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[Relato] Carlos Botelho e Serra da Macaca

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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Cadastrado em: 20 Out 2005
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    Postado: 13 Out 2011 as 03:32
Há bastante tempo atrás, investigando possibilidades para uma cicloviagem, tomei conhecimento de um lugar interessante no Vale do Ribeira conhecido como Parque Estadual Carlos Botelho. Esse parque fica encravado na Serra do Mar e tem dois núcleos distintos, o de Sete Barras e o de São Miguel Arcanjo (ambas cidades vizinhas e que contêm o território do parque) interligando-os através de uma estrada conhecida por Serra das Macacas.

A idéia da cicloviagem acabou arquivada (e ainda está), mas surgiu a oportunidade de conhecer essa região num final de semana. Convidei alguns amigos, que acabaram não podendo ir, à exceção de um que sempre encara as roubadas mais doentias que eu conseguir inventar, o Tacio. Ele é mais montanhista e escalador do que ciclista, mas curte pra caramba pedalar, e quanto mais difícil for mais ele fica atiçado...

Bem, o trajeto pelo parque em si, por estrada de terra, tinha cerca de 40km (pouco menos que isso). Não seria bem uma "justificativa" para pegar o carro e se mandar para o local, então resolvemos colocar maizena nesse caldo pra ver se engrossava um pouco. Maizena, Sete Barras e São Miguel Arcanjo, na verdade. Fazendo um trajeto entre as duas cidades, teríamos cerca de 80km de pedal, o suficiente para encher um dia. Só que nesse caso um outro problema surgiria, o de retornar ao ponto de partida depois, já que não teríamos quem levasse o carro até o destino.

No big deal, deixaríamos o carro numa cidade, pedalaríamos até a outra no sábado, faríamos pernoite no destino e no dia seguinte retornaríamos pelo mesmo caminho, acumulando 160km num final de semana.

A idéia começou a tomar corpo e precisávamos decidir de onde sair. Pensei a princípio em sair de São Miguel Arcanjo e descer até Sete Barras no primeiro dia, fazendo o percurso de retorno (e subida) no segundo. Mas quem disse que o mundo é perfeito? Googlem "Sete Barras hospedagem". É, camaradas, não tem resultado algum... Seria tenso descer a serra pedalando para não achar local de pernoite... Além do mais, deixar a subida para o segundo dia pesaria muito nos gambitos judiados...

Então, rota oposta. Sair de Sete Barras e subir a São Miguel Arcanjo no sábado, retornando no domingo. Google entrando na briga e eis que acho um "site/portal" da cidade com boas dicas de hospedagem. Alguns e-mails e já tínhamos à disposição várias opções para o pernoite, e de quebra algumas de restaurantes.

Bom, fechou, já sabemos onde e como, então faltava só o quando. E quando foi nos dias 8 e 9 de outubro, com a previsão do tempo um pouco agourenta para o dia 9. Mas ninguém é feito de açúcar. Ou é? Bom, sei lá, já havíamos adiado alguns passeios por causa de chuva, então não estava nos planos adiar mais um, ainda por cima que a previsão não estava tão ruim assim. E-mails disparados, data acertada, desistências e confirmações verificadas, sobramos eu e o Tacio para a empreitada.

Sexta feira dia 7 Tacio pegou o carro e veio até minha casa, em Itu. Revisamos de leve o trajeto, discutimos uns detalhes, arrumamos os equipamentos (levei até um pneu reserva) e fomos dormir para no dia seguinte pegar estrada rumo a Sete Barras.

Sábado cedo, tudo preparado, bikes no carro, saímos de Itu 7h30 da manhã (sim, tarde pra caralho, mas queríamos dormir bem para encarar o pedal). Bem, Itu a Sete Barras equivale a 220km de estrada, sendo que 2/3 disso em serras e curvas e rodovias precárias. O que acabou nos tomando 3h30 para completar. Chegamos em Sete Barras 11h da manhã, sem sol mas com um mormaço terrível.

Encontramos um local pra "abandonar" o carro (no caso um posto na entrada da cidade, onde nos permitiram estacionar num local coberto que serve para troca de óleo - haviam três locais para isso, então um não faria falta). Primeira providência seria comer algo, pois chegamos tarde lá e nem sabíamos qual estrutura encontraríamos pelo caminho durante o pedal. Bem, eu até desconfiava que seria NENHUMA, e até por isso resolvemos comer por lá.

Dica importante. Façam o que fizerem, não comam na lanchonete do Posto Ipiranga de Sete Barras. Na estufa de salgadinhos havia alguns assados com uma aparência maravilhosa e bem grandes, o que logicamente nos fez crescer os olhos. Escolhemos o menos danoso (de calabresa, o resto continha presunto ou catupiry e não quisemos arriscar). Salgado muito chamativo, mas na primeira mordida já me arrependi. Calabresa é rosinha, avermelhada... Aquela era marrom, pedacinhos picados em tamanho pequeno (suspeito...) e o gosto era horrível. Comi uma parte e joguei fora o resto, o Tacio comeu inteiro, alegando que já havia encarado coisa pior.

Bom, montamos as bikes, checamos tudo, trancamos o carro e nos pusemos a pedalar. Eu evitei tomar muita água de início ou comer qualquer outra coisa porque me pareceu sensato deixar meu suco gástrico dar conta daquela gororoba que eu havia comido, sem dilui-lo. Ácido concentrado no salgadinho do Belzebu, por favor, e mate todos os bichinhos que nele estiverem... Fui alegremente arrotando estrada afora por uma boa meia hora até a massaroca assentar devidamente no estômago e deixar de dar sinais de vida.

O trecho inicial parte de cerca de 30 ou 40 metros de altitude, em asfalto, e tem umas duas ou três serrinhas curtas e plenamente pedaláveis para vencer, passando dos 100 e chegando perto dos 150 metros de altitude. No meio disso tudo algumas oscilações de altitude sem importância.

O calor estava forte mas a umidade ajudava a tornar a pedalada mais agradável. Fora isso a estrada era muito calma, e o asfalto que no início era apenas razoável, passou a ficar bom.

Passando na frente de algumas casas, ouvimos alguns latidos e o Tacio avisa que alguns cachorros estavam correndo para nos alcançar. Porra, e era uma subidinha... Passei a mão na caramanhola e quando os desgraçados chegaram perto, tomaram um jato nas fuças. Um desistiu da busca, mas o outro ficou puto e encarnou comigo! Eu nem quis saber, na marcha em que estava soquei a bota. Pra meu azar era marcha leve e logo estava girando igual a um ventilador no meio de um furacão, e o desgraçado do cachorro colado em mim. O Tacio rindo porque ficou um pouco para trás mas sem ameaças, já que o cachorro queria era me pegar. Quando vi que ele estava perto da roda de trás, fiz um ziguezague e ele se assustou, cruzando a estrada para o acostamento... logo na frente do Tacio, que quase o atropelou! Bem, ao menos nos livramos do desgraçado, e o "tiro" serviu para acordar as pernas.

