ele estava um pouco melhor, não tinha febre e apenas o incomodo da disfunção intestinal.

A pousada fica no pavimento acima da Padaria.

Neste dia, não acordamos muito cedo, queríamos que meu irmão tivesse um pouco mais de descanso.

Descemos a escada da pousada, que dá acesso rua e colada com a entrada da padaria. 

Quem encontramos na calçada? Gaúcho se preparando para a partida. E ainda acompanhado por dois ciclistas. Um homem e uma mulher. Ele sabia que estávamos na pousada, deve ter chegado menos de 1h depois da gente, mas nos desencontramos, saímos para comer e não vimos. Ele ia bater em nosso quarto quando percebeu a luz se apagar e desistiu. Como ele chegou depois da gente, viu nossas bikes no estacionamento.

Estávamos todos na padaria e aproveitando para conhecer os dois novos bikes (o rapaz e a moça).

O Gaúcho nos informou que naquele dia que deu problemas no corrente (Vocês lembram que quebrou saindo de Águas da Prata?) ele desceu para a oficina de bike, ainda fechada, ligou para o rapaz que por sorte estava buscando peças no distribuidor dele em São João da Boa Vista e já pegou um corrente Shimano. Na troca o mecânico percebeu que a corrente velha era uma KCNC,a mesma marca da caixa de direção de minha bike que quase me deixa na mão na Serra da Fartura. 

O Gaúcho aproveitou e despachou pelos correios 50% de seu alforge para a pousada em Aparecida do Norte. Se livrou de metade do peso da bagagem. Sabia decisão, o caboclo tinha coisa demais. Mas que ele precisava, como por exemplo um Mala Bike e as Roupas para pegar o avião.

Tinha esquecido deste detalhe: Nos quatro saímos de Tambaú, o Gaúcho saiu de São Carlos, quando nos encontramos pela primeira vez na Pousada da Dona Cidinha (lá atrás), o Gaúcho já tinha pedalado bem mais que a gente. No dia seguinte na dona Cidinha ele até havia comentado que gostaria de ficar um dia sem pedal para descanso.

Gaúcho encontrou os outros bikes em Águas da Prata, tanto o rapaz como a moça saíram para o Caminho da Fé de Águas da Prata, nenhum dos 3 se conheciam, se encontraram quase que o mesmo tempo e seguiram juntos. o Rapaz era da região de Sorocaba/SP e a moça de São José dos Campos/SP.

De Estiva, saímos separados. Agora tinha nosso grupo e o grupo do Gaúcho. Saímos depois deles.

Mas é claro, entre pedala e empurra, poucos km depois já estávamos empurrando juntos LOL


Abaixo, o grupo (agora maior) em uma sombra (Mas que inverno quente que pegamos)


Como meu irmão ainda não estava em 100% de sua condição, ficamos um pouco para traz, o grupo do Gaúcho seguiu.

Pegamos uma boa descida, e como sempre nas descidas como costumamos soltar um pouco mais que os demais, mas claro, como muita prudencia.

Faltando uns 10% para terminar a descida, o pneu traseiro de minha bike furou. Terminei a descida empurrando para poder trocar no plano.


O tempo ao longo de toda a viagem era tão seco que tínhamos que lubrificar a corrente constantemente. Não apenas isso, eu Paulinho e Fernando estávamos com pedal de clip, e os encaixes ficavam duros com o pó. Os do Paulinho, pedais da marca bwtin ficavam mais duros ainda. Ele estava com dificuldades de tirar o pé do pedal. Ao longo da viagem deve ter caído uns 5 vezes. Quando parava a bike, o pé não saia.

Quando o pneu de minha bike furou, o Paulinho deu graças a Deus.... deitou no chão. Confused


A bike dele (preta), agora ele esta levando a minha bagagem e eu a dele, a minha era um pouco mais leve que a dele. Resolvi diminuir um pouco o peso que ele levava.

Devia ser umas 11:30 da manhã um pouco mais para frente, em um lugarejo, paramos para almoçar. A turma do gaúcho estava já terminando.


Gaúcho e turma saíram antes da gente, almoçamos tranquilamente e ali algumas coisas foram decididas.

O Márcio estava preocupado com o tempo, para ele a gente estava muito devagar, tínhamos que pedalar mais. Meu irmão ainda não recuperado não tinha como acelerar. Depois de muita conversa, o grupo decidiu que ele deveria tocar sozinho dali para frente, visto que a nossa previsão era na Sexta, ele queria chegar na terça, quem sabe quarta. Estávamos a aproximadamente 130Km de Aparecida do Norte, porém o pior ainda não tinha passado.

Como já tinha passado metade do dia, ele resolveu que no dia seguinte, para aproveitar melhor o dia, ele acordaria por volta das 5h da manhã e 6h já estaria pedalando, eu, Fernando e Paulinho seguiríamos em nosso ritmo. 

Abaixo, apenas um dos vários tombos que Paulinho teve com o clip duro.

Bom, pelo menos ele esta rindo LOLLOLLOLLOL

Olhem o resultado:



E no meio do caminho tinha uma bica auxiliada por um bambu...


Todos pegamos água desse bambu, a água ficou com gosto de bambu, ma matava bem a sede e estava fresquinha, só o Márcio não aprovou. E não é que alguns km para frente ele me para no meio de uma subida para escovar os dentes LOL

O Fernando não quer nem saber, na descida ele trava a mão no freio sem dó....

Aquele pontinho na descida é ele.

Já fazia um tempo que não via o Gaúcho, nem a moça e nem o rapaz..

Chegamos em Paraisópolis perto das 17h. Ficamos em uma pousada bem na praça. Essa já tinha uma estrutura melhor de pousada. Bons quartos, bom serviço. Estava cheia de peregrinos, alguns fazendo a pé outros de bike.

Antes mesmo de chegarmos na pousada, paramos um em mercado, e para não perder tempo no dia seguinte, compramos nossas águas e um lubrificante (tipo WD) em spray.

Em alguma pousada lá atrás, acho que Águas da Prata, a moça que estava na recepção nos pediu para levar 10 passaportes em branco para a pousada de Paraisópolis, ainda perguntamos se ela não tinha pressa, visto que ainda iriamos demorar... Pronto, chegamos em Paraisópolis e passaporte entregue a Dona Jandira, sócia/gerente da pousada. Ficamos eu e Paulinho em um quarto e Fernando e Márcio em outro. 

Na pousada tinha serviço de lavanderia e secagem de roupa. Eu e o Paulinho pegamos praticamente todas as nossa roupas e pedimos para lavar e secar, até então era a gente que lavava, quando dava certo. Em algumas pousadas, como a da Dona Cidinha e da Dona Natalinha, elas lavaram sem nos cobrar nada.

Como vi que já se tratava de uma cidade um pouco maior, sabia que ali teria água de torneira pressurizada, pedi para lavar as bikes, para tirar um pouco da poeira, como já estava escuro, iria fazer isso no dia seguinte as 6h da manhã.

