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Bikefit e lesão no quadril |
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thomaz_pires
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Cadastrado em: 08 Mai 2014 Brasília Offline Mensagens:22 |
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Postado: 26 Set 2018 as 16:14 |
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Troquei de bike recentemente. Peguei minha primeira speed de carbono. A minha primeira atitude foi fazer um bom bikefit. Não economizei! Fui num profissional recomendado aqui em Brasília. Ele fez um procedimento sério. Ajustou tudo para deixar a bike redonda, aliando conforto e performance.
Após três meses girando na nova bike apareceu o problema: Lesão no quadril direito!!! Diagnóstico: impacto femoroacetabular. Ou seja, DEU RUIM! Eu nunca havia tido qualquer lesão com a minha antiga bike. Fazia treinos intensos sem qualquer problema. Suspeito que a geometria mais agressiva da nova bike, além do ajuste do bikefit para elevar a performance, favoreceram a lesão! Faltou alongamento e elasticidade para adaptar à nova geometria. Isso acabou infelizmente forçando o quadril. Estou me recuperando, porém sigo bastante inseguro para voltar aos treinos. Gostaria de saber se alguém teve alguma experiência parecida? Pretendo fazer um novo bikefit. Dessa vez privilegiando medidas para garantir um maior conforto e não forçar o quadril. Também pretendo obter mais elastificade com exercícios de alongamento. Estou esperançoso que isso possa ajudar no meu retorno.
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jh1991
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Cadastrado em: 24 Out 2016 bh Offline Mensagens:1582 |
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não sou médico, mas parece que isso se dá pela má formação do seu osso, desgastando assim seus ossos. Não sei até que ponto o bike fit agressivo é o causador do desgaste
tirei essa opinião até pré-conceituosa desse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ky1dslAiJcI parece que esse cara é especialista em quadril.
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Se inscrevam no youtube.
https://www.youtube.com/c/bikeestilo?sub_confirmation=1 |
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Henris
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Cadastrado em: 01 Jul 2017 Santa Catarina Offline Mensagens:122 |
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Tem algum problema de escoliose?
De qualquer forma, te aconselho, além do alongamento, fazer um trabalho de fortalecimento do Core
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zoda
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Cadastrado em: 02 Jul 2009 são paulo Offline Mensagens:1012 |
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Cara, em 2011, voltando de uma prova de etapas na África, assim de desembarquei, senti um incômodo na virilha. Esse incômodo foi persistindo e aumentando. Fui em um PS achando que estava com algum tipo de hérnia. Fizeram ultrassom e falaram para eu procurar um especialista em quadril. Em resumo, tenho IFA. Para quem não sabe o que é (eu TB não sabia), foi o que tirou o Guga do tênis, e o que colocou o Pelé na cadeira de rodas. Teve um lutador de MMA que operou os dois lados, não me lembro o nome). Depois de ir a uns 6 especialistas encontrei um muito bom que não quis me operar. Fiz muita fisioterapia para voltar a pedalar. Tenho que manter a região do CORE, glúteos, abdômen sempre fortalecidas. No meu caso os médicos acreditam que a lesão foi ocasionada pela minha vida anterior a bike ( corrida, surf, skate, e karatê), a bike só a agravou. Essa lesão é comum acontecer em esportes que rotacionam o quadril (lutas, surfe, tênis, futebol). Na literatura existem indicativos para ciclismo de estrada. Claro que existe uma grande parcela de predisposição do meu corpo. Na época procurei um bike fiter fisioterapeuta que entendesse da lesão. Achei. Ele me indicou um selim específico para minha elasticidade e que segundo ele meus isquios ficam mais apoiados. O médico proibiu alguns alongamentos ( se alongar errado vc pode fazer com que a cabeça do fêmur "cutuque" mais ainda o acetábulo, aumentando a lesão), leg press, corrida, entre outras coisas. Voltei a pedalar. Já fui outras duas vezes na África fazer a prova por etapas. Entretanto, se paro de fazer os exercícios de fortalecimento e treino forte, o quadril cedo ou mais tarde apita. Agora respondendo sua pergunta: se foi sua bike nova, não sei. O importante é tratar sua lesão. Editado por zoda - 26 Set 2018 as 18:43 |
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thomaz_pires
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Cadastrado em: 08 Mai 2014 Brasília Offline Mensagens:22 |
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Zoda,
Agradeço muito a sua resposta. Conforme dito, estou enfrentando esse drama da Síndrome do Impacto Femoroacetabular (IFA) há apenas três meses. Nunca tinha ouvido falar antes. Li muita coisa a respeito. Bate um certo desespero. Até um pensamento sobre abandonar o ciclismo e vender a minha bike! É um grande susto! A dor veio lentamente e pegou forte, principalmente nos movimentos de amplitude. Mas bom saber que é possível contornar o problema com fortalecimento muscular! Não sei em qual cidade mora... mas caso não se importe, me passa o contato desse fiter especialista em (IFA) que você falou nem que seja para eu fazer um contato online e trocar uma ideia. O meu médico ofereceu três cenários para "resolver" meu problema: 1- Reabiliação com Fisioterapia, 2- Infiltração, 3- Cirurgia de vídeo Artroscopia (minha última opção). Estou apostando todas as minhas fichas na primeira opção, reabilitação com fisioterapia!!! Acredito que preciso fazer um trabalho de fortalecimento, como você bem disse. Quanto tempo você ficou "de molho" até recuperar? Meu receio é não ter segurança para voltar a "rasgar" nos treinos. Sinceramente, me parece que sem uma boa orientação é colocar a minha saúde em risco. jamais pensei que isso poderia chegar a esse ponto! Enfim... coisas do esporte. Só quem passa sabe do que estou falando!