Mais um tanto de pedal e com cerca de 25km chegamos a uma serrinha com asfalto novíssimo. Subimos um bom tanto, uma subidinha já um pouco mais encardida, e após atingir o cume começamos a descer e o asfalto virou terra batida. Estávamos finalmente na Serra das Macacas. Pouco depois passamos, ainda descendo, pelo Núcleo Sete Barras. Nem quisemos parar pois como saímos tarde e não tínhamos idéia de como seria a subida, qualquer tempo perdido poderia nos custar uma pedalada no escuro e em local desconhecido, o que seria o mesmo que arriar as calças para Murphy depois que ele tomou uma overdose de Viagra. Nananinanãooo...

Começa enfim o desafio do dia, a enorme cereja do sundae, o queijo da pizza, a ameixa do manjar... A subida da serra. Contínua por cerca de 17km, chegando a mais de 800m no seu ponto mais alto. Incrivelmente, não estava difícil, e íamos na coroa do meio em ritmo de passeio (vejam que rima rica, hahaha) subida acima, sem maiores problemas. Só que como o mato é bem fechado e o local bastante úmido, o suor não evapora. Condensa direto na roupa. O resultado é que você fica completamente encharcado, isso mesmo, encharcado como se tivesse tirado a roupa de dentro de um balde com água! Até aí, nada demais, já que a temperatura era agradável, o sol não estava judiando, a subida estava gerenciável. Mas eu sei que pedalar com roupa molhada é um fator predisponente a assaduras, e fiquei meio preocupado com qual seria a conta cobrada por isso no final do dia.

O Tacio comentou que estava surpreso com a facilidade da subida. Combinamos uma parada aos 400 metros de altitude, já que ele estava com um GPS para verificar. Nessa parada comemos, fizemos um video, descansamos um pouco e então tocamos adiante.

Bom, nada digno de nota aqui, já que a subida foi feita em ritmo constante e sem quaisquer percalços. Falando um pouco da região, o parque é rico em fauna e flora, mas você não vê muita coisa porque a mata encobre o panorama. Só sente aquele cheiro gostoso e típico da mata, ouve os pássaros, e observa alguns insetos atravessando a estrada. Não tem vistas espetaculares, limitando-se a um quiosque na cota dos 500 metros de onde é possível observar os entornos. Porém, o sossego e a ausência de barulhos da civilização são reconfortantes.

Terminada a grande subida, começa um longo trecho montanhoso com sobes e desces que vão minando as forças do ciclista, já debilitadas em parte pela subida anterior e pelo trecho de asfalto. Esse trecho é chato, parece que não acaba nunca. Só há esperança quando começamos a ver sinais de civilização (infraestrutura do núcleo São Miguel Arcanjo, na parte alta do Parque). Passamos por um monte de pontes, tantas que comecei a ficar com raiva... Era ponte e mais ponte e mais outra ponte, a bunda já reclamando do selim, os pulsos reclamando da mochila pesada... E o Tacio já começava a sentir algumas repuxadas nas pernas. Como ele é macaco velho, decidiu variar um pouco o tipo de solicitação muscular e aproveitar algumas subidas para empurrar a bike. Isso deu uma renovada na musculatura e permitiu a ele continuar a pedalada com novo ânimo.

Enfim chegamos à portaria alta do parque, e logo em seguida ao trecho final de asfalto até São Miguel Arcanjo.

Aqui cabe um parágrafo... Ô estradinha bonita... Algo entre 20 a 25 km, serpenteando por entre curvas, subidas e descidas, nenhuma delas impossível, com visual maravilhoso nos entornos. Ora pedala-se vendo morros e colinas, ora vendo araucárias, ora cercado por pinheiros... Mas não dá pra esquecer que é uma rodovia, sem acostamento, e me perdoem a generalização mas os motoristas locais não sabem lidar com ciclistas e ou não conhecem o CTB ou não respeitam deliberadamente. Mesmo eu e o Tacio andando enfileirados pela beirada da pista, 3/4 dos motoristas enfiavam a mão na buzina ao nos ultrapassar, e tiravam fina sem qualquer necessidade. Mas deixa quieto - como disse, a estrada é bonita, o dia estava excelente, e não seria isso que iria estragar o pedal. Fomos ganhando distância aos poucos, o Tacio já bem cansado. Eu estava com as pernas boas, mas a buzanfa já não queria mais qualquer conversa com o selim, então pedalava de pé na maioria das vezes. O Tacio aproveitava as subidas para empurrar, e nessas horas eu colocava na coroinha e ia girando perto para fazer companhia e conversar.

Os 10 ou 15km finais foram muito demorados por conta disso tudo. Mas acabamos por chegar na cidade, já quase no fim da tarde, com 83km e 6h de pedal.

Procuramos o hotel, e enquanto eu cuidava do check in (chique, né? vou usar o termo, mas isso no caso do Hotel Skina quer apenas dizer escolher um quarto e informar o primeiro nome de cada um ao dono do hotel...) o Tacio deitou no chão do estacionamento e quase ficou por lá mesmo. Bom, escolhido o quarto fomos guardar as bikes num local seguro, que o Sr. Valter, dono do hotel, fez a gentileza de disponibilizar, e depois tomar um bom banho.

Refeitos e livres da imundície de um dia de pedal, fomos procurar um lugar para jantar. O Sr. Valter nos recomendou um "por quilo" que também oferece o sistema self service à vontade, e logicamente fomos experimentar. O nome do restaurante é Vem Ká. Bem, se não tiver opção, que seja, ele quebra o galho. Mas não gostei muito da comida não, e não costumo ser exigente. Enfim, pode ser que eu estivesse num dia ruim em termos de paladar. O que mais gostei foi um potinho de sorvete à guisa de sobremesa, e esse potinho agradeço à Kibon e não ao restaurante.

Antes de sair pegamos alguns isotônicos para o dia seguinte (já que não havíamos consumido nenhum durante a pedalada, e na minha experiência, isso é determinante em pedaladas longas e quando não se tem tanto condicionamento).

De volta ao hotel, foi praticamente deitar e dormir (ou tentar dormir... O quarto ficava virado para a rua e em São Miguel Arcanjo deve existir algum tipo de gangue-do-som-no-volume-máximo que passa de carro logo nessa rua durante a noite toda. Que saco... Mas de madrugada acabamos vencidos pelo cansaço e com a queda da temperatura conseguimos dormir algumas horas de sono profundo.