Pedimos dicas de onde poderíamos fazer uma refeição saudável (o tradicional arroz e feijão) Ela nos indicou um restaurante, mas não dava para ir apé dali. Resultado, Dona Jandira pegou sua caranga e nos levou de carro até o restaurante. Chegando lá, só estava a gente e um rapaz sozinho em uma mesa no meio. O caboclo aparentava estar meio manguaçado.

Abaixo a Dona Zuleica, proprietária do restaurante, nos dando as boas vindas. 


Gente, estava com a boca seca por uma ceva.... mandei ver em uma quase que sozinho, seguido de uma porção de torresmo, só para abrir o apetite LOL

E o caboclo sozinho na mesa do meio, manguaçando bem.

Dona Zuleica pede licença e leva o Manguaçado embora, para a posada, que por sinal era a mesma que a nossa. Era gringo, falava inglês.

Dona Zuleica volta e também nos leva de carro embora para a pousada. Eita serviço 5 estrelas

Na recepção da pousada ainda ficamos jogando conversa fora, estava um arquiteto de Campinas que fazia o caminho a pé e a gente já havia se cruzado em vários lugares pelo caminho. No inicio, a gente sempre via o nome dele nos livros onde ia passando, até brincamos em uma certa ocasião " olha aqui no livro novamente, o arquiteto fantasma"

Descobrimos que o gringo manguaçado chegou na pousada, e antes de entrar, avistou um boteco do lado contrario da praça, após muitos ventos laterais, ele foi beber mais por lá..... alguns minutos depois: ele volta e pede a chave do quarto e pede mas 2 latinhas de ceva. Já havia uma certa dificuldade dele parar em pé, mas dentro da pousada venta menos, ele conseguiu ir para o quarto. A recepcionista levou as duas cevas e ainda tele que ajudar ele achar o buraco da fechadura. Ela segurava ele com uma mão (claro, no corredor venta mais) e com a outra abria a porta. Foi quase que automático, o caboclo não entrou no quarto, ele caiu no quarto.... Apagou. 

8º Dia - Paraisópolis até Pousada do Montês (São Bento do Sapucaí, Divisa com Campos do Jordão).

No outro dia, Márcio levantou bem cedo mesmo. As 5:30 já tinha café na pousada e um excelente café. Arrumou suas coisas e antes das 6h já estava pedalando.

Acordamos por volta das 6h, eu acordei 5:30, deu um bom trato nas bikes e passei lubrificante. Tomamos café e as 7:00 estávamos pronto para partir. 

Neste dia eu resolvi dizer qual seria a estratégia para os dias seguintes: Não terá estratégia. acordaremos sempre cedo e pedalaremos até onde fosse possível, com o tempo ainda claro.

Saímos de Paraisópolis, antamos um tempo em perímetro urbano e voltamos para a terra. 

Na verdade, antes de chegarmos em Paraisópolis, tínhamos ligado na Pousada Casa da Fazenda, uns 5km para frente da região central da cidade. Porém estava lotada. Pela manhã, paramos lá para carimbar, o proprietário, uma figura muito simpática fez questão de mostrar o local. Disse que ali é refugio para maioria dos que vem de bike. Ele tem muitos cartazes de filmes antigos.

Olhem que lugar interessante a pousada Casa da Fazenda (http://www.pousadacasadafazenda.com.br/)



Esta foto (abaixo) na parede chamou a atenção, não tinha nada mencionado, visto que ele tinha alguns cartazes de filmes antigos e que eram de mais fácil identificação. E o que era essa foto? Ao ser questionado, o dono nos falou que se tratava de um dos maiores bandidos de todos os tempos.. e blá blá bla...... 

Depois em tom de brincadeira, falou que era ele mesmo na foto. LOL


Se ele não fala,a gente sai de lá acreditando na tal historia LOL

Em algum momento desta parte, novamente cruzamos com Gaúcho, Gisele e André

Pausa para uma música: 

"Tá um cheiro de mato queimado
Tá queimando
Pode ser que eu esteja enganado
Tem alguém mato queimando..."

Quase saindo de Paraisópolis, tem um bairro muito bonito e calmo, o Bairro do Canta Galo, tem a pousada do Galo que também carimba o passaporte, um mercado para abastecimento, mas na verdade nós passamos direto, depois não queríamos mais voltar, uns 3Km para frente uma senhora que caminhava na rua disse que poderíamos pegar água na casa dela, (estava a uns 2km para frente) não teria ninguém, mas poderíamos entrar e pegar. Chegando lá, entramos na casa, e quase junto ia chegando um senhor. Já estávamos dentro do quintal, achamos até que o senhor ia dar um bronca (invadimos), mas se tratava de uma pessoa muito simpática, um artesão, trabalha com madeiras, nos mostrou alguns de seus trabalhos. Caramanholas cheias, seguimos

Sobe, desce, sobe e depois vem uma linda e longa descida, la de cima víamos Brasópolis,  íamos parar logo ali no começo, no distrito de Luminosa. 

Em um ponto deste trajeto, passa-se muito perto da mata... Estava cheio de macacos da espécie Bugio fazendo muito barulho

Em uma parte da descida, a Gisele estava parada, sem a roda traseira da bike, estava se preparando para trocar a camara de ar. Eu e Fernando paramos, de inicio ela nos falou que estava tranquilo, não queria necessitava de ajuda e que arrumava. Descemos, mas depois fiquei com remorso de não ter insistido mais em ajuda-lá. Fiquei meio sem jeito de insistir.

Como Fernando trava a mão no freio nas descidas (e que descida linda) eu me mandei. Lá de baixo ainda deu tempo de tirar uma foto dele descendo.

Algumas fotos eu gosto de dar um nome: Essa de imediato eu já batizei. "O encontro das bestas" Achei que ficou simpático. LOLLOLLOL

Paramos na Pousada Nossa Senhora das Candeias, fomos atendidos por dona Ditinha. Neste ponto, estávamos todos juntos, Eu, Paulinho, Fernando, Gaúcho, Gisele e Andre. Sempre vinha em nossa mente onde estaria o Márcio, pois sozinho ele iria "socar a bota". Onde tá esse menino Confused?

Pessoal, pensem comigo. Estávamos na dona Ditinha por volta de meio dia, hora do almoço. Ela nos informou que o Márcio tinha passada por lá umas 9:30 da manhã... O caboclo estava voando heim... "Calma menino, Aparecida não vai sair de lá não...."

Lá na pousada da Fazenda, como sempre o Fernando queria antecipar o que viria pela frente, eu prefiro deixar como surpresa mesmo. Ele perguntou para o proprietário como seria o caminho daqui pra frente. Ouviu a seguinte coisa: ...Até a pousada da Dona Inês é "fichinha", quer dizer é brincadeira, a coisa pega mesmo é depois da pousada. 

Pela primeira vez, almoçamos os 6 juntos, guardamos as bikes dentro do terrena da pousada, na parte lateral.

Não queria perder muito tempo ali, sabíamos que o dia seria difícil então eu mesmo tirei todas as bikes da garagem de deixei na posição de "largada"

Como vocês sabem, o gaúcho lá atrás (em Águas da Prata) despachou exatamente 50%¨da bagagem para a última pousada que iriamos passar (em Aparecida) Ele tinha alforge traseiro bem grande, tirou metade dele e mandou pelo correio.

