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Conhecemos a estrutura da TSW Bike e do Grupo JPP

Confira um pouco mais sobre esta marca nacional de bikes e componentes e entenda como uma bike é montada

Há pouco mais de um mês, tivemos a oportunidade de conhecer melhor a estrutura e a história do Grupo JPP, empresa que representa marcas como TSW Bike, Rava Cycle, Arisun, Promend, X-Time e outras. Durante a visita, vimos todos os detalhes do centro de distribuição e acompanhamos a montagem de um modelo TSW Bike. No texto a seguir, você confere a trajetória da empresa e vê um pouco do que nós encontramos por lá.

Quadros TSW
Quadros TSW

Da mineração para o mundo das bikes

A história da JPP começou de uma maneira um pouco diferente da maioria dos grupos empresariais que estão no segmento de bicicletas. Especialista em mineração e exportação de pedras semipreciosas, a antiga J. Pinto Pedras sobreviveu, desde a década de 1960, dessa atividade muito tradicional em Minas Gerais. O negócio de exportação de pedras para países asiáticos cresceu bastante nos anos 1990 e viveu sua grande fase até o início dos anos 2000.

Porém, quando o dólar sofreu uma forte desvalorização, o setor passou por um período de dificuldades e, repensando a estratégia, a empresa aproveitou sua estrutura e seus contatos na Ásia para mudar o foco de exportação de pedras para importações de itens variados. Entre diferentes artigos, o grupo trouxe produtos dos segmentos de construção civil, acessórios automotivos, materiais elétricos e esportivos e, por fim, as bicicletas. 

Em seguida, analisando o desempenho dos seus negócios e realizando um cruzamento com as tendências de comportamento do consumidor brasileiro, a empresa decidiu enxugar seu portfólio de importações e concentrar esforços em apenas um tipo de atuação, optando por focar no promissor mercado de bicicletas e acessórios. De lá para cá, depois de bastante trabalho e pensamento estratégico, a empresa cresceu e passou a ser uma das marcas mais representativas do mercado nacional.

A estrutura

A estrutura do Grupo JPP é composta, basicamente, por duas plantas principais, sendo um centro de distribuição (CD) localizado na cidade de Serra, no Espírito Santo, e outro CD com uma montadora localizados em Governador Valadares, Minas Gerais, cidade considerada estratégica para a distribuição, por estar numa região cortada por duas das principais rodovias do Brasil (BR 116 e BR 381). Em nossa viagem, conhecemos, primeiramente, a planta de Serra, que nos surpreendeu pelo tamanho da operação, que é destinada exclusivamente a peças e acessórios para bikes. Aproveitando-se das vantagens de logistica, todas as bicicletas são distribuídas pela planta de Minas por .

Tudo em seu lugar
Tudo em seu lugar

A automação no CD de Serra percorre absolutamente todas as etapas do processo, desde o momento em que um pedido chega até a hora que ele sai. Todos os produtos dentro do galpão são rastreados e têm endereços bem definidos. No momento em que o pedido entra, o responsável por buscar os itens no estoque já sabe o local de cada um deles. Daí para a expedição, tudo segue um rigoroso processo que ajuda a evitar fraudes e erros na entrega – inclusive, os artigos são sujeitos a vistorias surpresa na hora do despacho na saída (expedição).

Inspeção surpresa
Inspeção surpresa

Conversando com o pessoal que trabalha no CD, constatamos que a equipe demonstra orgulho por participar do desenvolvimento de estratégias e processos de logística que estão funcionando perfeitamente. Esse sentimento de alegria por fazer parte de um projeto bem-sucedido vem dando bons frutos. Segundo a direção da JPP, as vendas vêm apresentando um incremento muito satisfatório ao longo dos anos.

Já na montadora, em Governador Valadares, a automação dos processos e as estratégias encontradas pela equipe para adaptar a operação e criar soluções inovadoras também são pontos fortes a destacar. A linha de montagem, além de contar com várias máquinas industriais, tem equipamentos especiais desenvolvidos internamente.

Devido a aspectos inerentes a estratégias de produção e de competitividade, não fomos autorizados a fazer fotos de alguns desses recursos, mas podemos garantir que se trata de uma estrutura criativa e racional que, embora seja aparentemente simples, agrega uma engenharia minuciosa e inteligente. 

Como nasce uma bike ?