Até, claro, 6 da manhã de domingo, horário em que seria servido o café. Afinal não queríamos cometer o mesmo erro do dia anterior e sair tarde demais, até por conta da possível frente fria que segundo a previsão traria chuvas nesse dia. Tomamos nosso café reforçado, quitamos o hotel e saímos para a estrada em torno de 7h30 da manhã.

O céu já dava sinais de que o tempo iria piorar. Nuvens escuras daquelas típicas de frente fria... Deu até uma vontade de abortar o pedal, mas não tinha jeito, PRECISÁVAMOS voltar a Sete Barras para buscar o carro. Então, que remédio, pegamos o asfalto.

O início da pedalada foi excelente. Rendeu relativamente bem. Porém faltando cerca de 12km para o início do trecho em terra, começaram uns pingos tímidos. O céu ficando mais esbranquiçado, algum vento contra (vindo do leste)... Paramos para um vídeo rápido e para depois empacotarmos as cameras e pertences não-molháveis, e retomamos o pedal já sob chuva leve.

Mais poucos quilômetros e a chuva caiu. Não um dilúvio mas o suficiente para encharcar roupas, mochilas, sapatilhas, a estrada... E foi debaixo de água que chegamos à portaria do parque, para a primeira parada programada do dia. Tomamos um pouco de isotônico, comemos alguma coisa, a chuva caindo... E decidimos partir. Já de cara uma descida que deveria ter seus 500 ou 600 metros. Bom, a coisa pegou forte nesse ponto, porque a temperatura havia caído bastante, a chuva apertado (já que estávamos no trecho de serra), e no meio da descida sentimos que não iria resultar boa coisa tentar descer aquilo. Imaginem que se no meio da primeira descida já estava complicado, como ficaria para vencermos a descida de 17km e 800 metros de desnível vertical?

(Parágrafo explanatório: a bike do Tacio é equipada com freios a disco. A minha com V-brakes. Eu não tinha sapatas de reserva e percebi que elas simplesmente derreteram no pouco uso que fiz no asfalto sob chuva, então obviamente não aguentariam a descida forte que havia adiante. E mesmo que aguentassem, o frio era muito forte, jogaríamos lama na relação por quase 40 km, comeríamos barro por algumas horas... Acabou o prazer e começou a miséria humana em duas rodas)

Em vista do negro horizonte que nos aguardava, tomamos a atitude de macho mais adequada ao momento: ARREGAR... Viramos as bikes e subimos os 200 metros de volta à portaria do parque. Lá ficamos pensando no que fazer, porque, na verdade, tínhamos de algum modo, que descer. Nisso passou pela portaria um carro, e seguiu caminho. E nos ocorreu a idéia de pedir carona até Sete Barras a alguma boa alma. Nem que fosse carona para apenas uma pessoa, o outro ficaria tomando conta das bikes e aguardando o carona voltar com o carro.

E ninguém passava, só o tempo. Claro que começamos a nos preocupar, afinal qualquer outra providência tomaria muito tempo e não havia condução direta de São Miguel Arcanjo a Sete Barras. A alternativa seria uma longa volta de centenas de quilômetros e várias horas, sem mencionar que para isso deveríamos voltar até a cidade. Então sugeri que voltássemos alguns quilômetros até o bairro próximo à entrada do Parque, e tentássemos algo por ali. E tentamos, e como tentamos. Não sobrou uma única casa com veículo que pudesse nos levar serra abaixo, sem ser verificada. E para nosso desespero, era sempre a mesma coisa... O camarada coça a cabeça, faz cara de não sei, e acaba dando alguma desculpa... Caramba, não estávamos pedindo uma cortesia, queríamos pagar pelo trabalho.

Já no final de nossas esperanças chegamos a uma vinícola de um tal senhor Luis Bonjour (sim, é o nome dele mesmo!) que, compadecido de nossa situação precária e molhada, resolveu ajudar. Falou com seu filho e o mesmo topou nos levar, pela não módica quantia de 150 reais. Cabe entretanto uma explicação: era domingo cedo, o camarada percorreria 120km entre nos levar e voltar para sua casa, dos quais quase 80 em terra molhada e lama. Então, acho que não foi caro mesmo. Mas que doeu tanto no bolso como no orgulho, doeu.

Trocamos de roupa, usando as roupas secas que estavam ensacadas nas mochilas, e fomos embora serra abaixo.

Nota explicativa de Murphy: logo que começamos a descer a serra alcançamos um caminhão... O qual, caso tivéssemos esperado por uma hora ou pouco mais na portaria do parque, com certeza nos teria dado carona "for free". Mas é a vida, podíamos ter ficado lá por uma hora e meia e o caminhão podia não ter aparecido, e nisso nosso precioso tempo já estaria ainda mais escasso para qualquer atitude que quiséssemos tomar. Então, engolimos o sapo cururu gigante que desceu enviezado garganta abaixo e pagamos sem reclamar nosso gentil motorista improvisado.

Bom, chegando ao final da serra, já nas cotas mais baixas, a temperatura era agradável e não chovia, ou ao menos não muito. Pingos esporádicos marcavam o para brisas. Fomos deixados no posto onde havíamos parado o carro, e de lá já tornamos a subir pelo mesmo caminho que havíamos descido, para buscar as bikes que haviam ficado na vinícola. Enfim, perrengue resolvido, o saldo do dia foram uns 25 a 30 km percorridos entre asfalto, uns poucos metros de terra e muitos minutos vagando à procura de quem nos levasse serra abaixo.

Mas foi bom conhecermos o local. É com certeza digno de uma boa pedalada, e descer aquilo com tempo bom deve ser uma delícia. Agora, com chuva e frio, tô fora.

O Sr. Bonjour disponibiliza camping e pousada a preços justos, e está situado a cerca de 3 ou 4 km da portaria do parque, posição estratégica e que permite descer até o ponto mais baixo do parque e retornar subindo no mesmo dia, com folgas, e podendo desfrutar de uma infraestrutura legal para o descanso depois. Não é necessário, portanto, vincular esse pedal a qualquer uma das duas cidades (ao menos em suas áreas urbanas), como nós fizemos. Claro que não dava para saber sem passar por lá primeiro, mas para quem quiser eu passo os telefones e maiores dicas.

