Um estudo publicado pela jornal Qualitative Research in Sport, Exercise and Health examinou os motivos que levam tantos homens de meia idade a tornarem-se ciclistas. Segundo a pesquisa realizada pela Universidade de East London, a causa está longe de ser uma crise de meia idade e tem muito mais a ver com saúde física e mental. 
Depois de entrevistar um grupo de ciclistas homens entre 35 e 50 anos que pedalavam rotineiramente por estradas afastadas do centro, os pesquisadores concluíram que atividades físicas realizadas em ambientes naturais causam efeitos psicológicos muito mais positivos do que suas equivalentes realizados em ambientes internos.
Para o estudo, os pesquisadores fizeram análises psicológicas profundas em 11 indivíduos classificados como ciclistas recreacionais sérios, que pedalam há pelo menos 2 anos com mais de uma hora semanal de pedal "na natureza".
Segundo os pesquisadores, os ciclistas puderam ser divididos em três grupos principais: Domínio e prazeres descomplicados, meu lugar de fuga e rejuvenescimento e, por último, sozinho mas conectado.
Domínio e prazeres descomplicados estão ligados a desafios como subidas duras e percursos longos. Já os colocados no grupo "meu lugar de fuga e rejuvenescimento" são aqueles que pedalam para recarregar as energias observando as belas paisagem. Por último, os "sozinhos mas conectados" são aqueles que pedalam em grupos onde não existe pressão para conversar, mas as possibilidades de contato social são frequentes.
Segundo os pesquisadores, a pesquisa refuta a visão que muitas pessoas tem dos ciclistas de meia idade, comummente associados a homens passando por crises de meia idade como pessoas que tentam, de todas as formas, negar a passagem do tempo.
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