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Campeonato Mundial de MTB 2007 - Four Cross

O Pedal transmitiu ao vivo a prova completa do campeonato mundial de Four Cross, realizado em Fort William. Quem assistiu se deu bem. Pois a transmissão foi perfeita e emocionante.

A prova foi realizada a noite, como já virou costume. A pista foi muito bem elaborada, saindo um pouco do tradicional para inovador. A primeira delas foi o tamanho da largura da pista. Deixou de ter aquele funil na primeira curva. Esta por exemplo, tinha três vias de acessos. Destaque para quem saia na raia 4, que facilitava o biker voar mais distante.

Outro fator positivo da pista é que ficou um pouco mais longa do que as outras edições. Isso facilitou e deu chances a diversos competidores recuperar posições perdidas.

Outra americana também levou a melhor. Jill Kintner conquistou mais um título, seguida da holandesa Anneke Berteen, sua principal rival.

Confiram um pouco das provas feminina e masculina.

:: Feminino

Cerca de 19 atletas entraram na disputa pelo título. Já no qualify, duas as atletas mostraram que não estavam de brincadeira e surpreenderam atual campeã da modalidade: Jill Kintner.

A tcheca Jana Horakova e americana Melissa Bull fizeram os dois melhores tempos respectivamente. Mas quando chegou na final, a história foi outra.

Jill Kintner mostrou porque é a melhor do mundo na atualidade e ganhou todas as baterias antes da final. Ela disputou a última finalíssima com a sua compatriota Melissa Buhl (raia-2), a holandesa Anneke Beerten (raia-3) a tcheca Jana Horakova (raia-1).

Assim que desceu o gate, Melissa caiu e derrubou Jana no segundo obstáculo. Isso foi crucial para que as outras duas atletas que restaram não tiveram trabalho. Anneke não conseguiu ultrapassar Jill, que garantiu o seu terceiro título mundial e de quebra quebrou o jejum de dois anos consecutivos da francesa Anne Caroline Chausson.

Resultados:

1. Jill Kintner (EUA)
2. Anneke Beerten (Holanda)
3. Melissa Buhl (EUA)
4. Jana Horakova (República Tcheca)


:: Masculino

Nenhum dos 41 pilotos que disputaram a prova foram páreo para Brian Lopes. Um dia depois de completar 36 anos, Lopes foi campeão mundial pela quarta vez. Fora os seus 5 títulos da World Cup e 9 Americanos. Realmente, Brian Lopes é uma lenda. Esse título de hoje entrará para história da forma que foi conquistado.

Quando uma pessoa nasce para ser campeã, ela tem que ter uma série de qualidades. E Lopes mostrou ter isso tudo mais uma vez: determinação, garra, sorte, malandragem e, principalmente, experiência.

Tudo começou quando a vários pilotos experientes foram eliminados. Começando pelo seu principal rival, Michal Prokop, que foi não passou da segunda bateria, que tinha também Jared Graves. Todas elas estavam fortíssimas.

As quartas de finais deu início a classificação para primeira semi-final, que tinha como destaque Cedric Gracia. O francês acabou caindo e deixando dúvidas se vai disputar a final do Downhill. O suíço Roger Rinderknecht e o espanhol Rafael Alvarez classificaram.

A segunda quartas de finais teve como destaque Brian Lopes, Tomas Slavik, Filip Polc e Joost Wichman. Era a bateria mais forte naquele momento. Lopes desbancou os rivais com a sua largada espetacular e faturou mais uma. Tomas passou para próxima fase.

A primeira semi-final tinha como destaque Graves, o holandês Jurg Meijer, o inglês Scott Beaumont e o melhor atleta do qualify, o francês Romain Saladini.

O australiano estava ganhando todas e nessa bateria ele saiu demolindo tudo. Mas o dia que tem que perder está escrito. Infelizmente Graves bateu a roda traseira no último obstáculo da rampa e estourou o pneu. Nem teve chances de continuar porque o pneu de kevlar embolou na bike. Passaram adiante, o holandês e o francês.

A outra semi-final ficou com Lopes, Tomas, Roger e Alvarez. A famosa largada do americano falhou e ele teve problemas, ficando em último. Era impossível se classificar, mas aí que veio toda sua maestria. Prevaleceram todas aquelas qualidades citadas acima.

Para alcançar os três competidores, Lopes tangenciou em todas as curvas pedalando para ganhar velocidade. Foi assim que e conseguiu ultrapassar Alvarez e emparelhar com Tomas. E no finalzinho, com a malandragem e experiência ele deu um “chega pra lá” no tcheco – descontando o feito do ano passado quando foi eliminado na semi-final por outro tcheco, Michal Marosi . A segunda colocação dava-lhe a vaga para grande final. Mas com certeza essa bateria foi a final.

Chegada a hora da grande final, Saladini na raia 1; Lopes na 2; Roger na 3; e Jurg na 4. Quando desceu o gate, Roger botou na frente até a terceira seqüência, seguido de Lopes. Mas quando veio a primeira curva, Roger desequilibrou e caiu, derrubando Jurg. Naquele momento o americano seguia livre para mais um título na carreira e, sem ser ameaçado por Saladini – sem sombra de dúvida, a grande surpresa deste mundial.

Jurg Meijer chegou na terceira colocação e também apareceu como elemento surpresa neste ano.


Resultados:

1. Brian Lopes (EUA)
2. Romain Saladini (França)
3. Jurg Meijer (Holanda)
4. Roger Rinderknecht (Suíça)


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