Recomendo um final de semana, usando o sábado para pedalar (descer e subir a Serra da Macaca) e o domingo para conhecer os núcleos do parque, de carro. A estrada é de terra mas plenamente utilizável por qualquer carro, até mesmo os mais baixos. As trilhas no parque podem ser feitas com ou sem guias, dependendo de qual for escolhida, e as que são feitas com guias necessitam de agendamento. O lugar é muito rico em fauna e flora, tendo de insetos e crustáceos a mamíferos de médio e grande porte, dentre os quais felinos como onças e outros.

A estrada que liga o parque a São Miguel Arcanjo é bonita e vale o pedal, tendo cuidado apenas com o movimento e a falta de educação, bom senso e cuidado dos motoristas locais. A que liga o parque a Sete Barras também é bonita, mas bem mais trivial.

Fotos tirei poucas, e nem vale a pena postar. Mas quem quiser ver os vídeos que o Tacio fez:


















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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 13 Out 2011 as 22:49
Pô, vocês estão muito quietos...

Vou colocar a foto da criança, quem sabe alguém resolve comentar

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robertojr Ver Drop Down
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Um dia chego lá...  Mas essa subia .... ainda não dá ....

Legal seu passeio....

Roberto
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pedalandonp Ver Drop Down
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Alessandro, gostei muito do lirismo que você imprimiu ao seu relato. Parabéns.

Essa subidinha não me impressiona não...

Como comentário final, bacana a honestidade com que tu descreve a hora que vocês - sabiamente - declinaram de descer toda aquela serra de bike.

Abraços.
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Roberto,

A subida não é forte não! O problema é que é longa, e vai minando suas forças. Você não sente isso durante a própria subida, sente depois (veja o sobe-desce à direita do gráfico). Mas qualquer um consegue fazer, basta colocar um ritmo que não desgaste muito e cuidar para não "gastar" o cartucho logo no início!

Pedalandonp,

Obrigado... O lirismo é influência "emprestada" de um grande amigo aqui do forum, o Vigusmão. Aprecio muito a maneira com que ele relata suas viagens e pedaladas, e o resultado é que acabo incorporando essa maneira de escrever, claro que guardadas as devidas proporções.

Sobre o lance de assumir o arrego... Olha, menos mal que fizemos a subida no primeiro dia, porque eu ficaria MUITO puto de arregar para a parte mais difícil do pedal! Mas mesmo assim, sabe a sensação de "ganhou mas não levou"? Então, foi o que sentimos, pois não pudemos desfrutar da descida após ter conquistado o direito de fazê-lo subindo-a primeiro...

Mas deixa estar, conhecendo melhor o local vi que dá pra retornar e fazer a brincadeira toda em um dia só (cortando as partes planas). Logo volto lá e zero essa danada!
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marcos_netto Ver Drop Down
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É isso aí!!!

Macho que é macho não tem medo de arregar!!!
 
LOLLOLLOLLOLLOL
 
Acho que você agiram certo. Vai que o caminhão não aparece, ou se o motorista passa por vocês e não dá a mínima para o sofrimento da dupla...Aí já viu...
 
Passei por situação semelhante há alguns anos tentando chegar em São José dos Ausentes. Começou a chover logo depois do início do pedal e a temperatura baixou 20 graus em 24 horas. Aí eu comuniquei ao meu parceiro kamikaze que teríamos de voltar ou a merda seria garantida....Ele torceu o nariz e descemos a serra. Mais vale um covarde vivo do que um valente morto...HA HA HA HA HA HA HA HA!
 
Que sabe tu consegues programar outra ida para lá com uma galera mais robusta e um veículo de apoio. O que mata nesse tipo de empreitada de 2 ou 3 dias é carregar mochila, roupas, suprimentos...
 
E antes que eu esqueça: pegue aí o "Troféu Sem Noção" pelo lanchinho do Posto Ipiranga... Quando li essa parte do relato, achei que tu irias fazer igual e história de João e Maria deixando um rastro para voltar para casa. Só que em vez de bolinhas de pão, seria um rastro de bosta...KKKKKKKKKKKK! Esses lanches matinais de estação rodoviária e posto de combustível são um perigo...
 
Te garanto que nos Campos de Cima da Serra no RS a comida é melhor! Big smile
 
 
 
Marcos Netto

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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Originalmente postado por marcos_netto marcos_netto escreveu:

<FONT style=": #ffefd5">É isso aí!!!



Macho que é macho não tem medo de arregar!!!

 

LOLLOLLOLLOLLOL

 

Acho que você agiram certo. Vai que o caminhão não aparece, ou se o motorista passa por vocês e não dá a mínima para o sofrimento da dupla...Aí já viu...

 

Passei por situação semelhante há alguns anos tentando chegar em São José dos Ausentes. Começou a chover logo depois do início do pedal e a temperatura baixou 20 graus em 24 horas. Aí eu comuniquei ao meu parceiro kamikaze que teríamos de voltar ou a merda seria garantida....Ele torceu o nariz e descemos a serra. Mais vale um covarde vivo do que um valente morto...HA HA HA HA HA HA HA HA!

 

Que sabe tu consegues programar outra ida para lá com uma galera mais robusta e um veículo de apoio. O que mata nesse tipo de empreitada de 2 ou 3 dias é carregar mochila, roupas, suprimentos...

 

E antes que eu esqueça: pegue aí o "Troféu Sem Noção" pelo lanchinho do Posto Ipiranga... Quando li essa parte do relato, achei que tu irias fazer igual e história de João e Maria deixando um rastro para voltar para casa. Só que em vez de bolinhas de pão, seria um rastro de bosta...KKKKKKKKKKKK! Esses lanches matinais de estação rodoviária e posto de combustível são um perigo...

 

Te garanto que nos Campos de Cima da Serra no RS a comida é melhor! Big smile

 

 

 


Então, eu até que planejei direitinho o rolê.

O tempo que levamos de pedal não seria problema, se saíssemos mais cedo (de casa), se o trânsito na serra até Juquiá e depois Sete Barras estivesse melhor... E mesmo assim fizemos sem qualquer pressa, apenas com a preocupação em não estender demais as paradas. Posso dizer que o rolê foi light tanto que as pernas estavam inteiras no final.

Vou estudar a colocação de freios a disco na bike. Não quero mais saber de V-brakes, eles até servem bem mas apenas no seco. Molhou, a casa cai, e cai muito, muito rápido! Uma serra de 2 ou 3 km acaba com suas sapatas, mesmo se forem zero bala. E sapatas de composto específico não serão tão boas no seco, além do que suspeito que não aguentam 3 ou 4 vezes o que aguenta uma sapata normal no molhado. Então é item de segurança! Quando vc roda perto de casa, até pode se dar ao luxo de pedir socorro (reboque), de abortar a pedalada, etcetera. Mas longe, como deu pra ver, é outro papo. Se eu tivesse de pedir socorro à Patroa, ela teria que rodar 130km para nos pegar, depois mais 60 descendo a serra por estrada de chão até Sete Barras, e todo esse caminho de volta. Olha só, um socorro percorrendo quase 400km num dia... Não dá. Se não fossem os freios a gente ficava um tempo ali na portaria do parque e quando aliviasse a chuva, partiríamos serra abaixo. O Tacio até tinha condições pois a bike tinha discos, mas aí ele teria de ir sozinho e caso alguma coisa acontecesse, estaria literalmente no mato sem cachorro (nem guarda-chuva e nem reboque também).