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misera
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Todo mundo um dia fica velho e tem uns probleminhas amigo,
Mais cedo ou mais tarde vc vai ter que aliviar , ninguém mantem a mesma forma da juventude pra sempre. |
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zoda
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thomaz_pires
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Acho que você está certo! O grande problema, acredito eu, é que o ciclismo de estrada tem um estímulo saudável à competição. Quando você menos vê já está lá no Pelotão dando o máximo de si! Tentando quebrar limites. Subir e velocidade média! Bater o desafio Strava do mês! Ficar bem na foto com a turma do longão no fim de semana!
O grande problema, é quando surge uma lesão grave como (IFA) e aí cai a ficha. Parece que essa competição saudável perde um pouco o sentido. Um limite claro do organismo - como foi dito aqui - faz com que o organismo "apite", no meu caso o quadril com a lesão!!! Portanto, o meu retorno, quando rolar e eu me sentir seguro, vai ter que ser numa pegada mais suave! De modo contrário, algo me diz que voltarei a sentir dores e crises forte no quadril! Não quero ter que fazer cirurgia de video artroscopia por conta do pedal. Triste, mas é a realidade nua e crua!!! |
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thomaz_pires
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Acho que você está certo! O grande problema, acredito eu, é que o ciclismo de estrada tem um estímulo saudável à competição. Quando você menos vê já está lá no Pelotão dando o máximo de si! Tentando quebrar limites. Subir e velocidade média! Bater o desafio Strava do mês! Ficar bem na foto com a turma do longão no fim de semana!
O grande problema, é quando surge uma lesão grave como (IFA) e aí cai a ficha. Parece que essa competição saudável perde um pouco o sentido. Um limite claro do organismo - como foi dito aqui - faz com que o organismo "apite", no meu caso o quadril com a lesão!!! Portanto, o meu retorno, quando rolar e eu me sentir seguro, vai ter que ser numa pegada mais suave! De modo contrário, algo me diz que voltarei a sentir dores e crises forte no quadril! Não quero ter que fazer cirurgia de video artroscopia por conta do pedal. Triste, mas é a realidade nua e crua!!! |
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misera
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Cadastrado em: 07 Jul 2015 belo horizonte Offline Mensagens:3742 |
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Se vc forçar a barra sabendo que pode se lesionar deixou de ser competição saudável.
Mais não se preocupe , com a mudança do corpo a mente tbm muda com o tempo , bem vindo ao grupo do "já fui bom nisso..." kkkkk Eu tbm tive uma lesao no joelho anos atrás , hj meu ritmo é 1/3 de quando eu era jovem , mais eu ainda me divirto na bike não deixo de dar meu rolé , mais querer competir mesmo que de brincadeira já ficou mais complicado. Editado por misera - 26 Set 2018 as 19:55 |
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am.araujo
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Olha, o grande Barbosa pedalou até o ultimo dia da vida dele, bike não é um bicho de sete cabeças. O problema é que algumas pessoas como nós nascem zuados por natureza, ai além do pedal vc tem que lutar contra seu próprio destino. Eu também descobri uma doença grave esse ano, estava caminhando pra pedalar como amador, mas meus planos foram drasticamente interrompidos. Agora eu fico feliz só de poder ir até a padaria e voltar. O principal é procurar um bom medico e fazer acompanhamento, quem realmente vai determinar se vc está apto ou não ao esporte será o medico, e sempre seguir as orientações medicas ao pé da letra.
