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André Pasqualini no Estadão

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LuisD Ver Drop Down
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Cadastrado em: 22 Out 2007
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Originalmente postado por betopolo betopolo escreveu:

Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Existem outras formas de obter o mesmo resultado? Talvez, eu não sei. Mas o ponto é que ninguém está fazendo de nenhum outro jeito e o dele está dando certo. 
 
Tenho 30 anos. Sou novo. Uma coisa que aprendi na prática é que se consegue muito menos gritando e insisitindo do que dialogando com inteligência. E serve para qualquer ambiente: governamental, corporativo, familiar, comercial....


Fala, Beto.

Sou de Campinas tbm mas acho que não nos conhecemos. Eu te conheço um pouco mais pq já visitei o seu blog várias vezes. ;-)

Se você olhar a história, verá que as conquistas, principalmente sociais como é este caso, vieram por meio de manifestações e protestos. Afinal, pq alguém (ou algum grupo) cederia uma posição de benefício tão facilmente? É necessário ter um fator que gere comoção da opinião pública, incômodo ou algo semelhante. Alguns exemplos: igualdade de direitos dos negros nos Estados Unidos, greves para melhores condições de trabalho no início do século 20, luta pela democracia em países com regime ditatoriais (de esquerda e de direita), direitos da mulher, etc. Em algum momento, todos eles geraram fortes protestos.

Tem um certo padrão, primeiro vem os protestos que chocam alguns e sensibilizam a sociedade como um todo. Num segundo momento, com o ambiente mais receptivo e propício, vem o que vc colocou:  negociações num nível mais institucional.

Bom, não sou sociólogo, é só minha modesta opinião.
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Ruberval Ver Drop Down
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O quê esse pessoal tem contra os proprietários de SUV's?

Falta grana no mês para o cara pagar as passagens do busão. Então o cara para economizar uma grana compar uma bicicleta. Ao ser ver refletido no vidro filmado de um SUV, entra em parafuso e parte para atitudes radicais.

Todas as vezes que esse assunto - TURMA DO PEDALEIRO PELADO - surge no FÓRUM sempre tem alguém que ataca os felizes e prosperos proprietários SUV's.

Fui pedalar pela Rodovia Ayrton Senna e fiquei umaginando a cena: Um bando de reacionários, sem grana, entram no estacionamento de um shopping center e começam a gritar, como um bando de gazelas, palavras com teor ofensivo e agressivo. Depois saem rindo como se tivessem feito um grande favor para a humanidade.

Fiquei imaginando a expressão facial das pessoas que presenciaram as gazelas saltitantes sairem do estacionamento sorrindo.Big smile


Editado por Ruberval - 02 Fev 2010 as 16:23
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Mr.Sergius Ver Drop Down
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Originalmente postado por betopolo betopolo escreveu:

Originalmente postado por LuisD LuisD escreveu:

Respeito quem faz e quem luta para mudar as coisas, muito mais do que quem somente reclama de uma maneira amarga dos outros e da vida.
Não concorda com o jeito de fazer do cara? Bote sua cara a tapa e vá fazer do seu jeito.
BTW, não faço parte de Bicicletada ou WNBR.
 Também respeito e até admiro. Mas existem formas certas e bons exemplos. Agindo desta forma, só se ganha implicância da sociedade e, consequentemente, dos governantes. E todos nós perdemos...


Concordo e discordo... nossa o cara parece louco?

Concordo que a discussão com inteligência deva ser em geral mais produtiva que a gritaria.
Discordo que essa ação mais ostensiva cause implicância em toda a sociedade. Veja, como nós aqui, que somos todos ciclistas mas pensamos de forma diversa, na sociedade também é assim.
Há pessoas que simpatizam e muito com esse tipo de manifestação. Veja os gays em geral (GLS)... começaram com sua paradas, odiados e execrados por uma grande maioria. Hoje essa parada se tornou um evento e se não ganhou a simpatia de um grande número de pessoas, ganhou a tolerância que já era parte do objetivo.
As ações devem ser feitas em TODAS as frentes: do diálogo político, da conscientização da sociedade, da educação de pedestres, motociclistas, motorista e ciclistas, das ações judiciais e também do ativismo. Não será o ativismo isoladamente que irá solucionar os problemas de forma cabal, mas o conjunto de ações.
Há pessoas que, infelizmente, vc não lhes pisar no calo não percebem que vc existe. São os egoístas e estes há de ambos os lados.
Certa vez fui em uma audiência contra um motorista que num congestionamento decidiu conceder ao passageiro a oportunidade de descer no meio do trânsito (não havia ciclovia) e este abriu a porta vindo a derrubar o ciclista (atleta de triatlon profissional e professor de educação física). Ao ouvir minha testemunhas - outros ciclistas que vinha com ele - passou a tratá-los com excessivo rigor chegando a hostilizar e ameaçá-los. Solicitei educadamente - como manda a cartilha - uma vez que o juiz moderasse suas advertências, duas... o juiz quando chegou a terceira testemunha disse a ele: olhe se o senhor também veio aqui para mentir saiba que na cadeia não há espaço para pedalar... eu dei um tapa na mesa, me levantei e disse: se Vossa Excelência acha que as testemunhas mentiram de-lhes voz de prisão agora por falso testemunho, caso contrário se ficar ameaçando minha testemunha quem lhe dará voz de prisão por constrangimento ilegal serei eu a V. Exa. portanto (virei para o oficial de justiça) que o oficial de justiça vá agora chamar a PM. O juiz baixou o tom de voz, engoliu seco e começou a se explicar que estava apenas fazendo a advertência obrigatíra que a lei manda (não era verdade estava ameaçando mesmo) e disse que não era necessária a PM. Passou a ouvir minha testemunha sem olhar na direção dela e não lhe fez nenhuma pergunta senão dizer que ele narrasse os fatos... Então à vezes é necessário dar uma de louco para acordar certas pessoas, sendo claro também que essa não deve ser a constante.
Na vida nem tudo são flores! Ainda bem, pois detestaria ter que descer as ladeiras esmagando as pobrezinhas.
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Cebo Ver Drop Down
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Ruberval, o SUV é foda. Acho o cúmulo do egoísmo e da falta de civilidade você ter um carro altamente poluente, que gasta muito combustível e de quebra ocupa um espaço enorme na rua. Tudo isso pra levar um pelego lá dentro. Pior, sai com um treco desses na rua e reclama do trânsito.
E não, eu não sou pobre. Ando de bike por opção. Caso você não tenha lido, antes de andar de bike eu corria de carro. Já viu pobre correr de carro no autodromo? Meu problema com SUV tá longe de ser invejinha, até porque meus país andam de SUV o tempo todo. E sim, eles são excelentes exemplos da classe dominante folgada que se acha dono da verdade e que tudo e todos na rua estão "ocupando o meu espaço". 
Alias, Ruberval, você chega aqui falando de dar tiro e de bater nos outros e depois o peladão que é desequilibrado?


Editado por Cebo - 02 Fev 2010 as 14:29
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html
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Concordo com o Mr. Sergius. Para mudanças sociais aconteçam os mais extremistas servem para alertar a sociedade do problema. Depois, com certeza o diálogo se faz necessário. Político funciona a base de voto. Se ele não vê um problema na frente dele e uma oportunidade de ganhar votos, ele simplesmente não faz nada. Não adianta chegar 3 caras lá na secretaria falando "olha, ciclovia é super jóia". Se não tiver pressão pública, nada acontece. 
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html
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Mr.Sergius Ver Drop Down
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Eu não tenho nada contra as SUV, afinal eu tenho uma que é onde carrego as bikes pro meio do mato quando levo mais de duas geralmente a minha, da patroa e dos cunhados e cunhadas...
.
Nunca dei um susto em ninguém porque ando na minha e respeito a dos outros. O foCensored é o playboy que anda com a do papai (nada contra os playboys tb ou seus pais) barbarizando (tudo contra quem anda barbarizando).
Na vida nem tudo são flores! Ainda bem, pois detestaria ter que descer as ladeiras esmagando as pobrezinhas.
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Cebo Ver Drop Down
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Sergius, eu não tenho nada contra NENHUM tipo de carro. Só acho que as coisas tem que ter um propósito e devem ser usadas para isso. Você tem que concordar que um SUV não é a ferramenta mais apropriada para o transporte individual urbano.
Ainda mais levando em conta o quesito "o que fazer para diminuir o problema do trânsito nas cidades."
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
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betopolo Ver Drop Down
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Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Concordo com o Mr. Sergius. Para mudanças sociais aconteçam os mais extremistas servem para alertar a sociedade do problema. Depois, com certeza o diálogo se faz necessário. Político funciona a base de voto. Se ele não vê um problema na frente dele e uma oportunidade de ganhar votos, ele simplesmente não faz nada. Não adianta chegar 3 caras lá na secretaria falando "olha, ciclovia é super jóia". Se não tiver pressão pública, nada acontece. 
 
Sei lá, cara, em uma questão como esta, que pouco interessa para a opinião pública, você tem que ser político. Outras, concordo, tem que haver protesto e pressão. O problema do trânsito em São Paulo é bem complexo, como em toda grande metrópole. O Alê já frisou isso. A bike é uma parte da solução e tenho certeza absoluta de que a prefeitura sabe muito bem. Não precisa ninguém ficar berrando e repetindo. É mais fácil se juntar a ela e trabalhar todo mundo junto.


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Simone CWB Ver Drop Down
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 resposta é transporte publico, simples fácil mas ainda pouco atraente.
 
 Como vcs adoram bater boca por causa desse cara afe maria, queria ver se ele faria isso por vcs
 ridiculo isso.
"Seriously?"

