SP - Paranapiacaba: Mais um passeio, mais fotos !

 

Roberval, o baú foi um dos itens fundamentais na minha viagem à Ilhabela. Apesar de todos os erros de planejamento, uma coisa que eu não tive que me preocupar era se a bagagem estava bem presa e protegida. Apesar de que usei o método errado durante a viagem (bagageiro de canote), acabei tendo que limitar o peso da bagagem, porém agora com o bagageiro normal dá para colocar mais peso (25kg). O baú vem com uma base que vc fixa no bagageiro e encaixa o bau nela e ele conta com chave. Quando vc precisa deixar a bike, dá até mesmo para deixar o bau, que fica trancado e preso na base.

Peguei duas chuvas fortes com o baú, e nada ficou molhado, tem amassado, nem estragado. Fora que o preço dele é quase 3 vezes menor do que um alforge normal. E a melhor marca brasileira de alforge só tem na medida 25 e 50 litros. O meu baú tem 33litros, que pode ser utilizado para viagens e na cidade, sem problemas.

 

Luciano, seus passeios são instigantes à conhecer essa região, parabéns pelas fotos e pela dedicação ao ciclismo, não precisamos mais enunciar os benefícios físico/emocional, que um passeio desse proporciona, eu particularmente fico umas 48 horas meio que anestesiado, principalmente longas distâncias em uma intensidade média/baixa, é um verdadeiro calmante de longa duração, hehe. Outro fato que venho observando na sequência de suas aventuras, é queira ou não, toda essa sua administração em relação ao encontro de um perfeito ajuste ciclista/máquina, está te levando a ser um excelente maratonista, mais a frente, estarás postando seus relatos de longas e longas distâncias, como os Audax, quem sabe um dia, façamos um juntos. Abraços

 

Claudio,

Realmente sou obstinado com o perfeito casamento entre bike/ciclista. Acho que esse ajuste perfeito se faz necessário em duas situações: Para competidores, onde o acerto da bike é fundamental para a vitória nas provas e para nós cicloturistas, que passamos mais de 10hs com a bunda em cima do selim. Realmente procuro ter uma bike apenas confiável, que eu enha certeza que eu vá chegar onde eu quero.

Realmente venho tomando gosto por grandes distancias, e começo a procurar desafios maiores. Apesar de não ser chegado em competições, com certeza vou começar a olhar para essas provas de longa duração com outros olhos. Para mim tbm a bike funciona como uma válvula d escape, um momento só meu. Durante a semana fico caçando trajetos para o fim de semana, e no sábado já tenho um destino certo. E se eu não pedalo, geralmente fico de mal humor a semana toda... Um vício!!!

 

Fala Luciano, blz? Cara, Parabéns pelo passeio, pelas fotos, pelo relato, concordo com o que o claudio falou. Paranpiacaba é sempre assim, com chuva e neblina, mas pelo que vejo vc pegou um dia muito bom comparado a vez ultima vez que eu fui pra lá... infelismente não tenho fotos ... eu peguei tanta chuva e neblina que em alguns trechos da estrada quase não tinha visibilidade, pra ter uma ideia... na passarela mal dava pra ver o outro lado...até desisti do mirante...rs...voltei molhado, sujo... e renovado para mais uma semana....rs Abraço, Até mais.

 

André,

Obrigado. Realmente nunca fui para Paranapiacaba com um tempo totalmente bom. Ou estava frio de rachar (já 6º) ou chovendo, ou os dois juntos. MAs é isso aí, voltar todo molhado e sujo é o que nos motiva não é mesmo??

 

Abraços

 

Fala Luciano! Parabéns! Mesmo com neblina e chuva as fotos ficaram muio boas. Ótimo relato, também. Sabia que você não iria nos privar dos seus belos e contagiantes passeios. Realmente, lendo o seu relato e vendo as fotos, parece que a gente está lá. Sem contar a vontade que nos dá de fazermos esse trajeto. Valeu. Grande abraço!

 

Waldson,

Acho que não poderia me privar de colocar as minhas fotos e os meus relatos no forum, coisa que me dá muito prazer. Estou de volta e com tudo. E já estou preparando outro relato de passeio !!

