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Explorando Visconde de Mauá com equipe Pedal

Dia das crianças regado a freeride e downhill

Neste último feriadão do dia das crianças, parte da equipe Oxygen / Pedal.com.br resolveu visitar a região de Visconde de Mauá, um dos pontos mais altos do estado do Rio, para visitar umas trilhas, construir uns saltos e fazer umas fotos.

Os integrantes da equipe foram: os irmãos Guilherme e Ronny Renke, Luiz Rodolfo (PG) e Yurgan Barreto. Os irmãos Renke cresceram e até hoje possuem um sítio nessa região, conhecendo todas as trilhas e sendo os guias. Do lado do freeride, PG e Yurgan procuravam por saltos e drops... quanto maiores, melhor! O fotógrafo Pedro Cury também acompanhou o grupo, já que voltou a fazer trilhas e não queria perder boas chances de fotos, além de um bom rolé.

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Não haviam muitos planos... o negócio era escolher os melhores points e partir para o rolé. Na sexta-feira a manhã foi reservada para mecânica. Deixar tudo em ordem para o resto do feriado era essencial. Depois de todos os ajustes, partimos para a primeira parada... a Trilha do Marimbondo. Como a trilha é no caminho da cachoeira (Poço das Antas), resolvemos dar um pulo para dar um refrescada. A cachoeira é bem legal e tem uma pequena pedra para pulos. Uma trilha estreita descendo dá o acesso. Não compensa fazer essa trilha de bicicleta, pois é muito travada e é preciso depois empurrar de volta. Como não tivemos escolha, fizemos! Depois de um banho e fotos comprometedoras, finalmente partimos para a trilha.

E que trilha! Um pouco antes do acesso à cachoeira, existe uma clarera do lado direito (de quem sobe) que é o início da trilha. É um lugar conhecido que também serve para caminhada, portanto, é preciso ficar atento. A trilha é bem técnica, com muita pedra solta e um pouco travada no começo, principalmente para quem não tem muito curso. Depois ela fica mais veloz e inclinada. O melhor de tudo é que a trilha sai da estrada de terra e também chega na mesma estrada, que é a estrada principal do Vale do Pavão. Não passa por nenhuma porteira, bifurcação ou estrada particular. Veja como chegar na trilha e o vídeo em: https://www.pedal.com.br/trilhas/trilhas-exibe.asp?id=134

Já no sábado, após curar a ressaca da noite de Maringá, decidimos ir para um ponto de dirt jump. A partir da vila de Mauá, seguindo em direção ao lote 10, existe o sítio do Paulão. O proprietário é um mountain boarder que resolveu construir em seu sítio um verdadeiro park com diversos dirts e até quarters feitos de terra. Tudo para mountain board, porém, ele libera o uso para bike, já que não destroi as rampas. É um lugar perfeito para iniciantes e intermediários e ficando cada vez melhor para os prós, já que ele também está com planos para construir uma pista de 4X, que por enquanto, só tem as costelas, como vcs podem ver nas filmagens. Quem quiser dar um pulo por lá, só precisa confirmar antes com o Paulão pelo telefone: 24-9261-8716. O mapa para chegar lá está em: https://www.pedal.com.br/trilhas/trilhas-exibe.asp?id=144. Depois disso, o negócio foi aproveitar um churrasco e curtir outros dirts na casa dos Renke.

Domingo foi um dia mais corrido. Acordamos mais cedo e fomos para uma trilha que seria preciso empurrar um pouco. A trilha da Santa Clara. O nome se dá porque ela começa (ou termina, depende de como vc queira) no caminho para a cachoeira da Santa Clara. Foi a trilha menos técnicas de todas e que pode ser feita também pelo pessoal do XC. Ela passa por uma propriedade particular, mas não há problema, já que é um lugar normal de passagem. Só é preciso deixar as porteiras do jeito que foram encontradas, abertas ou fechadas. Seguindo logo depois da porteira, empurramos por vinte minutos subindo o pasto. Não se deve pegar nenhuma bifurcação, até chegar em uma outra porteira, que deve ser passada seguindo por uma pequena descida até subir novamente. Depois do topo, deve-se manter a esquerda descendo, que é a única bifurcação e aí basta seguir a trilha, que é fácil e divertida. Single track, com algumas valas mais fundas onde cabe quase que a bike inteira e são bem estreitas. Algumas partes um pouco mais inclinadas, mas sem muito perigo. A trilha termina em um estradão que leva para a cachoeira da Santa Clara. Basta seguir pela direita na estrada principal. Veja como chegar na trilha em: https://www.pedal.com.br/trilhas/trilhas-exibe.asp?id=143

Paramos na cachoeira para dar uma refrescada. Nesse local existe uma pedra de uns 7 metros onde é normal o pessoal pular para dentro do poção. Para quem conhece o Yurgan, já sabe o que passaria em tal mente perturbada... para quem já pulou de 9 metros sem água embaixo, 7 metros não seria nada! O problema mesmo era o pneu furado. Depois do conserto, alguns ajustes e o público todo parou para ver o maluco se jogando de bike na cachoeira. Não tente isso em casa!

Para completar o dia, resolvemos ir em trilha curta bem perto da cidade de Maringá. Para se chegar na Trilha da Igreja, basta seguir reto na ponte que leva a Maringá e subir uma estrada conforme o mapa em: (https://www.pedal.com.br/trilhas/trilhas-exibe.asp?id=142 ). Das três trilhas essa é a mais curta e mais técnica. Ela é toda single track, porém muitas partes dentro de valas e com muitas pedras. Para quem tem pouco curso na bike é quase impossível não parar em alguns trechos. De qualquer forma, vale a pena conhecer. No final é preciso tomar cuidado com alguns canos de água que abastecem algumas casas, tente não passar muito forte neles. A saída é ao lado da Igreja de Maringá, na avenida principal.

Segunda-feira... infelizmente o dia da volta. Mas como a viagem não é tão longa, o pessoal resolveu tirar a manhã para reformar alguns saltos do sítio dos Renke. No sítio existem duas linhas principais: uma com 4 ou 5 pequenos dirts e a outra que vem mais do alto para pegar velocidade e passar por um pequeno road gap e depois encarar um grande dirt que joga bem alto e longe. Além disso, existe uma rampa estilo north shore de pouco mais de 2 metros de altura e está sendo construída uma pequena pista de dual slalom. O lugar é particular, mas se você quiser conhecer, basta mandar um email para guirenke@hotmail.com e combinar.

Com os freerides presentes, a reforma seria obviamente no maior salto, onde Yurgan pretendia colocá-lo mais alto e criar uma recepção melhor. Depois de algumas horas de trabalho, foi hora de testar. Quase todo mundo caiu uma vez! O que não é nada agradável naquela altura. Felizmente ninguém se machucou e o fim de semana acabou de forma mais do que perfeita!

Existem outras trilhas na região, mas essas são as melhores para o pessoal do downhill. Para quem curte um XC e all mountain existem diversas estradas de terra e outras trilhas. Vale a pena conhecer!

Confiram o trailer do vídeo com algumas cenas desse rolé.

Fotos (67)

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