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Cerca de 91 motoristas são multados por desrespeito a ciclistas

Prefeitura paulistana faz valer código de trânsito brasileiro

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (18) que puniu 91 motoristas na cidade por colocar ciclistas em risco. O panorama é relativo ao primeiro mês do Programa de Segurança ao Ciclista, que se iniciou dia 14 de maio e foi contabilizado até o último dia 14 de junho.

Para obter tal êxito, a CET colocou fiscais em pontos estratégicos da cidade, tanto fixos, como itinerantes, utilizando a bicicleta. Para exercerem a função, os profissionais foram previamente treinados.

Os artigos nos quais a prefeitura de São Paulo vem se baseando para aplicar as multas são três:

Art. 169

"Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança". Ao cometer esta infração, o dono do veículo é punido com perda de três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 53,20. É considerada infração leve

Art. 197

"Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar para um desses lado". Quem for flagrado infringindo esta norma, ficará com menos quatro pontos na CNH e terá que desembolsar R$ 85,13 pela infração considerada média.

Art. 220

"Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito". Esta infração retira da habilitação do condutor cinco pontos, por ser de natureza grave, e pesará em R$ 127,69 no orçamento.

Art. 193

Além das multas previstas no programa, há também pena duríssima para motoristas que deliberadamente trafegarem por ciclovias ou ciclofaixas. Este desrespeito do Código de Trânsito Brasileiro resultará na perda de 7 pontos na CNH do condutor e este terá que efetuar o pagamento referente a três infrações gravíssimas, fazendo o valor, que seria de R$ 191, 54, saltar para R$ 574,62.

O motorista que acumular a perda de 21 pontos em sua habilitação no período de 12 meses perderá o direito de conduzir automotores. Ironicamente, sem habilitação, o único veículo que estes poderão conduzir nas áreas públicas será a bicicleta.

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