 

Esse passeio é tranquilo e muito bonito. Ví que vc tem vontade de fazer tbm, então não perca tempo. Paranapiacaba tem cheiro de história, aquele vilarejo já foi o centro vivo da região. Vale a pena conhecer.

 

Fala Luciano, mais uma bela viagem para sua "coleção", quero fazer esse esquema de bagageiro com baú também, com as informações que vc me passou em outro tópico, pois acho mais vantajoso que os alforjes...

 

Alison.

Prometo que não vão faltar relatos de passeios. Me empolguei e acho que achei o caminho certo. O baú é muito bom, vale a pena. Qualquer dúvida, estou a disposição.

 

isso mesmo pueblo tem passeio e passeio... ano passado rodei por aí (ìndio Tibiriçpá) de carro e nem reparei como é bonita a região... vai fundo, Luciano, mais de 100 num dia e ainda tendo tempo para curtir a paisagem ... não é prá qualquer um... valeu

 

Elton,

Realmente só de bike vc consegue aproveitar toda a maravilha da natureza. A região cheira à praia, e tem areia de praia, por incrível que pareça.

Cara, por mais engraçado que possa parecer, 100km é tranquilo, se vc for numa boa, parando e se alimentando direito. Eu não curto muito esses alimentos esportivos (barrinhas, gel) prefiro um belo PF e uma coca-cola geladinha. Assim vc vai longe, é só não ter pressa.

 

Luciano, Fala mais sobre os Detonator 1.5... Qual a pressão máxima que permitem? Notou muita diferença de desempenho pro 1.0? Tá usando com camara específica pra 1.5 ou colocou a maior (1.9~2.10) mesmo? Tô curioso porque acho que o desempenho "levemente" maior não compensa os contratempos dos pneus 1.0. Eu antes usava Kenda Kwest 26x1.50 a 65psi, e gostava bastante. Usava camaras normais (1.9~2.10) e não tinha quaisquer problemas, e de tão fácil que é remendar eu nem sequer tirava o pneu, só puxava a parte da camara furada pra fora e remendava ali mesmo. Com as camaras 1.0 é um parto, são muito estreitas...

 

Amigo,

estava escrevendo um MP para vc quando ví seu post e o assunto eram os pneus. Cara, não dá para andar de 1.0 depois dos 1.5. Dá para fazer com a bike as mesmas coisas que vc faz com os 1.95, tipo descer e subir guias, inclinar bem a bike nas curvas, pedalar na chuva, barro, cascalho fino e grosso. Dá para pegar trechos de terra batida. A bike fica mais versátil, quase uma bike de rua. A perda de desempenho existe, não dá para falar com não existe. Os meus pneus 1.5 não são de Kevlar (exigência minha, achei que os pneus com esse material são mais propensos a furos, vide comparação entre os meus 1.0 IRC e os 1.0 Maxxis Kevlar), portanto muito mais pesados do que os 1.0 de Kevlar. Infelizmente não pesei os pneus, mas ele tem quase o mesmo peso do meu Crossmark 2.1 Kevlar, mas com uma rolagem infinitamente melhor do que qualquer pneus cravudo.

 

A pressão admitida (descrita na lateral do pneu) é de 35psi até 80 psi. Estou rodando com 80PSI e está perfeito, principalmente o traseiro, que absorve melhor os impactos, não transferindo toda trepidação para os raios (tive vários quebrados na minha viagem com os 1.0). O dianteiro não escapa no asfalto molhado como os 1.0 e tem boa aderencia na terra batida. O composto deles é bem macio e provavelmente gastará bem rápido.

 

E o melhor: Camaras normais (1.95~2.10), compradas em qualquer bicicletária da galáxia !!!

 

Não estou dizendo que seja um pneu excelente para rodar kms e kms na terra, obviamente existem melhores do que ele. Mas pode ser considerado um excelente pneu misto. Para quem vai pedalar mais no asfalto do que na terra, é o pneu perfeito.

 

PS: Eu tbm tenho em casa os 1.5 Kenda Kwest. Em comparação entre os dois, o Kenda é extremamente duro e escorregadio, por isso eu não usei eles.