Si°°°

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Ruberval Ver Drop Down
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Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Ruberval, o SUV é foda. Acho o cúmulo do egoísmo e da falta de civilidade você ter um carro altamente poluente, que gasta muito combustível e de quebra ocupa um espaço enorme na rua. Tudo isso pra levar um pelego lá dentro. Pior, sai com um treco desses na rua e reclama do trânsito.
E não, eu não sou pobre. Ando de bike por opção. Caso você não tenha lido, antes de andar de bike eu corria de carro. Já viu pobre correr de carro no autodromo? Meu problema com SUV tá longe de ser invejinha, até porque meus país andam de SUV o tempo todo. E sim, eles são excelentes exemplos da classe dominante folgada que se acha dono da verdade e que tudo e todos na rua estão "ocupando o meu espaço". 
Alias, Ruberval, você chega aqui falando de dar tiro e de bater nos outros e depois o peladão que é desequilibrado?


Não me referi à você quando citei o problema com SUV.

Eu assumo que sou DESEQUILIBRADO. Não nego que às vezes sou NOCIVO À SOCIEDADE. Nos momentos de puro DESEQUILIBRIO geralmente não meço as conseguências. Por isso evito me envolver em certas situações. Hoje em dia já consigo engolir alguns sapos. Mas em um passado recente fui aconselhado pelo MEU PSIQUIATRA e não beber nem coca-cola.Confused A bebida é gaseificada e isso poderia gerar um surto psicótico e julgar que as bolhas que saltavam do copo eram, na realidade, seres extraterrestres querendo invadir o Planeta Terra, após serem liberados pela abertura da garrafa PET, da lata de alumínio ou da garrafa de vidro.Big smile Num desses surtos, tentei proteger o Planeta Terra eliminando com marteladas - era a arma mais próxima da palma da minha mão naquele momento - todos os milhares de seres extraterrestres que estavam escondidos em uma lata de Coca-Cola.

Você não imagina o estouro e o susto causado nas pessoas que estavam na casa da praia, quando, sem nenhum aviso, dei uma martelada na lata de Coca-Cola. Naquele dia mesmo tendo salvado o Planeta Terra, não recebi nenhum agradecimento do governo norte-americano.Cry

Nunca disse que gosto de bater nas pessoas. Mas assumo que já usei o parachoque do carro para corrigir o curso errado que alguns incaustos resolveram tomar. Há alguns anos atrás tinha o péssimo habito de entrar em lugares usando a sola da bota. Mas até esse hábito fui obrigado a corrigir quando descobri que havia muitas semelhanças entre as pessoas que moram em favelas e as que moram em prédios nas áreas nobres da cidade.

Se isso lhe deixa satisfeito, assumo: SOU DESEQUILIBRADO.Dead

PS.: Meu VETERINÁRIO alertou à minha família para não contrariarem. Posso morder e só relaxar as mandibulas quando a temperatura ambiente chegar próximo aos 900°C. Uma temperatura muito acima da suportada por qualquer ser humano.LOL


Editado por Ruberval - 02 Fev 2010 as 21:02
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.


Editado por Ruberval - 02 Fev 2010 as 21:03
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Cebo Ver Drop Down
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Originalmente postado por Simone CWB Simone CWB escreveu:

 resposta é transporte publico, simples fácil mas ainda pouco atraente.
 
 Como vcs adoram bater boca por causa desse cara afe maria, queria ver se ele faria isso por vcs
 ridiculo isso.



Eu não to batendo boca pelo cara, e sim por algumas crenças que eu tenho em comum com ele. O lance de ir pra rua protestar pra pedir as coisas é uma delas. Achar que as pessoas poderiam fazer um pouco mais pelo bem-estar geral é outra.
Complicado é que todo mundo só olha pro próprio umbigo. Na boa, eu também ia preferir vir trabalhar no meu SUV com ar condicionado e banco de couro. Mas, infelizmente, não da mais pra fazer esse tipo de coisa.
As pessoas precisam entender que os problemas da cidade (e do mundo) são problemas de todos e que a solução passa pelo esforço de todo mundo. Cada um vai ter que abrir mão de um pouco de conforto e comodidade por um bem maior.
Acho que ou você faz de tudo pra acabar com um problema e fica puto quando ele não acaba ou não toma atitude nenhuma, convive com ele e não reclama. Acho meio estranho nego sair de carro e reclamar do trânsito. Acho estranho nego reclamar da roubalheira na política e votar todas as vezes nas mesmas pessoas. Enfim, acho foda não tentar mudar e reclamar.
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Alex SP Ver Drop Down


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Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Cebo, se aplicarmos seu raciocínio em outras situações, então ninguém pode criticar nada nem ninguém. Vc é médico então não pode criticar minha arquitetura. O Beto é empresário então não pode criticar o Ruberval, que é engenheiro eletrônico. Então, quem não dirige não pode criticar os motoristas? Quem não governa tb não pode criticar os governantes... Não sei se é bem por aí não. Acho que quem faz qualquer coisa está sujeito a críticas sim, de quem "é do ramo" e também de quem não é. De quem faz e de quem não faz. Não?


Não cara, não é isso que eu to falando. O que eu to dizendo é que se você vê um problema e não faz nada pra resolver não tem o direito de reclamar de quem está tentando resolver.
Sair de carro e reclamar do trânsito é a versão motorizada de jogar lixo na rua e reclamar da enchente.


Bom, só posso falar por mim: eu não reclamo do trânsito, nem quando saio de carro. Tb não reclamo das condições de pedal que eu enfrento em SP. Eu consigo me adaptar e achar o lado bom até do que, para os cicloativistas, é o tal Apocalipse Motorizado nas cidades grandes.

Tb não vou terceirizar problemas e reclamações de outras pessoas, pq sinceramente eu não vejo as pessoas que pedalam reclamando, exceto esse grupo que considera essa bandeira uma causa a ser defendida a qualquer custo. Pra mim, a questão é de ordem prática: as condições não são tão ruins, porém eu admito que melhorariam bastante se apenas os motoristas obedecessem as leis de trânsito. E melhorariam mais ainda se todos - ciclistas, pedestres, motoqueiros, motoristas - fossem mais educados. Mas isso ainda vai levar algumas gerações para melhorar, é natural.

Quando eu tenho um problema, eu vou lá e resolvo. Ou deixo pra lá, depende do que vale a pena. Não sou de ficar pregando pros outros nem ficar "tropicalizando" manifestos e iniciativas gringas que só fazem sentido num determinado contexto cultura.

*****

O que eu queria entender de vc, Cebo, é o que vc considera afinal o certo: até onde vale infringir as leis e causar transtornos para os outros na luta pelas nossas causas e busca das nossas satisfações? Pq no tópico sobre a USP vc disse ser contra a violação das leis para que as pessoas possam treinar em paz, citando inclusive leis e artigos do código de trânsito. Mas aqui relativiza isso, ao afimar que invadir shoppings, fechar avenidas, pedalar pelado e pichar ruas em nome do "protesto" é um dos caminhos. Os fins justificam os meios? Afinal, o que vale pra vc?
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satoshi Ver Drop Down
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O Cebo é outro que olha pro próprio umbigo ou puxa o saco do Pasqualini. O que vale pro Cebo é o ponto de vista dele o danem-se as idéias dos outros. De direito ou esquerda, motorizado ou cicloativista, é mais um ser humano querendo aparecer para o mundo.
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E se esses cicloativistas consideram o trânsito das grandes cidades um atentado ou uma barbárie contra os ciclistas, que párem de fazer baderna e tentarem chocar a opinião pública através da mesma barbárie. Pelo visto para eles vale o dito "olho por olho, dente por dente".

Eu já prefiro fazer algo mais racional, planejado, ORGANIZADO e equilibrado e que conscientize as pessoas sem causar grandes conflitos.
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O que eu achei bem interessante e que o objetivo desse Andre Pasqualini, ele conseguiu ate aqui no forum, que e ser o foco das atencoes.
Big smile
bora mocada...
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Alex, se você olhar lá no tópico da USP vai ver que eu sou contra nego fechar a rua pra fazer passeio de bike. Não é a toa que eu larguei dos pedais noturnos em SP. Cansei de passar vergonha com o "grupinho" passando por farol de pedestre aberto PRO PEDESTRE. Acho isso uma grande sacanagem.

Mas, acho que você atrapalhar o trânsito para protestar por algo legitimo (como as ciclovias que, por força de lei, deveriam existir em todas as avenidas de São Paulo) ou por um transporte público decente é bem diferente de atrapalhar o trânsito para manter meu batimento cardíaco em 173,2 BPM.

Satoshi, eu não puxo o saco do pelado coisa nenhuma. Até porque eu não conheço o cara e não concordo com tudo o que ele faz ou fala. O povo da bicicletada de sexta se orgulha de atrapalhar deliberadamente o transito no dia e na hora que TODO MUNDO sabe que é são os piores na cidade. Isso sim é jogar contra. Esse tipo de coisa é inócua. Só quem vê é quem ta preso atrás e esse ai só vai ficar puto. Manifestação, pra fazer efeito, tem que aparecer na mídia. Tem que chegar aos ouvidos da grande massa. Enfim, tem que aparecer na TV. Agora, isso é bem diferente de você fazer um protesto no sábado a tarde com a presença da mídia (que é o caso da pedalada pelada).
E se você acha que eu não ligo pra opinião de ninguém, me explica então o que eu to fazendo aqui debatendo com o pessoal? Pra quem não liga pra opinião de ninguém, eu to tendo trabalho de mais pra ler o que todo mundo escreve.


Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html
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Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Alex, se você olhar lá no tópico da USP vai ver que eu sou contra nego fechar a rua pra fazer passeio de bike. Não é a toa que eu larguei dos pedais noturnos em SP. Cansei de passar vergonha com o "grupinho" passando por farol de pedestre aberto PRO PEDESTRE. Acho isso uma grande sacanagem.

Mas, acho que você atrapalhar o trânsito para protestar por algo legitimo (como as ciclovias que, por força de lei, deveriam existir em todas as avenidas de São Paulo) ou por um transporte público decente é bem diferente de atrapalhar o trânsito para manter meu batimento cardíaco em 173,2 BPM.

....




O problema desse raciocínio é que ele baseia a "legitimidade" de um determinado ato num julgamento puramente individual e de interesses. A lei é lei, ou não é - não há como relativizar esse tipo de coisa. Cada sub-grupo da sociedade pode se achar no mesmo direito de atrapalhar o trânsito para protestar por algo que considera legítimo (seja ou não), teremos protestos (e suas consequências) 24-7 nos 365 dias do ano.

Aí entramos num outro mérito: alguns protestos são organizados, e buscam o mesmo destaque com menor impacto para quem não tem nada a ver e não acha que deve pagar o pato. Ex. a parada do orgulho gay. Um grupo minoritário armando uma festa com dia, hora e local marcados, abusando da irreverência (em alguns casos até demais...) para dar seu recado para a sociedade e lutar pelos seus... direitos.

Viver em comunidade implica exatamente na tolerância, mas se as exceções se tornam a regra, onde haverá a ordem?

É isso que eu quero saber: a lógica é aumentar o caos para lutar pela ordem, atingir a "paz intermodal" no trânsito? Não estou aqui nem criticando, estou apenas perguntando mesmo. Vejo uma profusão de "objetivos" nos milhares de blogs mas na maioria das vezes eu realmente não sei qual a lógica por trás de algumas ações, declarações e posturas. Não vejo um fio condutor, mas um monte de frentes.

Pode ser falha minha, é claro. Tem horas que eu não me acho muito esperto ou perspicaz mesmo.
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Nada contra o colega, mas acho uma tremenda hipocrisia afirmar que o problema é sempre dos outros.
SUV é sim uma desgraça, ocupa muito espaço, polui, exige muitos recursos para ser fabricado, mantido e descartado. É perigoso para quem dirige, pois muitos são verdadeiros caixões ambulantes, e para os demais motoristas, já que em caso de colisão transferem uma energia enorme para o outro veículo, potencializando a destruição do mesmo e de seus ocupantes.

E nem são necessários, é possível chegar na maioria dos locais sem um. Trabalho com meio ambiente e me locomovo com um Uno Way, e nunca fiquei na mão.

O SUV segue a lógica do menor esforço, do maior conforto. Particularmente, abomino esta "necessidade" da sociedade moderna. E acho um tremendo contra-senso usar um SUV para levar bicicletar para um "contato com a natureza".

Originalmente postado por Mr.Sergius Mr.Sergius escreveu:

Eu não tenho nada contra as SUV, afinal eu tenho uma que é onde carrego as bikes pro meio do mato quando levo mais de duas geralmente a minha, da patroa e dos cunhados e cunhadas...
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PauloR2

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Cebo Ver Drop Down
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Acho que existem casos e casos. No meu ponto de vista, protesto tem que ser tipo a parada gay mesmo. Tem que ser avisado e organizado na medida do possível. De preferência com a maior quantidade de mídia possível. Mas é lógico, quando surge um "treco" que nem o mensalão do DEM, todo mundo tinha que ir pra rua NA HORA e pedir a cabeça dos safados. Mesmo caso do acostamento da marginal. Naquela situação, não daria tempo de organizar nada. Até porque jamais seria liberado um protesto na beira da marginal, muito menos pra protestar contra uma faixa pintada no chão.

Não concordo com as "pedaladas atrapalhativas" da sexta, mas concordo com a pedala pelada no sábado, por exemplo. Ideal mesmo seria organizar melhor, mas já é melhor que nada.

O problema dos cicloativistas é que eles enxergam o carro como o inimigo. Os motoristas são "as pessoas do mal" e eles "as pessoas do bem". Esse é meu grande desentendimento com eles. Acho que o carro sempre vai existir. Algumas pessoas realmente precisam dele. Meu problema com carro é quando eles não respeitam meu espaço e quando alguém usa ele por puro comodismo. Acho que ta na hora de parar de ver os outros como inimigo. Ta todo mundo no mesmo barco.
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html
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Cando Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Cando Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 02 Fev 2010 as 17:37
Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Vejo uma profusão de "objetivos" nos milhares de blogs mas na maioria das vezes eu realmente não sei qual a lógica por trás de algumas ações, declarações e posturas. Não vejo um fio condutor, mas um monte de frentes.



Também tenho esta visão Alex Thumbs Up.

Acho as ações do pasqualini uma droga que procura uma solução para o alívio ou cura de uma enfermidade quase sem solução como o caso do trânsito em Sampa.
Se administrada de forma correta e moderada poderá trazer benficios e até quem sabe até o principio da uma cura ou melhora, mas se exagerar na dose, os efeitos serão só negativos e prejudiciais.


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alex SP Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 02 Fev 2010 as 20:27
Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Acho que existem casos e casos. No meu ponto de vista, protesto tem que ser tipo a parada gay mesmo. Tem que ser avisado e organizado na medida do possível. De preferência com a maior quantidade de mídia possível. Mas é lógico, quando surge um "treco" que nem o mensalão do DEM, todo mundo tinha que ir pra rua NA HORA e pedir a cabeça dos safados. Mesmo caso do acostamento da marginal. Naquela situação, não daria tempo de organizar nada. Até porque jamais seria liberado um protesto na beira da marginal, muito menos pra protestar contra uma faixa pintada no chão.

Não concordo com as "pedaladas atrapalhativas" da sexta, mas concordo com a pedala pelada no sábado, por exemplo. Ideal mesmo seria organizar melhor, mas já é melhor que nada.

O problema dos cicloativistas é que eles enxergam o carro como o inimigo. Os motoristas são "as pessoas do mal" e eles "as pessoas do bem". Esse é meu grande desentendimento com eles. Acho que o carro sempre vai existir. Algumas pessoas realmente precisam dele. Meu problema com carro é quando eles não respeitam meu espaço e quando alguém usa ele por puro comodismo. Acho que ta na hora de parar de ver os outros como inimigo. Ta todo mundo no mesmo barco.


É um resumo exato do que eu penso, e inclusive já declarei várias vezes aqui no fórum. Eu admito que já fui mais radical e virulento nas minhas críticas, mas hj mais do que discutir ou criticar o Pasqualini ou qualquer pessoal, estamos (eu pelo menos estou) aqui para debater o assunto em si e seus méritos. Eu considero o próprio movimento cicloativista muito maior do que o Pasqualini, ele é só mais um personagem na engrenagem.

Outro dia quase fui atropelado por um motoqueiro, ele ficou P... pq eu tava andando "no espaço dele" (entre os carros) e achou que devia me dar um susto como lição. Quando paramos no farol, perguntei pra ele se eu podia agir da mesma forma com ele quando estivesse dirigindo (dar uma lição nele) caso ele invadisse "meu espaço".

Não tem essa de espaço, é tudo de todos. Motoristas são pedestres em alguns momentos. Motoqueiros tb, bikers tb, e pedestres se transformam em ciclistas quando sobem na bike ou motoristas quando entram num carro. As pessoas se espantam qdo eu digo que não sofro agressões dos motoristas, intencionais ou não, mas eu realmente não tenho muito do que reclamar. Boa parte dos motoristas, inclusive, abre espaço quando me vê - desses a gente quase nunca lembra. Os FDPs a gente nunca esquece, é assim mesmo...

Por fim, resta o julgamento pela imagem. É tudo explicado pela clássica Teoria da Indentificação Social (trabalho interessantíssimo e totalmente pertinente, os autores são Henri Tajfel e John Turner para quem se interessar...). Os cicloativistas radicais provavelmente tratariam um SUVmaníaco como um deles se o cara aparecesse de bike, alforje e papete na Praça do Ciclista sexta-feira de tarde. Catzu, eu sou tratado como um quando apareço por lá (não uso papete nem que me paguem), embora seja um crítico do movimento! LOL
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Mauro Brisola Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 02 Fev 2010 as 20:39
Mané metido a anarquista. O que importa é que para este tipo nunca faltam seguidores.

Defender a causa da bicicleta como meio de transporte e ao mesmo tempo negar a importância do uso do capacete faz tanto sentido quanto colar poster da Juliana Paes na parede e dormir com um barbudão.


Editado por Mauro Brisola - 02 Fev 2010 as 20:40
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Cebo Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 02 Fev 2010 as 20:44
Quando falei "invadir o meu espaço" tava falando dos 1,5 metros que os carros deveriam passar. Não levou muitos sustos na rua, mas geralmente os que eu levo são por conta das temidas finas.
Eu percebo que, quanto mais você respeita as regras (para no vermelho, sinaliza tudo que vai fazer, anda na mão certa, etc) mais os motoristas me respeitam. Deve ser algum tipo de "vergonha" de avacalhar alguém que ta fazendo tudo certinho
Por outro lado, tenho amigos que andam só na contra mão, passam no vermelho e, por um acaso, arrumam briga com motoristas quase todos os dias.
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar poneis Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Fev 2010 as 00:03
Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:


Poneis, a função da ciclovia não é educar ninguém. É apenas criar uma via exclusiva para meios de transporte equivalentes (bikes, patins, skates, etc.), assim como as ruas faz com veículos motorizados. Isso é uma distorção sem lógica.