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zoda
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Vamos por parte:
O fisioterapeuta que fez meu bike fit não é especialista no IFA. Ele sabe o que é. Sabe como tratar, mas não é especialista. Acredite se quiser, mas fui em duas clínicas de fisioterapia para me tratar e não sabiam o que era IFA. Essa lesao, como QQ outra de cartilagem, tem seus " graus" de gravidade. A minha é pequena, por isso deu para "conserta-la" com fisioterapia. O importante é buscar um bom ortopedista e fisioterapeuta. Infelizmente não achei nada barato. Pelo convênio só tinha lixo. Te passo o nome do fisioterapeuta que fez meu fit, mas nem pense em voltar a pedalar sem um bom tratamento. Essa lesão é fácil de agravar. Acima falaram em alongamento. O ortopedista e os fisioterapeutas que me trataram foram bem explícitos no perigo em agravar a lesão fazendo alongamentos indevidos. Três exercícios que são comuns para o tratamento são: as pranchas (a normal e a lateral) e a ponte (aquele deitado de barriga para cima, de joelhos dobrados, em que levanta o quadril do chão). Gelo no local alivia. Por acaso vc sentia dores lombares no mesmo lado do quadril lesionado? O corpo funciona com um "certo equilíbrio". Se algo sai do "eixo" pode desiquilibrar outras partes. QQ dúvida fique a vontade em perguntar |
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thomaz_pires
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Pois é Zoda,
acho que foi uma soma de fatores que acabou favorecendo a minha lesão no quadril. Você citou uma coisa importante a repeito do bikefit: a troca de selim! Fazendo a reconstituição dos fatos, houve a troca de bike (isso incluiu um novo selim também - investi num Specialized Toupé 143; link abaixo). O bike fiter me orientou a pegar um novo selim de acordo com meus ísquios. https://www.specialized.com/us/en/toup-expert-gel/p/133307?color=219774-133307 A mudança representou para mim uma nova forma de pedalar. Não senti dor! E fui me adequando. Aumentei muito a minha performance (velovidade média). Mas por outro lado, acredito que houve impacto na região do fêmur. Isso não rolava com o outro selim e a bike antiga. VAI ENTENDER ?! Como eu já disse aqui, suspeito que essa nova geometria e a falta de alongamento (tenho músculos encurtados e quadril "travado" segundo o ortopedista) foi uma combinação infeliz resultando na lesão e a síndrome do (IFA). Tracei um programa de reabilitação e algumas medidas para o meu retorno aos treinos em Janeiro. Ou seja, três meses de preparação: 1- Fisioterapia e Hidroterapia para fortalecimento do quadril 2- Pilates para trabalhar alongamentos e flexibilidade 3- Musculação com fortalecimento do Core e pernas 4- Novo Bikefit (ajustando a geometria para preservar a região do quadril; Mais conforto, menos agressividade) 5- Troca de Selim Caso alguém tenha alguma sugestão por favor sinta-se à vontade para opinar. Acho que seria uma grande contribuição. Afinal, conheço muita gente que enfrenta problemas semelhantes de lesão no ciclismo de estrada e também estão na reabilitação!
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zoda
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Cadastrado em: 02 Jul 2009 são paulo Offline Mensagens:1012 |
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Conforme escrevi acima, cuidado com alongamentos e Pilates. Até afundo, leg press e agachamento devem ser realizados com muito cuidado, devido a amplitude do movimento do fêmur. Só como exemplo, fiz uma rápida busca para ilustrar: http://revistapilates.com.br/2014/07/23/impacto-femoro-acetabular-e-o-pilates-iii/ Claro que cada caso é distinto. Mas todo cuidado é pouco. Melhoras |
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versolato
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Cadastrado em: 03 Ago 2018 santos sp Offline Mensagens:40 |
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bike fit tem um pouco de modismo....antes dele como faziam os campeaoes com sua bike?
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thomaz_pires
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Cadastrado em: 08 Mai 2014 Brasília Offline Mensagens:22 |
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Pra ser sincero, eu nunca tinha feito bike fit até pouco tempo. Girei anos na minha bike antiga!
Não acho que bike fit seja modismo não! Discordo! Ainda mais com aminha recente lesão considero essencial ter uma bike ajustada de acordo com suas medidas, flexibilidade e histórico (no meu caso lesão no quadril)!
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ajunio3
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Cadastrado em: 25 Nov 2017 Bahia Offline Mensagens:399 |
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Faziam de forma empírica, por tentativa e erro. Bikefit veio pra trazer ciência pra coisa, mas não é propriamente uma ciência exata, pois há muitas particularidades entre cada indivíduo, o que torna a sensibilidade e experiência do profissional fundamentais
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Ismah/Cabelo
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Cadastrado em: 26 Abr 2017 Bom Princípio/R Offline Mensagens:2425 |
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O modismo, não está no fit, mas no resultado do fit. A escolha do selim se fala na largura dos ísquios, mas não se fala que o selim deve ser um pouco mais largo, que isso na maioria dos casos. Se faz fit, mas quase sempre se presa pelo desempenho. Quanto mais flexível, mais longa pode ser a mesa, só que ninguém te diz quais os problemas para isso... Tem muita gente que eu conheço, rodando com bike "errada" para o perfil da pessoa, mas que pagaram bem para isso... |
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RedCode
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Cadastrado em: 05 Nov 2017 Patos de Minas Offline Mensagens:1 |
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Rapaz O que eu posso te dizer é para você fazer o tratamento corretamente. Só volte a pedalar com autorização do médico. Se não cuidado o IFA evolui para uma artrose de quadril que costuma aparecer após os 50 anos e que vai te fazer andar torto e com muita dor para o resto da vida. Eu estou à dois meses parado com a MTB, trabalhando fisioterapia e musculação para fortalecimento do core. Tome extremo cuidado com alongamentos e exercícios que exijam amplitude das pernas, tipo agachamento e leg press. A sua meta agora é prevenir o agravamento da lesão, por que não há como reparar o dano ocorrido na cartilagem. Tenho um amigo que optou por largar o ciclismo, pois não conseguiu mais relaxar andando na bike. Eu vou dar uma chance para o tratamento, mas o meu médico me disse que só aconselha o retorno a bike se a dor lateral externa do quadril desaparecer.