Então ele prendeu a outra metade ma parte de cima do bagageiro, e não na lateral.

Quando peguei a bike, vi o bagageiro dele (TRANZX) estava solto nos parafusos que regula a altura. Foi dado um reaperto, porem a rosca estava espanada. A solução vou deixar ele ficar "estacionado" na parte mais baixa da regulagem, isso não teria problema.

Saímos todos da pousada pronto para enfrentar a subida da Luminosa. O duro é sair a 13h, depois de um almoço e com um sol no cangote de matar o peão. 

Foi um trecho até tranquilo, hora empurrava, hora pedalava. Paulinho ainda estava sofrendo nas subidas, Fernando desce da bike em qualquer subida que tenha pedras soltas, eu sou atrevido e me arrisco. Em uma subida dessas, encontramos um senhor tapando buracos da estradinha de terra, para facilitar a passagem de carro. Neste trecho, carro é raro.

Como sempre, paramos para conversar com o senhor e conhecer mais a história do local. O sol era forte, já estávamos precisando de água. O senhor nos disse que mais para frente tinha a casa dele e podia pegar por lá. Subimos mais um pouco, a estradinha tem muita pedra solta.... Por fim avistamos a casa do senhor nos falou que tinha água, era a Pousada da dona Inês. Ele é marido da dona Inês, estava arrumando a rua, a prefeitura quase não aparece por lá.

Dona Inês, mulher muito simpática, passamos lá apenas com a intensão de tomar uma água, encher as caramanhoas e seguir. Não foi apenas isso, nos serviu um café com bolachas, conversamos e acredito que umas 14h estávamos seguindo para encarar o trecho mais duro do Caminho da Fé.

Tínhamos saindo um pouco antes do Gaúcho, Gisele e André. Não víamos eles atrás.

Abaixo o Marido da Dona Inês


Abaixo o momento da chegada na dona Inês

Detalhe: Meu irmão Paulinho realmente não está lá 100% Neste calor ele com pernito.

Tomando um café Grátis na Inês



Força Paulinho, falta pouco.


Se tiver algum biker que fez todo o caminho sem empurrar até este trecho.... Vai ser aqui que vai começar a empurrar


Graças a Deus eu ainda tinha energia para gastar, até para empurrar eu estava "bombando" LOL


Ou era Paulinho e Fernando que empurravam em camera lenta?

Foi de longe o trecho mais lento de todo o passeio, era uns 100m empurrando e uns minutos parados.

Lembram em Águas da Prata que compramos um Vinho e 2 salames para a noitinha??? Quando tomamos o vinho lá, consumimos apenas um salame, acabei levando o outro caminho a fora, preso no bagageiro de minha bike, achava que em algum lugar iriamos precisar dele.

O trecho é muito ingrime, você muda de altitude em um pequeno espaço. 
Abaixo, uma das fotos na metade do caminho

E olhem a casinha lá em baixo.

Abaixo esta um dos raros e pequenos pedaços retos...


Cansado ou não, Fernando mantinha o sorriso.


Foi um tal de sobe e para.... Sobe 20 metros, para uns minutos...e assim foi.... Lembrando que foi empurrando.

Já bem cansados, aquele sol escaldante, o clima muito seco... Paramos parei em uma sombra para esperar Paulinho e Fernando. Encostei a bike, peguei meu canivete e ali mesmo comeríamos um pouco de salame. Quem sabe dava um pouquinho de gás, pois parecia que ainda tinha muito chão pela frente. 

Parece que a ideia do salame caiu bem, precisávamos de algo salgado e de um descanso.

Quando compramos o salame, lá em Águas da Prata, estávamos com o Rogério (gaúcho) e dividimos o preço em 4. Neste trecho, eles ficaram um pouco para traz (Gaúcho, Andre e Gisele). Muito lá de longe, conseguíamos ver o Gaúcho lá em baixo (parecia um formiguinha de tão longe). Me deu vontade de deixar um pedaço do Salame pendurado no caminho para ele LOLGuardamos o resto e seguimos. 

Eu não tinha a pressa que o Márcio tinha, mas o Paulinho e o Fernando empurram as bikes em camera lenta LOLLOL Acabei me distanciando um pouco, alguns trechos eu subia na bike e pedalava. 

Como já estava muito alto, achei que estávamos próximos da divisa MG/SP. Depois de tanto tempo pedalando no estado do MG, estávamos quase chegando em SP.

Lá atrás já havia avisado a Fernando e Paulinho que iriamos parar na pedra que esta marcado a divisa (sempre via essa pedra em fotos de relatos dos que já fizeram o caminho). 

Como acabei ficando sozinho na frente, fui olhando com cuidado para ver se não passava da pedra. E encontrando, iria esperar o Paulinho e o Fernando.

E nunca que essa pedra chega, até parei em alguns lugares para fotografar.
Vi que já estava chegando a "civilização".


Do mesmo mesmo ponto, tirei uma foto de um sítio e tirei foto da rua, que virava a esquerda mais para frente.


Sentei na bike e continuei, e nada da pedra aparecer... Confused

Resumindo... Eu não encontrei a pedra.

Paulinho e Fernando encontraram, até gritaram por mim quando chegaram lá. Não ouvi nada.

Eles fotografaram a pedra da divisa.




Acabei seguindo um pouco mais, reduzi inclusive a minha velocidade.... E nada deles chegarem.

A rua de terra terminou, cheguei a uma estrada de asfalta, estava muito pouco movimentada. Encostei a bike e fiquei esperando. Era aproximadamente umas 16:40.

A essa hora e neste local, a temperatura começou a cair rápido. Esperei mais de 20 minutos e comecei a ficar preocupado, achando que teria que voltar....

...Esperei mais 20 minutos e já me preparava para voltar quando avistei o Rogério (gaúcho) chegando... que alívio. Ele ne informou que todos estavam a caminho.

Chegou em seguida Paulinho e Fernando. Gisele e Andre ainda não havia chego. Resolvemos seguir devagar, o frio já incomodava bastante...

Fernando e Paulinho me perguntando porque não parei na pedra para uma foto dos 3. Que pedra? Não vi nada.

De repente... Escuridão total. Acendemos faróis e lanternas e seguimos pelo asfalto, mas agora na reta, muito mais fácil, apesar do intenso frio.

Olhamos novamente nossa lista de pousadas para verificar o nome correto da pousada, estávamos procurando Pousada Barão Montês, no escuro tudo fica mais difícil, mas como estávamos em uma região bem próxima a Campos do Jordão, já se tratava de um local com mais placas turísticas de várias pousadas.

Aproximadamente as 18h achamos a Pousada, fomos muito bem atendidos pelo proprietário. Descarregamos nossas coisas, escolhemos os locais para dormir e em seguida chegou o Andre e a Gisele. 

Tínhamos muito papo para colocar em dia, o caminho tem muito o que contar, quem já passou sabe. Acompanhei o Andre e a Gisele em uma Itaipava gelada.

