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Rio de Janeiro tem venda ilegal de bicicletas como alvo de investigação

A Polícia Civil investiga a venda clandestina de bicicletas no Rio. A operação pretende entender o esquema de compra e venda que pode ser abastecido com produtos que foram roubados na cidade. No último dia 20 de maio, o ciclista Jaime Gold morreu após ser esfaqueado durante um assalto em que roubaram sua biclicleta, na Lagoa, Zona Sul do Rio. Outros ataques do tipo também aconteceram no Centro do Rio.

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Foto: Matheus Rodrigues/G1

Os investigadores já sabem da existência do comércio ilegal em Manguinhos e Jacarezinho — um dos suspeitos da morte de Jaime Gold foi apreendido na primeira comunidade e pelo menos mais um frequentava a segunda. Em São Cristóvão, também na Zona Norte, o G1 encontrou uma feira onde bicicletas e peças de bicicleta são vendidas a, no máximo, R$ 300. Foram encontradas bikes sendo vendidas por apenas R$ 60.

Ciclistas do Rio, que preferiram não se identificar, afirmaram que já encontraram produtos roubados na feira que acontece na Rua Almirante Mariath, próxima ao Instituto de Traumatologia e Ortopedia, que fica na Avenida Brasil.

A Polícia Civil afirmou que investigações estão em andamento para identificar autores de roubos e furtos de bicicletas em São Cristóvão. Uma equipe da 17ª DP (São Cristóvão) irá ao local da feira checar se há comercialização de bicicletas roubadas.

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Foto: Matheus Rodrigues/G1

Proibição de venda

Após a morte do médico, uma operação da Divisão de Homicídios apreendeu nove bicicletas em Manguinhos, uma delas avaliada em R$ 30 mil. O delegado da Divisão de Homicídios Giniton Lages informou ao G1 que a polícia está realizando diligências na região para verificar possíveis locais de venda clandestina e receptação.

"Nós observamos bicicletas importadas durante uma operação no Jacaré e Manguinhos. As bicicletas são vendidas ali por pessoas de fora e de dentro das comunidades. A gente está em contato com a delegacia da área e eles afirmaram que já existe procedimentos sendo instaurados para apurar o caso”, afirmou.

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Foto: Reprodução/TV Globo

Moradores das duas favelas, que não quiseram se identificar, contaram ao G1 que, após a operação, os traficantes da região ordenaram que a venda de peças e de bicicletas na região fosse interrompida. Segundo moradores, eles afirmaram que era necessário "dar uma segurada" para não "babar o negócio".
Jovens de bicicleta estariam sendo revistados e reclamaram do procedimento. “Falaram para a gente que só a nota fiscal para liberar a bicicleta”, contou um morador. Segundo a PM, a maior parte das apreensões de menores tentando roubar bicicletas na Zona Sui do Rio envolve menores entre 16 e 19 anos, vindos das duas comunidades.

Confira na íntegra: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/venda-ilegal-de-bicicletas-e-alvo-de-investigacao-no-rio.html


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