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victor.vale
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Cadastrado em: 03 Dez 2018 Hell de Janeiro Offline Mensagens:1 |
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Thomaz,
Fiz o meu registro no fórum para responder o seu post. Tenho síndrome do impacto femuroacetabular do tipo misto nos dois lados do quadril o que acabou também desenvolvendo uma pubalgia. Ou seja, eu tenho o quadril do Guga associado ao quadril do Kaká, sem ter 1 milésimo do dinheiro dos dois. Pratico judô, muay-thai, jiu-jitsu pela vida inteira e joguei rugby seriamente por um pouco mais de uma década. Logo, a bagunça teve motivo de ser. Depois de dois anos sem poder praticar esportes direito, com lesões no meu tendões adutores que desapareciam com seções de fisioterapia mas, depois que os treinos voltavam a ficar intessos, acabavam por retornar, decidi me submeter a videoartroscopia de quadril. NÃO SOU MÉDICO, mas me considero um pseudo-especialista quando o assunto é IFA e pubalgia. E se posso te dar algum conselho é que você se submeta a videoartroscopia COM UM MÉDICO MUITO GABARITADO (Tem uma dúzia de açougueiros por ai). Sua síndrome do IFA sempre esteve ai sendo decorrente da formação dos seus quadris. Não é algo criado pela bike (Ela pode ser ajudado? Sim! Mas ninguém pode te responder isso). Muita gente tem esss formação no quadril, mas alguns não sentem dor. Acontece que a principal teoria é de que a artrose de quadril idiopática (sem causa aparente) seja gerada pelo IFA. Ou seja, você não vai operar agora, mas a cartilagem do seu quadril vai continuar sendo comprometida e, TALVEZ no futuro, seja necessário um artroplastia total de quadril. Eu já tenho alguma artrose nos quadris. Nota: Estou mudando de esporte (para o ciclismo) exatamente por ser o mais recomendado para quem tem o nosso quadro. Ainda estou sem bike pois estou me recuperando da primeira cirurgia (quadril direito) e me preparando para operar o outro lado. Por enquanto, fico pedalando nas aulinhas de spinning na academia e, mesmo pegando leve, o quadril ainda dói. Abraços T+
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Antoniocatim78
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Cadastrado em: 06 Mai 2019 São paulo Offline Mensagens:1 |
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Amigo estou sofrendo com todos esses problemas que vocês falaram acima, troquei de bicicleta em 2017, depois de uns 7 meses começaram as dores e agora depois de 16 meses tive que parar de pedalar, por que já fui em 4 médicos e 2 são a favor de cirurgia, não sei o que faço, mas vou procurar o quanto antes um fisioterapeuta é um bike fiter.
Gostaria de saber se a cirurgia deu certo? Como foi a recuperação? |
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euripedesroo
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Cadastrado em: 03 Set 2015 Rondonopolis MT Offline Mensagens:277 |
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TEnta Terapia de Ondas de Choque, faça essa sugestão ao seu fisioterapeuta.
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stefanob
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Cadastrado em: 25 Jan 2016 Curitiba Offline Mensagens:1036 |
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Opa, mais um acometido pelo famigerado Impacto Femoroacetabular aqui! Hahahah Acho que antes de mais nada é bom esclarecer 2 pontos, diante dos comentários da galera "de fora": 1. Essa é uma condição da formação dos ossos do quadril. Não é lesão muscular, é um choque entre o encaixe do fêmur no quadril que vai desgastando a cartilagem e inflamando a região, e isso faz o tratamento ser muito mais complexo pois não é questão só de fisioterapia e tal; 2. Varia muito de caso a caso pois a forma do choque muda, e isso altera também o que eu faço e dá resultado pode não dar com vocês Descobri meu problema em Julho/2018 indo num especialista aqui em Curitiba (depois de passar por outros 2 médicos totalmente perdidos me passando diagnósticos errados..), e segundo ele é uma condição até que comum na população, mas por conta dessa variação de formas as vezes ela passa despercebida.. Eu sempre fui muito ativo, correndo e jogando futebol inúmeras vezes na semana, e nunca tinha se manifestado.. passei um tempo sedentário (trabalho tomou conta da vida e eu não fazia outra coisa) e ai fui tentar voltar aos esportes de maneira errada, forcei demais (a cabeça pensou que eu ainda estava em forma) e inflamou o quadril, a lesão se manifestou, e ai nunca mais voltou ao normal haha Pro meu caso, o problema é com flexões >90° e abertura da perna, e o pior mesmo é com impacto.. ou seja, em corrida (e futebol) é perdição pois dá 3km eu já garanto dor por dias, mas pra bicicleta como a flexão tem certa transição é tranquilo, mesmo com esforço intenso O que o meu médico passou foi bem o fortalecimento da área do quadril e pernas, mas de uma forma bem transicional, sem forçar desnecessariamente.. e isso é algo que não fiz até hoje (por inúmeros motivos, mas mais por procrastinação mesmo) ainda assim, porém, eu consigo manter os rolês de bike em dia sem sofrer Pelo menos pro meu caso, o médico disse ser bem arriscada cirurgia pois é muito invasiva e não há garantia de resolver o problema, que só seria indicado em um caso muito extremo.. ai desde então eu tenho mantido atividades esporádicas e lidando com a dor, em agosto passei a me dedicar mais à bicicleta e vem dando certo
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Tio Bino
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Cadastrado em: 12 Jun 2019 Erechim Offline Mensagens:2 |
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juniorsouzamtb
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Cadastrado em: 30 Out 2018 BC - SC Offline Mensagens:7 |
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Amigos.
