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Ganho na bike MTB de carbono vale a pena?

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lvieira1 Ver Drop Down
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Cadastrado em: 09 Mai 2018
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    Postado: 06 Mar 2019 as 09:48
Tenho uma MTB Sense de entrada (nova) e peso na casa dos 14-15kg. Uso somente para andar na terra (quando posso) seja em estrada de terra (maioria) ou trilhas bem leves. 

Para o meu dia a dia na cidade tenho outra bicicleta.

Apesar de já andar de bicicleta a alguns anos (não muitos), por ter 44 anos, sei que meu condicionamento não é top. Pois quando faço esses passeios na terra (na casa dos 30km e pouco a mais) fico bastante exausto sendo que altimetria quase sempre menos que 1000m de subida acumulada (segundo o Strava).

Pensei em talvez comprar uma MTB de carbono para ter um peso na base de 10 a 11kg. A pergunta que tenho é. Para o tipo de uso que faço, totalmente amador e zero competições, e meu condicionamento nada mais que razoável. Sentirei um ganho significativo na facilidade de fazer meus trajetos que valha tamanho investimento? Ou o ganho nessas condições é pequeno que no final do dia não sentirei grande ajuda?

Obrigado e abraços.
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christianmdt Ver Drop Down


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nao sentira diferenca nenhuma.
se a sua bicicleta esta funcionando e te faz feliz, a unica forme real de melhorar e treinar mais, tqlvez fqzer academia
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Dynamoo Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar Dynamoo Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 10:43
Difícil mensurar o ganho, mas com certeza vai ter. Essa bike de carbono pode ser um incentivo para você melhorar o condicionamento!
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Weber Dias Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar Weber Dias Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 11:02
De verdade se vc quer uma bike na casa dos 11kg procura uma de alumínio top... vai gastar menos e chega fácil nesse peso... eu tinha uma Audax Auge 700 com 11,1 kg e com chance de retirar mais peso...
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Gryphon Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (2) Agradecimentos(2)   Citar Gryphon Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 11:06
Isso é o que eu costumo chamar de "canto das sereias": o pensamento que te empurram de que "mais é sempre melhor".

Material top lida com um conceito chamado "ganho marginal". Pensa em dois ciclistas de ponta com exatamente o mesmo potencial. Se um desses ciclistas receber uma bike nova que seja 0,5% mais rápida que a do adversário, em 10 km isso significa uma vantagem de 5 metros na frente dele na linha de chegada. 0,5% é um ganho marginal, mas é o que garante que ele chegue na frente do concorrente.
Nessa condição, custo é problema secundário (patrocinador que se vire para pagar a bike top se quiser aparecer), e desempenho é o fundamental.

Já no caso do ciclista amador a coisa muda de figura. Custo é importante porque sai do bolso do próprio ciclista. Equipamento de ponta custa caro, e aí vem a pergunta: será que o ciclista amador tem capacidade para tirar proveito da vantagem marginal do equipamento de ponta?

Essa é uma pergunta interessante. Coloque o ciclista amador numa pista. Quanto ele melhora com o equipamento de ponta versus o equipamento amador? Aqui há duas coisas.
A primeira é que o desempenho do amador será inferior ao do profissional, e o ganho marginal faz menos sentido.
A segunda é que o atleta profissonal gira como um relógio, enquanto o amador term uma flutuação muito grande no seu desempenho. Essa flutuação é comumente várias vezes maior que o ganho marginal do equipamento, e isso anula o ganho marginal como fator determinante de desempenho.

Outra questão que você tem de pensar: bikes top de competição podem custar mais de R$ 80.000,00, enquanto as bikes amadoras mais simples de carbono giram por volta dos R$ 12.000,00. Pode ter certeza que a bike amadora tem construção muito inferior à de ponta para jogar o preço lá embaixo. Carbono é um material fantástico, mas tem seus defeitos. Uma pancada é capaz de lascar a fibra. O reparo é caro e sempre sobra uma uma sombra de dúvida se ficou bom mesmo.

O melhor do carbono, que é o peso , pode ser anulado na bike amadora por ela ser "piorada" em relação à bike de competição. Podem existir quadros e componentes alumínio nessa categoria com peso muito próximo e a um custo mais acessível.

Tem muita gente que rasga o verbo pela bike de carbono, assim como tem muita gente falando maravilhas do carbono só para empurrar equipamentos mais caros a quem não precisa deles.
Eu acredito que carbono tem indicação precisa, dado que ele também tem suas desvatagens e fraquezas.
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christianmdt Ver Drop Down


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rio de janeiro
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar christianmdt Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 11:35
porque qo invez de gastar esse cqminhqo de dinheiro nqo faz um regima e emagrece 1 kg.. .ou mesmo 2kg...
vai ver que e FACIL e muiyo barato
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rafael_rtg Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar rafael_rtg Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 11:56
O ganho de peso no carbono normalmente gira em torno de 0,5kg ou menos....

O que acontece é que normalmente em uma bike de carbono, os demais componentes também são mais leves (rodas, pneus, grupo, cockpit, etc)....