Putz, sobre o salgadinho, te falar que você tem toda a razão. E pegamos aquele treco pra comer sabendo disso, mas querendo (e querendo MUITO) acreditar que a aparência externa refletia a condicão interna. Esse salgadinho foi a encarnação do ditado "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento"

Mas incrivelmente não deu dor de barriga. Só aerofagias megalomaníacas e ardidas...
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robertojr Ver Drop Down
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Alessandro, 

Entendi o que voce falou da subida... manter o ritmo sem força demais eu já faço após ler varios posts por aqui(Vodoo), mas voltei a pedalar a pouco tempo, preciso de um pouco mais de treino!

Conhece bem SP? Já to subindo a Av. Sao Gualter, mas mesmo assim ela é curta! 

Abraço, 
Vlw pela dica do ritmo.

Roberto
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marcos_netto Ver Drop Down
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Ale,
 
Faça um teste de sapatas de composto específico antes de trocar para disco. Depois tu avalias o resultado. Só tenho ouvido falar bem das Koolstop Salmon.
 
Abraço!
 
Marcos Netto

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Rodney Malho Ver Drop Down
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Fala Boca-Mole,
 
Cara, e eu pensando que voce só falava muito.
Voce escreve tanto quanto fala, demorei cerca de 30 minutos para ler tudo !!!!
 
Para quem não conhece as figuras ai vão as fotos dos dois:
 
Alessandro Boca-Mole
 
Tácio
 
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marcos_netto Ver Drop Down
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Eh Rodney!
 
Esse aí não é o Ale. É uma foto de arquivo do Dom Pedro I...
 
LOL
Marcos Netto

____________________________________________________________

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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Sapo dos glúteos flácidos, você não sabe o pedal que perdeu...
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Uau, o tempo estava com a macaca, mesmo, hehehe! Shocked

Gastar 150 pilas para descer... sei não, acho que o Antigão iria ter um treco!!! LOL

Rachei o bico ao ver a sua poça d'água no vídeo, ahahahah! Já passei por isso e sei exatamente como é, ahahah! É jogo duro da mamãe natureza! Big smile

Mas, parece que o pedal sem esses perrengues não é um pedal gostoso, não é mesmo?

Parabéns á dupla!

E vê se leva uma capa de chuva da outra vez, hehehe! Wink

Grande abraço!

Edit para o seguinte comentário:

"(Parágrafo explanatório: a bike do Tacio é equipada com freios a disco. A minha com V-brakes. Eu não tinha sapatas de reserva e percebi que elas simplesmente derreteram no pouco uso que fiz no asfalto sob chuva, então obviamente não aguentariam a descida forte que havia adiante. E mesmo que aguentassem, o frio era muito forte, jogaríamos lama na relação por quase 40 km, comeríamos barro por algumas horas... Acabou o prazer e começou a miséria humana em duas rodas)"

Quando eu falo que freios a disco não é luxo!... Wink

Waldson



Editado por Waldson - 15 Out 2011 as 01:46
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Ácido concentrado no salgadinho do Belzebu, por favor, e mate todos os bichinhos que nele estiverem... Fui alegremente arrotando estrada afora por uma boa meia hora até a massaroca assentar devidamente no estômago e deixar de dar sinais de vida.

Cepacolino...

Cara...você não sabe o quanto eu ri quando li o trecho acima! hahaha! Filho da mãe...

Curti demais o relato...engraçaralho até não poder mais!

Ah, só um pequeno parênteses: () pronto!

Falando sério, pelo jeito o "Molhadax" não lhe ensinou que sapatas de freio, do tipo comum, não aguentam chuva...

Lembra o quanto todos nós (Waldson, André Fubá, Luciano Ramos, Você e Eu) sofremos com as sapadas se desfazendo a cada freada?

A arregada, apesar de brochante deve ter sido a coisa mais sensata que vocês poderiam ter feito. Com asfalto já é phoda encarar uma descida de 17km e 800mts de descida...imagine "amassando barro"?

Mesmo tendo engolido o Sapo Cururu (não foi o Rodney Sapulha não, né?) parabéns pelo pedal/relato/videos.

Grande abraço!


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Waldson, lembrei exatamente do nosso molhadax. Mesmo tipo de chuva, mesma friaca... Só que no molhadax a chuva parou e chegamos secos em Itu, mesmo não completando. E não tinha 17km de descida contínua, e em terra, e com curvas...

Estou pensando seriamente em colocar discos sim. Mas não quero nada hidráulico, quero um disco mecânico que seja bom e confiável. Só isso. Ah, e que tenha pastilhas de reposição fáceis de encontrar...

Sobre o perrengue ser legal, eu digo (e acho que vc deve concordar) que é bom sim, mas só de CONTAR depois. Na hora nunca é interessante, legal, bom ou qualquer coisa! Aliás este foi caro... Pra fazer idéia, o valor que gastamos entre hotel e combustível para a brincadeira, custou 150 reais... Exatamente o mesmo que o "taxi" improvisado. Mas sobre esse valor, pense se dois barbudos passarem na sua casa de domingo de manhã, chovendo, frio, ambos encharcados, e vierem te pedir pra levá-los de carro até uma cidade a 60km de distância, sendo 2/3 do caminho em serra, no meio da lama? E pense que você não seja um ciclista! Ainda acha caro? Lembrando que o caminho é IDA e VOLTA (120km), que você iria perder, numa boa, de 3 a 4 horas do seu domingo, e que do valor ainda teria que descontar o combustível... Já não acho mais caro não, falar a verdade o cara deu quase de graça esse táxi
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Waldson, lembrei exatamente do nosso molhadax. Mesmo tipo de chuva, mesma friaca... Só que no molhadax a chuva parou e chegamos secos em Itu, mesmo não completando. E não tinha 17km de descida contínua, e em terra, e com curvas...

Estou pensando seriamente em colocar discos sim. Mas não quero nada hidráulico, quero um disco mecânico que seja bom e confiável. Só isso. Ah, e que tenha pastilhas de reposição fáceis de encontrar...