Ali ficamos sabendo por um peregrino que estava na pousada que o Márcio passou por lá na hora do almoço, perto das 13h. Almoçou e seguiu para Campos do Jordão. Pela hora que ele passou, concluímos que ele iria pousar em Campos do Jordão para terminar o caminho no dia seguinte.

Comparado com todos os dias de nossa viagem, este foi um dos dias mais frio de todos, praticamente empatando com o dia que paramos na dona Natalina.

Mas a ideia era jantar cedo, dormir cedo, no dia seguinte estaríamos de pé as 6h da manhã.

A pousada do Barão de Montês tem quartos coletivos, onde ficamos era 2 ambientes, em um deles com 2 beliches, no outro com mais  2 beliches, e uma cama/sofá. Tinha um segundo quarta grande com uns 3 beliches mas o peregrino que estava sozinho deve ter pago mais para ficar apenas ele no quarto.

Depois fui mostrar algumas fotos que tirei no caminho quando estava pedalando sozinho na frente deles.... Ai olhando melhor, vi que tinha tirado foto até da tal pedra... Mas não vi LOLLOLLOL

Olhem a foto. Fiz uma ampliação, e realmente a pedra estava lá. (A foto original esta a duas fotos acima). É esta que está reduzida ao lado.


Em menos de 1h, o proprietário fez um jantar espetacular.




Depois de um maravilhoso jantar e um belo frio só restava irmos para baixo das cobertas. 


9º Dia - Pousada do Montês (um pouco antes de chegar em Campos do Jordão) até onde der.

Na noite anterior, falei "sério" LOL com Fernando e Paulinho:
"...vamos acordar as 6 da manhã, tomar um belo café e as 7h quero todo mundo pronto e em cima das bikes e vamos pedalar até onde der.

Estava muito frio pela manhã, saímos todos encapotados. Por sorte pegaríamos asfalto e uma longa descida. 

Na saída da pousada do Barão de Montês


Antes das 8h da manhã já estávamos entrando na divisa da cidade de Campos do Jordão. Ainda tinha uma caminhada para chegar no centro da cidade, onde teríamos que carimbar nosso passaporte.

Paramos na placa que dá a divisa das cidades, onde entraríamos em Campos do Jordão. Os celulares já estavam com sinal (no Montês não deu sinal). O Fernando foi olhar uma mensagem do Márcio.

Por fim, o Márcio forçou tanto no dia anterior que chegou em Campos do Jordão por volta das 17h. Para ele era muito cedo para ficar, porém tarde para seguir até o fim. Ainda tinha uns 70Km para Aparecida. Resolveu ficar na pousada do Peregrino mas já adiantava que tinha dores nas pernas e pegaria o ônibus na manhã seguinte de volta para Campinas, ha poucos km do final do Caminho da Fé. Foi uma pena.

Será que nós iriamos chegar em aparecida Hoje? 
Exatamente no mesmo dia que o Márcio? 
E ainda com o caminho completado por nós e por ele não? 
Para nós ainda era uma pergunta sem resposta. 

Antes da divisa para entrar em Campos do Jordão, vimos a placa oficial do Caminho da Fé. 90Km (o quanto falta para o fim).

Acredito que no caminho todo, até agora, nossos pedais diários não passou dos 40 ou 50Km, encarar 90 em um único dia? Será?

Antes de chegar no "centro nervoso" de Campos do Jordão, ainda tinha uma boa caminhada, com boas subidas.

Uma vista do morro em Campos


Aqui já estávamos vendo que o caminho realmente iria mudar. A tranquilidade dos pequenos vilarejos suas ruas de terra tinham ficado para trás.

Assim que entramos em perímetro urbano, pausa para uma foto.

Gaúcho, André e Gisele estavam um pouco mais para frente.

Passamos pelo "centro nervoso" de Campos do Jordão, paramos para carimbar as credenciais na pousada do peregrino e ficamos sabendo que o Márcio realmente tinha pego o ônibus para Campinas logo pela manhã, foi o final da jornada para ele.

Até que chegamos cedo em Campos do Jordão, por volta das 11h horas estava com as credenciais carimbadas e já seguindo em direção das setas amarelas.

Saindo de Campos, tem uma bela e longa subida. Tínhamos o pressentimento que dali para frente seria apenas asfalto.

Enfim, subida terminada. Pegamos umas boas curvas descendo, até que paramos em um ponto que um maravilhosa vista. Estávamos realmente muito alto, iriamos descer bastante. 
Foto feita no Mirante do Lajeado


Em algum momento antes de chegar neste trecho que os peregrinos que vão a pé se dividem dos que vão de bike, normalmente a pé eles vão Por pedrinhas.

Foi uma longa descida, passamos na divisa de município entre Campos do Jordão e Santo Antonio do Pinhal.

Passamos em 2 distritos de Pindamonhangaba, pegamos estradas menores e menos movimentadas, reencontramos as setas amarelas.

Neste momento já tínhamos a certeza de que nosso destino final do dia seria Aparecida do Norte, estávamos preocupado apenas com o horário, queríamos chegar antes das 18h.

Em Campos do Jordão, lá em cima já havíamos ligado para o Isac, o rapaz que contratamos pega nos pegarmos em Aparecida. Informamos que estaríamos lá por volta das 17h.

Meu irmão, ainda não estava 100% e geralmente em alguns trechos tínhamos que esperar para reagrupar. 

AVISO: Nunca tire a mão do guidão de sua bike, segurando com apenas uma delas, corre sério risco de ir para o chão LOL

Neste trecho, em um certo momento paramos para reagrupar, deixamos Paulinho seguir alguns metros na frente e sentamos na bike e seguimos juntos... Do meio do mato surgem uns 3 cachorros correndo para cima dele. Morrendo de medo, ele tirou sua caramanhola para jogar água e espantar os caninos, a bike passou em areia fofa que estava no acostamento... O resultado foi um tombo, por sorte em baixa velocidade, fez um pequeno machucado entre a canela e o pé.

Este caminho não tinha muitas opções, difícil ver bares, restaurantes. Até que chegamos em um, na beira da estrada. Por volta das 13h, almoçamos todos (Eu, Fernando, Paulinho, Gaúcho, André e Gisele). Quase sem tempo para descanso, clima muito seco (predominou a viagem toda) e forte sol... seguimos...

Antes checamos nossa lista de lugares que carimbava as credenciais para poder parar na próxima.

Antes do Centro de Pinda, achamos uma pousada, carimbamos e seguimos.

Andre e Gisele ficavam um pouco para trás.

Seguimos os 4, preocupados em chegar antes das 18h.

Acredito que antes das 15h, estávamos em Pindamonhangaba, carimbamos e seguimos pela estrada que liga Pindamonhangaba a cidade de Roseiras.

Desde que descemos Campos do Jordão, até o momento era apenas reta.

De Pindamonhangaba para frente, na estrada, eu resolvi dar uma boa esticada e aproveitar a reta para podermos ganhar tempo e chegar antes das 18h.