Porem hoje já é possível encontra bikes de alumínio na faixa de 11 a 12,5 kg, e com alguns ups chegar abaixo de 11kg....

O ganho entre uma bike de alumínio de 11kg e uma de carbono de 10 kg é muito pequeno, não acho necessário para consumidores amadores....

O alumínio esta em alta novamente, a specialized, trek, cannodale e outras marcas já perceberam esse movimento, e estão investindo pesado em reduzir peso nas suas bikes de alumínio...

Sem contar que você fica mais tranquilo com questão de torques, quedas, transportes...

Hoje para o ciclismo amador, sou muito mais uma de alumínio top, do que uma de carbono mediana.... 


Editado por rafael_rtg - 06 Mar 2019 as 11:58
Guia de Speed's, tabela de preços e dicas: https://www.pedal.com.br/forum/speed-road-de-entrada-tabela-de-precos-e-dicas_topic92191.html
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ghd Ver Drop Down
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Vai dar diferença? Vai.
A diferença é grande ou pequena? Isso é subjetivo, mas em geral não é grande.
Vale a pena? Do ponto de vista só de custo benefício provavelmente não, mas há muito mais coisa envolvida com o uso de um novo equipamento.

Se realmente está afim de ter uma Bike leve, compre e seja feliz, porém não ache que isso será a solução para sua performance ou o fato de você chegar exausto no fim da pedalada.
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adaoferre Ver Drop Down


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Cristalina
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Diferença vai dar... O quanto vai ser significativo na sua performance, é muito relativo às tuas pretensões. Segue o link de um ótimo estimador de potência, se vc colocar um valor fixo de potência e for alterando os pesos da bike, da pra ter uma ideia muito consistente sobre os ganhos. http://www.kreuzotter.de/english/espeed.htm
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Hugobh77 Ver Drop Down
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Aliado a tudo que foi dito acrescento a seguinte informação. Dependendo do modelo/marca que adquirir a bike vai ter uma geometria mais Race, a bike vai ser voltada para performance e não conforto. O que sente pode não ter nada haver com o peso e "limitação" da sua bike e sim com posicionamento. O que pode agravar com a bike de carbono.
Compare as duas bikes que tem e veja as diferenças de fit que elas possuem.

Outra coisa, tenho 41 anos e quando rodo na terra 40km dependendo da rota, me destrói e se rodo no asfalto preciso rodar uns 100km para sentir o mesmo cansaço em condições normais. Tem dia que 10km pode te deixar de cama.

Editado por Hugobh77 - 06 Mar 2019 as 14:30
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adrianomtb Ver Drop Down
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Originalmente postado por ghd ghd escreveu:

Vai dar diferença? Vai.
A diferença é grande ou pequena? Isso é subjetivo, mas em geral não é grande.
Vale a pena? Do ponto de vista só de custo benefício provavelmente não, mas há muito mais coisa envolvida com o uso de um novo equipamento.

Se realmente está afim de ter uma Bike leve, compre e seja feliz, porém não ache que isso será a solução para sua performance ou o fato de você chegar exausto no fim da pedalada.
X2. 

Se você está a fim de comprar uma bike melhor e pra isso você não vai ter que penhorar sua casa ou deixar de comer, compre e seja feliz. Vai sentir diferença sim, mas não é grande e não vai resolver seu problema de cansaço.
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lvieira1 Ver Drop Down
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Originalmente postado por adaoferre adaoferre escreveu:

Diferença vai dar... O quanto vai ser significativo na sua performance, é muito relativo às tuas pretensões. Segue o link de um ótimo estimador de potência, se vc colocar um valor fixo de potência e for alterando os pesos da bike, da pra ter uma ideia muito consistente sobre os ganhos. http://www.kreuzotter.de/english/espeed.htm

Valeu pela dica brother!

Fiquei surpreso com o resultado. Usando os mesmo parametros do ciclista, tipo de bike, cadencia e potencia e só alterando o peso da bicicleta, mesmo uma redução drastica no peso, para um role de 30km a diferença na velocidade média e tempo do trajeto é ridiculamente pequena!!! (espero ter usado de forma correta)
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lvieira1 Ver Drop Down
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Cadastrado em: 09 Mai 2018
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Originalmente postado por Hugobh77 Hugobh77 escreveu:

Aliado a tudo que foi dito acrescento a seguinte informação. Dependendo do modelo/marca que adquirir a bike vai ter uma geometria mais Race, a bike vai ser voltada para performance e não conforto. O que sente pode não ter nada haver com o peso e "limitação" da sua bike e sim com posicionamento. O que pode agravar com a bike de carbono.
Compare as duas bikes que tem e veja as diferenças de fit que elas possuem.

Outra coisa, tenho 41 anos e quando rodo na terra 40km dependendo da rota, me destrói e se rodo no asfalto preciso rodar uns 100km para sentir o mesmo cansaço em condições normais. Tem dia que 10km pode te deixar de cama.

