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mais um Santos-Paraty... agora de recli! |
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ninocoutinho
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Cadastrado em: 08 Jul 2010 Itabira - MG Offline Mensagens:1612 |
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Postado: 21 Fev 2012 as 14:32 |
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Então, pessoal, fiz minha primeira cicloviagem daquelas com DIAS de duração! Saí de Santos, litoral de SP, rumo a Paraty, no RJ. Nosso amigo e mestre Waldson me deu as dicas de planejamento da rota, e das paradas para acampar. Segui quase tudo à risca e terminei feliz! Uma semana na estrada para percorrer 407 km, assim: 1o) Santos - Bertioga 2o) parado em Bertioga (chuva sem fim...) 3o) Bertioga - Boiçucanga 4o) Boiçucanga - Ilhabela 5o) Ilhabela - Ubatuba 6o) Ubatuba - Paraty 7o) Paraty - Trindade - Paraty Com exceção do primeiro dia (no qual cheguei em Santos de busão por volta das 11:30 e só então comecei a viagem), consegui sair todo dia pra pedalar em algum horário entre 07h e 08h, e encerrava a pedalada, chegando aos destinos, nalgum horário entre 15h e 16h. Achei o planejamento, dessa forma, ideal e tranquilo, evita q vc chegue à noite em alguma cidade - mesmo q vc tenha contratempos que te atrasem, vc consegue chegar de dia, pois a quilometragem não é altíssima e vc consegue pedalar com calma e fazer quantas paradas vc quiser pra tudo (comer, se hidratar, passar filtro solar, tirar fotos ou descansar). Na verdade, a viagem começou até antes, uns dois dias antes, pois a bicicleta q eu usaria nessa empreitada estava ainda nascendo, em Araçoiaba da Serra/SP, próximo à Sorocaba. Assim, viajei de busão pra lá levando minha bagagem nos alforjes, barraca, isolante, saco de dormir, e uns paralamas pra nova bike. É um saco carregar alforjes sem bicicleta hauhauhuahua!!! Lá demos um trato geral na bike, terminamos de montar, ajustar o bike-fit e fizemos um pedalzinho de testes com a bike quase q completamente carregada, sem maiores contratempos: O senhorzinho de bike normal aí na foto de cima ("senhorzinho" pq deve ter uns 70 anos) vinha pedalando de Diadema e já estava voltando, deve pedalar um absurdo, disse já ter feito várias vezes são paulo-curitiba, e também já viajou até o uruguai pedalando. De Sorocaba que peguei o busão pra Santos, acho q às 08 da matina. Pra chegar à rodoviária de Sorocaba, levamos a recli no rack de teto: Numa das primeiras curvas, a bike caiu pra fora do rack. Tenso! Mas continou em cima do carro, caída pro lado DIREITO, óbvio (o câmbio traseiro agüentou porrada nessa viagem, viu?), amarramos melhor e seguimos. No bagageiro do busão, amarramos a bike em pé. Enquanto fazíamos isso, o motorista apressava, dando ré no veículo. Foda! Felizmente, chegou em Santos ainda em pé. Descendo na rodoviária, fui remontar os alforjes e toda a bagagem na bike, qnto tive o primeiro contratempo sozinho: o bagageiro usava, pra uma das regulagens, dois parafusos com cabeça allen dum lado, e porca do outro lado. Esse ajuste tinha folgado um pouco, e eu precisaria apertar bem, para o bagageiro não cair pra trás (ainda mais com toda a bagagem q levava). Fiquei tranquilo pra fazer isso, pois tinha meu super-canivete crank brothers com todas as chaves q eu precisaria. Ledo engano! Tinha a chave allen certa, mas por causa do formato do próprio canivete, não dava ângulo pra eu usar! Eu precisava duma allen comum, em "L", pra poder apertar o parafuso! Tentei com outras chaves, tentei com alicate, nada. Como era um domingo, nem cogitei procurar pelo comércio, e ainda "tímido" na viagem, chegando numa rodoviária lotada com uma bicicleta esquisita, não animei de perguntar por ali quem teria um jogo de chaves allen. Amarrei o bagageiro, então, com quase todas as abraçadeiras de nylon q eu tinha levado! Rezei pra estar firme como rocha, montei os alforjes e segui o caminho até a praia. O objetivo era percorrer pela orla até a balsa para o Guarujá: Na balsa, conheci um casal q estava de bike, estavam indo dar uma volta no guarujá. Coincidentemente, eles tinham estado há poucos dias em Paraty, mas não como cicloturistas. Me escoltaram até quase o final da praia da Enseada, no Guarujá. Pelo foto, vcs vêem q o tempo não estava de bons amigos. Logo começaria a chuva, q pegou pesado na Estrada do Pernambuco (rumo à minha segunda balsa, pra Bertioga): A capa impermeável dos alforjes (já falei mil vezes aqui no fórum, mas são os alforjes caseiros feitos pelo companheiro Mario Neto, tem a construção detalhada neste tópico) e um anorak fizeram toda a diferença. Ah, me esqueci de uma das coisas principais da viagem: pedalei de papete e pedal plataforma, seguindo não só a dica do Waldson (pq a papete, se molhada, logo seca), como necessidade urgente: uma noite antes de eu partir pra Sorocaba, derrubei uma bike em cima do dedão do pé, arrancando um pedaço da unha pra fora! Sabia q seria complicado manter esse pé dentro de uma sapatilha por toda viagem, então comprei, de última hora, as papetes e o pedal plataforma. Mesmo