Tinha que segurar um pouco para não me distanciar muito do grupo, queria apenas incentiva-los a pedalar mais.

Paulinho ainda sentia um pouco dos problemas que teve lá atras...

Passamos Roseiras, entramos em Aparecida do Norte... Mais uns quilômetros e já estávamos na via principal que nos leva a Basílica.

Estávamos eu, Gaúcho, Paulinho e Fernando. No início da cidade de Pinda, perdemos de vista o Andre e a Gisele, como o objetivo era chegar na basílica antes das 18h e eles estavam bem, seguimos sem problemas.

Antes da Basílica, acredito que uns 3 km antes, tem a última pousada que carimba as credenciais. Foi nesta pousada que o Gaúcho despachou nos correios de Águas da Prata a metade da bagagem dele.
Paramos lá, carimbamos, Gaúcho verificou que suas coisas estava lá e seguimos.

Um pouco depois das 17:30 os quatro estavam na secretaria da Basílica felizes da vida.


Entramos com Bike e tudo LOL


Foi o tempo da secretária fazer nossos certificados, em seguida abaixou as portas.


Cada um tem sua forma de agradecer o objetivo alcançado, e foi assim que aconteceu. Ficamos mais alguns minutos dentro da basílica e em seguida fomos para fora para registrar o momento.









Depois deste ponto nos despedimos do Gaúcho. Isac, o rapaz da perua já nos aguardava lá no portão da basílica.

Bikes acomodadas na perua e entre 18:30 e 19h saímos de Aparecida rumo a Campinas. Antes das 22h estávamos em frente a casa do Fernando, onde foi nosso ponto de partida.

O Gaúcho voltou para a pousada (3km para traz), iria tentar pegar no mesmo dia um ônibus de Aparecida para São Paulo, onde pegaria um voo para Porto Alegre.

Dias depois ele nos escreveu dizendo que não tinha ônibus no mesmo dia para SP e para piorar, a pousada estava lotada. Após muita insistência ele conseguiu um quarto que segundo ele foi improvisado e era praticamente no curral LOL Tudo isso segundo palavras dele.

Este é um pequeno resumo de nossos 8 dias e meio no Caminho da Fé.

Diastancias diárias
Primeiro dia: 35Km 
Segundo dia: 45Km
Terceiro dia: 30Km 
Quarto dia: 50Km 
Quinto dia: 60Km 
Sexto dia: 40Km
Sétimo dia: 42Km
Oitavo dia: 41Km
Nono dia: 95Km


Editado por josemar - 14 Fev 2019 as 07:46
Josemar Andrade
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Josemar,

Eu e mais 4 amigos também fizemos o caminho da fé em julho (de 8 a 15 de julho)! Foi sensacional, pegamos dias perfeitos.


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Parabens!
Muito bacana está aventura, da um livro.
Pretendo fazer este caminho da fé um dia ainda, nem que seja apenas a metade dele.
As paisagens do caminho são espetaculares.
Abrs

Editado por mauriney - 28 Set 2012 as 20:36
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Josemar quero que saiba que foi voce o responsavel pela minha nova paixao .. pedalar , voce me insentivou muito me tirou da vida sedentaria e me colocou  nas trilhas da vida .Por alguns motivos nao pude ir e o principal por nao me sentir preparado ainda,  mais  fiz esse percurso com vcs em pensamento e em oraçao e sempre pedindo para minha Maezinha Aparecida acompanhar vcs até a casa dela .. meu maior sonho é realizar esse percurso principalmente por ser devoto de Nossa Senhora Aparecida mais tenho certeza que um dia iremos fazer junto meu irmao .......aaaa ia me esquecendo fui guia na sua ausencia e acho que mandei bem !!!!
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Parabéns, 4 peregrinos!
Lindas fotos, e muito bom a sua publicação, inspiradora e didática.
Estava nos meus planos para este mês de Julho, mas passou e não deu. Mas tive muito tempo para o planejamento.
Vou partir de Águas da Prata.
Só me falta uma boa bike; ainda estou estudando uma compra nos próximos dias.
Pode ser usada, em bom estado. Se alguem tem uma boa opção no tamanho 18, 18,5 (até 19), pode me fazer uma promoção!
 
Abraços.
 
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Waldson Ver Drop Down
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Grande Josemar! 

Sempre nos surpreendendo com belíssimos passeios! Thumbs Up

Há tempos eu não via um por do sol tão bonito!

Parabéns ao grupo! Clap

Grande abraço

Waldson

Waldson (Antigão cicloturista)
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olá a todos , maravilha esse caminho , fotos lindas ,maravilhosa do por do sol, parabens por vcs terem escolhido essa vida de bike, 10 , que DEUS abençoe sempre essa qualidade de vida , abraço de uma peregrina que viveu esse caminho com muita fé
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dsloureiro Ver Drop Down
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Muito bom esse caminho!!! já faz 1 ano que fiz, e vendo as fotos, faz relembrar o esforço em casa subida!!! sigo matando a saudade por aqui...
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Waldson Ver Drop Down
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Continuamos acompanhando o relato e nos deleitando com as fotos. Muito legal! Thumbs Up

Abraços

Waldson

Waldson (Antigão cicloturista)
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caiotjunqueira Ver Drop Down
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no aguardo do final do relato!
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Arvro Ver Drop Down
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Eita bicho! Que demais! Esse tipo de relato que me dá mais vontade de ganhar resistência e partir pruma viagem dessas!
Minha namorada tá começando pedalar comigo,  ela fica encanada com o caminho, com ficar perdido... essas setonas amarelas aí iam dar uma tranquilizada hehehehe
Outra coisa que achei legal é que vcs não tão levando taaanta coisa assim tb! Sempre tive a impressão que precisaria levar o dobro disso!
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josemar Ver Drop Down
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Até eu que vivi a coisa, que estou relatando fico na expectativaLOL

Vamos ver se até domingo dou um desfecho nisso

Aguardem...
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irmaospelizzer Ver Drop Down
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Parabéns pelo sucesso de terem terminado o percurso. Um detalhe que me chamou mais a atenção foram a autenticidade das fotos, ou seja, os locais onde foram tiradas, muito lindos. Inclusive prestigiado as pousadas e seus moradores. Se Deus quiser, e com a benção de N.Sra. Aparecida no ano de 2012, mais precisamente no mês de Julho estaremos fazendo o percurso. Até +Clap
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Ricardo.SEP Ver Drop Down


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Grande relato Josemar! 
Parabéns pela jornada!

Pretendo fazer o Caminho da Fé em novembro/2011! Porém, irei sair de Cravinhos que fica antes de Tambaú. Estou ainda fazendo os planejamentos para deixar o Caminho mais prazeroso do que cansativo e isso implica em mais dias percorrendo essas estradas maravilhosas.

Se alguém querendo também fazer, entre em contato comigo via MP! Vamos combinar de fazermos juntos esse Caminho. Estou procurando mais pessoas. No entanto, o ideal seria fazer de 3 a 4 pessoas no máximo juntas.

Posso passar meus planos também via MP.