Agora em Janeiro de 2020 fui diagnosticado com os mesmo sintomas do Thomaz que fez o post. Thomaz caso vc leia essa mensagem gostaria muito de poder entrar em contato com vc e saber como vc resolveu essa questão Estava participando de provas e MTB ao trocar de bike e fazer o FIT nao deu um mês e apareceu os sintomas de dor na virilha. Estudei muito sobre Impacto femoroacetabular do tipo CAME e estou vendo que a unica saida vai ser fazer a cirurgia ou se nao posso sofrer desgaste da minha cartilagem com o tempo. Se alguém tiver novidade sobre esse tratamento ou cirurgia voltado para o ciclismo gostaria de saber mais. |
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Ricardo Clemente
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Cadastrado em: 03 Jul 2019 São Carlos sp Offline Mensagens:30 |
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Alongamento e fortalecimento de isquiotibiais e glúteo médio, esses grupos fortalecidos evitam rotações do quadril. Da uma pesquisada em como fortalecer e alongar esses grupos.
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guster
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Cadastrado em: 13 Dez 2019 Porto Alegre Offline Mensagens:134 |
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eai pessoal,
tbm tenho o tal do IFA. fui diagnosticado a partir de uma 'fisgada' na virilha tb. fiz um pedal longo (na epoca pegava bike uma vez por mes e olhe la) com minha namorada, e naquele dia senti que machuquei a virilha. obvio, pensei, forcei demais.. só descansar e ja era.. bom, a coisa nao curou 100% em seguida, e fui levando (pra variar, procrastinando).. um belo dia, levantando da cama, senti uma fisgada novamente na virilha... sem qqer razao aparente (estava levantando pela manha, apos uma noite de sono kkk) enfim, levei isso por mto tempo sem que me incomodasse, pois na epoca andava mto sedentario com funcao de faculdade/trab etc.. ja tava nos meus 20 e poucos anos, e minha epoca de esportista regular acabou la pelos 17 qnd comecou a faculdade.. (antes pratiquei futebol, tenis, surf, skate, bike etc.. nunca nivel competitivo, sempre como diversao, na boa) entao eu ja era um esportista de fim de semana na epoca. hoje olho p tras e percebo que sempre fui magro, musculatura franzina e tal, o que acho que pode ter ajudado no quadro como um todo. bom, chegou um ponto que resolvi investigar, pois volta e meia minha virilha incomodava. fui num medico, e ele foi categorico ao afirmar: ou tens hernia inguinal (hernia do esporte), ou tens impacto femoro acetabular. fui encaminhado a um especialista em ambas areas. qnd cheguei no cara da hernia, ele logo falou: nao tens hernia, 99% provavel que tenha IFA. fui entao no especialista em quadril, e ele logo identificou o impacto tipo came a partir das radiografias e ressonancias magneticas. a partir dai foi uma merda, pois fica aquela duvida se faz fisioterapia, se opera etc e tal, cada pessoa diz uma coisa, vc nunca sabe em quem acreditar, pois dos medicos ha sempre um puta conflito de interesse.. em geral, operar da mais dinheiro. enfim, fui em 3 medicos especialistas em quadril de porto alegre, e foi meio que consenso a necessidade de operar, justamente para evitar que o desgaste continuasse ate detonar de vez a cartilagem. explicando: o impacto que ocorre dos ossos é sim uma má formação, e dai o atrito excessivo machuca o labrum, que é uma cartilagem que faz uma especie de vedação da articulação. ou seja, se fosse detonar o labrum, a 'lubrificação' da articulação vai pro espaço, e dai tudo se detona... a famosa artrose. na epoca, identificaram que eu tinha uma pequena lesao no labrum ja, mas ainda nao preocupante. porem, deveria estancar fazendo a correção no formato dos ossos com a videoartroscopia. bom, fiz a cirurgia, fiz fisioterapia etc e tal, e isso ja faz alguns anos. fiz a recuperacao, que eh relativamente tranquila, logo volta a caminhar. porem, a cirurgia deixa efeitos colaterais, que obviamente nao me foram explicados a contento anteriormente. sinto como se tivesse um 'algo a mais' em cima da coxa... qnd levanto o joelho em direcao ao peito, parece q tem mais coisa ali, e que meio q falta espaço.. sei la, estranho explicar. a musculatura eh toda detonada na hora que furam p fazer a correcao, acho eu.. e dai as fibras musuclares ficam baguncadas, eu acho. enfim.. nao doi, mas é estranho. na fisioterapia se iidentificou que tinha encurtamento da musculatura na regiao, que tinah de fortalecer etc e tal. fiz tudo isso um tempo, musuclacao, e dps acabou o tratamento. vida normal. porem, ainda hoje, caminhar por um periodo maior (sei la, mais de 20/30 min) ja me causa desconforto, e da dor em cima da bunda (mais ou menos onde o osso do femur encosta no quadril). na virilha nunca mais senti nada... hoje estou com esse desconforto, caminhei na praia por uns 30/40 min, por isso escrevo aqui... em geral, nem lembro mais do IFA.. na bike, que estou mais assiduo faz uns 6 meses, nao sinto nada. porem, nunca fiz bike fit, e hj mesmo comprei sapatilhas p comecar a treinar mais forte. entao, lendo o que escreveram, ja estou pensando em fazer o bike fit p evitar problemas. tenho sentido um pouco de desconforto na parte externa do joelho algumas vezes, que acho que pode estar relacionado a esse problema no quadril. meu joelho (principalmente o direito) tende a se aproximar do quadro da bike (para dentro) quando pedalo.. hj percebi isso bastante. nao mantenho o joelho alinhado ao pedalar... ele 'dança' no sentido de se aproximar do quadro da bike, e isso que ta provocando a dor lateral. que merda... vou ter que entender o que ocorre. pode ser um desequilibrio na musculatura, ou encurtamento, enfim... pois abandonei a fisioterapia e musculacao apos o que foi prescrito pelo medico pos cirurgia. percebo hoje que apos uma cirurgia dessas, o cara deveria fazer esse tipo de 'reabilitacao' eternamente.. nao pode se dar o luxo de parar. que merda... nunca me avisaram isso kkk mas acho que a cirurgia piora ainda mais a musculatura que ja eh deficiente. bom, outra hora escrevo mais. abraço a todos! no que puder ajudar, estou a disposicao.