assim, teimoso, levei na bagagem a sapatilha e o pedal de encaixe... Peso morto pela trip toda!!! Nesse trajeto, parei várias vezes na estrada, fugindo da chuva. Não adiantou muito, peguei chuva direto. Depois da balsa, cheguei em Bertioga debaixo de um belo temporal! Meu destino era o camping Humaitá, e os quarteirões ali próximos estavam todos inundados! Entrei de bike e tudo na enxurrada até finalmente encerrar a pedalada. Não tendo jeito de armar barraca naquela chuva, fiquei abrigado na cabana: Choveu a noite toda, e quase o dia seguinte inteiro. Nem cogitei a hipótese de seguir viagem, fiquei mais um dia ali. Temendo as descidas das próximas serras, e mais chuva q eu poderia pegar, aproveitei a segunda-feira para procurar refil para os cartuchos de v-brake. Humpf, em Bertioga, nada feito! As bicicletarias atendem bikes muito simples e só trabalham com aquelas sapatas completas. Até achei uma no estilo "orbital", q me serviria, mas eu queria mesmo era só o refil, então voltei ao Guarujá, de busão. Lá percorri meia dúzia de bicicletarias e encontrei um certo refil duralight, q se revelou péssimo, mas foi o q encontrei, pra guardar pra trocar mais pra frente. Fiz mais umas compras por ali, e voltei pra Bertioga. Ainda no mesmo dia, dei uma manutenção na bike, a ideia era mais limpar os aros e sapatas de freio, e limpar corrente, catracas e coroas. Por fim, apliquei finish line verde na corrente. Ficou tudo beleza e pronto pra partir no dia seguinte: No caminho, passei pela Riviera de São Lourenço, uma espécie de condomínio fechado de alto padrão, mas q não é propriamente "fechado", por se tratar de área litorânea... ônibus urbanos entram lá, milhares de pessoas trabalham lá, tem bancos, shoppings, lojas, prédios e mansões, tem uma segurança própria; enfim, um senhor empreendimento imobiliário (mesmo q altamente questionável) q eu nunca imaginei q existisse. O Waldson me disse q, no início dos anos 80, costumava acampar por ali, e o máximo q existia de estrutura era uma bica de água doce! Vejam no q se tornou: Logo percebi q meu pedal do lado esquerdo começou a soltar. Pra não apertar "no seco", ainda mais dpois de tanta água e areia q tomei, passei num posto de gasolina ali na Riviera mesmo e pedi emprestado um pouco de graxa. Os frentistas foram deveras simpáticos e me cederam; conversamos ainda um bocado e parti. Passei por uma trilhazinha de acesso ao comecinho da praia de Boraceia: Almocei um pouco mais adiante, ainda em Boraceia. Prefiro sempre escolher os restaurantes mais vazios e com mais espaço pra deixar a bike perto de mim: Mais à frente, passei por um dos campings q o Waldson tinha me indicado, caso eu quisesse ter pedalado até aqui, o camping ilha do mel. Depois, mais uma trilhazinha, agora pro fim da praia + seção narcisismo: E a viagem seguiu com mais algumas imagens bonitas: Até chegar ao delicioso camping Morada dos Colibris, em Boiçucanga (não podia ter ficado em lugar melhor): Foi o primeiro dia q acampei. Segui a dica do Waldson de novo de, ao chegar ao camping, já arrumar suas coisas e só dpois ir cuidar de compras ou comida. Armei barraca, lavei umas roupas, tomei banho e saí pra comer um açaí, comprar água e tudo mais pro café da manhã do dia seguinte. Flagrei esse anúncio pra mandar pro Pracas do Braziu, do kibeloco hehehe: Prevendo as serras do dia seguinte, achei q seria melhor já trocar as pastilhas q já tinham se desgastado um bocado nas chuvas e areias anteriores. Não podia ter pensado em coisa pior! Os refis q eu tinha comprado, além de não entrarem muito bem nas sapatas (muito apertado, entra perdendo material) não vinham com os grampinhos pra fixar nas sapatas! Acabei trocando só uma delas (ainda bem). Já havia reaproveitado o grampo usado outras vezes, mas desta vez não deu muito certo - achei q tinha ficado bem firme, mas me enganei, no meio do trajeto do dia seguinte, perdi o grampinho e quase foissimbora minha pastilha (q vai saindo na direção contrária à q a roda gira, ao freiar). A gambiarra veio mais tarde, em Ilhabela. Mas, antes, a ideia era acordar cedo pra encarar a temida Serra de Maresias. Quem dera fosse a única dificuldade! E toda subida, claro, termina! E chega rapidinho em Maresias (q eu não imaginava ser tão pequena): Depois de Maresias, ainda resta MUITO sobe e desce! Com a bike carregada como eu estava, era praticamente regra empurrar! O calor era muito forte, chegou a marcar 39 graus no termômetro do Sigma! Felizmente, no meio de todas subidas e descidas, há paisagens lindas: Achei muito difícil mesmo, maior lição de humildade. Pensei q a tal serra até Maresias fosse ser a parte mais difícil, do jeito q todo mundo falava - não só os ciclistas, mas os motoristas. Engano, todo o trecho até São Sebastião é bem pesado, com o calor forte, tudo piora. Almocei num restaurante em Barequeçaba: Chegando em São Sebastião, peguei a balsa pra Ilhabela e desembarquei, pra montar acampamento no Palmar: Durante todo o trajeto, nas descidas, eu vigiava e re-enfiava o refil de v-brake q teimava em sair da sapata, por já ter perdido o grampo. Tinha q resolver aquilo ali agora. Comprei