O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu que a Ciclovia Tim Maia seja demolida caso a prefeitura e o consórcio Contemat / Concrejato, empresas que construíram a estrutura com custo de R$ 44, não entrem em acordo sobre quem vai pagar pelos reparos na obra que desmoronou depois de ser atingida por uma onda no dia 21 de abril do ano passado - na ocasião, duas pessoas morreram.
Recentemente, uma análise do CREA-RJ concluiu que os impactos da natureza não foram levados em conta no desenvolvimento do projeto. Além disso, a ciclovia sofre com problemas de juntas de dilatação deterioradas, rachaduras e corrosão nas vigas.
A análise foi feita a pedido da justiça que também ordenou que a ciclovia permaneça fechada. O CREA-RJ recomendou que prefeitura e a justiça esperem o resultado de uma estudo que está sendo realizado Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), e que pode demorar até dois anos para ser concluído.
A Prefeitura do Rio de Janeiro quer que o consórcio faça os reparos sem cobrar e ameaça tornar a empresa inidônea se não houver acordo. Pouco antes dos jogos olímpicos, a ciclovia foi reformada, mas nunca foi reaberta.
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