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Chefe de Quintana sugere substituição de ciclistas durante competições

Definitivamente, o ciclismo é um dos esportes mais duros do planeta, principalmente quando falamos em Grandes Voltas como Tour, Giro e Vuelta. Neste cenário ultra-competitivo, é bastante comum que ciclistas pedalem mesmo doentes ou contundidos depois de tombos para não desfalcar sua equipe - situação que tende a ficar mais comum agora que as equipes foram reduzidas de nove para oito ciclistas.

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    Movistar

Porém, Eusebio Unzué, chefe de Nairo Quintana, Mikel Landa e Alejandro Valverde na Movistar tem uma ideia para contornar este problema: a substituição de atletas durante a competição, mais ou menos como vemos no futebol.

A ideia, segundo ele, seria manter uma equipe pré-estabelecida de substitutos para repor ciclistas doentes ou machucados - mas apenas na primeira semana de grandes voltas.

"Reduzir o tamanho das equipes é bom, mas com o número de quedas e lesões do esporte, precisamos encontrar uma maneire de poder substituir um atleta. Dessa forma todos estariam lutando nas mesmas condições, com oito ciclistas do começo ao fim da prova", explicou Unzué.

O team manager ainda sugeriu que, caso a substituição não for possível, permitir que o atleta recupere-se por dois ou três dias para depois voltar a competir talvez seja uma solução.

"Eu acho que o esporte tem que mostrar mais humanidade e algumas vezes vemos ciclistas seguindo em frente só porque não existe substituição. Eles caem, estão destruídos e fazem etapas com 200km em altíssima velocidade", afirmou.

Unzué, porém, não explicou quem decidiria se o atleta deve ou não parar, nem sob quais condições isto poderia acontecer. Também não ficou claro como seria feita a comparação entre ciclistas que correram a prova toda ou só parte dela.


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