um rolinho de arame fino e passei 4 vezes pelo buraquinho onde deveria passar o grampo. Ficou lindo! Talvez um clip de papel também resolvesse, não sei. Por via das dúvidas, levei dois clips emprestados do camping, no dia seguinte, qndo rumei de volta pra balsa: Começava o caminho pra Ubatuba. Antes, Caraguatatuba e sua ciclovia com obstáculos: Na verdade, é o único trecho bom da ciclovia, próximo a um shopping. Todo o resto é terrível, muitos buracos, desníveis, verdadeira zona. Ainda em Caraguá, passei por algumas praias: Até chegar a Ubatuba: Mas ainda tinha bastante estrada pela frente: Até a cidade em si: E rumei pro Camping Usina Velha: Muito integrado ao esquema de auto-suficiência q deveria ser a estadia num camping, pedi, mais à noite, uma pizza por telefone hauahuhaha!! No dia seguinte, parti pra Paraty: De reclinada, além de muita gente mexer com vc na estrada, também têm os que páram pra conversar. Eu estava tirando umas fotos da bike nesses paredões, qndo parou um camarada de Leme/SP, pra perguntar sobre a bike. Aproveitei e pedi pra ele me flagrar: Depois de dezenas de quilômetros, terminava Ubatuba, e começava Paraty: Almocei pouco além dessa subida num lugar ótimo (esqueci o nome), comi um belíssimo purê de mandioca. Achei meio tenso pedalar na estradinha pra Paraty, pois o acostamento, apesar de sempre existir, em geral é trash, muitas pedras, terra e areia, a bike samba. Assim, minha regra era pedalar na pista, e só descer pro acostamento qndo passavam veículos. Até chegar em Paraty: Foi a cidade em q fiquei mais distante, no km 6 da estrada Paraty-Cunha, num lugarzinho bem rural, com mais alguns metros de estrada de terra. Camping 7 Marias: Fui o primeiro a armar minha barraca. Qndo deixei Paraty, já tinha mais de 100 pessoas no camping! Fiz uma visita à cidade e ao centro histórico ainda antes de escurecer: No dia seguinte, resolvi ir pedalando pra Trindade, apesar de todas as recomendações para ir de ônibus. Pra ir, dpois de uns 15km da estrada na qual já tinha passado, tem mais 3km de subida e 5km de descida. Puros! Começo da subida: Alto da subida: E, claro, a descida não é fotografável! Até chegarmos em Trindade: Essa foi a única hora em q entrei no mar, entrei com tudo, mó feliz, com o celular na mão, e o bicho morreu! Tirei o cartão de memória imediatamente, para tentar salvá-las, e estão aí. Passei a tirar fotos com outro celular, mas não consegui ainda extrair as fotos dele, ele não usa cartão e não tenho o cabo. Ainda conseguirei. Tinha mais umas fotos legais. Dei um tempo em Trindade, ranguei um açaí e uns dois picolés, dei mais um trato na bike pois tomou bastante areia de novo, e voltei, empurrando muito nos 5km de subida. Um pouco dpois do fim da descida, senti o pneu traseiro sambar. Furo! Apesar de ser um Schwalbe Marathon, não era um Marathon Plus (o marcos_netto vai me malhar até!), e um caquinho de vidro maldito perfurou minha câmara! Claro, só descobri isso mais além. Empurrei até um ponto de ônibus, à sombra e, como estava bem de tempo, achei q valia a pena remendar, em vez de trocar a câmara. Remendei a câmara e também o pneu por dentro. Enquanto fazia essa operação, passou por mim um cicloturista carregado, q só deu "tchau". Espertão! Acho q não custava nada perguntar se estava tudo ok. Minha bike de ponta cabeça, eu com pneu na mão, acho q não parecia q eu estava só descansando ou passando filtro solar, né? Mas, estava tudo bem comigo. Só fiquei com essa sensação de falta de solidariedade. Chegando em Paraty, passei na rodoviária, comprei minha passagem no dia seguinte de Angra pra BH e almocei. No dia seguinte, acordei às 04:30, pois tinha q desmontar o acampamento, arrumar as coisas e pedalar por uns 8km do escuro total, até a rodoviária, pra pegar o busão pra angra. E começaram os problemas! O ônibus pra Angra não era um ônibus rodoviário qualquer. Apesar de serem quase 100km até Angra, a viagem de Paraty pra lá é feita num ônibus urbano comum, desses com roleta. Até tinha um bagageiro, mas mal a roda traseira passava pela porta dele! Rolou um belo stress entre o motorista, a cobradora e eu, pq eles estavam apressados pra sair, e eu louco pensando q estava preso em Paraty. Fui desmontando a bike como podia, mas não dava jeito. O ônibus foi embora e eu esperei o outro (q me deixaria em Angra bem em cima da hora de pegar o busão pra BH). Na verdade, o motorista me deu o golpe, ele disse q o próximo ônibus q viria seria um rodovíario, pura mentira, perguntei dpois pro cara do guichê, e ele disse q todos eram assim. Felizmente, o motorista do próximo foi mais gente fina (e talvez inteligente); depois de vermos q não dava mesmo pra entrar no bagageiro, ele ofereceu pra eu entrar com a bike pela porta traseira! Putz, deu perfeito! Pena q eu já tinha desmontado uma pá de coisas da bike (pois daria pra entrar com ela inteira montada, apenas sem os alforjes), mas tudo bem. Subi no busão, fiz uma viagem ótima pra Angra (na próxima, faço pedalando, os cenários são lindos e não é um trecho difícil), lá desci pouco antes da rodoviária, remontei parcialmente a bike na rua, apenas