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Tio Bino
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Bom dia. Minha história é muito parecida com a sua Victor, comecei a sentir dores em 2016 ainda não praticava o ciclismo mas sempre joguei bola desde criança. Neste ano fui ao médico e foi constatada pubalgia, porém não dei muita importância e a dor parou... em 2017 a dor na virilha e púbis voltaram doer, novamente fui ao médico e fizeram a ressonância e disseram que tinha que fazer reforço muscular, fiz e continuei jogando e neste ano comecei a pedalar, sempre sentindo dores. No final de 2018 parei com tudo, não aguentava mais, fiquei 6 meses parado e consultei com outro médico, e cara, novamente me disseram que tinha que fazer reforço ai fiquei 2019 fazendo reforço muscular e parando pois não aguentava de dor, sabia q tinha coisa errada, Sai da minha cidade e me consultei com outros ortopedistas e batata, 2 médicos me consultaram no mesmo dia - Guri você tem impacto femoroacetabular, somente uma cirurgia para não sentir mais dores. Enfim, graças a Deus descobri, sou fissurado em esportes, estava ficando louco sem podê-los fazer. Fiz a cirurgia bilateral dia 17 de fevereiro de 2020 até aqui 50 dias do post, minhas dores laterais sumiram porém o adutor da perna direita continua doendo, aquela dor irradiando até o joelho "queimação", o médico disse ser normal pois foi muito machucado em quanto tinha a IFA e com o tempo vai passar. Queria saber de você Victor se você não sente mais dores no adutor e quanto tempo/meses demorou para não sentir mais esta dor no adutor após a cirurgia... |
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juniorsouzamtb
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Fala pessoal. Atualizem se poder quem tem o problema e o que esta fazendo para se adaptar.
Estou com IFA desde Janeiro fazendo reforço muscular, tem mes que nao sinto nada, mas tb tem algumas pedal que eu faço que sinto dores no outro dia. Estou quase partindo para uma cirurgia. Pois amo pedalar e treinar com mais força. E as vezes fica chato ter que ficar se cuidando nas trilhas em que pedalo.
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vshadow
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Muito interessante seu relato Guster, infelizmente as pessoas não costumam voltar e falar como foi a vida pós operação.... Não sei se é só coincidência, mas aqui na minha cidade muitos amigos/conhecidos que tiveram problemas ortopédicos, na maioria da vezes, os médicos falavam para deixar a cirurgia como último recurso, pois não ficariam 100% após o procedimento. Eu acho que é mais honesto fazer isso, porque deixa o paciente tomar a decisão de forma totalmente consciente dos risco de fazer ou não a cirurgia. Caí aqui nesse tópico por acaso, mas já vou procurar um ortopedista, pois já tive alguns episódios de dor na virilha e outro de dor na bunda (pode ser a cabeça do fêmur), então não custa nada ir investigar se é o princípio de uma lesão....
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2016 - Cannondale Trail 6
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stefanob
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bom, 1 ano depois do meu último comentário vou compartilhar a atualização da minha situação e tentar falar uns pontos que tem dado certo pra mim..