Os ciclistas tb se sentem legitimados a circular por calçadas, na teoria invadindo espaço destinado a pedestres. Embora sejam relacionadas, a questão da educação nada tem a ver com a questão da infra-estrutura viária nesse sentido. A real é que os motoristas queriam ter as ruas somentes para si, exatamente da mesma forma que os motociclistas, os ciclistas tb, os pedestres tb, os ônibus tb... Como eu disse, o problema são sempre os outros.



Esses dias estava pedalando na av. paulista e refletindo por que é tão bom pedalar por lá e é tão diferente da av. ibirapuera, dr. arnaldo ou consolação, que são próximas, mas bem mais desagradáveis. A conclusão é que a própria configuração da avenida ajuda na segurança do ciclista e também a evitar conflitos com motoristas. Há muitos faróis e o trânsito não flui muito rápido; as faixas são largas e formam-se corredores de carros em que é possível transitar de bike; e é claro o asfalto é bem melhor.

São pequenas coisas concretas que fazem diferença nas reações dos motoristas (educação). Pessoas educadas existem onde é propício ser educado. Um semáforo, uma faixa ou algumas curvas podem sim tornar as pessoas mais educadas.

Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Sou arquiteto, urbanista e ciclista há mais de 20 anos, já viajei um pouco por esse mundo e sinceramente desconheço alguma cidade do porte de SP onde a bicicleta predomina. Devemos comparar bananas com bananas se formos levar o debate a algum lugar. Por favor, não cite  Amsterdã ou Zurique pois esses não são exemplos e sim excessões. SP tem quase a população da Holanda inteira, e nesses países 99% da população são alfabetizados e tem nível superior completo.


Realmente, não me expressei direito quando coloquei "cidades onde a bicicleta predomina". O certo seria falar lugares onde se pedala mais do que em são paulo. Um lugar interessante é nova iorque, é grande, é densa e tem uma malha cicloviária de respeito. No centrão, as ruas são compartilhadas e só onde há espaço físico, perto da água, há ciclovias.

Olha aí um mapa das vias para bike em ny: www.nycbikemaps.com/maps/nyc-bike-map/


Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Quando às ruas e avenidas... Paris abriu suas avenidas no século XIX. Boston recentemente ampliou sua malha viária na última década. Pq São Paulo não pode? Aliás, tanto pode que está fazendo: basta ver as obras infernais de ampliação das Marginais e outras vias. O problema é que quando vc aumenta a oferta, acaba criando demanda. Em outras palavras, se houver mais vias ou vias mais livres, aumentará também o número de carros e em pouco tempo fica tudo atolado de novo. Não existe vácuo no universo.



Exatamente, se o trânsito para os carros flui melhor, as pessoas já vão deixar de andar, pegar metrô e ônibus, preferindo dirigir para ir até a padaria. Nada contra para quem faz isso, mas para a sociedade isso é ruim. Gera poluição, desperdício e a necessidade de gastar dinheiro em viadutos caros. Essa "nova" marginal não vai dar em nada, li uma vez o próprio engenheiro da cet falando que em poucos anos as faixas adicionais vão estar tomadas de carros denovo. Os milhões gastos com a obra? Foram para o lixo.Confused


Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Estudos existem aos montes, para provar que qualquer teoria e seu contraponto tb. Sinceramente, nem precisava de um estudo para demonstrar isso... me parece mais que óbvio! E ninguém aqui contesta isso tb, claro Wink


Cito esse estudo porque muita gente vê intuitivamente as ciclovias como salvação. O que não é bem verdade. Salvação é uma cidade que dê para pedalar em praticamente qualquer lugar, sem recorrer muito a lugares protegidos, como a ciclovia ou parques.
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luismendes Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar luismendes Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Fev 2010 as 13:20
AlexSP, eu gostaria de dar uma olhada nessa Teoria da Indentificação Social, vc tem uma cópia disso ?
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Mr.Sergius Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Mr.Sergius Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Fev 2010 as 13:22
Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Sergius, eu não tenho nada contra NENHUM tipo de carro. Só acho que as coisas tem que ter um propósito e devem ser usadas para isso. Você tem que concordar que um SUV não é a ferramenta mais apropriada para o transporte individual urbano. Ainda mais levando em conta o quesito "o que fazer para diminuir o problema do trânsito nas cidades".

Na verdade eu não uso na cidade, uso para viajar 'pro mato' quando levo as bikes e se for meus cunhados, a irma da minha mulher o marido que pedalam também. Aí ponho as 4 bikes no carro e 'bora. Mas cidade eu ando de carro pequeno, moto isso quando não dá p´ra ir de bike. Minha ordem de preferência na realidade é esta: bike, moto, carro e SUV.
Originalmente postado por Mauro Brisola Mauro Brisola escreveu:

Mané metido a anarquista. O que importa é que para este tipo nunca faltam seguidores.
Defender a causa da bicicleta como meio de transporte e ao mesmo tempo negar a importância do uso do capacete faz tanto sentido quanto colar poster da Juliana Paes na parede e dormir com um barbudão.


Kkkkkk, excelente comparação... nos dois casos o sujeito olha coisas belas, mas acaba se fuCensoreddo.

Originalmente postado por Simone CWB Simone CWB escreveu:

  resposta é transporte publico, simples fácil mas ainda pouco atraente.
 
 Como vcs adoram bater boca por causa desse cara afe maria, queria ver se ele faria isso por vcs
 ridiculo isso.


Sim, vc teria razão se alguém aqui esteja discutindo em favor ou contra o fulano realmente é uma enoooorme perda de tempo, mas acho que a discussão é válida se a ótica for mais além. Sobre as idéias que estão por trás de atos de tal forma públicos desse cicloativista que de uma forma ou outra acaba atingindo a todos. Não é possível ignorar que os atos da CicloBR, vulga Pedalada, alcança a todos ciclistas, agora se isso é bom ou mal, é importante discutir.
A critica do Brisola, embora bem humorada é de suma importância: como um cara que quer lutar pelo ciclismo como meio de transporte pode passar a imagem de que pedalar sem capacete é um opção válida? Isso tem que ser discutido e na medida do possível levado à CicloBR.

Acho que toda pessoa com uma certa dose de cultura tem a obrigação de levar algum tipo de conhecimento a quem tem menos: no nosso caso como somos ciclista devemos mostrar a importância do uso do capacete, tendo em mente que não se trata de uma campanha para tornar obrigatório, mas mostrar que é importante e quem não quiser usar, azar. Faça sua parte e não se importe com os resultados... se cada um fizer a sua parte as coisas um dia funcionam.

Originalmente postado por Alex SP Alex SP escreveu:

Quando às ruas e avenidas... Paris abriu suas avenidas no século XIX. Boston recentemente ampliou sua malha viária na última década. Pq São Paulo não pode? Aliás, tanto pode que está fazendo: basta ver as obras infernais de ampliação das Marginais e outras vias. O problema é que quando vc aumenta a oferta, acaba criando demanda. Em outras palavras, se houver mais vias ou vias mais livres, aumentará também o número de carros e em pouco tempo fica tudo atolado de novo. Não existe vácuo no universo.

Essa é uma verdade constatada... quando eu fazia Biologia (73) eu subia a serra diariamente... a Serra do Mar... e descia também porque nem era lotada. A "Esrada Nova" (Anchieta) só quando o trânsito ficava mais intenso na véspera de feriado e alta estação. Quando eu estava no final do curso estavam construindo a Imigrantes e o povo dizia: "Coisa absurda, imagine prara quê, 4 pistas, 3 na serra... coisa do ladrão (Maluf) vai estar sempre vazia". Quando eu estava no final da faculdade de Direito (84/85) a Imigrantes só com a pista de subida complicava na férias e já se falava da pista de descida.
Hoje em dia nem as duas dão conta de um feriadão de sol!


Editado por Mr.Sergius - 03 Fev 2010 as 13:27
Na vida nem tudo são flores! Ainda bem, pois detestaria ter que descer as ladeiras esmagando as pobrezinhas.
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jgur Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar jgur Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Fev 2010 as 23:26

 


Originalmente postado por Mauro Brisola Mauro Brisola escreveu:

Mané metido a anarquista. O que importa é que para este tipo nunca faltam

seguidores.


Defender a causa da bicicleta como meio de transporte e ao mesmo tempo negar a importância do uso do

capacete faz tanto sentido quanto colar poster da Juliana Paes na parede e dormir com um barbudão.

Mauro, talvez em algum momento ele tenha dito algo contra o capacete.


Mas acho que todos nós estamos o tempo todo em processo de aprendizado.

Até alguns anos atrás eu também pedalava de tenis, bermuda e camiseta comuns,sem capacete, sem clipless, sem roupa de ciclista, sem luvas, óculos, etc, (achava que era coisa de competidor ou maluco) mas com o tempo fui percebendo como são uteis e melhores para a segurança, e melhoram o rendimento, então passei a usar, ao mesmo tempo que ia aprendendo mais sobre a bike, e melhorando minhas pedaladas.

O mesmo podemos dizer de qualquer atividade na vida ou projeto, sempre aprendemos com as experiencias passadas, que se tornam lições aprendidas, e melhorias para as proximas vezes.