pra conseguir empurrar até a rodô, com a bagagem. Ainda tinha 10 minutos antes da partida, e o bagageiro do Util era imenso e o bus vinha vazio. Taquei a bike lá e fiz uma viagem de 11h30 até BH. No meio do trajeto, eu vinha escutando uns barulhos do bagageiro (eu estava numa poltrona meio em cima de onde guardei a bici). Achei a q bike estava pulando. Assim, a cada parada do ônibus, eu aproveitava pra ir vistoriar a bike. Numa dessas paradas, fui ineditamente trancado DENTRO do bagageiro!! Eu estava arrumando a bike, meio de lado em relação à porta, senti alguém se aproximar e olhar pra dentro. JURO q a pessoa olhou pra dentro! Qndo vi, bateu a porta, e escureceu tudo!!! Eu estava pra trás da bicicleta e ainda levei um tempo pra chegar à porta e esmurrá-la com toda força, e gritar. Não demorou muito pra abrir uma frestinha e um funcionário olhar pra dentro, pedindo desculpas por ter achado q eu já tinha saído! Chegando em BH, recomeça aquela coisa horrorosa das nossas rodoviárias, q não trabalham com rampas ou elevadores grandes, apenas com escadas, e muitos degraus. Foda! Mas em BH já estou acostumado à essa rotina, direto vou de bike, apenas nunca tinha estado com a bike tão carregada. Muito peso. Consegui pegar um ônibus ainda às 21h, taquei a bici dentro do bagageiro, cheguei em Itabira por volta das 23h e gastei um tempo recolocando a bagagem e re-montando umas partes (pra deitar ela não é tão simples, eu tenho q girar um pedaço do guidão, q é meio q em 4 peças, e girar as manetes de freio), pra vir pedalando até em casa. E encerro esse relato gigantesco! É q eu tinha q relatar! Comentei com o Waldson q, além de ter feito uma viagem maravilhosa, queimei minha língua várias vezes. Primeiro, pq eu sempre falei q dificilmente faria uma viagem tão carregado, com equipamento pra acampar e tudo. Imagina, acampei todo dia! Também era um fiel defensor dos pedais de encaixe e sapatilhas, mesmo pra cicloturismo e mesmo tendo q empurrar. Nem vi a cor desses itens, ficaram no fundo dos alforjes a viagem toda! E usar papete foi o máximo, vc entra tranquilo na areia, na água, sem problema, fica com o pé meio sujão, e liga o f*da-se. Muito filtro solar nos pés, é verdade, e mesmo assim os pés ficam bicolores hehehehe mas é prático te ajuda a chegar nos lugares, a empurrar a bike, e tudo. Outra coisa é q eu nunca liguei muito pra praia (a última vez q entrei no mar deve ter sido no ano 2000, ocasião de uma excursão pra Oktoberfest) e acabei fazendo um pedal litorâneo por excelência! As paisagens litorâneas, poxa, sempre achei bonitas, mas sempre igualmente bonitas, tudo meio igual, vc vê uma, vê todas... Cara, cada praia ou ilha nova q eu avistava nesse caminho, ficava maravilhado e achava a coisa mais linda! Pena q esses paraísos não são registráveis por foto! Tem q ver lá. E mais um monte de frescurinhas q fui deixando pelo caminho, a começar pela minha própria unha do dedão do pé, q começou saindo um pouquinho, e ao longo da viagem fui dando topada atrás de topada, até estar bem sem unha agora hauhauahah!!! A frescura com higiene e limpeza excessiva, poxa, estava sempre sujo e fedido, com o pé melecado de filtro solar e areia, roupa toda manchada... A frescura de jamais empurrar, sempre pedalar, mesmo ladeira acima, impossível com a bike cheia e com muitos km pela frente. Enfim, inesquecível, aguardo as próximas, ainda sem planejamento. Qualquer dúvida q alguém tiver sobre os lugares, trajetos, pousos, planejamentos, podem me perguntar agora, também, que já sei um pouquinho mais hahhahahaha!! Espero poder ajudar, já q tantos me ajudaram. Antes de partir, reli os relatos do Waldson e o do Erich, todos muito valiosos pros meus planos. Abraços, Nino
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jpbdias
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Parabéns!! Ótima Viagem e o relato ficou 10 :)
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vdrezende
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Cadastrado em: 02 Ago 2010 Salvador - BA Offline Mensagens:829 |
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Parabéns Nino!!!
Bela viagem!!! Entre os meus vários planos, está fazer essa mesma viagem. Eu penso em fazer em uma época de menos chuva, pois odeio pedalar com chuva. Esse lance de embarcar com bike é sempre tenso. Muitos motoristas e funcionários das empresas são tranquilos, mas alguns enchem o saco. Eu já tive que colocar a bike dentro do porta malas na marra, pois o sujeito encanou que eu tinha que ter uma mala bike. Depois disso, optei por carregar meu mala bike caseiro. Também passei por essa tensão, por mais de uma vez, de imaginar que o barulho no bagageiro era minha bike se arrebentando. Felizmente não era. Uma questão: quanto você gastou em média nos campings? Abraço! |
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Alessandro_sp
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Legal Nino! Bici recém montada é foda, sempre tem uns BO's pra resolver, coisa que desaperta, etc. O bom é que na viagem você já enumerou todos os problemas, agora é resolver tudo pras próximas.