pedalar realmente deu certo por não ter impacto, fui aumentando as distâncias e frequências pro final de 2019 mas conforme fazia esse aumento e tb na intensidade dos treinos, fui voltando a ter dores.. principais casos era ao passar 80-90km já vinha dando dor na parte da frente da coxa próximo ao joelho, e depois do pedal eu ficava com o quadril travado e pouco dolorido para andar (que era os sintomas de antes correndo/jogando futebol) em março entrei num treino personalizado com um amigo ed.físico que tem academia e passei a fazer alguns alongamentos e fortalecimentos específicos, e tem dado muito certo a ideia dos alongamentos é "abrir" o quadril, relaxar a musculatura e também ir criando espaço entre a cabeça do fêmur e a cavidade do quadril.. como o meu problema é a cabeça do fêmur ser deformada, esse espaço permite que ela movimente com mais liberdade, sem inflamar a cartilagem da articulação, assim dando menos problemas é uma sequencia de semi-ajoelhado com rotação lateral, sentado com rotação da coxa-joelho, V parede, e bretzel.. são 30s cada com um intervalo entre, e repito a rotina umas 2 ou 3x antes de fazer qualquer exercicio, seja pedalar, correr ou academia isso tem me ajudado demais, outro dia pedalei 140km sem dor alguma no quadril, e atribuo muito à essa rotina o fortalecimento com exercícios próprios para as pernas e abdômen tb ajudam na estabilização da área e tem funcionado bem pra mim ai claro, eu to falando aqui do meu problema, esse meu amigo viu as minhas tomografias pra criar o treino e os alongamentos específicos que não forçam as regiões travadas do meu quadril, ao mesmo tempo que ajudam a melhorar então não to falando aqui que vai dar certo pra todo mundo, recomendo ir atrás de profissional qualificado pra ver isso.. essa parte do alongamento meu médico não tinha colocado nas recomendações (só fortalecimento) mas vi bastante em buscas na internet sobre tratamentos, e meu amigo veio com a ideia tb ai resolvi tentar
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IDatti
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é preciso ser cuidadoso com a parte de alongamento nos casos de IFA. A limitação é mecânica pelo impacto do colo do fêmur no acetábulo, tentar ganhar alongamento pode aumentar esse impacto e piorar a lesão, a alteração mecânica continua existindo (talvez por isso seu ortopedista não tenha indicado alongamento). Tentar um bikefit menos agressivo e trabalhar na melhora do gesto esportivo pode ajudar, mas não é certeza. Em último caso sobra a cirurgia.
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juniorbudel
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Cadastrado em: 24 Mai 2011 santa maria rs Offline Mensagens:21 |
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Olá pessoal, achei esse tópico somente hoje.
Tenho também impacto fêmur-acetabular, descobri a uns 2 anos, a 3 anos tenho na minha rotina a corrida, sofri bastante para descobrir o que me ajudaria a controlar a lesão já que regressão mesmo, talvez, só com a cirurgia, como meu caso não é grave eu controlo no dia a dia. Voltando, hoje eu pedalo e corro, com bom ritmo e alta intensidade para nível amador, a mais de um ano fui num ótimo quiropraxista da minha cidade que me disse “liberação miofacial vai mudar tua vida” de imediato comprei um rolo e fiz os exercícios que ele indicou, aos poucos fui estudando e vendo quais outros pontos deveria fazer e fui conseguindo controlar a lesão. No meu caso é no lado esquerdo, tudo começou com uma lesão lombar a 10 anos atrás, meu corpo se adaptou e passei a capenguiar minha mecânica e usar os músculos do glúteo, flexores e coxa de forma atrofiada, ainda apresento desequilíbrio muscular e tenho tendinite em vários grupos musculares que controlo com a liberação miofacial. Sobre a bike, no meu caso é acredito que em todos os casos que apareceram na bike, o que gera a lesão ou acelera ela é a posição do tronco mais agressiva em direção ao guidom, eu preciso sempre andar em uma posição mais sentada para não agredir o lábrum, assim consigo andar bem, sem dor mas sempre controlando os músculos no entorno do quadril, uma lesão dessas não aparece sozinha, vai ter sempre um desalinhamento muscular e estrutural que faz a articulação trabalhar de forma errada. |
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IDatti
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o IFA geralmente acontece mais em grau elevado de flexão do quadril, para resolver precisa diminuir essa flexão máxima, as vezes para triatleta não tem muito jeito, mas para estradeiro por hobby ou MTB tentar diminuir o comprimento do pé de vela, subir o banco, recuar e subir a mesinha são opções.
Editado por IDatti - 29 Mar 2021 as 14:21 |
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MAROCA
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Cadastrado em: 29 Mar 2021 GRAVATAÍ RS Offline Mensagens:1 |
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stefanob
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bom, mais uma atualização no meu caso, agora com +6 meses de avanço sigo nos alongamentos sempre antes de pedalar, combinando com ativação da região pernas/quadril/core recém troquei o pedivela, reduzi de 170 pra 165mm e a impressão pra mim foi muito boa! a ideia é também de reduzir a flexão, o joelho sobe menos, logo o ângulo do quadril fica mais aberto, pro meu caso o retorno tá muito benéfico, to com a pedalada mais fluída, abrindo menos o joelho, aumentei cadência e não tô vendo aumento de fadiga nem de dores
não vi o comentário na época, mas vale responder.. concordo com tuas colocações, mas se voce reler meu comentario vai ver que o alongamento não é na limitação do IFA, isso realmente seria cagada.. os alongamentos que faço são em direções diferentes ao limitado, e são para buscar abrir mais a articulação e reduzir o impacto, e tem dado bons resultados mas claro, foi avaliado e receitado pro meu caso específico, e feito com acompanhamento..
Editado por stefanob - 03 Abr 2021 as 15:23 |
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vshadow
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Falae pessoal, Demorei, mas fui no ortopedista e pedi exames da bacia.... Peguei o resultado hoje e vou levar para o medico na próxima semana.
Resultado: Fissura na base de implantação dos lábios acetabulares nos segmentos ântero-superiores bilateral. Traduzindo, lesão na cartilagem da bacia onde encaixa a cabeça do fêmur, nos 2 lados. Depois da visita ao médico, volto para dizer a extensão e possíveis tratamentos. |
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2016 - Cannondale Trail 6
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clenhart
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Ei galera do pedal.