Sobre o perrengue ser legal, eu digo (e acho que vc deve concordar) que é bom sim, mas só de CONTAR depois. Na hora nunca é interessante, legal, bom ou qualquer coisa! Aliás este foi caro... Pra fazer idéia, o valor que gastamos entre hotel e combustível para a brincadeira, custou 150 reais... Exatamente o mesmo que o "taxi" improvisado. Mas sobre esse valor, pense se dois barbudos passarem na sua casa de domingo de manhã, chovendo, frio, ambos encharcados, e vierem te pedir pra levá-los de carro até uma cidade a 60km de distância, sendo 2/3 do caminho em serra, no meio da lama? E pense que você não seja um ciclista! Ainda acha caro? Lembrando que o caminho é IDA e VOLTA (120km), que você iria perder, numa boa, de 3 a 4 horas do seu domingo, e que do valor ainda teria que descontar o combustível... Já não acho mais caro não, falar a verdade o cara deu quase de graça esse táxi

Concordo contigo que R$ 150,00 ficou até barato diante das circunstâncias! Mas que dá um frio na barriga gastar essa grana dá! LOL
Meu, uma vez cheguei em Ubachuva (Ubatuba) todo ensopado. Eu tremia até os dentes! Confused Paguei R$ 90,00 para tomar um banho quente e passar a noite na primeira pousada que encontrei! Na emergência a gente tem que tirar o escorpião do bolso sem dó! Big smile

Quanto ao freio a disco, pega um Avid BB7. O Luciano Ramos tinha na bike de ciclotur dele e era um show de freio! Estava com discos de 203 mm. As pastilhas não são difíceis de serem encontradas.

O meu (Tektro Gemini) foi um perereco para comprar as pastilhas novas! Tive que comprar um jogo numa loja e outro jogo em outra loja. Tudo pela Internet, portanto gastei dois fretes! Confused Acabou que o caldo ficou mais caro que o frango, ahahah! LOL Mas tá novinho, isso é o que importa.

Abraços

Waldson


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É, acho que vou caçar esse BB7. Mas é bem carinho, hein! Ao menos aqui no BR... E contando que precisarei trocar cubos, portanto montar novas rodas, fica mais puxado ainda!

Mas é a solução, né...
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Gustavo Ferreira Ver Drop Down
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Grande Alessandro!!!
Show seu relato...Pena que não deu pra descer a serra. 
Eu "fiz" um bate e volta na Serra da Macaca.. portaria de São Miguel - a portaria Sete Barras - portaria São Miguel.
E aquela ideia e chegar até o litoral por esse caminho???

Abraço
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luismendes Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar luismendes Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 17 Out 2011 as 10:37
Boa Ale !!! Altimetria de responsa ae hein  Shocked !! Mano, além de excelente fotógrafo vc tbm escreve bem pra caramba !! Muito bacana mesmo o teu relato !! Parabéns !! Vc vai escrevendo tudo direto no fórum ou prepara antes no computador em outro programa e depois faz copy+paste pro fórum ??



PS: Pra quem queria bife com batata frita um inseto é aperitivo ou dieta ??? LOL


Editado por luismendes - 17 Out 2011 as 10:42
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Post repetido..


Editado por luismendes - 17 Out 2011 as 10:42
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Originalmente postado por Gustavo Ferreira Gustavo Ferreira escreveu:

Grande Alessandro!!!
Show seu relato...Pena que não deu pra descer a serra. 
Eu "fiz" um bate e volta na Serra da Macaca.. portaria de São Miguel - a portaria Sete Barras - portaria São Miguel.
E aquela ideia e chegar até o litoral por esse caminho???

Abraço


Fala Gustavo! Rapá, lembrei exatamente de você e justamente por causa dessa idéia que você mencionou... Esse lugar tá no jeito pra fazer a tal cicloviagem, hein! 3 dias, pra fazer com bastante calma.

Primeiro dia, Itu - SMA, aproximadamente 120km
Segundo dia, SMA - Sete Barras, aproximadamente 80km
Terceiro dia, Sete Barras - Iguape, aproximadamente 80km

Passar uns 2 dias na praia e retornar pelo mesmo caminho! Seria um belo programa para uma semana de férias, hein?

Nesse bate volta que você fez (Desce-sobe) deu aproximadamente uns 70 a 80km, é isso? Depois de fazer o pedal e conhecer melhor a região cheguei à conclusão que é a melhor escolha, se for só para fazer essa parte. Desce primeiro e depois sobe, assim pega a descida ainda descansado e concentrado pra não dar merda. A subida nem precisa atenção, já que pra fazer sossegado é cerca de 10, 12 por hora, se tanto...

Que você achou de descer e subir no mesmo dia? Ficou muito cansativo?
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Originalmente postado por luismendes luismendes escreveu:


Boa Ale !!! Altimetria de responsa ae hein  Shocked !! Mano, além de excelente fotógrafo vc tbm escreve bem pra caramba !! Muito bacana mesmo o teu relato !! Parabéns !! Vc vai escrevendo tudo direto no fórum ou prepara antes no computador em outro programa e depois faz copy+paste pro fórum ??



PS: Pra quem queria bife com batata frita um inseto é aperitivo ou dieta ??? LOL


Fala Luis!

Obrigado!

Olha, eu aprendi no forum mesmo, que se você vai escrever algo que demore mais de 2 minutos, deve fazer no bloco de notas e copiar-e-colar no forum depois. Porque dava muito pau na hora de enviar a resposta, e também porque no bloco de notas você vai salvando aos poucos.

O Tacio engasgou com o mosquito e eu quase que caí da bike de tanto rir dele... Porque até então eu é que estava tomando mosquitada na cara e ele não tinha levado nenhuma... Quando levou, também, foi direto pra garganta! hahahaha
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Rodney Malho Ver Drop Down
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Restrito

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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Sapo dos glúteos flácidos, você não sabe o pedal que perdeu...
To vendo o que eu perdi !
Como sou feito de açucar, ia me fazer mal tanta chuva.
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Cando Ver Drop Down
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Originalmente postado por Rodney Malho Rodney Malho escreveu:

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Sapo dos glúteos flácidos, você não sabe o pedal que perdeu...
To vendo o que eu perdi !
Como sou feito de açucar, ia me fazer mal tanta chuva.


Caramba só li hoje esse post, perdi essa e sem muito arrependeimento como o Sapão LOL
Da próxima encaro esse bate e volta entre as portarias do Parque... mas deixando o carro na vinícola e saindo de madrugada de Itu para iniciar o pedal cedo e não tarde como fizeram Wink.
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Ah, vocês estão muito viadinhos. O Cando fugindo de chuva, nem parece o cara que convidou a galera pro rolê do Portão Verde! Aliás quem sobe aquilo, faz o Botelho com o pé nas costas...