Hugo voce descreveu exatamente como sinto nos meus rolês. Comecei a andar na terra de MTB e pouco tempo, e infelizmente, ainda com pouca frequencia. Na cidade (com parada para semaforos, etc...) ando 50km brincando, até mandando umas brejas pra dentro e de boas, rsrsrs... Fico bem no final. Porém quando vou encarar terra/lama com algumas subidas, depois de 15-20km  morrendo, parece andei 150km na cidade.
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Tanski Ver Drop Down
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Qual é o modelo de sua bike? Considere fazer alguns ups nela ao invés de comprar uma bike cara de carbono. Eu por exemplo comecei com uma bike pesando 14,5 kg em média e custo de 1930,00 reais. Aos poucos fui melhorando a bike fazendo substituição de peças e deixando a bike mais leve. Substitui suspensão, aros e pneus, e relação de marchas, tudo ao longo de 3 anos. A bike hoje está com 12,200Kg e custo médio 4 mil reais. Conforme a bike foi ficando mais leve e meus treinos mais constantes senti uma sensível melhora na performance. Melhor equipamento sem treino não resolve, porém equipamento melhorado te estimula a treinar mais.
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adrianomtb Ver Drop Down
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Originalmente postado por lvieira1 lvieira1 escreveu:

Originalmente postado por Hugobh77 Hugobh77 escreveu:

Aliado a tudo que foi dito acrescento a seguinte informação. Dependendo do modelo/marca que adquirir a bike vai ter uma geometria mais Race, a bike vai ser voltada para performance e não conforto. O que sente pode não ter nada haver com o peso e "limitação" da sua bike e sim com posicionamento. O que pode agravar com a bike de carbono.
Compare as duas bikes que tem e veja as diferenças de fit que elas possuem.

Outra coisa, tenho 41 anos e quando rodo na terra 40km dependendo da rota, me destrói e se rodo no asfalto preciso rodar uns 100km para sentir o mesmo cansaço em condições normais. Tem dia que 10km pode te deixar de cama.

Hugo voce descreveu exatamente como sinto nos meus rolês. Comecei a andar na terra de MTB e pouco tempo, e infelizmente, ainda com pouca frequencia. Na cidade (com parada para semaforos, etc...) ando 50km brincando, até mandando umas brejas pra dentro e de boas, rsrsrs... Fico bem no final. Porém quando vou encarar terra/lama com algumas subidas, depois de 15-20km  morrendo, parece andei 150km na cidade.
MTB é bem mais cansativo. O que ajuda a amenizar os solavancos do MTB é uma boa suspensão (se a bike for full suspension melhor ainda, mas uma full leve é caro demais), pneus de grande volume e tubeless, selim e manoplas confortáveis e fit correto. Isso sim vai fazer diferença, muito mais do que quadro de carbono.
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RuanRAC Ver Drop Down
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eu confirmo o que o pessoal falou e digo que o contrário também existe, hoje eu prefiro fazer 30km no estradão que 30km na cidade tudo por questão da bike render melhor nesses trajetos.

Minha antiga está muito sofrida mas quando funcionava legal eu rendia muito mais no asfalto que a nova, fazia 25-30 km/h de velocidade de cruzeiro por 40-50-100km, já no estradão não lembro de chegar bem em nenhum pedal com mais de 15km

p.s.: a antiga era uma caloi vitus 26 tamanho 18 a nova é uma breezer storm expert 29 tamanho 17, mesmo usando o guidão baixo e o selim alto não consegui repetir o fit da caloi.


Editado por RuanRAC - 06 Mar 2019 as 17:21
meu Strava: https://www.strava.com/athletes/4907071
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luis reimann Ver Drop Down


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londrina
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Blza, Força ai no pedal, treinar e treinar e treinar..... tenho 48 anos, andamos 4 vezes na semana , média de 40/50 km e final de semana um de 70 a 90 sempre MTB , vou de boa, tenho uma Full.

Mas esta semana estive na loja Specialized e tinha as duas Epic Ful lado a lado ( Aluminio eComp  Carbono), o vendedor pesou, ambas sem pedal.

Aluminio 12,23 k ($ 19.000,00)
Carbono 11,82 k  ( $ 30.000,00)

E ai será que esta diferença de 0,410 gramas e $ 11.000,00 no bolso, vai fazer voce voar.....??

Complicado........

Tinha uma S WORKS também lá deu 9,4 k ($ 58.000,00) SmileLOL Mas ai dá para ir na BMW e sair de F 800 GS Zero KM......KKKKKKK

Abraço
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hurry-gurits Ver Drop Down
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são paulo
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar hurry-gurits Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 19:40
Eu tenho como lema, bike de carbono é para quem é patrocinado, simplesmente porque é um equipamento caro e "frágil", quanto a quedas e batidas.

Tenho 42 anos e apesar de rodar por SP, pedais de 40/50km 2x por semana, tem vezes que a trilha judia, porém sou preguiçoso e não vou pra academia, e deveria, pois realmente o condicionamento fisíco faz toda diferença, acabei baixando quase 5kg nos últimos 3 meses em decorrencia do serviço e fez bastante diferença no meu desempenho, que é totalmente amador, vou começar um treino na smart voltado para o surf/pedal, pois sei que agora o que me limita é meu condicionamento fisico.