Vamos movimentar esse tópico. Quem puder, favor atualize seus casos. Vou relatar o meu caso, pratico MTB a uns 3 anos, mas só no ano de 2020 que comecei a pedalar de verdade e levar a sério, moro numa cidade bem no interior do RS (Cruzeiro do Sul), junto de um amigo/vizinho que ja pedalava a anos, começamos a "treinar" de verdade, vários pedais pelas "montanhas" que temos aqui por perto, e numa descida dessas montanhas acabei lesionando meu pulso, estava descendo e esqueci dar play no gps, fui fazer isso andando, segurando somente com a mão direita acabei lesionando uma cartilagem do pulso. Bom, após essa lesão tive q ficar muito tempo sem bike, fazendo varias fisioterapias. Tive a iniciativa entao de caminhar/correr para continuar na ativa e pra não voltar a ter barriga hahahaha. Aí que começaram meus problemas de quadril (direito), após 15 min de corrida, ou 15 min caminhada, comecei a sentir dor na lateral de fora da coxa, bem onde faz a flexão do quadril, já que não podia mais fazer isso resolvi ir na academia para fortaceler isso, pensando que seria somente falta de costume. Quando fechou 1 mês de academia, fui liberado para pedalar novamente no nivel de antes, pra ver se o pulso curava, ou seria necessário cirurgia. A boa noticia é que o pulso foi se curando, e após 1 mes da retomada do pedal, as dores no quadril começaram a aparecer logo após os pedais, procurei um médico, que de cara já falou "isso tem muito cara de impacto", mas como ele não era especialista nisso, me indicou um especialista. Logo após a consulta comecei a pesquisar o que era esse impacto, e caí aqui nesse topico. Fiz a consulta com o especialista, que fez todos os movimentos de testes na consulta e não acreditou que seria impacto, falou q muito provável era só uma tendinite que nunca curava, pediu Ressonância. Fiz o exame, e o resultado foi a tendinite que ele comentou, e de brinde o IFA tipo Came (grau leve). Como já sabia mais ou menos que esperar, pois pesquisei muito sobre antes, o médico disse para tentarmos o tratamento conservador antes de qualquer coisa. Fiz umas 25 fisioterapias, 4 meses de academia focado pra fortalecer, fui fazendo 1 pedal e outro de leve para teste nos últimos 2 meses de academia, mas as dores sempre estavam lá, dessa vez as dores já começavam no meio do pedal de 12km, 15km, 20km. Marquei a consulta de revisão após os 6 meses propostos pelo médico, já fui em mente que a melhor saída seria cirurgia, pra tentar curar isso de vez, detalhe, na academia evitei muitos movimentos que pudessem piorar, no ultimo mes de academia, tentei apenas uma vez fazer agachamento, e a famosa fisgada na virilha foi certeira, no segundo movimento, mostrando que o IFA estava lá realmente. Conversei com medico, que avaliou novamente, e nos testes, já tive algumas limitações e dores. Optamos então pela cirurgia Fiz a operação do lado direito dia 06/10, hoje já fiz 12 fisios, mas ainda sinto dores na virilha, e dor na lateral do quadril desde que comecei a andar sem as muletas. As dores acredito serem normais devido a operação, meu fisio disse que poderia ter essas dores até depois de 4 meses da operação, mas espero que passe antes kkkkk Bom, axo que é isso, quis passar o meu caso a vcs, e também movimentar o tópico, que me ajudou muito no conhecimento desse "nosso" problema.
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stefanob
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opa, vai atualizando! bom saber casos de cirurgia pra correção e como foi o retorno uma boa recuperação ai e tomara que vá se liberando antes.. mas lembre-se, vai no ritmo recomendado, com acompanhamento, não tenta acelerar e voltar antes que pode ser vacilo e atrapalhar a recuperação correta! hehe enfim, que dê tudo certo ai!
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clenhart
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Atualizando para galera:
47 dias após a operação, tive reconsulta com o médico, liberou pedalar novamente, mas coisa de leve no começo sem altimetria, e ir aumentando progressivamente conforme for sentindo que dá. Liberou também academia para reforço. Hoje completam 55 dias de pós, estou indo para ultima fisio (foram 25), dia 2/12 já inicio na academia focando no reforço dos músculos que o médico recomendou. Dessas 25, foram 13 na piscina, fazendo exercicios, alogamentos, e até pedalando numa https://www.polifisio.com.br/hidrobike-bicicleta-aquatica - bicicleta aquatica (10 minutos cada dia) As dores na virilha continuam, mais brandas, no gluteo idem. Já dei 2 voltas na bike, a primeira de 5km, senti bastante a perna, dei uns dias e fui novamente, dessa vez 10km somente asfalto, e já senti grande melhora. Vou focar no fortalecimento e voltar a pedalar aos poucos. O que posso dizer é que, quem tem a indicação para cirurgia e já tentou tratamento conservador e não deu certo, FAÇA a cirurgia. Mesmo que suas dores melhorem, e vc até não sinta mais nada, se vc tem a deformação do osso, principalmente a CAM (came), o desgaste continua e no futuro ela vai te cobrar o preço. Eu fiz minha operação "cedo", tenho 26 anos, descobri o problema quando tinha 25.
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