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Exclusivo - Atletas Specialized falam sobre 2016

Em um evento realizado em São Pauloneste dia 7 de Janeiro, a Specialized apresentou para a mídia especializada as novidades de suas equipes que participarão de competições nas mais diversas categorias do ciclismo. Durante o evento, o Pedal.com.br teve a oportunidade de conversar com alguns deles. Fique sabendo de forma exclusiva o que grandes nomes do esporte nacional esperam da próxima temporada.

Rubinho Valeriano


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Rubinho Valeriano. Foto: Fabio Piva

Perguntamos ao atleta Rubinho Valeriano, que correrá este ano pela Hoffmann XCO, como foi a experiência de correr por um ano pela AOO Specialized e utilizar pela primeira vez uma bike com duas suspensões. "Nunca havia andado de bike full e fiquei apreensivo de participar de provas e até de treinar com uma bike assim. A Specialized me forneceu seu melhor equipamento, a Epic S-Works e fique muito ansioso de treinar e descobrir em que tipo de pistas eu poderia tirar mais vantagem da bike. No começo eu não sabia nem onde treinar mas ví que, no fim, ela me ajudou muito", explicou Valeriano.

"Em Araxá, com três dias de prova, corri o contra-relógio da sexta com e Epic. No short track do sábado corri com a Stumpjumper rígida e no cross-country do domingo optei novamente pela Epic. Isso só foi possível porque a Specialized me deu total liberdade para escolher meu equipamento", continuou o atleta.

"Este ano, a maioria das provas no Brasil vou correr com a Stumpjumper rígida. Já para as etapas de Copa do Mundo e Mundial posso pegar uma bike mais adequada para o tipo da pista", complementou.

Quando perguntado sobre a bike seria melhor para a pista Olímpica, o atleta que participou do Evento Teste explicou que levou as duas bikes para a prova e que testou os modelos em todas as condições. A opção por uma bike rígida veio pela vantagem na dura subida de 3 minutos do circuito montado no Parque Radical de Deodoro.

Isabella Ribeiro

Atleta da Specialized Factory Racing Brasil, uma das três novas equipes do fabricante americano, a atleta Isabella Ribeiro, que corre de Triathlon Cross e Enduro falou sobre o crescimento da segunda categoria no Brasil. "Acho que a modalidade está crescendo. Eu mesmo comecei no Enduro ano passado e, pelo que pude ver, a modalidade não para de aumentar e ganhar novas provas. Sou uma prova do crescimento do Enduro", disse.

"Acho que o Enduro é uma modalidade completa, onde o biker tem que ser técnico e um bom preparo físico, e o Triathlon Cross me trouxe essa experiência", continuou. Eu acho que lá fora o Enduro é muito forte e a tendência pegar aqui é uma evolução natural que está vindo de fora", completou Isabella.

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Andre Bretas. Foto: Fabio Piva

André Bretas

Piloto que veio do Downhill e com diversas vitórias importantes na categoria, André falou sobre sua nova categoria principal, o Enduro. "Estou seguindo no caminho do Enduro. É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e a tendência é que, a longo prazo, ele cresça ainda mais e que talvez tome as proporções que ele tem na Europa e nos Estados Unidos", disse.

"Um prova deste crescimento é a equipe Specialized. Quando uma marca deste porte aposta em uma equipe de Enduro, o esporte fica consolidado no Brasil e mostra que a modalidade veio para ficar", continuou.





Thiago Boaretto

[citar=right]Acho que o trilheiro, aquele cara que faz trilha de bicicleta, vai se encaixar neste perfil de competição.[/citar=right]
Thiago Boaretto, especialista também em Enduro, explicou que, ao contrário do que possa parecer, a maioria dos pilotos da categoria não são oriundos do Downhill. "O Enduro tem mais características de ciclismo off-road do que o Dowhill. Alguns aventureis do Downhill vão para o Enduro, mas acredito que a maioria dos atletas migram do cross-country ou das trilhas. São pessoas que não se encaixavam em nenhuma categoria, nem de XCO e nem de XCM. Acho que o trilheiro, aquele cara que faz trilha de bicicleta, vai se encaixar neste perfil de competição", disse.

O trabalho que o pessoal do Brasil Enduro Series fez foi fundamental para consolidar a modalidade. Para melhorar, precisamos de mais pilotos e mais provas vão fomentar o esporte. Hoje, já estamos até ouvindo falar em campeonatos estaduais de Enduro, e acho que este será o próximo passo", completou Thiago Boaretto.




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Claudio Clarindo. Foto: Andre Piva

Claudio Clarindo

Mais experiente de todos os atletas Specialized, Claudio Clarindo dá boas vindas aos novatos da equipe multidisciplinar Specialized Factory Racing Brasil. "Sou um atleta Specialized desde 2007 e para mim é uma honra estar há tanto tempo figurando na principal equipe do Brasil. Essa Imersão Specialized, durante três dias aqui em Jundiaí (SP), é algo que nunca existiu no País. É muito legal poder passar minha vivência para os mais jovens, e para quem está entrando agora também, de poderem entender o que é essa família", explicou Clarindo.

"Após completar cinco Race Across America (RAAM), vou em busca de algo novo este ano. Usando a hashtag #CLRemBuscadoMundial, quero disputar várias provas de longa distância no ano, para tentar ser o campeão mundial após cerca de oito etapas realizadas. Uma delas será a Race Around Ireland, na Europa, com 2.200 km de distância, equivalente a metade da RAAM, em um circuito inóspito com montanhas, frio e chuva. Quero ser o melhor do mundo em cenários muito incomuns para nós brasileiros", completou.


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