Como dizia alguém que fala de futebol, treino é treino, jogo é jogo, na trilha temos diversos fatores a serem compensados, falta de tração , aumento do atrito no barro, alterações de pontos do seu equilibrio, alterações de C.G. em relação ao posicionamento da bike, então o que cansa não é o pedalar e sim esta exigência de utilizar outras musculaturas que não estão efetivamente envolvidas diretamente no ato de pedalar, partes do corpo que um pedal na cidade não utiliza, por isso uma academia vai fazer voce melhorar em pouquissimo tempo essa condição.

Antes de trocar de bike, investiria uns 15% desse valor pensado em bike em um processo de  academia/nutricionista em no maximo 6 meses, garanto que vai voar com essa mesma bike que tem hoje.


Editado por hurry-gurits - 06 Mar 2019 as 19:42
scott single track 95 26" cromo
khs 204 full 2012 26"- R.I.P.
khs sixfifty 2500 27.5" - 2014
Mongoose XR PRO 29" - 2016
GT Sanction Pro 27.5" - 2015
GT Agressor 1.0 26" - 2012 - Pumptrack Edition
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Raoni Mendes Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Raoni Mendes Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 21:21
Originalmente postado por Gryphon Gryphon escreveu:

Isso é o que eu costumo chamar de "canto das sereias": o pensamento que te empurram de que "mais é sempre melhor".

Material top lida com um conceito chamado "ganho marginal". Pensa em dois ciclistas de ponta com exatamente o mesmo potencial. Se um desses ciclistas receber uma bike nova que seja 0,5% mais rápida que a do adversário, em 10 km isso significa uma vantagem de 5 metros na frente dele na linha de chegada. 0,5% é um ganho marginal, mas é o que garante que ele chegue na frente do concorrente.
Nessa condição, custo é problema secundário (patrocinador que se vire para pagar a bike top se quiser aparecer), e desempenho é o fundamental.

Já no caso do ciclista amador a coisa muda de figura. Custo é importante porque sai do bolso do próprio ciclista. Equipamento de ponta custa caro, e aí vem a pergunta: será que o ciclista amador tem capacidade para tirar proveito da vantagem marginal do equipamento de ponta?

Essa é uma pergunta interessante. Coloque o ciclista amador numa pista. Quanto ele melhora com o equipamento de ponta versus o equipamento amador? Aqui há duas coisas.
A primeira é que o desempenho do amador será inferior ao do profissional, e o ganho marginal faz menos sentido.
A segunda é que o atleta profissonal gira como um relógio, enquanto o amador term uma flutuação muito grande no seu desempenho. Essa flutuação é comumente várias vezes maior que o ganho marginal do equipamento, e isso anula o ganho marginal como fator determinante de desempenho.

Outra questão que você tem de pensar: bikes top de competição podem custar mais de R$ 80.000,00, enquanto as bikes amadoras mais simples de carbono giram por volta dos R$ 12.000,00. Pode ter certeza que a bike amadora tem construção muito inferior à de ponta para jogar o preço lá embaixo. Carbono é um material fantástico, mas tem seus defeitos. Uma pancada é capaz de lascar a fibra. O reparo é caro e sempre sobra uma uma sombra de dúvida se ficou bom mesmo.

O melhor do carbono, que é o peso , pode ser anulado na bike amadora por ela ser "piorada" em relação à bike de competição. Podem existir quadros e componentes alumínio nessa categoria com peso muito próximo e a um custo mais acessível.

Tem muita gente que rasga o verbo pela bike de carbono, assim como tem muita gente falando maravilhas do carbono só para empurrar equipamentos mais caros a quem não precisa deles.
Eu acredito que carbono tem indicação precisa, dado que ele também tem suas desvatagens e fraquezas.
Argumento icorrigível.
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Arantes89 Ver Drop Down
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Tocantins
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar Arantes89 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 21:50
Sinceramente, ganho vai ter, mas com o tempo se continuar no mesmo ritmo você irá sentir as mesmas coisas novamente e irá desanimar, aí provavelmente vai pensar numa bike elétrica kkkkk.

Vou passar um pequeno relato: anos atrás estava num ritmo de pedal bem fraco, pedaladas curtas, morria de cansaço em qualquer trecho que exigia mais, até que fui fazer um pedal com uma turma de endureiros, pessoal uns 15 a 20 anos mais velho que eu, tinha um cara de 50 anos que me apresentou uma trilhas em minas, fizemos em torno de 40km, no final desse pedal eu estava morto, esse cara mais duas meninas estavam inteiraços... kkkkkkkkkk
A partir desse dia mudei completamente minha rotina, alimentação mais saudável, pedaladas visando mais o desempenho, voltei pra academia. Fiz isso não pra competir, mas por ver que eu poderia estar numa condição de saúde(resistência e tudo mais) bem melhor do que eu tava. Melhorei 1000% minha resistência e agradeço demais por ter tomado um coro de uma turma relativamente mais velha que eu kkkkkkkk. E claro, é bom ter uma avaliação se a sua saúde está realmente em dia, a minha tava, era só falta de disposição mesmo, preguiça.
Só depois que eu melhorei me dei uma recompensa, que foi pegar uma bike melhor.
Enfim, você já tem a bike em mãos e não está usando o potencial dela, melhore seu pedal primeiro pra depois pensar em se presentear com algo mais top. Só minha opinião.
Abraço!