Para que conhecêssemos plenamente a linha de montagem da TSW Bike, o pessoal da marca nos conduziu até o início do processo: a doca de recebimento que fica nos fundos de um dos galpões. A ideia era repetir os passos da concepção de uma bicicleta desde a entrada de suas peças na linha de produção até a sua transformação em um modelo completo e, por fim, seu envio para as principais bicicletarias do país. Durante a visita, acompanhamos o "nascimento" de inúmeras TSW Jump, a bike que estava sendo montada na ocasião. 

Fomentando o mercado
Fomentando o mercado

Dentro de uma das unidades de galpões, deparamos com uma parede com uma pilha imensa de aros TSW vindos diretamente da fabricante nacional VZAN. Assim como acontece no centro de distribuição, todo o material é conferido em detalhes, e tudo recebe um endereço de armazenamento. Aquilo nos fez refletir também sobre a grande variedade de componentes presentes no galpão de insumos, vindos de diferentes fornecedores do mercado brasileiro de bikes – movimentar a cadeia de suprimentos doméstica é sempre um ponto positivo para o negócio e para o Brasil.


Montagem inteligente

A montagem das bikes começa por uma conferência minuciosa dos quadros. Nesta fase, qualquer variação de padrão – mesmo aquelas falhas quase imperceptíveis na pintura – torna a peça inadequada para o uso. Ao lado do centro de triagem há robôs que montam rodas com muita precisão e em alta velocidade – além da montagem e do alinhamento, eles ainda rejeitam rodas que apresentam alteração de padrão. Tudo é inspecionado pelo olhar experiente do gerente de qualidade.

Atenção aos detalhes
Atenção aos detalhes

Com quadros e rodas montados, chega a hora de preparar a montagem da suspensão da bicicleta, que também começa com uma conferência cuidadosa e uma pré-carga na câmara de ar. Depois disso, uma outra máquina corta a espiga, dá o acabamento e ainda prensa a pista e a estrela – o corte é automatizado com a medida correta para cada modelo. A seguir, o quadro recebe o movimento central. No caso da Jump, que conta com um central de alumínio, a montagem é manual, para não riscar a peça. Algumas bikes da marca são montadas por máquinas, em um processo mais rápido. A instalação da caixa de direção também é realizada por uma máquina automatizada.


Enquanto isso, em outra divisão, um time especializado faz a pré-montagem do guidão. Eles recebem mesas, trocadores, manetes, trava de suspensão e manoplas. Ao mesmo tempo, as rodas recebem pneus, câmaras, cassete e um último ajuste na raiação. Daí em diante, todo o processo acontece nos moldes de uma linha de montagem mais usual, com uma esteira móvel pela qual todas as peças são combinadas para deixar a bike pronta.


Cada unidade recebe proteções de papel e isomanta, para reduzir o risco de arranhões no processo de embalagem. Do momento em que o modelo entra na esteira até o final do procedimento, contando com a regulagem dos câmbios, o processo dura em torno de quatro minutos. Depois, a bicicleta vai para a caixa junto com os acessórios e os manuais. Como era de se esperar, esta parte do processo também passa por controles eletrônicos, com as bikes sendo estocadas de forma bem organizada e com etiquetas coloridas que representam a cor da bicicleta que está na caixa – outra ideia do pessoal da linha de produção.


A bike é contagiosa

Só mesmo a energia contagiosa da bicicleta pode explicar a trajetória do Grupo JPP, uma empresa que nasceu da extração de pedras e, por conta dos caminhos do destino, acabou indo parar no mundo das bikes. Apesar de contar com marcas novas, a equipe presente nas duas unidades visitadas mostrou que realmente ama as bicicletas e, sobretudo, conhece muito o mercado em que atua. Boa parte do pessoal que nós conhecemos durante a viagem pedala com frequência e vive imersa no universo das bikes, seja no âmbito do negócio, mas também como lazer e esporte.

A história da TSW Bike, especificamente, reflete mais ou menos aquilo que acontece na vida de muitas pessoas que têm contato com a bicicleta, mesmo que isso aconteça já na idade adulta. Quem é contagiado pelo vírus não larga mais!

Onde encontrar a TSW Bike e outras marcas da JPP?

Loja conceito TSW
Loja conceito TSW

Os modelos da TSW Bike e todos os produtos do Grupo JPP são vendidos nas principais bicicletarias e bike shops especializadas de todo o país. Em Valadares, a empresa ainda mantém a Concept Store - TSW Bike, uma flagship de layout arrojado e atmosfera acolhedora, que conta com os principais itens oferecidos pela marca e proporciona gratificantes experiências com o que há de mais moderno no mundo do ciclismo.

Mais informações no site do grupo JPP.


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