Saindo 6h da manhã e indo direto pra São Miguel Arcanjo dá para começar o pedal lá pras 8h, 8h30... E fazendo bem devagar dá pra terminar no meio pro final da tarde, acho até que parando para conhecer os dois núcleos (SMA e 7 Barras). Vale muito a pena e não fica caro!
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Gustavo Ferreira Ver Drop Down
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Fala Alessandro,
O bate volta, começando pela descida é viável. Embora a volta tenha aquela escalda de início não é nada que um bom giro e muita paciência não vença! haha 
Acredito que acaba compensando a esticada que vocês fizeram até a cidade de São Miguel. Na vez em que fiz esse percurso, o tempo ajudou. 
Lembrando que estamos falando de um esquema de cicloTURSIMO e não de uma prova de resistência.
Já me falaram que tem que conseguir uma autorização para entrar no núcleo Sete Barras, assim dá pra fazer um lanche e aquela descansada antes de começar a escalar de volta.

Pensando em outro "atalho" pra chegar até lá...existe a opção de uma estrada entre Votorantim e Piedade, não aquela asfaltada da represa de Itupararanga.

Mas onde estão as fotos desse pedal?
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Xi, rapá... Tirei foto não

Minto, tirei umas 3, mas nada representativo... Como disse estava meio preocupado com o horário de chegada, então nem parei muito não. Os videos que o Tacio fez valem bem mais que as fotos. Até por isso quero fazer de novo esse pedal, pra ir com mais calma agora que conheço, e ter tempo (meia horinha que seja) pra ir documentando.

Também fomos no esquema cicloturismo, em nenhum momento forçamos. Errr... Minto de novo, forçamos sim, pra fugir dos cachorros no começo do pedal!

O lance de fazer a descida primeiro é que se aproveita muito mais estando descansado. E não vai te deixar quebrado pra subir! Descer aquilo depois de horas pedalando serra acima, não acho que seja agradável...

E o mais legal é que tem pontos de água suficientes pra nem precisar levar mochila de hidratação. Uma garrafinha resolve, conforme for acabando vai reabastecendo.
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Paulo Eduardo Ver Drop Down
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Bom dia!

Segunda-feira, acordei e fiquei pensando enquanto tomava o café, vai ser mais um dia de férias que fico em frente ao computador. Minha única obrigação diária é levar e buscar minha esposa no trabalho, então vou para o Parque Carlos Botelho.

Saí já era 8h30min, fui devagar o trecho entre Registro e Sete Barras é bem movimentado, passando Sete Barras até o Bairro Ribeirão da Serra é mau conservado, depois a estrada vira um tapete e bem tranquilo.

Fui imaginando que em outra oportunidade eu um poderia ir até o outro núcleo que fica em São Miguel Arcanjo e é possível, indo em um dia e voltando no outro. Daí procurando informação achei esse tópico e fiquei preocupado com a altimetria entre o núcleo de Sete Barras e o núcleo de São Miguel Arcanjo.

Bom, o passeio foi legal, percorri 104 Km, sem nenhum problema e a maior satisfação que não fiquei na frente do computador.


Abraço à todos.
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Paulo, se estiver bem treinado, você faz esse pedal indo e voltando no mesmo dia, desde que saia bem cedinho e se alimente direito.

Senão dá pra ficar no local que eu comentei, na pousada do Sr. Bonjour, que é uns poucos quilômetros depois da portaria de SMA. Dali já está na "boca" do parque pra descer no dia seguinte.

Se bem que a estradinha até SMA é bem legal... Bonita, vale a pena conhecer.

A parte da altimetria dentro do parque é bem sossegada. É subida sim, mas subida média, nada pesado. Só que é longa e como o lugar é úmido e quente pra danar, você fica encharcado de suor. Mas dá pra encarar numa boa. Em todo caso, como não se paga entrada, você pode pedalar uns 2 ou 3 km parque adentro pra sentir como é essa subida, vai ter uma boa noção.

Eu gostei tanto do local que até usei como trajeto numa viagem recente (só que de carro) com destino ao sul do país. Em vez de ir a SP pra pegar a BR116 do início, ou de descer por Tapiraí/Juquiá (que tem muito trânsito) fui no sossego total pelo Carlos Botelho!
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Paulo Eduardo Ver Drop Down
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Paulo, se estiver bem treinado, você faz esse pedal indo e voltando no mesmo dia, desde que saia bem cedinho e se alimente direito.

Senão dá pra ficar no local que eu comentei, na pousada do Sr. Bonjour, que é uns poucos quilômetros depois da portaria de SMA. Dali já está na "boca" do parque pra descer no dia seguinte.

Se bem que a estradinha até SMA é bem legal... Bonita, vale a pena conhecer.

A parte da altimetria dentro do parque é bem sossegada. É subida sim, mas subida média, nada pesado. Só que é longa e como o lugar é úmido e quente pra danar, você fica encharcado de suor. Mas dá pra encarar numa boa. Em todo caso, como não se paga entrada, você pode pedalar uns 2 ou 3 km parque adentro pra sentir como é essa subida, vai ter uma boa noção.

Eu gostei tanto do local que até usei como trajeto numa viagem recente (só que de carro) com destino ao sul do país. Em vez de ir a SP pra pegar a BR116 do início, ou de descer por Tapiraí/Juquiá (que tem muito trânsito) fui no sossego total pelo Carlos Botelho!


Eu pensei em ir em um sábado e voltar no domingo, quem sabe até aproveitar por três dias no carnaval para fugir da bagunça, quanto ao contato da Vinícola, eu até já descobri no blog deles que apesar de estar desatualizado tem o telefone deles.

Se for, irei com minha esposa e na subida vou usar o que o seu companheiro, o Tácio fez. Irei caminhando boa parte da subida, já que ela é mais acostumada a caminhar.    
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Legal, importante é fazer companhia. Você até pode ir pedalando ao lado dela enquanto ela caminha (use a coroinha e o pinhão maior, em bikes com 22x34 ou mais leves com certeza dá certo). Você nem vai fazer força e consegue ir devagar o suficiente para acompanhá-la sem precisar caminhar.

3 dias por lá é bem legal, dá até pra você conhecer o parque. Tem algumas trilhas interessantes, não cheguei a fazer pois o foco na época era apenas a pedalada.
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Paulo Eduardo Ver Drop Down
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Boasss!

Me torno um merecedor da "Pá de Ouro"

Alessandro_sp já tinha desistido de fazer o que tínhamos conversado anteriormente por falta de tempo.