Mesmo ele , e outros,  devem ter percebido que andar atrapalhando o transito dá visibilidade mas não conquista a simpatia de todos, pelo contrário dá uma má imagem aos que usam bicicleta,

E todos nós concordamos que é melhor resolver as coisas conversando e planejando, por isso esse passeio da rota Marcia Prado, mesmo como teste mostrou um grau de organização mais maduro, com estudo de trajeto, comunicação com diversos órgãos como prefeituras, policia rodoviária, parque ecológico, sinalização, cadastramento, etc.

Mesmo que nem tudo tenha sido perfeito, considerando alguns acidentes e assaltos, no geral foi muito melhor do que a bicicletada do outro ano, que foi bloqueada antes da descida...

Acredito que a proxima vez sera melhor, mais organizada, buscando corrigir as falhas desta última vez.

E o Pasqualini, não sou fã nem defensor dele, mas só para atualizar as informações de quem não viu, só o vi uma vez, foi no dia da descida, antes de começar, no alto da serra, estava chovendo demais, e ele passou por nós  querendo cancelar por causa das condições inseguras da chuva, com aquele dilema go-non-go, preocupado com a segurança do pessoal, e estava de capacete!

Vejam aqui, aproveitando o link do outro tópico, recordemos aquele dia:

http://espnbrasil.terra.com.br/expn/noticia/93964_VIDEO+FINALMENTE+OS+CICLISTAS+TEM+ACESSO+AO+LITORAL+PAULISTA

acho que algo ele esta aprendendo, assim como todos nós.TongueTongue



Editado por jgur - 03 Fev 2010 as 23:28
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Originalmente postado por Ruberval Ruberval escreveu:

Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Ruberval, o SUV é foda. Acho o cúmulo do egoísmo e da falta de civilidade você ter um carro altamente poluente, que gasta muito combustível e de quebra ocupa um espaço enorme na rua. Tudo isso pra levar um pelego lá dentro. Pior, sai com um treco desses na rua e reclama do trânsito.
E não, eu não sou pobre. Ando de bike por opção. Caso você não tenha lido, antes de andar de bike eu corria de carro. Já viu pobre correr de carro no autodromo? Meu problema com SUV tá longe de ser invejinha, até porque meus país andam de SUV o tempo todo. E sim, eles são excelentes exemplos da classe dominante folgada que se acha dono da verdade e que tudo e todos na rua estão "ocupando o meu espaço". 
Alias, Ruberval, você chega aqui falando de dar tiro e de bater nos outros e depois o peladão que é desequilibrado?


Não me referi à você quando citei o problema com SUV.

Eu assumo que sou DESEQUILIBRADO. Não nego que às vezes sou NOCIVO À SOCIEDADE. Nos momentos de puro DESEQUILIBRIO geralmente não meço as conseguências. Por isso evito me envolver em certas situações. Hoje em dia já consigo engolir alguns sapos. Mas em um passado recente fui aconselhado pelo MEU PSIQUIATRA e não beber nem coca-cola.Confused A bebida é gaseificada e isso poderia gerar um surto psicótico e julgar que as bolhas que saltavam do copo eram, na realidade, seres extraterrestres querendo invadir o Planeta Terra, após serem liberados pela abertura da garrafa PET, da lata de alumínio ou da garrafa de vidro.Big smile Num desses surtos, tentei proteger o Planeta Terra eliminando com marteladas - era a arma mais próxima da palma da minha mão naquele momento - todos os milhares de seres extraterrestres que estavam escondidos em uma lata de Coca-Cola.

Você não imagina o estouro e o susto causado nas pessoas que estavam na casa da praia, quando, sem nenhum aviso, dei uma martelada na lata de Coca-Cola. Naquele dia mesmo tendo salvado o Planeta Terra, não recebi nenhum agradecimento do governo norte-americano.Cry

Nunca disse que gosto de bater nas pessoas. Mas assumo que já usei o parachoque do carro para corrigir o curso errado que alguns incaustos resolveram tomar. Há alguns anos atrás tinha o péssimo habito de entrar em lugares usando a sola da bota. Mas até esse hábito fui obrigado a corrigir quando descobri que havia muitas semelhanças entre as pessoas que moram em favelas e as que moram em prédios nas áreas nobres da cidade.

Se isso lhe deixa satisfeito, assumo: SOU DESEQUILIBRADO.Dead

PS.: Meu VETERINÁRIO alertou à minha família para não contrariarem. Posso morder e só relaxar as mandibulas quando a temperatura ambiente chegar próximo aos 900°C. Uma temperatura muito acima da suportada por qualquer ser humano.LOL

O que este Ruberval escreveu é brincadeira dele, né? Só pode ser.
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Originalmente postado por PauloBSB PauloBSB escreveu:

Originalmente postado por Ruberval Ruberval escreveu:

Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Ruberval, o SUV é foda. Acho o cúmulo do egoísmo e da falta de civilidade você ter um carro altamente poluente, que gasta muito combustível e de quebra ocupa um espaço enorme na rua. Tudo isso pra levar um pelego lá dentro. Pior, sai com um treco desses na rua e reclama do trânsito.
E não, eu não sou pobre. Ando de bike por opção. Caso você não tenha lido, antes de andar de bike eu corria de carro. Já viu pobre correr de carro no autodromo? Meu problema com SUV tá longe de ser invejinha, até porque meus país andam de SUV o tempo todo. E sim, eles são excelentes exemplos da classe dominante folgada que se acha dono da verdade e que tudo e todos na rua estão "ocupando o meu espaço". 
Alias, Ruberval, você chega aqui falando de dar tiro e de bater nos outros e depois o peladão que é desequilibrado?


Não me referi à você quando citei o problema com SUV.

Eu assumo que sou DESEQUILIBRADO. Não nego que às vezes sou NOCIVO À SOCIEDADE. Nos momentos de puro DESEQUILIBRIO geralmente não meço as conseguências. Por isso evito me envolver em certas situações. Hoje em dia já consigo engolir alguns sapos. Mas em um passado recente fui aconselhado pelo MEU PSIQUIATRA e não beber nem coca-cola.Confused A bebida é gaseificada e isso poderia gerar um surto psicótico e julgar que as bolhas que saltavam do copo eram, na realidade, seres extraterrestres querendo invadir o Planeta Terra, após serem liberados pela abertura da garrafa PET, da lata de alumínio ou da garrafa de vidro.Big smile Num desses surtos, tentei proteger o Planeta Terra eliminando com marteladas - era a arma mais próxima da palma da minha mão naquele momento - todos os milhares de seres extraterrestres que estavam escondidos em uma lata de Coca-Cola.

Você não imagina o estouro e o susto causado nas pessoas que estavam na casa da praia, quando, sem nenhum aviso, dei uma martelada na lata de Coca-Cola. Naquele dia mesmo tendo salvado o Planeta Terra, não recebi nenhum agradecimento do governo norte-americano.Cry

Nunca disse que gosto de bater nas pessoas. Mas assumo que já usei o parachoque do carro para corrigir o curso errado que alguns incaustos resolveram tomar. Há alguns anos atrás tinha o péssimo habito de entrar em lugares usando a sola da bota. Mas até esse hábito fui obrigado a corrigir quando descobri que havia muitas semelhanças entre as pessoas que moram em favelas e as que moram em prédios nas áreas nobres da cidade.

Se isso lhe deixa satisfeito, assumo: SOU DESEQUILIBRADO.Dead

PS.: Meu VETERINÁRIO alertou à minha família para não contrariarem. Posso morder e só relaxar as mandibulas quando a temperatura ambiente chegar próximo aos 900°C. Uma temperatura muito acima da suportada por qualquer ser humano.LOL

O que este Ruberval escreveu é brincadeira dele, né? Só pode ser.


Pior que não é brincadeira.Confused
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar CicloBR Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 20 Abr 2010 as 19:13

Lá vem eu novamente escrever algo nesse fórum, mas acho que dessa vez irá valer a pena. Sei que pra muitos aqui não importa o que eu escreva, nada irá abalar a sua opinião de que eu não passo de um xiita anarquista, baderneiro, queimador de carros com objetivos políticos escusos de sobreviver as custas dos contribuintes. Mas vou deixar aqui meu ponto de vista, principalmente porque eu odiei essa matéria tão distorcida dessa jornalista.

Primeiro porque eles entraram em contato comigo com a intenção de fazer um perfil meu do nada. Sinceramente eu não gosto dessas matérias personalizadas, pois é muito complicado escrever sobre o perfil de alguém apenas com base num bate papo de duas horas.

Sim, ela fez apenas uma conversa aqui em casa e só. Eu queria levar a jornalista para um pedal o que ajudaria ela compreender um pouco dos meus motivos em tentar melhorar a vida de quem opta por se deslocar sem carro (e não só de bicicleta), mas infelizmente a correria daqueles dias impediu de encaixar esse pedal na nossa agenda, o que prejudicou demais a matéria.

O lance do capacete foi um tremendo mal entendido e sinceramente se soubesse que ela iria usar essa minha opção de não usar o capacete "em deslocamentos urbanos", eu teria aprofundado melhor os meus motivos.

Vou tentar explicar os meus motivos e espero ao menos que respeitem a minha opção, como eu respeito a opção daqueles que usam o capacete até pra tomar banho.

Eu encaro a bicicleta da mesma maneira que as pessoas encaram o carro, simplesmente pego ela e saio pedalando. Antes eu pedalava com roupas de ciclistas, capacete, luva, fazia séries de alongamentos, parecia que ia para a guerra. Em compensação também pedalava muito forte, morava na periferia e os deslocamentos eram sempre longos. Dificilmente quando saía de casa e pedalava menos que 50 km. Na perifa não há muitas alternativas a não ser as avenidas, que foram construídas em fundos de vale, melhores lugares para pedalar. Era obrigado a pedalar pela Marginal, acabava tendo que manter uma velocidade média de 35 km/h para conseguir pedalar com mais tranquilidade. Encarava qualquer via e como minha velocidade era muito próxima a dos carros (na maioria das vezes era mais rápido) dificilmente passava algum apuro na rua.

