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Ciclismo feminino ganha nova entidade para defender interesses das atletas

Assim como acontece em outros esportes, as mulheres atletas de ciclismo costumam trabalhar em condições bem diferentes das dos homens. Além dos menores salários, as categorias femininas costumam ter menor número de provas, equipes menos organizadas e até condições inferiores de segurança.

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    Giro Rosa / Divulgação

Para mudar este cenário, as ciclistas Iris Slappendel, Gracie Elvin e Carmen Small criaram a Cyclists’ Alliance, que chega para unificar as vozes das atletas profissionais do ciclismo e proteger a segurança e o profissionalismo do esporte.

Segundo as responsáveis pela entidade, duas recentes pesquisas revelaram fatos muito ruins sobre o ciclismo feminino. Depois de 200 questionários enviados para atletas profissionais, descobriu-se que a 47% das atletas recebe menos de 5 mil euros por ano, sendo que 17,5% das atletas sequer recebe um salário.

"O ciclismo masculino desenvolveu-se lentamente ao longo de 100 anos de tradição reforçada por decisões politias e econômicas, o que limitou as oportunidade do esporte. O ciclismo feminino não pode e não deve seguir o padrão do ciclismo masculino", explicou Carmen Small.

O primeiro objetivo da entidade, depois de conseguir seu registro junto a UCI, será discutir um salário mínimo para ciclistas mulheres, bem como um contrato padrão de contratação - espera-se que ao menos o primeiro aconteça até o mundial de ciclismo 2018.



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