Esse lance dos buzões e bagageiros, de te trancarem dentro ou de movimentarem o buzão pra te apressar, achei muito foda. Coisa pra reclamar com a viação, mesmo que não vá adiantar porra nenhuma. E tu é corajoso hein! Pegou serras monstras! Boiçucanga-Maresias e Trindade, coisa de gente grande! Fala mais sobre elas, quero saber qual a sensação de subir esse tipo de inclinação numa recli, já que a cabeça fica meio baixa com relação ao corpo por causa da posição. Ah, não rola fazer um encosto de tela? Respirável? Esse de espuma deve ser confortável pela maciez, mas deve esquentar bragaraio... |
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ninocoutinho
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Obrigado, e obrigado por ler tudo hahaha!!
Eu recomendo, e recomendo especialmente estender até Angra. Não sei o q fazer qndo chegar lá, mas deve ter alguma opção de hospedagem barata. Ou não se hospeda: no banheiro do rodoviária, q cheguei a usar, tem chuveiro, dá pra tomar um banhão antes de pegar o busão de volta.
Tb não admiro muito pedalar com chuva (tem gente q adora, mas qualquer bicicleta, em geral, não gosta muito...). Se eu for fazer de novo, além de ir numa época sem chuva (até pq não peguei chuva tão significativamente, mas poderia ter pegado mais), seria numa época mais fresca! Nossa, o calor mata nessas serras!!
Acho q entre 20 e 30 reais; não guardei todos os comprovantes, mas no 7 Marias, em Paraty, foi o mais barato, q foi 20 reais. Nos outros acho q variou entre 28 e 30 reais. Ah, no Humaitá, em Bertioga, onde fiquei na cabana, a cabana custou 55 reais. Não sei qnto é o camping lá mas, pra quem sai de Santos cedo, essa parte de Bertioga é só passagem, dá pra pousar no tal camping Ilha do Mel, em Boraceia, um bocado mais à frente.
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ninocoutinho
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Pior q eu nunca tive experiências muito desagradáveis com motoristas e cobradores, já levei a recli de bambu mais de uma dúzia de vezes, já levei dobrável, já levei bike normal, já levei uma reclinada com o dobro do tamanho dessas. É raro dar um pepino, mas o foda é qndo dá. Também é raro bagageiros muito lotados a ponto de levar uma bicicleta ser um transtorno pra companhia, mas acontece. Quando voltei do Audax Urbano do Rio, ano passado, nossa, o bagageiro, além de cheio das bagagens das pessoas, estava com um monte de encomendas, tvs de led, umas coisas assim... O funcionário foi muito camarada, gastou um tempo danado reorganizando as coisas, pra podermos alojar a bike com segurança (pra piorar, é um ônibus q sempre vai com o estepe dele mesmo dentro do bagageiro, ocupa um espaço danado, a reclinada foi meio q em cima desse estepe: No fim, apesar dos percalços com os ônibus, vc vence a situação. Mesmo o motorista q ficou dando ré pra me apressar, dpois q entrei no ônibus, precisa ver como foi atencioso comigo. Fez pergunta e tal. O funcionário q me trancou dentro do bagageiro tb foi dos mais educados. Mas dá vontade mesmo de reclamar nessas situações. Principalmente pq tem gente q leva umas bagagens tão absurdas, a casa inteira, e bike na verdade é uma coisa tão simples! Sò não pode colocar nada em cima dela, mas em volta, dá pra encher de bagagem. Fica até melhor. Claro, só em caso de necessidade, pq em geral sempre sobra um bagageiro mais vazio, dá pra deixar só a bike e seus alforjes por lá, e as malas das pessoas nos outros dois compartimentos.
Eu acho gostoso subir morros de reclinada, nas primeiras vezes é meio estranho ficar inclinadão, mas rapidamente se acostuma. Porém, nesse tour, com a bike tão carregada, raramente pedalei nas subidas mais fortes, fui no empurra-empurra mesmo, bem lentão, e parando um zilhão de vezes pra "pensar na vida". Muito calor, dá aquela dor de cabeça de apertar, se eu ficasse sempre tentando pedalar, estaria sempre me desgastando mais. Isso foi outro aprendizado desse meu tour, fazia muitos meses q eu não empurrava uma bike morro acima, mas em geral estou sempre fazendo rotas de no máximo 100km, sempre num dia só, e de bagagem, só água, comidinhas e ferramentas básicas. Na subida pra trindade, ainda pedalei um pouquinho, mas bem pouco; na volta, pedalei um pouco mais, mas como tem muito mais subida, empurrei bem mais! Na subida pra Maresias, só pedalei na saidinha de Boiçucanga; acho q qndo chegou no primeiro guard rail, já parei. Tinha muita subida pela frente, não faria diferença tentar pedalar mais.
Na Berimbosa (a recli de bambu), uso um forro holandês chamado Ventisit, assim: É muito bom! Tem gente q acha duro demais, e opta por espumas, ou põe espumas por baixo dele. Com a bike dessa viagem, ainda não sei o q vou fazer, está bem fofo e confortável, mas depois de longas pedaladas no calor, vc fica molhado como se tivesse entrado dentro d'água! E, tb, enquanto vc empurra a bike, debaixo do sol, ele esquenta como o quê!! Mas isso nem me incomodou especialmente nessa trip; qndo tive outro banco parecido, na outra recli, me incomodava mais, mesmo assim era um episódio contornável. Dá pra encomendar o ventisit na medida exata de qualquer banco, talvez eu ainda faça isso, mas manteria a espuma por baixo, mantendo a Berimbosa mais "dura", e essa Fox, mais fofa.