Mas eu sou o tipo de ciclista bem diferente da média, esses anos de pesquisa e estudo (sim, eu estudo demais o comportamento do ciclista e a forma que ele se desloca) percebi que cerca de 90% deles se deslocam muito devagar, a maioria é de baixa renda, a maioria sem capacete, sem equipamentos de segurança, ou seja, os caras apenas pedalam e sobrevivem a sua maneira no trânsito, principalmente em São Paulo.

Também pesquiso os acidentes fatais e vejo que a maioria dos acidentes com ciclistas, o capacete não faria diferença alguma já que o ciclista não cai sozinho, geralmente ele é derrubado ou se choca com um veículo automotor. O que faria sim a diferença seria alguma ação que evitasse esse choque e aí as soluções deveriam ser estudadas caso a caso. Por exemplo, em inúmeras situações, um refletivo noturno seria muito mais útil do que o capacete.

Daí quando eu vejo essa campanha discriminatória por parte de alguns ciclistas sobre o uso do capacete, em muitos casos depreciando os ciclistas que não usam, usando apenas adjetivos pejorativos, sem sequer tentar entender os motivos que levam o ciclista a pedalar naquelas condições, as vezes me dá nojo. Como vou cobrar para um pai de família que usa a bike para aumentar o seu salário em até 200 reais (economia que faz deixando de gastar com transporte público), para que ele compre um capacete, onde um meia boca não sairá por menos de R$50,00? Na maioria dos casos a pessoa não tem grana nem para deixar sua bicicleta aceitável, quanto mais comprar um capacete. Sem contar que geralmente essas pessoas pedalam a anos e nunca se envolveram num acidente.

Bicicleta é muito diferente de moto, onde um motoqueiro leva uma queda a cada 6 meses em média. Eu mesmo já andei por uns 3 anos de moto e levei mais de 6 tombos, a maioria leve, mas um deles fiz um passeio de resgate.

De bicicleta eu não levo um tombo a mais de 4 anos. Minto, até levei uns dois tombos meses atrás quando comecei a usar o clip. Cai duas vezes parado, porque desclipei o lado errado. O máximo que ocorreu comigo foi passar vergonha.

Também sei que mais importante do que colocar capacete na cabeça de um ciclista trabalhador é colocar mais ciclistas nas ruas, pois isso sim demonstra que aumenta a segurança dos ciclistas. Isso é comprovado em pesquisas e já comprovei pedalando em cidades onde a bicicleta é maioria.

Ainda há de se comprovar a eficácia na sua obrigatoriedade do capacete, na Austrália por exemplo, depois da obrigatoriedade, ocorreu uma redução de 30% no número de acidentes fatais que foi comemorada pelos defensores do capacete. Mas poucos se atentaram ao fato que, depois da obrigatoriedade, ocorreu uma queda de 30% no número de ciclistas, sendo que proporcionalmente ocorreu um aumento no número de acidentes.

Não aboli o uso do capacete, apenas não uso mais nos meus deslocamentos urbanos, mas tenho que deixar claro que mudei também a minha forma de pedalar.

Hoje não moro mais na periferia e meus deslocamentos não são mais tão longos. Outro fator importante é que, dentro do Centro Expandido de São Paulo, temos há um sem número de rotas alternativas, onde não sou obrigado a ter que pedalar por avenidas movimentadas. Sem contar que os motoristas no Centro Expandido respeitam bem mais do que na perifa, onde reina absolutamente a lei do mais forte.

Hoje consigo fazer deslocamentos de 10 kms sem a necessidade de passar por nenhuma avenida. Minha média horária também diminuiu sensivelmente, hoje pedalo com 10 e 15 km/h de média e não 25 como antigamente. Mais devagar, não transpiro muito e consigo até pedalar de terno se necessário.

Agora quando vou viajar, ou fazer um treino forte, ou fazer uma trilha, aí a coisa muda de figura. Me fantasio de ciclista, luva, capacete, bike esportiva e caio na estrada. Se alguém vai pedalar comigo, aconselho a fazer o mesmo, já que pedalar no fio da navalha é bem diferente de pedalar slow rider por ruas de bairro. Mas também não condeno quem não faz, cada um é dono do seu destino. Mas geralmente os ciclistas inexperientes seguem a risca meus conselhos.

Bem, há vários motivos dessa minha opção, entre elas que acho um saco pedalar com capacete, mas também para me solidarizar com os ciclistas da perifa que pedalam em condições bem piores que as minhas e também para mostrar que a bike é algo para qualquer pessoa e não para seres iluminados e superiores aos reles mortais. Essa é uma sensação que sinto nas pessoas que não sabem pedalar mas gostariam. Há riscos? Sim, obviamente que há, mas o que esses 300 mil ciclistas que pedalam diariamente tem de melhor dos que não pedalam? Nada, apenas a experiência que só é adquirida com a prática.

Quando falei sobre Santos é que eu pedalo muito pela cidade e quando estou na ciclovia é uma maravilha (apesar de estreita demais), mas quando sou obrigado a pedalar na rua (pois não tem ciclovia na cidade inteira) é um caos, parece que estou cometendo um crime. Sem contar que muitas vezes, só a tentativa de acessar a ciclovia já pode ser uma senhora aventura.

Não lembro o nome do ciclista de Santos, mas parece que a ciclovia aí é feita apenas para tirar os ciclistas da frente dos carros. Pelo menos é essa a sensação que os motoristas passam quando tentamos negociar espaço com eles, como por exemplo, para acessar a ciclovia do túnel, ou mesmo para chegar a praia pelo Canal 1. Sugiro que você pegue sua bike e dê um pedal pela cidade de Cubatão para compreender o que eu falo. Lá tem praticamente 0 kms de ciclovias e os ciclistas são obrigados a pedalar junto aos carros. O que acontece? Nada, os motoristas já estão acostumados a dividir espaço com os ciclistas e dificilmente rola um conflito.

Por isso que não defendo as ciclovias como a única coisa que salva. Sim, elas são fundamental, mas desde que planejadas num contexto lógico, que leve em consideração relevo, origem e destino dos ciclistas, que sejam inseridas num plano "lógico" cicloviário e não como apêndice a um plano viário, pensado no modo de deslocamento dos carros, isto porque a lógica dos carros é totalmente diferente da bicicleta. E principalmente que seja levada em conta a legislação onde está claro que a preferência no trânsito tem que ser sempre a do mais fraco e a do menor.

Quando falo que São Paulo está melhor para pedalar é uma provocação, pois é justamente o excesso de carros que fez aumentar o número de ciclistas nas ruas. Há 15 anos atrás a velocidade média dos carros era de 27 km/h, hoje é 12, como disse a folha, até galinha é mais rápido que o carro. Conheço muitas pessoas que se motivaram a pedalar depois de ficar horas presos no trânsito vendo ciclistas passar. É agradável pedalar entre os carros? Depende, eu gosto de pedalar costurando entre eles naquele grande estacionamento, mas um ciclista inexperiente nem vai conseguir tal façanha por pura falta de habilidade. Tem também o incomodo, pois os carros emitem um calor infernal, tem o barulho, as motos, tem muita coisa que incomoda, aí entra a opção de vias locais.

Por isso que eu defendo que é possível pedalar, apesar de tudo, pois sei que ciclovias, ou mesmo um plano cicloviário é algo demorado, que o diga o parto que foi a Ciclovia da Marginal para sair. Mas enquanto não vem as ciclovias, que utilizemos as vias alternativas, o problema é fazer as pessoas conhecerem essas vias, aí é outra luta que devemos resolver com o mapa de rotas de ciclistas que deve sair ainda esse ano.

Apesar de muitos pensarem o contrário, não sou contra os carros. Eu não gosto de carro, como muitas pessoas não gostam de pedalar. Gosto é gosto e pronto. Não tenho a infantil pretensão de tirar todo mundo dos carros e colocar todo mundo em bicicletas, mas quero sim ajudar as pessoas QUE QUEREM PEDALAR a pedalar. Seja no seu caminho casa-trabalho, seja aos domingos na ciclofaixa, seja numa viagem de bicicleta.

Aliás gosto muito de organizar viagens e apresentar o cicloturismo as pessoas. Pois sei que se ela se apaixonar pelo cicloturismo, essa pessoa saberá que para tornar sua viagem o mais prazerosa possível, ela terá que pedalar com relativa frequência, e a necessidade da prática pode colocar mais um ciclista na rua. Por isso me dediquei demais para que a Rota Marcia Prado fosse uma realidade, pois sabia que o Cicloturismo iria contagiar muitas pessoas e foi o que aconteceu.

Bem, voltando a matéria, a jornalista ficou horas querendo saber do meu passado, fazendo eu garimpar fotos lá de 93 quando comecei a pedalar, contei as histórias das minhas viagens de bicicleta, mandei algumas fotos que ela usou na página mas não deu uma linha sequer, pois acho mais interessante falar do capacete.

No dia da entrevista ocorreu exatamente isso, ela começou a perguntar como eu pedalava, já que quem não é ciclista, acha que pra pedalar é necessário uma preparação, treinamento, parece que você vai fazer uma corrida de aventura. Quando eu disse que simplesmente pego a bicicleta e pedalo, ela logo perguntou: "E o capacete?" e eu respondi: "Dificilmente eu uso" e ela levou um susto, mais do que se eu dissesse que iria andar pelado. Mas logo mudamos de assunto e nem achei que ela iria citar isso sem se aprofundar nos motivos, portanto desencanei. Se soubesse que esse seria as "aspas" da matéria, nem teria citado isso.