Editado por Arantes89 - 06 Mar 2019 as 21:54
Giant Reign 2 2015
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Hugobh77 Ver Drop Down
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Acho que tudo já foi respondido a contento, a troca da bike não vai ter influência no seu desempenho.
Só para efeito de comparação vou colocar o print de duas atividades.

A primeira no meu primeiro pedal depois de 10 anos sem pedalar e com 105 kg na conta aos 39 anos. Agosto de 2016.


A segunda foi ontem, com 90kg e 41 anos.


Não é a mesma bike nas duas atividades, mas me conhecendo, mesmo sendo a atual não mudaria em nada o resultado da primeira, talvez seria até pior devido ao posicionamento que uso atualmente, selim 2cm mais alto do que o guidão.
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Marcosmarte Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar Marcosmarte Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Mar 2019 as 23:00
Boa noite, irei relatar meu caso no MTB. Depois que fiz essas mudanças na minha bike senti uma diferença absurda no meu condicionamento e no conforto ao pedalar para longas distâncias,fora a questão do peso da bike que reduziu consideravelmente.

01: busque melhorar seu condicionamento físico, aliado a boa alimentação.

02: invista em um bom par de rodas intermediário, tipo Shimano MT 55, Vzan etc. As rodas aliviam um pouco de peso e melhoram bastante a questão do desempenho e conforto da bike.

03: invista em um bom par intermediário de pneus de kevlar; Continental race King, kenda, maxxis etc. Esses itens tornam a bike um pouco mais leve também, e melhoram a rolagem no solo. O fato do pneu de kevlar ser mais "macio" que os de arame deixa a bike mais confortável como um todo, pois são dois componentes da bike que estão em contato direto com o solo.

03: invista num bom canote intermediário de carbono(só o canote). Tira um pouco de peso e melhora a questão do conforto, principalmente na coluna. Fiz isso e nunca mais senti dores nas costas após pedais longos.

04:invista numa suspensão intermediária a Ar: Spinner, Manitour, Pro Shock etc; além de aliviar peso também deixa o a amortecimento melhor, pois elas leem melhor o terreno que as suspensões de mola. Depois que fiz isto, nunca mais senti dores nos ombros após os pedais.

Enfim essa foi minha contribuição rsrs. Se a grana estiver curta, vc pode ir trocando essas pçs aos poucos. Vc vai permanecer com o quadro de alumínio, não vai ter gasto tanto dinheiro numa única peça que é o quadro de carbono e vai ter um ganho significativo de conforto e leveza na sua bike. O custo total desses itens, no final vão sair pelo mesmo preço de um quadro de carbono "meia boca", sem contar o risco de quebra ser maior nesses quadros.

Valeu a todos e boa noite .
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adrianomtb Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar adrianomtb Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 07:50
Originalmente postado por Marcosmarte Marcosmarte escreveu:

O fato do pneu de kevlar ser mais "macio" que os de arame deixa a bike mais confortável como um todo, pois são dois componentes da bike que estão em contato direto com o solo.
O kevlar por si só não garante maior conforto, já que ele não é usado na carcaça do pneu, só no talão (em substituição ao arame). O kevlar é usado pra tirar peso e permitir que o talão seja dobrável, não tem nada a ver com conforto. O que acontece é que o talão em kevlar, pelo custo ser maior do que o arame, geralmente só é utilizado nos pneus melhores, pneus que normalmente têm um TPI maior e compostos de borracha melhores - isso sim deixa o pneu mais maleável e confortável.
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christianmdt Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar christianmdt Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 07:56
fazer upa aos poucos e a melhor forma de voce pagar muito mais do que deveria para ter uma bike boa.
se for fqzer ups o melhor e ir direto para a peca correta e nao comprar series intermediarias
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adrianomtb Ver Drop Down
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Originalmente postado por Gryphon Gryphon escreveu:

Isso é o que eu costumo chamar de "canto das sereias": o pensamento que te empurram de que "mais é sempre melhor".

Material top lida com um conceito chamado "ganho marginal". Pensa em dois ciclistas de ponta com exatamente o mesmo potencial. Se um desses ciclistas receber uma bike nova que seja 0,5% mais rápida que a do adversário, em 10 km isso significa uma vantagem de 5 metros na frente dele na linha de chegada. 0,5% é um ganho marginal, mas é o que garante que ele chegue na frente do concorrente.
Nessa condição, custo é problema secundário (patrocinador que se vire para pagar a bike top se quiser aparecer), e desempenho é o fundamental.

Já no caso do ciclista amador a coisa muda de figura. Custo é importante porque sai do bolso do próprio ciclista. Equipamento de ponta custa caro, e aí vem a pergunta: será que o ciclista amador tem capacidade para tirar proveito da vantagem marginal do equipamento de ponta?