Mas surgiu a oportunidade de maneira inesperada e até assustadora, por causa de quase uma "cagadinha" no meu serviço.

Não perdi a oportunidade, tinha pensado nesse passeio dessa forma dias anteriores e aproveitei.

Sai de Registro e deixei o carro no Núcleo - Sete Barras e pedalei até o Núcleo São Miguel Arcanjo do Parque Estadual Carlos Botelho. A ida e volta foram em torno de 7h15, parando em todos pontos de interesse para marcar no GPS. A volta seria mais rápida senão fosse dois furos no pneu traseiro.

Segue o relato. E fotos

Até mais.

Editado por Paulo Eduardo - 12 Ago 2013 as 18:17
http://www.causospedalisticos.blogspot.com/

https://www.strava.com/athletes/4421257
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Aê Paulo! Sem galho quanto à pá de ouro!

Cara, muito legal o relato. Muito completo, eu não foquei no parque quando passei por lá e nesse ponto você elaborou bastante com muitas informações interessantes.

Agora, que papo é esse de tombo??? Como foi isso?

E tô rachando de rir com essa da carreta, que mané da porra! kkkkkk... Se essa estrada um dia virar uma estrada parque asfaltada, é bom que coloquem um pedágio ou cobrem entrada, senão vai ser a farra do caminhão querendo economizar.

Mas diga aí, que achou da subida? Me lembro que pra mim nem pegou tanto a subida inicial, pois você coloca um ritmo confortável e vai. Mas na parte alta é uma montanha russa bem chatinha, e essa sim vai minando as pernas. E me lembro também que nesse lugar aprendi o significado literal de "suar a camisa". Encharquei, na verdade. Muito quente! E olha que fui em outubro, pensa isso no começo do ano...
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Paulo Eduardo Ver Drop Down
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Opaa!

Alessandro, eu fiz um relato bem minucioso e com marcações de tudo que encontrei no GPS pensando em voltar outras vezes.

Quanto ao tombo foi em um lugar com boa visão, apesar de ser no começo da grande descida, aquele lugar que você nunca pensa que vai acontecer alguma coisa, mas aconteceu. Fui de longe vendo por onde iria passar e de repente algumas "costelas de vaca" e uma pedra em seguida, caí. Alguns raladinhos que quase já estão desaparecendo e um leve amortecimento nas mãos e antebraço por poucos segundos, se não tivesse de luva talvez o estrago seria maior. E um rasgo na calça, que minha mãe já deu um jeitinho.

Quando cheguei me deparei com essa carreta, o motorista estava vindo do Rio Grande do Sul e estava seguindo para a cidade de Paranapanema. E a estrada tem várias placas dizendo que do Km 45 ao 78 é proibido o tráfego de caminhões, quem dirá carretas. E estão falando de calçar a estrada.

Eu nunca tinha pego uma subidona dessas e na hora que passa pelo portal do Parque é só subida por quase 9 quilômetros, nessa hora eu suei demais. Depois vai ficando "enjoado" com tantas subidas e descidas e realmente vai abaixando o "pique".


Mas merece "repeteco".
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 13 Ago 2013 as 20:58
Quando for fazer o repeteco, vale conhecer ambas as estradas de asfalto (Sete Barras e São Miguel Arcanjo). Quem curte natureza, no trecho de Sete Barras, pode ver dezenas de árvores lotadas de bromélias ao lado da rodovia, e na parte alta, tem os vinhedos e pinheiros fazendo sombra. Fora, claro, a bela flora do parque em si, que mostra toda a exuberância da mata atlântica, aquela massa impenetrável de árvores...

Parabéns pelas fotos, dá pra ver que vc curtiu o passeio! É um bom lugar pra ficar "sozinho consigo mesmo", rs...
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 09 Jan 2015 as 16:43
"Me dando" uma pá de ouro... Esses dias a idéia de fazer de novo esse pedal estava borbulhando junto com outras idéias de ócio de começo de ano.

Fui dar uma pesquisada e eis que... A estrada está a meio caminho de ser totalmente pavimentada. Não será asfalto, por exigência dos órgãos ambientais usarão bloquetes intertravados.

Bom, próximo pedal nessa parada, vou de speed!

Previsão (otimista) de conclusão das obras, abril próximo.

Não vou dizer que fico ressentido de perder a estrada de terra, pois não acrescentava muita coisa (estradão aberto, buracos, poeira e costelas de vaca). Os entornos não vão perder nada com a pavimentação (aliás vão ficar menos empoeirados). E quanto ao problema do trânsito e da velocidade, ao que parece não será permitido o tráfego durante a noite, nem a passagem de veículos pesados, além do que será cobrado uma espécie de pedágio e também haverá limitação de velocidade aferida por radar (40 por hora). Ninguém vai querer usar essa estrada como alternativa para a serra da Cabeça de Anta!

No fim das contas, acho que será uma melhoria.
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Paulo Eduardo Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Paulo Eduardo Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 09 Jan 2015 as 16:56
Eu também estou espumando para pedalar com a estradeira depois de pronta! Ligue lá dias atrás e me informaram que a previsão é para junho.

Não sabia do pedágio, vai limitar bem o trânsito.
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 09 Jan 2015 as 17:27
Fala, Paulo! Estive fuçando seu blog. Legal que vc arrumou uma estradeira!!!

Então, eu li sobre essa questão do pedágio em algum site, não me lembro qual. Tem que ver se será efetivamente implementado, mas é fato que isso, mais a limitação de velocidade, serão impedimentos ao uso da estrada como trajeto de ligação... Eu até preferiria usar em viagens, mas sem pressa, subir ou descer parando pra olhar a mata e os bichos.

A previsão de abril eu li em algum site também. Se vc ligou lá, provavelmente a sua versão é a mais atualizada. Até porque nunca vi obra ser terminada antes do previsto, rs...

Quando rolar o pedal, te aviso, assim quem sabe fazemos uma parte juntos!

Aliás se não se incomodar, queria te fazer umas perguntas sobre Registro... Vou te mandar via MP!
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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A propósito, pra quem não conhece mas quer dar uma olhada, tem cobertura do Google Street View! Dá pra ter uma idéia de como é o visual da estrada, ao que parece ANTES da pavimentação (não tive saco de olhar tudo).
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csrocha Ver Drop Down
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Também estou louco pra refazer esse trecho (SMArcanjo-Registro), desta vez com pavimentação, mais adequado ao meu perfil... Acho que vamos ter que esperar até maio-junho mesmo.

Depois de Registro pretendo ir para Ilha Comprida por uma estrada de terra que sai da BR-116 e vai margeando o rio pela esquerda, alguém já passou pelo trecho?

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