Ou teria me aprofundado, iria tentar explicar a diferença de pedalar numa viagem, de forma competitiva ou como deslocamento urbano, iria citar pesquisas, como a do britanico que adaptou na bicicleta um sensor de distância e pedalou primeiro metade do tempo sem capacete e a outra metade com, sendo que sem capacete, os motoristas passaram mais longe na média do que com. Ainda fez outro teste usando uma peruca loira, onde os resultados foram melhores do que sem capacete.

http://www.cosmosmagazine.com/news/653/blonde-wigs-safer-helmets-cyclists

Isso me inspirou e estou trabalhando para fazer uma pesquisa como essa aqui no Brasil, já estou até preparando esse equipamento para a bicicleta. Andar sem capacete também serviu para questionar uma velha máxima, defendida por alguns ciclistas que, quando uniformizados, eles percebem que os motoristas respeitam mais. Sempre andei uniformizado e de capacete e agora que pedalo com roupas civis, percebo que os motoristas passam bem mais longe do que quando eu andava de capacete. Pode ser pura viagem minha, mas para comprovar vou realizar esse teste. Só espero que nesse dia eu não cruze alguns motoristas daqui para não estragar a pesquisa.

Mudando o assunto, eu "não montei ong" alguma. Montar uma associação não é assim, alguém diz "Vou montar uma ong" e pronto, dar a idéia é relativamente fácil a dificuldade é fazer as pessoas embarcarem. A idéia do Instituto CicloBR nasceu de conversas com vários ciclistas e dentro da rede que foi criada através do site que existe desde 2001. Aliás a idéia nem venho de mim, ela simplesmente aconteceu e eu acabei me empenhando, junto com outros ciclistas, para que se tornasse realidade. A idéia de manter a marca do  CicloBR foi porque ela já está consolidada e seria uma besteira desperdiçá-la.

Pois bem, muitos acham que eu quero ser político, quero só manipular as pessoas, mas incrivelmente, mesmo com tantos “avisos”, muitas pessoas continuam entrando nesse barco, porque será? Será que são apenas pessoas estúpidas? Não, da mesma maneira que tenho amigos que estão dando um puta gás para o Instituto, tenho também vários amigos que não se envolvem, nem por isso são menos amigos. Na minha opinião os motivos são simples, questões de afinidade, tem pessoas que se identificam mais com a proposta do Instituto, já outras não. Ainda bem pois se tudo mundo fosse igual esse mundo seria muito chato.

Não vou dizer que não tenho planos de me envolver com política pois isso eu já faço. O fato de eu estar a frente do Instituto não deixa de me tornar uma pessoa pública e não deixo de pensar no “Polis”, no coletivo. Até gostaria de me envolver na política partidária, mas infelizmente ainda não existe um partido político com o qual eu me identifique e creio que dificilmente isso irá ocorrer. Além do mais, não preciso de um cargo público para fazer algo em prol aos ciclistas, sem cargo, sem tempo e sem grana, já consegui fazer tantas coisas, nem sempre é necessário um cargo público para conseguir algo.

Agora sim finalizando, respondi esse tópico porque me mandaram o link dessa discussão, vi muita asneira, baixaria, mas também vi alguns questionamentos interessantes e de alto nível, portanto em consideração a essas pessoas, fiz questão de deixar “o meu lado” da história.

Abraços

André Pasqualini

PS: Da mesma maneira que não tenho pretensão de fazer todos os motoristas a pedalarem, também não tenho a menor pretensão de ser amado por todos, mas considero perda de tempo concentrar tanto ódio em pessoas que as vezes nem conhecemos. Ainda bem que isso não me atinge, mas lamento pois com certeza esse ódio todo deve trazer muitos problemas pessoais a essas pessoas.

PS: Caracas, preciso apresentar o Ruberval para o Kararyu o Dragão Fantasma, enquanto um pedala com Estilingue e Espeto de Churrasco, o outro pedala de Tchaco e Lança chamas. Acho maravilhoso essas pessoas existirem, daí deixam de me chamar de radical... rs

André Pasqualini
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Ops! Fui o único a ser citado pelo GURU. O que me deixa feliz. Afinal ser lembrado pelo PASQUILINI não é para qualquer SER desse ou de outro planeta. O Mestre fala com propriedade e quando se candidatar à qualquer cargo eletivo terá o meu voto.

PASQULINI não quero me veja como um inimigo. Criticas devem ser recebidas como resultados de nossos atos. Só somos analisados e criticados quando nos destacamos em alguma atividade. Isso você sabe fazer com tal sabedoria que realmente provoca um sensação de que o objetivo é realmente mamar nas tetas do erário público. Ser um EDIL em BORÁ não tem a mesma importância de o ser em SÃO PAULO.

Suas atitudes me incomodam quando resolve provocar a sociedade com atitudes cômicas.

Tirar a roupa em plena Avenida Paulista é o quê para você?

Invadir o estacionamento de um shopping center e gritar uma frase que ofende os que lá estão, representa o quê na sua cachola?

Essas atitudes são normais para você. Mas podem resultar em uma situação adversa para outros ciclistas que poderão sofrer um atentado contra a integridade física causada por alguém que, passando por uma situação armada pelo seu grupo, imagine que será ATACADO por um grupo de cilcistas que resolveu se encontrar no estacionamento de um shopping center.

GURU, continue na sua CRUZADA. Há muitos moinhos de ventos para serem atacados por esse mundão afora. Mas não os ataque com armas que podem resultar em feridas abertas em pessoas normais.

PS.: Vou procurá-lo no INSTITUTO. Sem estilingue no bolso da camisa ou espeto de churrasco "mocosado" no quadra da "magrela". Ou seja, desarmado e sem qualquer sentimento de ódio ou rancor.  Somos apaixonados pela mesma coisa: UMA MAGRELAThumbs Up.

Não achei um smille em forma de bandeira brancaHug.
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Ai gente! Será que sai um novo casal agora? Pasqualini e Ruberval! Que gracinha!! LOL
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html
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Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Ai gente! Será que sai um novo casal agora? Pasqualini e Ruberval! Que gracinha!! LOL


Vixi! Atacou a crise de ciumes?Embarrassed
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Originalmente postado por Ruberval Ruberval escreveu:

Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Ai gente! Será que sai um novo casal agora? Pasqualini e Ruberval! Que gracinha!! LOL


Vixi! Atacou a crise de ciumes?Embarrassed


HAUhAUAHua Droga, me descobriu! LOL
Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html
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Originalmente postado por Cebo Cebo escreveu:

Ai gente! Será que sai um novo casal agora? Pasqualini e Ruberval! Que gracinha!! LOL
 
 
Regado a muita coca-cola,né?LOLLOLLOL
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Originalmente postado por Ruberval Ruberval escreveu:

Suas atitudes me incomodam quando resolve provocar a sociedade com atitudes cômicas.

Tirar a roupa em plena Avenida Paulista é o quê para você?

Invadir o estacionamento de um shopping center e gritar uma frase que ofende os que lá estão, representa o quê na sua cachola?

Cara, pedala pelado e invade shopping quem quer. O WNBR não é uma manifestação do Pasqualini, eu não fui o único a ficar pelado, haviam outros e aliás, só no primeiro ano fiquei pelado, nos outros me fantasiei, no ano passado fui de CET e multei várias viaturas parada na calçada atrapalhando os pedestres, mas vários ficaram pelados. Eu sou só mais um.

Não fui eu quem invadiu ou incitou a invasão do Shopping, se tivesse participado da Bicicletada veria que eu fui contra a invasão mas não tenho poder nenhum sobre a massa e como a maioria quis invadir paciência.

Além do mais a invasão ocorreu depois das 23h00, o shopping já estava praticamente fechado, o estacionamento totalmente vazio e ninguém foi incomodado, pelo contrário, até os funcionários que presenciaram a cena acharam divertida. Imagine só, uma sexta a noite, o cara teve mais um dia normal de trabalho, de repente, uma massa com mais de 200 ciclistas entra no shopping e começa a dar volta dentro do estacionamento vazio? No mínimo ele teve algo diferente e divertido para contar.

Eu fui contra a invasão, mas sinceramente foi muito engraçada, divertida, respeitosa e pacífica. Serviu para algo? Sei lá, se bem que de invasão não teve nada, os ciclistas simplesmente acessaram o shopping pela entrada normal. Pedalaram só no estacionamento, ninguém entrou com suas bikes dentro da área de pedestres do shopping.

Originalmente postado por Ruberval Ruberval escreveu:


Essas atitudes são normais para você. Mas podem resultar em uma situação adversa para outros ciclistas que poderão sofrer um atentado contra a integridade física causada por alguém que, passando por uma situação armada pelo seu grupo, imagine que será ATACADO por um grupo de cilcistas que resolveu se encontrar no estacionamento de um shopping center.

Meu grupo é bom, agora se um ciclista der uma espetada num motorista em uma via qualquer vão dizer que é alguém do "meu grupo".

Pensa bem, se um motorista sair atacando ciclistas por aí só porque não concorda com as atitudes de outro ciclista, temos que chamar a polícia pois o cara é um psicopata desiquilibrado. Engraçado quando falam que nós seremos os próximos motoboys, a maioria dos motoristas deve odiar os motoqueiros, mas nunca soube do caso de um motorista que atacou um motoqueiro de graça, pelo contrário, vejo sim medo por parte dos motoristas de criar caso com um motoqueiro.