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fepersonal
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Qualquer tipo de viagem de bike é muito legal.......se fizer isso em grupo é melhor ainda!
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Waldson
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Que show de pedal, hein Nino! PARABÉNS!!!!
As fotos, o relato, tudo perfeito! Da parte que me toca, fico feliz e agradecido por poder ajudar um companheiro, assim como todos me ajudam - inclusive você - quando preciso. Esse ciclista que passou ao largo em Trindade serve de exemplo para nós, como "O que eu não devo fazer!". Confesso, embora eu tenha rido um bocado do relato que você fez, do fato do sujeito te prender no bagageiro do ônibus, por outro lado imaginei a sensação tensa e horrível que deve ter sido. Quando você comentou dos refis de sapatilha, pensei que você iria procurar uma bicicletaria em Ilhabela. Na Ilha, perto da Balsa, tem a bicicletaria do Dida, muito boa mesmo. Saindo da Balsa, já no continente, seguindo a rua do desembarque da balsa, bem á frente do lado esquerdo tem uma bikeshop enorme, cujo pessoal prima pelo bom atendimento. Tô dando essas dicas, pois se alguém daqui for fazer essa viagem já sabe onde encontrar bikeshop boa por aquelas bandas. No mais, viajei contigo no relato. Muito legal mesmo! Grande abraço e... fiquei com água na boca! Waldson (Antigão) |
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Waldson (Antigão cicloturista)
Blog = Pedalando com o Antigão http://pneunaestrada.blogspot.com |
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luismendes
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Nino !! Parabéns !!! Pedal maravilhoso, e cheio de perrengue, como sempre... !!! Tem que ter coragem pra pegar a bike recém montada e já colocar num pedal desses ! Ela é montada inteirinha do zero ou o quadro vc compra já pronto ? Imagino que deve ser bem mais confortável, mas ainda prefiro as tradicionais mesmo.. hehehe.
PS1: Boa essa de mudar de ideia a respeito das paisagens de praia !! PS2: Só motorista de ônibus sem-noção hein ?! affff... |
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sula
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Cadastrado em: 05 Jul 2009 brazlandia Offline Mensagens:188 |
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Grande pedal,fotos lindas e depoimento muito bacana.Parabéns Nino!
Muita animação sua subir pra Trindade de bike,em 2009 fiz a estrada real até Parati mas na hora de ir pra praia em Trindade fui de buzão,já tava cansado de subida Só uma dúvida,como se empurra uma reclinada?Deve ser foda! Parabéns mais uma vez! |
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pedalandonareal.blogspot.com
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ricardoxem
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Olá Nino, parabéns pela viagem. Realmente fantástica.
Pode acreditar, que quando você está de bike, perrengues e dificuldades sempre existem. Grande Abraço, Ricardo.
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ninocoutinho
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Eu acho muito bom pedalar em grupo, direto vou a BH e pedalo com um pessoal por lá, às vezes bastante gente, mais de 20 pessoas, fazemos um pedais longos e legais; porém (e isso não é uma crítica direta ao que vc falou), queria manifestar minha opinião: acho q, tlvz por causa de origens no MTB (q não tenho), muita gente tem FIXAÇÃO por pedal em grupo e não consegue conceber a possibilidade de sair pra pedalar sozinho. Imagina, se eu fosse depender de sempre estar com alguém pra pedalar, não ia pedalar um décimo do q faço! Acho o máximo pedalar sozinho e dificilmente me vejo em grandes riscos. Mas vejo q às vezes as pessoas me advertem, me repreendem, por fazer meus pedais solitários. Nossa, o q eu mais gosto no ciclismo é a LIBERDADE, e liberdade implica em fazer o q vc quiser na hora q vc quiser, sem depender do sim ou não de mais ninguém. Claro q a gente não é tão auto-suficiente assim, mas precisamos ser um pouquinho independentes e acreditar em nós mesmos. No mais, foi só um comentário meu, assim como foi um seu hehehehehehe mas não queria deixar passar em branco.
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ninocoutinho
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Ó o homi aí, o responsável hauahuahuha!!! Tudo correu bem, graças às suas aulas! Depois vi q vc também passou por essa bicicletaria do Dida, em Ilhabela, no seu pedal de 2009. Seria uma coisa q eu deveria ter anotado antes (aliás, tudo q anotei pra viajar, não usei na hora nada hahhahah fui tudo na intuição e na memória do q tinha lido, e claro, perguntando muito). Eu fui numa bicicletaria ali perto do Palmar, o cara não tinha os grampos, nem os refis, me recomendou procurar por cupilhas pequenas, em lojas de auto/elétrica, saí procurando no sentido perequê/vila; sem achar as tais cupilhas, fiquei satisfeito com o arame. Chegando no camping, pensei nos clips, e pedi pra moça da recepção. Aliás, não comentei de vc com elas: a primeira q me recebeu, esperei pra comentar com ela dpois de montar a barraca, pra não falar tudo de uma só vez, mas ela foi embora logo; a segunda, fez muita dificuldade pra tudo q pedi pra ela, até informação, aí tb revoltei e não quis mais conversa hauhauahuaha!!! Não fui propriamente mal tratado, apenas senti q ela estava com muita má vontade naquele dia. Assim, vc precisa esperar o próximo cicloturista passar por lá, pra pedir seu desconto nas próximas huauauaua!!! Ou então comenta q vc mandou um "cicloturista preguiçoso", pedalando deitado, por lá. Vão se lembrar, com certeza!