Essa é uma pergunta interessante. Coloque o ciclista amador numa pista. Quanto ele melhora com o equipamento de ponta versus o equipamento amador? Aqui há duas coisas.
A primeira é que o desempenho do amador será inferior ao do profissional, e o ganho marginal faz menos sentido.
A segunda é que o atleta profissonal gira como um relógio, enquanto o amador term uma flutuação muito grande no seu desempenho. Essa flutuação é comumente várias vezes maior que o ganho marginal do equipamento, e isso anula o ganho marginal como fator determinante de desempenho.

Outra questão que você tem de pensar: bikes top de competição podem custar mais de R$ 80.000,00, enquanto as bikes amadoras mais simples de carbono giram por volta dos R$ 12.000,00. Pode ter certeza que a bike amadora tem construção muito inferior à de ponta para jogar o preço lá embaixo. Carbono é um material fantástico, mas tem seus defeitos. Uma pancada é capaz de lascar a fibra. O reparo é caro e sempre sobra uma uma sombra de dúvida se ficou bom mesmo.

O melhor do carbono, que é o peso , pode ser anulado na bike amadora por ela ser "piorada" em relação à bike de competição. Podem existir quadros e componentes alumínio nessa categoria com peso muito próximo e a um custo mais acessível.

Tem muita gente que rasga o verbo pela bike de carbono, assim como tem muita gente falando maravilhas do carbono só para empurrar equipamentos mais caros a quem não precisa deles.
Eu acredito que carbono tem indicação precisa, dado que ele também tem suas desvatagens e fraquezas.
Isso faz sentido pra quem já tem uma boa bike, trocar um componente de boa qualidade por um high end não faz muita diferença do desempenho. Mas pra quem tem uma bike básica (como parece ser o caso do colega), trocar por uma intermediária faz diferença sim, nem que seja pela motivação. Não precisa ser uma bike de carbono, uma boa bike de alumínio com componentes intermediários atende à maioria dos mortais sem causar um rombo na carteira.
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ftajiri Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar ftajiri Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 08:14
faz mais diferença um bom par de rodas, com pneus de boa rolagem .. peso de quadro etc da diferença em terreno tecnico q vc tenha q transpor obstaculo com manobras etc.. 
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rafael_rtg Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar rafael_rtg Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 09:38
Antes do quadro de carbono eu procuraria os seguintes UP'S...

Um bom Selim
Um bom bikefit
Um bom Bretelle
Conjunto Rodas e Pneus mais Leves
Suspensão mais leve....

As vezes vale a pena trocar de bikes, mas não que precise ser de carbono....

Como ja mencionei, existem bikes leves de alumínio e com bons componentes, como a Chisel, Oggi 7.5, Sense Impact Race, Soul SL729, Scale 950....  

Guia de Speed's, tabela de preços e dicas: https://www.pedal.com.br/forum/speed-road-de-entrada-tabela-de-precos-e-dicas_topic92191.html
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lvieira1 Ver Drop Down
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Originalmente postado por Tanski Tanski escreveu:

Qual é o modelo de sua bike? Considere fazer alguns ups nela ao invés de comprar uma bike cara de carbono. Eu por exemplo comecei com uma bike pesando 14,5 kg em média e custo de 1930,00 reais. Aos poucos fui melhorando a bike fazendo substituição de peças e deixando a bike mais leve. Substitui suspensão, aros e pneus, e relação de marchas, tudo ao longo de 3 anos. A bike hoje está com 12,200Kg e custo médio 4 mil reais. Conforme a bike foi ficando mais leve e meus treinos mais constantes senti uma sensível melhora na performance. Melhor equipamento sem treino não resolve, porém equipamento melhorado te estimula a treinar mais.

Tenho uma Sense Rock Evo, 27v cambio Altus. Ou seja uma bike de entrada mas em condições de encarar estrada de terra e trilhas leves, gastando pouco. Segundo fabricante peso de 14,5kg.

Quais upgrades pra inicio voce recomendaria nesse caso? Estava pensando nas rodas (pneu, aro, cubo), talvez fosse onde faria a maior diferença.

Valeu!
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lvieira1 Ver Drop Down
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Cadastrado em: 09 Mai 2018
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar lvieira1 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 09:49
Originalmente postado por hurry-gurits hurry-gurits escreveu:

Eu tenho como lema, bike de carbono é para quem é patrocinado, simplesmente porque é um equipamento caro e "frágil", quanto a quedas e batidas.

Tenho 42 anos e apesar de rodar por SP, pedais de 40/50km 2x por semana, tem vezes que a trilha judia, porém sou preguiçoso e não vou pra academia, e deveria, pois realmente o condicionamento fisíco faz toda diferença, acabei baixando quase 5kg nos últimos 3 meses em decorrencia do serviço e fez bastante diferença no meu desempenho, que é totalmente amador, vou começar um treino na smart voltado para o surf/pedal, pois sei que agora o que me limita é meu condicionamento fisico.

Como dizia alguém que fala de futebol, treino é treino, jogo é jogo, na trilha temos diversos fatores a serem compensados, falta de tração , aumento do atrito no barro, alterações de pontos do seu equilibrio, alterações de C.G. em relação ao posicionamento da bike, então o que cansa não é o pedalar e sim esta exigência de utilizar outras musculaturas que não estão efetivamente envolvidas diretamente no ato de pedalar, partes do corpo que um pedal na cidade não utiliza, por isso uma academia vai fazer voce melhorar em pouquissimo tempo essa condição.