Grande abraço!
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Fram1969 Ver Drop Down
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Fazer uma viagem como essa de bike é com certeza uma experiência maravilhosa e marca a memória de qualquer um pelas várias situações vividas e pelos lugares onde se passa, enfim parabéns ao grupo!
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KKBRA Ver Drop Down
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Além das fotos muito boas, destaco a riqueza de detalhes. Inclusive vou ter que trocar de operadora de celular, ou comprar outro chip, pois nosso amigo avisa: o sinal da OI é ruim por ali.
Obrigado e parabéns.
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Rogerio.Poa Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Rogerio.Poa Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 25 Ago 2011 as 01:42
Grande Josemar, cara esta fantástico o relato, me emocionei varias vezes lendo o relato e vendo e revendo as foto.

Uma das melhores coisas do CF foi ter conhecido pessoas maravilhosas, quando eu poderia imaginar que depois de pedalar por três dias sozinho ao chegar na D Cidinha (imperdível) conheceria estes quatros campineiros fantásticos, sem falar no Lambreteiro e sua irmã ( que encontrei varias vezes pelo caminho) e depois de ter uma corrente se esfarelando conheceria, totalmente por acaso, mais duas pessoas ótimas, o Andre e Gisele que pedalamos juntos por vários dias.

Josemar, Fernando, Paulinho, Márcio, André e Gisele foi um imenso prazer e uma honra ter pedalado com vocês. Grande abraço a todos.


Editado por Rogerio.Poa - 25 Ago 2011 as 01:47
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josemar Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar josemar Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 29 Ago 2011 as 15:12
Originalmente postado por irmaospelizzer irmaospelizzer escreveu:

Parabéns pelo sucesso de terem terminado o percurso. Um detalhe que me chamou mais a atenção foram a autenticidade das fotos, ou seja, os locais onde foram tiradas, muito lindos. Inclusive prestigiado as pousadas e seus moradores. Se Deus quiser, e com a benção de N.Sra. Aparecida no ano de 2012, mais precisamente no mês de Julho estaremos fazendo o percurso. Até +Clap


Valeu.
Você vai fazer exatamente no período que fizemos.
Quanto tiver chegando perto da data, fique a vontade para tirar uma eventual dúvida.

Uma das principais atrações do caminho esta na simplicidade das pessoas e nas belezas dos locais e vice-verça.
Josemar Andrade
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Originalmente postado por Ricardo.SEP Ricardo.SEP escreveu:

Grande relato Josemar! 
Parabéns pela jornada!

Pretendo fazer o Caminho da Fé em novembro/2011! Porém, irei sair de Cravinhos que fica antes de Tambaú. Estou ainda fazendo os planejamentos para deixar o Caminho mais prazeroso do que cansativo e isso implica em mais dias percorrendo essas estradas maravilhosas.

Se alguém querendo também fazer, entre em contato comigo via MP! Vamos combinar de fazermos juntos esse Caminho. Estou procurando mais pessoas. No entanto, o ideal seria fazer de 3 a 4 pessoas no máximo juntas.

Posso passar meus planos também via MP.

Grande abraço!


Valeu Ricardo.
Pela data, você poderá pegar um belo sol.
Fique a vontade em perguntar, talvez posso ajudar em relação a dicas.
Josemar Andrade
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josemar Ver Drop Down
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Originalmente postado por Rogerio.Poa Rogerio.Poa escreveu:

Grande Josemar, cara esta fantástico o relato, me emocionei varias vezes lendo o relato e vendo e revendo as foto.

Uma das melhores coisas do CF foi ter conhecido pessoas maravilhosas, quando eu poderia imaginar que depois de pedalar por três dias sozinho ao chegar na D Cidinha (imperdível) conheceria estes quatros campineiros fantásticos, sem falar no Lambreteiro e sua irmã ( que encontrei varias vezes pelo caminho) e depois de ter uma corrente se esfarelando conheceria, totalmente por acaso, mais duas pessoas ótimas, o Andre e Gisele que pedalamos juntos por vários dias.

Josemar, Fernando, Paulinho, Márcio, André e Gisele foi um imenso prazer e uma honra ter pedalado com vocês. Grande abraço a todos.


O Prazer foi nosso Gaúcho. Não sei quando, mas gostaria de fazer o caminho outras vezes.


Josemar Andrade
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Arvro Ver Drop Down
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Muito bem contada a viagem!! Me diverti lendo aqui, e fiquei "na pira" de fazer uma viagem dessas! Sednsacional, parabéns msm!
"... guidon torto,
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maurici Ver Drop Down
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Parabéns!!!
O relato ficou ótimo e as fotos um show a parte!!!
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josemar Ver Drop Down
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Originalmente postado por Fram1969 Fram1969 escreveu:

Fazer uma viagem como essa de bike é com certeza uma experiência maravilhosa e marca a memória de qualquer um pelas várias situações vividas e pelos lugares onde se passa, enfim parabéns ao grupo!


Realmente é tudo isso que você falou mesmo. Valeu.
Josemar Andrade
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robertojr Ver Drop Down
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Muito legal a sua viagem! Cara deixa eu te perguntar ... O trajeto é tranquilo pra quem sempre pedalou em asfalto? Li em pedaco que voce descreve:  uma descida bem técnica. Longa, ingrime e cheia de pedras soltas, cuidado nunca é demais ....  voces ja tinham feito algo parecido ?

Se voce puder me passar mais umas dicas, alem de todo o relato que voce fez eu agradeco...

Abraço
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josemar Ver Drop Down
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Originalmente postado por robertojr robertojr escreveu:

Muito legal a sua viagem! Cara deixa eu te perguntar ... O trajeto é tranquilo pra quem sempre pedalou em asfalto? Li em pedaco que voce descreve:  uma descida bem técnica. Longa, ingrime e cheia de pedras soltas, cuidado nunca é demais ....  voces ja tinham feito algo parecido ?

Se voce puder me passar mais umas dicas, alem de todo o relato que voce fez eu agradeco...

Abraço


Fala Roberto.
Pelo que percebi você esta afim de fazer o caminho.

Eu pedalo a muito tempo, sempre adorei trilhas. Para mim que praticamente só tenho o fim de semana para pedalar, sempre faço a escolha por uma trilha rápida (entre 20Km e 35Km) aqui na minha região. Então eu posso dizer que tenho uma boa bagagem em trilhas técnicas.

Quando pensamos nesta viagem, inicialmente era apenas eu e o Fernando.
O Fernando por exemplo, morria de medo de trilhas técnicas, até porque a MTB Canadian Xterra era exclusiva para asfalto, garfo rigido, pneus 1.0.

A primeira coisa que fiz quando ele me propós fazermos a viagem, foi fazer a adaptação da bike dele para uso misto (terra/asfalto).

De inicio ele adorou a mudançã, mas ainda restava os testes reais. 3 meses antes da viagem a bike dele estava pronta, pelos diferentes relatos que vi do caminho, procurei fazer passeios aqui em minha região que tivesse algo parecido. Numa dessas, meu irmão Paulinho começou a nos acompanhar, se empolgou, vendou sua canadia XTERRA e montou outra do zero mais própria para o Caminho da Fé, nesse mesmo momento o Márcio, amigo do Fernando também entrou no time.

