Como você viu aqui, Vincenzo Nibali foi flagrado pegando uma carona no carro de sua equipe na segunda etapa da Vuelta a España 2015. Como resultado, ele foi banido da competição e acabou pedindo desculpas. Porém, aparentemente isso não foi o suficiente para acalmar os animos nas redes sociais.
Com isso, ele veio a público ontem (25) desabafar sobre a situação. "Não gosto de ser tratado como um monstro, coisa que eu não sou", disse. "Muito já foi falado sobre mim, talvez por inveja. Na internet, disseram que o que eu fiz foi uma das cinco coisas mais feias já vistas no ciclismo e até que eu peguei carona no mundial em Florença. Isso é besteira e não existem provas", completou.
Além disso, Nibali jogou a culpa por sua expulsão da Vuelta na UCI. Segundo ele, o órgão máximo do ciclismo persegue sua equipe, que já se envolveu em inúmeros casos de doping e quase perdeu a licença para correr provas do Pro Tour no ano passado.
"Talvez algumas pessoas tenham se voltado contra mim por causa da equipe que eu corro. Alguns não gostam da Astana e isso não pode ser negado. Por isso, tenho certeza que a decisão de me expulsar da prova não foi só da organização, mas também foi aprovada pela UCI", disse o atleta que está com sua família no momento, mas espera voltar em breve a competir.
Como era de se imaginar, o relacionamento entre Nibali e Astana não está bem. Além dos problemas de imagem da equipe, o atleta não mostrou um bom desempenho este ano e fui duramente criticado pelo diretor Alexander Vinokourov. Todavia, seu contrato extende-se até o fim de 2016 e ele sabe que, antes de qualquer coisa, é importante reestabelecer um bom relacionamento para construir o time ao seu redor.
"Não existe clausula de rescisão em meu contrato...e acredito que um bom relacionamento é do interesse de todos. Eu preciso de paz em minha mente e um grupo ao redor de mim. Não fui o único a errar no domingo. Prometo dar o melhor de mim quando estiver feliz e relaxado. Deixem-me sorrir novamente e os resultados voltarão", completou.
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