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COI voltará a analisar amostras obtidas nos Jogos de Pequim em janeiro

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou hoje que voltará a analisar cerca de 500 amostras obtidas durante os Jogos de Pequim em janeiro de 2009.

Segundo um comunicado do COI, todas as amostras foram enviadas ao laboratório da cidade suíça de Lausanne, credenciado pela Agência Mundial Antidoping (AMA). Um total de 400 ficará no local para busca pela substância cera, a chamada eritropoetina (EPO) de terceira geração.

Outras cem terão como destino um laboratório em Colônia, na Alemanha, na busca por insulina (hormônio que pode melhorar o rendimento).

A cera tem os mesmos efeitos da EPO, porém por mais tempo e sem precisar de tantas injeções - o que dificulta sua identificação nos exames antidoping.

Segundo a nota, o COI está interessado principalmente nos participantes de provas de resistência no ciclismo, remo, natação e atletismo. Os primeiros resultados são esperados entre março e abril.

Como parte de sua política de "tolerância zero" contra o doping, a organização lembrou ainda que mantém as amostras recolhidas nos Jogos por até oito anos, para poder analisá-las novamente com novas formas de detecção.

Os Jogos de Pequim foram palco de 4.770 exames antidoping, número recorde na história dos Jogos Olímpicos - sendo 3.801 de urina e 817 destes para a detecção de EPO.

Um total de 969 controles foi de sangue, entre eles 471 para tentar localizar hormônios de crescimento.

Seis atletas deram positivo em Pequim e outros três casos foram conhecidos ao término dos Jogos, todos ainda pendentes de resolução: os dos lançadores de martelo bielo-russos Vadim Devyatovskiy e Ivan Tsikhan, e o do canoísta polonês Adam Seroczynski.

Agência EFE





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