Sempre que possível, saimos os 4 no final de semana para pedalar em ruas de terra de nossa região, eu escolhia a dedo, pois tinha que ter muitas subidas e descidas. E por sorte nossa região esta cheia disso. (Aqui em Campinas temos o Distrito de Joaquim Egidio, temos a cidade de Valinhos, Vinhedo e Louveira)

O Fernando é o mais prudente de todos, ele sempre teve a preferencia de pedalar em asfalto, mas isso mudou.

No Caminho da Fé, as partes com pedras soltas por exemplo, não atrapalha em nada. Tem trechos de subida que não tem mesmo como subir pedalando, então empurrando não teremos problemas com isso.

Quando se estar descendo, não tem como descer em alta velocidade, pois a velocidade é a grande vilã em descidas técnicas.

Eu sempre peço prudencia justamente para que ninguem tente se aventurar com sua bike em caminhos desconhecidos e velocidades não compativeis.

Mas isso eu peço até nos passeios que faço pela minha região.

Quando fui fazer o Caminho, fiquei muito preocupado com o condicionamento, achei que tinha que treinar muiiiiiiiiiiiiiiito e confesso que fui para o caminho com receio, pois não treinei o que achei que devia.

Nem ao menos dei uma volta com a bike ccarregada antes.... Só fui sentir a bike na hora da viagem

E não foi apenas eu, nenhum deles treinaram com as bikes carregadas.

Mas ao longo da viagem, você percebe que não esta indo para uma competição e sim um passeio.
Você pedala o dia todo, em ritimo de passeio, chega nos lugares por volta das 17h, no outro dia você não vê a hora de sentar na bike e fazer tudo novamente.

Mas fique a vontade, vá perguntando o que você desejar.

Abraços



Josemar Andrade
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robertojr Ver Drop Down
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Fala Josemar,

Pretendo sim fazer o passeio, voltei a pedalar recentemente e estou adquirindo o condicionamento fisico necessario... 

Aqui em Sao Paulo acaba ficando um pouco dificil escolher ruas terra, risos... aqui o maior obstaculo/dificuldade é o transito caotico.

Vou seguir a dica da prudencia ...

Valeu pela resposta...

Roberto
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tucuna Ver Drop Down
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Originalmente postado por Ricardo.SEP Ricardo.SEP escreveu:

Grande relato Josemar! 
Parabéns pela jornada!

Pretendo fazer o Caminho da Fé em novembro/2011! Porém, irei sair de Cravinhos que fica antes de Tambaú. Estou ainda fazendo os planejamentos para deixar o Caminho mais prazeroso do que cansativo e isso implica em mais dias percorrendo essas estradas maravilhosas.

Se alguém querendo também fazer, entre em contato comigo via MP! Vamos combinar de fazermos juntos esse Caminho. Estou procurando mais pessoas. No entanto, o ideal seria fazer de 3 a 4 pessoas no máximo juntas.

Posso passar meus planos também via MP.

Grande abraço!


Ola Ricardo

eu e esposa estamos planejado para final de outubro/novembro, entre em contato para ver se eh possivel.

Takeda


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josemar Ver Drop Down
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em breve, farei um post apenas com paisagens que fotografamos no caminho
Josemar Andrade
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lamas Ver Drop Down
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Olha, parabéns pelo trajeto e pelo relato!
Deliciosa leitura para um domingo frio e fechado. Parabéns!
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josemar Ver Drop Down
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Originalmente postado por lamas lamas escreveu:

Olha, parabéns pelo trajeto e pelo relato!
Deliciosa leitura para um domingo frio e fechado. Parabéns!

Se não da para pedalar, a pedida mesmo é ler sobre o assunto LOL
Josemar Andrade
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Filipo Bacurau Ver Drop Down


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Josemar:
 
A leitura do seu relato é realmente "ENCANTADOR"!!!
Tenho como meta para os próximos meses, a realização desse roteiro em parceria de outros amigos que pedalam.
Mas me fica uma pergunta: e a questão "SEGURANÇA"?
O roteiro é seguro mesmo? Digo isso, pois na sua grande maioria das vezes, temos em mãos bikes e equipamentos de valor expressivo, e mais ainda, há necessidade de se levar dinheiro em espécie!!!
Em algum momento, vc e seus amigos, sentiram algum tipo de receio nesse sentido, enquanto percorriam determinado trecho, enfim, algum trecho em que a atenção deverá ser redobrada ou coisa assim???
O mais interessante, e o melhor, o que acabou por me motivar mais para essa realização, foi quando vc menciona que, o ritmo que vc seguiu para a realização dessa ciclo, foi do tipo "PASSEIO" ou seja, que não houve uma necessidade extrema de treinamento ou preparação... e que rodando pouco mais de 40/50 km por dia em média, vcs conseguiram rodar todo o trecho.
Quero muito realizar essa cicloviagem!!!
Vc acha que a época do carnaval seria uma boa para tanto?
Enfim, são várias as dúvidas que tenho... e se vc não se incomodar, eu gostaria muito de manter contato com vc e com outras pessoas que possam me ajudar nessa preparação e mais ainda, dividir com todos uma possível conquista quando conseguir fazer esse percurso!!!
Parabéns pela conquista que vc e seus amigos tiveram!!!
Atenciosamente.
Filipo Bacurau
 
 
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RayanDF Ver Drop Down
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Acabou que chegaram no mesmo dia que o Marcio queria =/

Parabens pela viagem, muito boaa!!Demorei mas li tudoo!!
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josemar Ver Drop Down
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Originalmente postado por RayanDF RayanDF escreveu:

Acabou que chegaram no mesmo dia que o Marcio queria =/

Parabens pela viagem, muito boaa!!Demorei mas li tudoo!!

Pois é... O rapaz se arrependeu tanto do que "não fez" LOL
Josemar Andrade
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josemar Ver Drop Down
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Originalmente postado por Filipo Bacurau Filipo Bacurau escreveu:

Josemar:
 
A leitura do seu relato é realmente "ENCANTADOR"!!!
Tenho como meta para os próximos meses, a realização desse roteiro em parceria de outros amigos que pedalam.
Mas me fica uma pergunta: e a questão "SEGURANÇA"?
O roteiro é seguro mesmo? Digo isso, pois na sua grande maioria das vezes, temos em mãos bikes e equipamentos de valor expressivo, e mais ainda, há necessidade de se levar dinheiro em espécie!!!
Em algum momento, vc e seus amigos, sentiram algum tipo de receio nesse sentido, enquanto percorriam determinado trecho, enfim, algum trecho em que a atenção deverá ser redobrada ou coisa assim???
O mais interessante, e o melhor, o que acabou por me motivar mais para essa realização, foi quando vc menciona que, o ritmo que vc seguiu para a realização dessa ciclo, foi do tipo "PASSEIO" ou seja, que não houve uma necessidade extrema de treinamento ou preparação... e que rodando pouco mais de 40/50 km por dia em média, vcs conseguiram rodar todo o trecho.
Quero muito realizar essa cicloviagem!!!
Vc acha que a época do carnaval seria uma boa para tanto?
Enfim, são várias as dúvidas que tenho... e se vc não se incomodar, eu gostaria muito de manter contato com vc e com outras pessoas que possam me ajudar nessa preparação e mais ainda, dividir com todos uma possível conquista quando conseguir fazer esse percurso!!!
Parabéns pela conquista que vc e seus amigos tiveram!!!
Atenciosamente.
Filipo Bacurau

Fala Felipo.