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ninocoutinho
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Então, o camarada que faz, o Davilson Solyom, basicamente constrói só o quadro e o assento, mas acaba montando todo o resto da bike. Pra mim ele fez coisas especiais, como o guidão, pois os bar-end shifters q comprei pra essa bike não se encaixaram bem no guidão comercial + bar end q ele usava. E montou tudo, bagageiro, rodas, suspa, toda a relação, freios e tal. No dia q cheguei lá, basicamente só terminamos de montar o bagageiro e os paralamas q eu tinha levado. Eu fui comprando as coisas aos poucos e mandando pra ele, e à medida em q ele já ia recebendo quase tudo, ia construindo o quadro. Comprei os bar end shifters diacompe numa loja do UK, os freios e manetes avid foram num misto de jenson, chain e ebay, a maior parte da relação foi na bikeadventure de ponta grossa, e a pedivela eu já tinha, uma alivio encurtada pra 145mm. Ah, o trunfo, a coroinha de 20 dentes de titânio hehehehe devidamente apropriada pras subidas!
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ninocoutinho
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Na verdade, empurrar reclinada não tem grande mistério, tem mistério empurrar uma reclinada como essa, com guidão por baixo. Vc fica meio curvado, tenho q admitir q é ruim, mas é uma questão da qual eu era bem consciente antes de pegar essa bike. A melhor maneira de empurrar uma bike como a minha seria assim, mas não é em todas as situações de subida q o seu guidão fica suficientemente estável. No plano, dá pra empurrar assim tranquilo. Na subida, nem sempre, aí vc tem q se inclinar e segurar o guidão em alguma pontinha. O bom é qndo o acostamento tem algum rebaixado, aí vc anda nessa parte mais baixa, e empurra a bike na parte mais alta, fica perfeito! Mas é raro... Em reclinadas com guidão por cima, não tem muita diferença em relação a bike normal. O lance é q eu não resisto ao guidão por baixo, pra mim é quase estereótipo de ciclotour reclinado e acho do caramba! O cúmulo do conforto em longa distância: Claro q dá pra viajar com qualquer reclinada mais ou menos pensada pra tour, independente do guidão, é só uma fixação minha, como se fosse uma regra euro-style q eu tivesse q seguir!
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ninocoutinho
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Nó, certeza, e até q não tive muitos perrengues, apesar de estar numa bike nova e em lugares q desconhecia. Experiência sem grandes traumas, mas pra te deixar esperto! Tem q estar bem armado pra essas horas! Abraço, Nino
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eder pc
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Cadastrado em: 06 Fev 2012 palhoça sc Offline Mensagens:34 |
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Sem palavras Nino parabéns .
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Chuck DhFr
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Cadastrado em: 06 Ago 2008 Poços de Caldas Offline Mensagens:1294 |
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Parabéns nino vc é um exemplo a ser seguido por todos nós.
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"Não existe pedal ruim,o ruim é não poder pedalar".
FMMTB Team |
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Waldson
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Cadastrado em: 19 Abr 2008 São Paulo - SP Offline Mensagens:3965 |
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Caramba, Nino, é uma bicicletaria que fica para frente do Palmar, do outro lado da rua, na mesma avenida? Se for... desculpe. Pô. esqueci de te avisar! Essa bicicletaria eu não recomendo para ninguém! Ainda bem que o sujeito não tocou na sua bike! Uma vez deixei a bike lá para o sujeito lubrificar câmbios e corrente, o sujeito lavou tudo com óleo sei lá do que???!!! Virou uma meleca só! Acho que era óleo de carro misturado com querosene, sei lá, bem fedido. Nem fiz comentário, pois a caca já estava feita mesmo! Não cobrou nada. Cheguei no camping limpei tudo com um pano seco, fazer o quê?! Acho que sei que menina você fala, da recepção do camping. Uma morena mais "cheinha". Sem comentários. A mais jovenzinha é gente fina! Os demais, guarda noturno, jardineiro, são todos gente bem bacana. []s Waldson (Antigão) |
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Waldson (Antigão cicloturista)
Blog = Pedalando com o Antigão http://pneunaestrada.blogspot.com |
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ninocoutinho
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heheheh na verdade, por essas e outras, eu nem COGITEI hipótese de levar minha bike em NENHUMA bicicletaria, a não ser q eu tivesse um problema irreparável por mim. Por isso sempre percorri as oficinas, nessa viagem, só procurando coisas pra comprar. Sei q eles podem, às vezes, fazer mais caca do q consertar qualquer problema. mas a oficina não era essa não, só se é a mesma e mudou de lugar, pois era do mesmo lado da avenida, do Palmar. Aliás, eu sempre andei a pé pelos lugares, só em Paraty q eu andei mais de bike, por estar mais longe da cidade. Dpois de chegar aos destinos, não queria mais saber de pedalar e queria mais era por os pés no chão hauahuahuah!! Amanhã levo a bike na minha oficina de confiança, pra uma geral, dpois de tanta água, areia e esforço.