Antes de trocar de bike, investiria uns 15% desse valor pensado em bike em um processo de  academia/nutricionista em no maximo 6 meses, garanto que vai voar com essa mesma bike que tem hoje.

Olá amigo, faço regularmente academia (musculação). Aliás faço a bem mais tempo que estou andando de bicicleta. Talvez o que me falte seria conversar com o professor para ter um treino mais voltado para o ciclismo. Será:

Valeu pela dica! Abraço
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lvieira1 Ver Drop Down
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Cadastrado em: 09 Mai 2018
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Originalmente postado por Hugobh77 Hugobh77 escreveu:

Acho que tudo já foi respondido a contento, a troca da bike não vai ter influência no seu desempenho.
Só para efeito de comparação vou colocar o print de duas atividades.

A primeira no meu primeiro pedal depois de 10 anos sem pedalar e com 105 kg na conta aos 39 anos. Agosto de 2016.


A segunda foi ontem, com 90kg e 41 anos.


Não é a mesma bike nas duas atividades, mas me conhecendo, mesmo sendo a atual não mudaria em nada o resultado da primeira, talvez seria até pior devido ao posicionamento que uso atualmente, selim 2cm mais alto do que o guidão.

Belo exemplo Hugo, valeu! Animador isso.
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hurry-gurits Ver Drop Down
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são paulo
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar hurry-gurits Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 09:55
O treino funcional voltado para o mtb/surf para resistência é totalmente diferente para o de ganho de massa, converse na sua academia.
scott single track 95 26" cromo
khs 204 full 2012 26"- R.I.P.
khs sixfifty 2500 27.5" - 2014
Mongoose XR PRO 29" - 2016
GT Sanction Pro 27.5" - 2015
GT Agressor 1.0 26" - 2012 - Pumptrack Edition
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jef Ver Drop Down
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Também acho que depende muito o nível da bike de que você anda atualmente para a que vai pegar.
Não só o quadro ser de carbono ou alumínio, mas todo o conjunto.
Digo por experiência própria e meu exemplo é bem radical.

A uns 5 anos atrás resolvi voltar a pedalar e na "oportunidade" comprei uma GTS aro 26 de um amigo.
Básica mesmo.
Suspensão GTS que não dava nem para chamar de suspensão, grupo Shimano Acera 3x9v e por aí vai...
Fiquei um ano com ela, peguei gosto novamente pela bike e resolvi investir.
Fiz um upgrade.

Peguei uma Merida Big Nine Carbon, aro 29, suspensão DTSwiss, grupo fechado Shimano XT, rodas Shimano XT com tubeless, cockpit Pró Tharsis XC de carbono, canote de carbono, tudo top na época.

Na minha região temos um percurso que todo mundo faz direto, porque é rápido para um treininho diário e pelo menos é na terra.
É um segmento do Strava com cerca de 30km com uns 350m de altimetria em estradão com areião.

No primeiro teste com a bike nova meu tempo neste segmento baixou em 18 MINUTOS!

A diferença entre as bikes era muito grande.
Por isso digo que é uma situação extrema e houve essa diferença toda em um percurso relativamente curto e rápido, com pouca subida.

Então aposte em um bom conjunto, uma bike equilibrada.
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jef Ver Drop Down
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Cadastrado em: 07 Fev 2008
Paraná
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar jef Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 10:00
Originalmente postado por rafael_rtg rafael_rtg escreveu:

Antes do quadro de carbono eu procuraria os seguintes UP'S...

Um bom Selim
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As vezes vale a pena trocar de bikes, mas não que precise ser de carbono....

Como ja mencionei, existem bikes leves de alumínio e com bons componentes, como a Chisel, Oggi 7.5, Sense Impact Race, Soul SL729, Scale 950....  


Tá aí a receita...
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adaoferre Ver Drop Down


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Cristalina
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar adaoferre Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 10:16
Desculpe me se passei batido nas postagens acima , mas uma coisa interessante é usar um monitoramento cardíaco, vc faz o teste descobre as tuas zonas de treinamento e anda baseado nelas, a fim de não se esforçar além da zonas pretendidas. Resumindo fazer um treino mais estruturado. Assim vc consegue ir evoluindo sem risco a sua saúde.
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288vm Ver Drop Down


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Jundiaí
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar 288vm Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 07 Mar 2019 as 10:39
Se esforce ao máximo com essa sua bike de 14-15kg, tire leite de pedra dela...
Quando vc ver que não tem mais de onde tirar para melhorar seu desempenho, faça o upgrade para uma bike de carbono + suspensão top + relação boa.... só assim a diferença de desempenho é expressiva 
Ja tive experiência com downgrade e upgrade....Andava com uma Scott scale 980 aluminio de 12,8kg e para fazer o upgrade para minha Niner RDO de 10,3kg tive que vender a scott e ficar rodando 2 meses com a First da minha irmã que pesa 16kg.
A diferença de desempenho é grande, porem o fisico é exigido da mesma forma, vai sentir o mesmo cansaço com uma bike de 16kg e uma de 10kg, quando pensamos em desempenho
https://www.strava.com/athletes/16179293
Bikes:
Scott Yz1 2003 - Aro 26 / 24 marchas
Scott Scale 980 2018 - Aro 29 / NX 1x11
Niner Air 9 RDO MY-19 - Aro 29 / GX 1x12
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hurry-gurits Ver Drop Down
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são paulo
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Originalmente postado por 288vm 288vm escreveu:

