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Downhill Urbano de Santos 2011 - Smokings de havaianas

Assim eram as bikes para mais uma edição da "Descida das Escadas de Santos": muita bike top com pneus gastos ou pneus lisos para facilitar a rolagem nas escadas de MontSerrat. Esse ano tivemos a colocação de mais duas rampas de madeira nas curvas, o que deixou a pista muito mais rápida e traiçoeira. Devido a chuva que caiu na quinta-feira, a madeira ficou úmida e o pouco sol de sexta-feira não foi o suficiente para devolver o "grip" à madeira o que causou uma série de tombos nessas rampas. Até eu fui uma vítima da segunda rampa logo na segunda descida de sexta-feira. Tivemos uma descida a pé, uma descida livre e deveria ter uma descida já contando tempo, mas o diretor de prova, Marcelo, liberou a descida para quem quisesse descer mais vezes.

O serviço de resgate era impecável, o pessoal das bandeiras estava sempre alerta e os pilotos com muita vontade de andar. Os pilotos gringos foram chegando um á um e logo deu para se ter noção de que realmente o "Circo da formula 1 do DH" estava montado em Santos: Sebastian Vasquez, Greg Minnar, Chris Van Dine, Filip Polc, Markolf Berchtold, Volkmar, Mark Beaumon, Mario Jarrin, Wallace, Gabriel, Djone Fornari, Melissa Buhl, F1onn (como ela mesma escreve) Griffits, Emmeline Ragot, Bruna Ulrich, Luana Oliveira, Cedric "Gracinha" e muita gente mais.

Sábado era dia de treinos para a elite e de competição para as demais categorias, sol forte e tomada de tempos. Os tempos iam baixando a medida em que o sol baixava também e foi assim que se encerraram os treinos e dada a largada para o quilify que decidiria os 5 pilotos a se juntar aos outros pilotos mais rápidos de sábado para a grande final de Domingo.

Domingo de manhã os pilotos puderam fazer uma descida de aquecimento e aguardar a decisão do feminino. Depois de decidida a categoria feminino, o piloto Mario Jarrin desceu e fez a incrível marca de 1’00" 801 milésimos colocando fogo na prova e uma enorme responsabilidade para os 9 pilotos restantes. O que se viu depois foi uma sequencia de erros e quebras de equipamentos, para se conseguir acompanhar a descida do equatoriano, que observava tudo sentado no Hot Seat. Um à um foram deixando de ser ameaça. O que chegou mais perto foi o americano Chris Van Dine que caiu e trombou com um pilar na última curva, arrebentando seu aro dianteiro. Após a queda feia de Djone Fornari a torcida brasileira só pôde aplaudir a sua reação rápida e a sua chegada, porém já sem chance de baixar o tempo de Mario Jarrin. Mesmo assim, ele arrancou um terceiro lugar de forma heróica.

Uma coisa ficou bem clara nessa edição: A escadaria não respeita quem não a respeita!
Esse foi o resumo de Santos 2011. Agora vem a preparação para o estadual de downhill do RJ, em Macaé, nos dias 23 e 24 de Abril.

Nos vemos lá!
Abráááááço

Autor

Redação Pedal

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