Pro meu padrão, não era muito cheinha, não, hauahuahaha!! Mas, tadinha, tava de preguiça! Tudo q eu perguntava pra ela, "não era com ela". Imagina se eu queria q ele fizesse alguma coisa! Eram sempre só perguntas, e as respostas estavam sempre difíceis. Qndo perguntei pra ela sobre o açaí mais próximo, ela mandou eu ir no terminal de informações turísticas, lá perto da balsa!! Até chegar lá, já teria passado por uns 3 açaís!! Perguntei sobre a pizzaria, se iria abrir, sobre ônibus, pedi alicate emprestado, tudo um verdadeiro sacrifício. Não insisti mais com nada, mas ela q me cedeu os clips de papel (q não usei!). Acabei não conhecendo praticamente nenhum outro funcionário. Exceto a moça da pizzaria, q me fez uma pizza maravilhosa! Na verdade, vivi a base de água, pizza e açaí, nessa viagem! |
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mauriciokamal
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Cadastrado em: 25 Fev 2008 são paulo - sp Offline Mensagens:318 |
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Parabens mesmo pela viagem! Sabemos que apesar de cansaço, chuva, sol e, problemas vale muito apena quando chegamos ao destino.
E por sinal que bike legal, parece bem confortável mas, parece difícil de manter o equilíbrio numa descida forte mas, com certeza é só questão de costume. Mas uma vez parabéns, as fotos ficaram muito boas e o relato show!!!
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CiganoBike
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Cadastrado em: 05 Jan 2012 Itajubá, MG Offline Mensagens:29 |
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Parabéns pelo passeio e pelas fotos!
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Bicicletas: prazer simples e puro.
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ninocoutinho
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Hehehe pelo contrário, reclinadas em geral propiciam menos equilíbrio em velocidades mais baixas, tipo na hora q vc dá arrancada, ou em subidas muito lentas, mas isso varia de modelo pra modelo e depende da (falta de) habilidade do ciclista. No caso, essa minha aí eu acho uma das mais fáceis pra equilibrar, já vi gente totalmente "virgem" de reclinadas pegando ela e saindo pedalando. Nessa viagem não cheguei a oferecer pras pessoas tentarem pedalar, pois sempre estava com muita carga e tlvz isso as desequilibrasse mais (pra mim, o peso a mais não fazia muita diferença, exceto nas paradas em subidas, onde vc tem q sair da bike segurando bem os freios se não ela vai embora). Já em altas velocidades e em curvas, reclinada em geral é MUITO mais estável do q bicicleta convencional, tlvz por causa do CG, quase q via de regra, ser mais baixo, aliás, muito mais baixo. Tb é mais fácil se recuperar de qualquer imprevisto, pois não há mistério algum pra pôr os pés no chão, como um terceiro freio - fiz isso demais nessas descidas (em algumas reclinadas, é tranquilo até de colocar as mãos no chão!!).
Cigano, vc é meu conterrâneo? Sou de Itajubá tb! |
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mi
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Cadastrado em: 30 Jan 2010 Guarujá Offline Mensagens:258 |
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AMEI teu relato, Nino!!
Diferente de você, viajar pelo litoral sempre foi minha paixão. É bem como você descreveu: é tudo praia, mas quando estamos lá, depois de pedalar tantos km e passar por tantas subidas, não tem como não ficar maravilhado. Eu também tinha na mente essa coisa do orgulho de "sempre pedalar, nunca empurrar", mas a serra de Maresias me venceu e, principalmente, Trindade! hehehe Vou te dizer, tem que ter muuuuuita perna pra subir aquele morro do Deus que me livre em Trindade e não empurrar a bike. E que tenso terem te trancado no bagageiro heim!! Eu iria surtar se estivesse no seu lugar! haushaushauhs já me imagino gritando, chorando, esperneando ... Parabéns mesmo!
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Sempre de bike por aí.
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ninocoutinho
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Cadastrado em: 08 Jul 2010 Itabira - MG Offline Mensagens:1612 |
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Mi, primeiramente desculpe pela demora em responder! Fiquei dois dias sem internet no trampo (onde mais uso ahuahdfuslahfaslfha!!!) e com tempo só de ler em casa, pois ando ficando fora demais. Voltando à vaca fria, que bom q vc gostou! E fico satisfeito de tantos terem lido, pois nem acho q ficou tããão grande, só está com fotos demais e sem divisões claras dos dias; assim, a pessoa tem que pegar do começo e ler até o fim, pra fazer algum sentido. Valeu pela atenção! Já tem mais de uma semana q cheguei da cicloviagem e o assunto dela continua na minha cabeça, nas minhas conversas e comentários... e-mails... naturalmente, gerando novos planejamentos, não necessariamente pra mesma rota, claro, mas passando desde os planos de mudanças nisso ou naquilo da bicicleta, até planejar dias e dias de viagens por um ou outro canto do nosso brasilzão. Mas, como já disse aqui em outras vezes, ninguém precisa esperar tirar um mês de férias pra fazer um ultra-cicloviagem. Qualquer finzinho de semana, domingão, dá pra usar pra fazer um bate-volta curtinho a uma cidade vizinha, pedalar até algum lugar de interesse específico, etc. Era "só" isso que eu fazia (além do pedal do dia-a-dia, claro) antes dessa viagem maior, e agora acho q é o que continuarei fazendo entre um grande projeto é outro. Acho q coisas assim estão ao alcance de todos. Abraços, Nino |
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elton40
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Cadastrado em: 23 Jan 2008 Campo Grande Offline Mensagens:1374 |
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epa epa! fiquei esperando o relato daquela situação na praia...a sequência de fotos na pedra e tal vai rolar? abraços |
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XAMÃ * TREK 3700 - TROLLER
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