Se esforce ao máximo com essa sua bike de 14-15kg, tire leite de pedra dela...
Quando vc ver que não tem mais de onde tirar para melhorar seu desempenho, faça o upgrade para uma bike de carbono + suspensão top + relação boa.... só assim a diferença de desempenho é expressiva 
Ja tive experiência com downgrade e upgrade....Andava com uma Scott scale 980 aluminio de 12,8kg e para fazer o upgrade para minha Niner RDO de 10,3kg tive que vender a scott e ficar rodando 2 meses com a First da minha irmã que pesa 16kg.
A diferença de desempenho é grande, porem o fisico é exigido da mesma forma, vai sentir o mesmo cansaço com uma bike de 16kg e uma de 10kg, quando pensamos em desempenho


Resumindo tudo o que foi falado.

Sim trocando sua bike por uma de carbono de 10/11kg seu ganho será radial, praticamente imperceptível em decorrencia de ser de carbono na sua atual situação fisica.
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Ismah/Cabelo Ver Drop Down
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Algo não dito, é que há mais ganhos em tirar peças móveis do que fixas.
Em outras palavras, o peso rotacional, é diretamente ligado a capacidade de aceleração.

Normalmente se fala em rodas, porque é o ganho mais expressivo. No entanto não só rodas, como coroas, pinhões corrente, pedivela, pedais, e movimento central (menor atrito), também são partes móveis.
A simples troca de um rolamento genérico por um razoável, apresenta bons resultados.
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Hugobh77 Ver Drop Down
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Rapaz meu setup de MTB não é muito diferente do seu não, hoje minha bike está com um pouco menos que 14kg, é uma Breezer Storm Comp. Originalmente 27V, misto Alivio/De com uma suspensão mola /óleo Suntour xcm30 RL.
O que mudei foi o pedivela para 2x 22/36 para adequar melhor a relação para uso MTB e troquei também os pneus pois mudei de cidade e o terreno onde moro agora é com muita terra e o que tinha agarrava muito barro. Nessas duas alterações acabei reduzindo peso.

Mas uma coisa é certo, em termos de performance a minha bike e a sua não são muito diferentes e sei que não tiro o máximo que ela pode me oferecer. O próximo up vai ser uma suspensão.

Agora para asfalto uso bike híbrida com garfo rígido que rende muito mais e a pegada é outra.

Minhas bikes não tem nada de linha top, o componente mais nobre que tenho é um câmbio traseiro Deore M592 de resto é Alivio/Acera/Sunrace cubo TX505, e RM35.

Pra mim o máximo de equipamento que gostaria de ter seria uma bike com 20V ou 11V na casa de 11 a 12kg.

Acima disso só se ficasse rico.
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Rafael88 Ver Drop Down
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Apesar de ser mais novo que o autor do tópico (tenho 30 anos), curti o tema e to acompanhando as mensagens.

De qlqr forma, também não me animo muito com bikes de carbono, apesar da minha atual ser uma Deore 30v, suspensão a mola (Rockshox XC30), com cerca de 14kg.

Deve ser animal ter uma, mas o custo de aquisição e a fragilidade inerente ao material me deixam receoso. Minha mtb atual já sofreu umas quedas bestas (estar apoiada em pé, alguém passar perto e derrubar) que teria medo disso ocorrer com uma de carbono e ferrar com o quadro.

Porém não sou hipócrita: se tivesse grana sobrando, claro que compraria uma.

Não acredito que a pessoa deva "honrar" a compra de um produto X, só podendo fazê-lo após chegar a certo patamar.

Se a pessoa tem grana e a compra não vai prejudicar o orçamento, vai fundo.

Ainda assim, faço coro aos demais: treinos na bike, na academia e emagrecimento fazem uma diferença fenomenal.

Não tenho sobrepeso, porém de OUT/2018 p/ cá reduzi cerca de 6kg e a diferença nos pedais foi surpreendente (claro, junto com uma maior carga de treinos).
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elissonprates Ver Drop Down
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Cara, eu estava na mesma situação no início do ano.

Primeiro fiz upgrade na bike, gastei 1000 trocando o grupo por um alívio, ficou a mesma bosta. A bike tinha 16 kg não, ia! Era muito difícil subir morro.

Com menos de perder mais dinheiro, coloquei a bike a venda, sem pressa.

Vendi, e por sorte achei um cara desesperado para vender uma bike top. Bike de alumínio, mas pesa 12kg, mudou muito meu desempenho.

Então minha dica é, vende a sua e compra outra usada.

Mas verifique a procedência.


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