Durante a preparação da palestra aos motoristas de ônibus, um motorista me disse: "Eu passo longe dos ciclistas, pois as vezes passamos perto, paramos no semáforo e eles nos abordam com raiva, parece que querem me matar! Por isso que quando vejo um ciclista eu passo longe" - Palavras de um motorista de ônibus numa garagem lá no Capão Redondo.

Eu expliquei para ele os motivos, disse que se ele se colocasse no lugar do ciclista que tivesse limpado a lateral do ônibus com o ombro, entenderia a fúria do ciclista que acabou de sobreviver a um atentado.

Tem gente que acha que sou Jesus Cristo e tenho vários apostólos. Sou só mais uma pessoa que é pensa diferente de você mas em sintonia com outras pessoas. Todos tem o direito de pensar de forma diferente e principalmente todos tem o dever de respeitar as diferenças. Eu não concordo com a forma de pensar de muitos aqui, mas respeito. Posso até tentar desqualificar os argumentos, mas jamais me verá desqualificando a pessoa.

Cara, não tenho nada contra você, só te citei porque achei engraçado o lance do espeto e remeteu na hora ao Dragão Fantasma, o ciclista do tchaco, um cara que conheço, não concordo com as opiniões dele, não faria o que ele faz, mas o respeito. Eu adoraria ver um debate entre vocês, acho que seria engrandecedor para ambos e para os ouvintes. No mínimo seria divertido.

Também não vou te condenar por agredir alguém, quem tem que fazer isso é a justiça e a pessoa que você agrediu, como o fato de eu ser preso pelado só diz respeito a mim, a justiça e a mais ninguém. Quando decidi tirar a roupa sabia das consequencias e assumi o risco e não me arrependo de nada, mas é uma opção minha que tem que ser respeitada.

Só peço respeito brother, só peço tolerância as opções de cada um, mais nada, como hoje eu respeito quem acha que a situação é normal e nada pode ser feito. Não concordar com as idéias de alguém é direito de todos, e respeitar as opiniões alheias é um dever.

Mas apareça sim, em breve teremos uma sede e um dia ainda teremos um espaço só pra gente, não para os associados do Instituto, mas para todos os ciclistas e quando isso acontecer, teremos um espaço aberto permanentemente para debatermos e agirmos de várias maneiras para que mais pessoas possam curtir essa coisa que nós dois amamos, as magrelas.

[]s

André Pasqualini

Ps: Nunca escondi de ninguém que minha meta é um dia conseguir sobreviver da bike. Dificilmente vou conseguir ganhar mais ou o mesmo que ganho atualmente, mas com certeza irei trabalhar todos os dias feliz da vida. Sem grana no bolso mas muito feliz. Se bem que quando você não tem que gastar dinheiro com carro (gastava 15 mil por ano) colocando na ponta do lapis, não precisamos de tanta grana para ser feliz.
André Pasqualini
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André, é impressão minha ou vc está mais calmo, mais sereno eu diria... e tb mais pragmático, menos radical?

Meu caro, vc está definitivamente sendo absorvido pelo sistema!!! Tongue

Agora só falta domar o Ruberval!!! Essa é difícil, hem Ruber! LOL Manda a repórter que entrevistou o Pasqualini bater um papo com vc, quero ver no que vai dar hehehe... Tongue

Não fiquem bravos, é só brincadeira. Mas brincadeiras à parte (embora eu ache de verdade que sua postura mudou), acho que vc iria gostar de um livro que eu estou terminando de ler: The Cyclist´s Manifesto - The Case for Riding on Two Wheels Instead of Four (Robert Hurst, Falcon Guides). Acho não, tenho certeza (se é que já não leu). O livro é excelente, sério, bem escrito e cheio de relatos e informações embasadas. Muito de encontro às propostas e idéias de quem quer viver da bike.
Look Good, Feel Good, GO FAST!
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Ruberval Ver Drop Down
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Pasqualini,

Somos do BEM!

Só não consigo entender como um grupo com cerca de 200 ciclistas, sem nenhuma liderança, resolve do nada, e sem ensaiar uma frase a consegue dizer em coro dentro do estacionamento do shopping. Você me fez lembrar quando, sem que minha mãe ou meu pai soubessem, eu montava bombas no quintal da minha casa e as jogava em uma praça onde o pessoal costumava estacionar os carros de dar uns amassos. Após a explosão, os casais saiam dos carros e, as expressões facias deveriam ser idênticas à que o pessoal do estacionamento do shopping fez. Ninguém entendia nada. Mas se conseguissem me pegar, estaria ferrado. No mínimo passariam, com os carros, por cima dieu. Para chegar e fugir da praça, usava uma bicicleta. Assim como os cerca de 200 ciclistas chegaram ao shopping center.

Esse tópico está fazendo com que eu relate crimes perfeitosBig smile. Agora deixaram de ser perfeitosStern Smile.

O comentário do Alex faz sentido. Você está menos radical. Seria influência da proximidades das eleições para Vereador?

Teremos mais de 2 anos pela frente para que possamos fazer um bom trabalho de marketing. Mas conseguiremos.

Companheiro, a luta está no começo. Ainda há muito tempo pela frente. Sem radicalismo e com ações mais sensatas sairemos em busca de votos para você. Só não se filie ao PT.

PS.: Não estou sendo demagogo.
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Tem algo que se chama "pré" conceito. O que aconteceu aqui foi justamente isso, criaram um pré conceito sobre mim, por isso que as vezes algumas pessoas me defendiam pois elas sabiam que muito do que falavam de mim estava longe da verdade.

Sou radical mas meu conceito de radicalismo não tem nada de pejorativo e está mais ligado a busca incessante pela coerência. Tomei uma atitude de nunca mais ter um carro e usar a bicicleta o máximo que eu puder. Isso foi uma atitude radical? Claro que foi! Mas meu radicalismo pode inspirar algumas pessoas a chegarem no meio termo e também serve para contrapor os radicais do outro extremo.

Praticamente é impossivel ser coerente sem ser radical, as vezes é preciso chamar a atenção para levantar o debate público, eu mesmo faço muito isso na minha coluna do Destak, não escrevo para agradar ninguém, mas para provocar. O que eu faço incomoda algumas pessoas, principalmente os mais conservadores que tem dificuldades de aceitar o diferente.

Como eu disse, o meu radicalismo está longe de ser violento ou injusto, busco levantar o debate, dar o exemplo e inspirar as pessoas e pelos retorno que eu recebo, felizmente consigo fazer isso, o que me dá muito orgulho.

Mas não mudei não, apenas estou  mais experiente a cada dia e aprendendo a tirar o proveito de cada situação, além ter aprendido a me comunicar melhor. Sabe, essa coluna do Destak me fez um bem danado, pois antes eu me comunicava basicamente com os ciclistas, hoje não, semanalmente falo com pessoas de todos os tipos e tenho um feedback enorme.

Agora que os ânimos estão mais leves, sugiro Ruberval que você vá até a bicicletada e entenda o que ocorre lá, só assim você irá compreender essa coisa estranha que se chama "inconsciente coletivo", foi exatamente isso que ocorreu no dia do Shopping.

Uma vez um ciclista aqui do Forum que foi na Bicicletada venho até mim reclamar do comportamento agressivos de alguns ciclistas. Falei pra ele "Se você ver algo que não concorda, FALE!" Seja respeitoso mas não se prive de falar e tenha certeza que você verá que muitos ali concordam com você e fará a pessoa que fez algo errado sentir que fez a merda e repensar.

Participo da Bicicletada desde 2004, quando eram em média 15 ciclistas. Hoje são 500 e já vi de tudo lá. Já vi ciclistas que anos atrás estava querendo bater em motorista, arrancando retrovisor e hoje distribuindo flores. A cada Bicicletada novos ciclistas aparecem, muitos deles são agredidos diariamente nas ruas de São Paulo e acham que a Bicicletada é o dia da forra. Mas depois que chegam e percebem que há outras maneiras mais efetivas de se comunicarem, mudam radicalmente seu modo de agir.

A Bicicletada é um exercício prático de como viver em sociedade de maneira harmoniosa, é a busca por um consenso comum para resolver problemas comuns e não a busca por um messias que vai resolver o problema de todos. Muitos vão para a Bicicletada, não gostam das atitudes de algumas pessoas e resolvem abandona-la achando que o mundo não tem jeito. Já outros insistem em realizar essa troca constante já que a maioria das pessoas, no fundo está buscando uma maneira de conviver pacificamente nessa cidade.

Sugiro que vocês participem da próxima Bicicletada, que aliás, ultimamente eu nem tenho participado, acabo ficando na praça por um pouco de falta de motivação. Mas eu e uma galera estamos separando vários vídeos de bicicletadas para apresentar durante a concentração, como uma forma de mostrar como ela pode ser bacana e divertida a uma galera nova que está buscando outra coisa na Bicicletada Um dos vídeos que iremos passar é esse:


Essa é uma das maneiras que encontrei para me comunicar com esses ciclistas que me incomodam e tenho certeza que muitos deles vão se inspirar para tentar fazer da Bicicletada algo prazeroso e contagiante que já foi.
 
Bem, não tem jeito, tem que conhecer para saber como a coisa é realmente. Fica aqui o convite.

Finalizando nem PT, nem PSDB, nem PV, nem PPS não existe um partido político que eu consiga me filiar. Mas quem sabe a gente não consegue um dia criar um PC, Partido do Ciclista? Aí sim dá até pra pensar no assunto.

Abraços

André Pasqualini
André Pasqualini
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