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Panamericano: Baños – Equador 2004

O PAN das alegrias e tristezas

Nem sabemos por onde começar: Pelo nosso Tri-campeonato de DH com Markolf ou pela não representação de um atleta brasileiro do MTB nos Jogos Olímpicos de Atenas.

O pneu da bike furou muito antes do embarque para o Equador. Segundo o presidente da CBC, José Carlos Vasconcelos, numa entrevista exclusiva ao WEBVENTURE: “Os organizadores do PAN que erraram ao informar para nós que o campeão do torneio teria vaga nas Olimpíadas . E só fomos notificados de que isso não vai mais acontecer agora.”

Com esta declaração, de quem será a culpa desta vez? Não adianta acusar os organizadores do PAN por falta de informação ou por informação errada. Desculpas numa hora dessa em que todo sonho olímpico já se foi, não faz sentido. Parece mentira, mas não é. O Brasil não terá nenhum representante masculino no MTB. Aquele famoso ditado: “O que vou falar quando chegar em casa?”. A mesma coisa eu pergunto: E como será a frase dos atletas brasileiros ante seus familiares e principalmente aos patrocinadores? Sem comentários.

Pelo menos teremos um representante no MTB, quer dizer uma. Eleita por dois anos consecutivos pelo COB como “o melhor atleta no MTB brasileiro”, Jaqueline Mourão assegurou a sua vaga para Olimpíadas há muito tempo. Sorte e méritos para ela!

O PAN é importante. Uma competição internacional, uma disputa esportiva entre nações onde existe o respeito e a união de todos. Deveriam respeitar mais, principalmente os atletas brasileiros que sempre pedalam com grandes dificuldades para representar o nosso país.

Esse exemplo foi mostrado mais uma vez no Equador. Todos os nossos pilotos estão de parabéns. Na principal categoria do DH masculino, Markolf confirmou o seu favoritismo ganhando pela terceira vez o PAN. Fazendo uma belíssima descida com o tempo 04:54s, seguido pelo colombiano Mario Jarrin 04:57s – aquele mesmo que sofreu o acidente no DH Urbano em Santos – e Antonio Leiva do Chile, com o tempo 05:01s. Nataniel Giacomozzi foi o 9º colocado com 5m 35s. Os pilotos da Júnior, Anderson Furnaleto 4º e Felipe Dacosta 5º também fizeram muito bem a sua parte. Markolf também competiu no 4X, mas acabou ficando na quinta colocação, os outros quatro primeiros foram do Equador. Pelas colocações eles treinaram muito na pista.

No Cross Country Márcio Ravelli ficou em terceiro na Elite. Os americanos Jeremy Horgan 1º e Todd Wells 2º pedalaram num ritmo mais forte garantindo seus lugares no podium. No feminino as americanas foram imbatíveis, Susan Haywood 1º, Alexandra Serrano 2º e Alison Dunlap 3º. Já na MASTER o Brasil fez bonito, Eduardo Ramires foi o Campeão e o gaúcho Ricardo Machado ficou em segundo. Competimos também na prova por equipes com os pilotos Cléber “Nacimiento”, Erika Gramicelli, Arnu Huch e Abraão Azevedo. Ficamos na quinta colocação com um tempo de 1h 27´19´´. Bem abaixo da campeã Colômbia 1h 23´37´´. Argentina ficou em segundo com 1h 24´49´´, com o México em terceiro 1h 25´20´´ e o Chile em quarto 1h 26´45´´.


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