Fique a vontade em perguntar, sabendo responder, farei com o maior prazer.

Sobre a segurança:
Posso falar do Trecho Saindo de Tambaú. O que sempre ouvi falar: "nunca aconteceu nada com nenhum pelegrino". É muito tranquilo, o lugar não é deserto, uma hora ou outra você acaba passando em algum vilarejo. Muitas vezes passamos na região central de cidades. Ou seja, sempre terá uma opção para bancos.  Fizemos uma conta aproximada de quanto poderiamos gastar por dia, levando com conta que a maioria das estadias estão entre 35 e 50 reais por dia e que os almoços custam em média R$ 15,00 alguns lugares nem cobram o jantar (esta incluso). Foi esse o cálculo que usamos para estimar o valor a levar.

Tinhamos a preocupação antes da viajem de que não estavamos proparados e que deveriamos treinar mais. Por fim não conseguimos treinar mais, mantivemos aqui na região de Campinas os nossos pedais que faziamos regularmente. Cheguei a conclusão de que se você já mantém um ritmo normal de pedal, você consegue sem dificuldades fazer o caminho da fé. Isso em ritmo de passeio, agora se alguém for pensando que é uma competição e não uma cicloviagem, ai sim, tera que se preparar. Tenho amigos que já fizeram em um pouco mais de 3 dias, ritmo de treino pesado

Existem sim aquela competição sadia, entre você e seu amigo... Você chega ao topo de uma subida 100% pedalando, enquanto seu amigo empurrou alguns treches... Você tira uma casquinha, apenas isso.

Eu acho que a época de Carnaval deve sim ser boa para o caminho, lembrando que nossos pedais era o dia todo, fomos no inverno. Vocês irão no pico do verão.

Nós paravamos para almoçar e gastava mais ou menos 1h 30min, depois era seguir pedalando naquele sol do meio do dia. Tomamos muita água e usamos muito protetor solar.

Não pegamos um gota de chuva sequer, no verão temos chuvas torrenciais. Deve ser punk pegar um temporal no caminho da fé.

Fique a vontade em perguntar, uso o furum mesmo, pois assim quem sabe é tambem dúvidas de outros



Editado por josemar - 07 Nov 2011 as 11:28
Josemar Andrade
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Conheço aquela região entre Tambaú até São Sebastião da Grama, mas sempre fui de carro!!!
Estou começando os meus preparativos para essa ciclo... e junto comigo, vai meu amigo FABRÍCIO, que inclusive estará fazendo a semana que vem, o CAMINHO DO SOL (Santana do Parnaíba até Águas de São Pedro), junto com a noiva e outro amigo nosso que já está mais acostumado em realizar cicloviagens...
Fico extremamente agradecido pela sua atenção Josemar, pois como eu disse anteriormente, estou fazendo várias pesquisas sobre a rota, começando a preparar esse meu projeto, que como eu disse para minha esposa ontem, será um divisor de águas!!!
Perguntei sobre o carnaval, pois uma das minhas primeiras preocupações, foi justamente a do clima frio, que sei muito bem que na de montanhas de MG, a coisa não deve ser brincadeira, tanto que vc mesmo relatou sobre o assunto!!! 
Faço pedais aos finais de semana, com médias de 30 à 40 km, sempre em rítmo de passeio... e sempre que dá, pelo menos que o trabalho dá uma folguinha, 1 vez durante a semana, mas daí pedalo somente a metade... às vezes 15 no máximo 20 km... mas daí um pedalzinho um pouco mais puxado!!!
Então, acho que estou indo pelo caminho certo...  
A medida em que eu for fazendo meus planejamentos, e pouco a pouco, preparando td que for necessário, estarei mantendo contato com vc e tirando as dúvidas de eventuais problemas que venham a surgir... obrigado mesmo!!! 
Atenciosamente.
Filipo Bacurau
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Originalmente postado por josemar josemar escreveu:

em breve, farei um post apenas com paisagens que fotografamos no caminho

Passei pela Pousada da Dn. Cidinha e vi a fotografia de vocês, lá no mural dela.
 

Fui em Novembro, o relato da viagem está em http://adhocbikers2.blogspot.com/2011/11/caminho-da-fe-o-caminho-peregrino-no.html
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Após percorrer o Caminho da Fé, parece que o caminho vive dentro de nós.... incrível!!
Emerson R. Lacerda
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Originalmente postado por erlacerda_eu erlacerda_eu escreveu:

Originalmente postado por josemar josemar escreveu:

em breve, farei um post apenas com paisagens que fotografamos no caminho

Passei pela Pousada da Dn. Cidinha e vi a fotografia de vocês, lá no mural dela.
 

Fui em Novembro, o relato da viagem está em http://adhocbikers2.blogspot.com/2011/11/caminho-da-fe-o-caminho-peregrino-no.html

Cara, você tirou a foto da nossa foto? Isso quer dirzer que lembrou de nosso relato? Ou foi ao acaso?

Parabens, acabei de ver o blog, fotos muito bem tiradas. Assim que puder quero fazer novamente o caminho da Fé.


Josemar Andrade
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Originalmente postado por erlacerda erlacerda escreveu:

Após percorrer o Caminho da Fé, parece que o caminho vive dentro de nós.... incrível!!

É verdade, e por isso quero repetir o Caminho assim que puder
Josemar Andrade
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Originalmente postado por josemar josemar escreveu:

Originalmente postado por erlacerda_eu erlacerda_eu escreveu:

Originalmente postado por josemar josemar escreveu:

em breve, farei um post apenas com paisagens que fotografamos no caminho

Passei pela Pousada da Dn. Cidinha e vi a fotografia de vocês, lá no mural dela.
 

Fui em Novembro, o relato da viagem está em http://adhocbikers2.blogspot.com/2011/11/caminho-da-fe-o-caminho-peregrino-no.html

Cara, você tirou a foto da nossa foto? Isso quer dirzer que lembrou de nosso relato? Ou foi ao acaso?

Parabens, acabei de ver o blog, fotos muito bem tiradas. Assim que puder quero fazer novamente o caminho da Fé.




Não foi ao acaso... vi seu relato aqui no Pedal.com e utilizei seu relato para ajuda, pois estava  montando meu planejamento.
Quando cheguei à pousada da Dn. Cidinha, vi naquele mural de fotos, vocês!!
Achei interessante tirar uma foto da foto de vocês e postar aqui, para mostrar que a foto chegou e ela colocou no mural mesmo!!!hahaha
Um Abraço e até mais
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