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Estrada Real Parcial (BEEEM parcial!!!) |
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ninocoutinho
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Postado: 31 Jul 2013 as 00:05 |
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Saudações a todos. Neste mês de julho, tinha o ambicioso projeto de fazer minha maior cicloviagem até então. Seriam mais de 20 dias pedalando, num misto de Estrada Real (Caminho dos Diamantes + Caminho Velho) e Caminho dos Anjos, resultando em mais de 1000 km de estradas de terra por MG e um pedaço pequeno de SP e RJ. Estava com tudo planejadíssimo: hotéis/pousadas/hostels reservados, tim tim por tim tim do início ao fim mããããs, a natureza falou mais forte e tive um piriri logo no terceiro dia de viagem, que rendeu quase uma semana de caganeira e me vi obrigado a abortar o projeto. Na verdade, fiz vários planos de retornar "ah, amanhã vou estar bom, pego um ônibus e continuo em tal lugar", ou "ah, daqui a três dias estou bem, vou retomar a partir de tal ponto", mas nada disso foi viável. Por fim, resolvi curtir as férias em casa, mesmo - o corpo pediu e até a casa e a muié pediram . Senti necessidade de viver um pouco o "luto" da cicloviagem abortada antes de ser capaz de escrever sobre, postar fotos, etc. Acho que agora já dá. Segue: Tudo começou com a viagem de ônibus pra Diamantina. Sabia que embarcaria num Pássaro Verde em BH, e não só já havia lido vários relatos de gente comentando de "encrenca" com funcionários desta viação, na hora de colocar bike no bagageiro, como também já havia presenciado um certo impasse entre dois ciclistas e um camarada do ônibus, num desses meus embarques em BH pra algum outro canto. Prevenido de que o que costuma ocorrer é implicância com a bike não estar "desmontada e embalada", levei um daqueles plásticos de construção - um pedaço de 2x4m, e fita adesiva. Aqui em Itabira embarquei normalmente como sempre faço, bike com alforjes e tudo. Lá em BH, na plataforma, embalei a fox inteira, sem desmontar nada, só tirando alforjes: Teria sido o único jeito. Era um sábado, plenas férias de julho, ônibus lotadíssimo e galera com altas bagagens. O cara não ia deixar entrar com uma bike sem embalar, até pq ele foi apoiada em várias malas, pedivela pra cima, infelizmente não tirei foto, mas tava bem no limite. Poucas vezes viajei assim. Chegando em Diamantina, foi função desembalar, montar os alforjes e sair pedalando a procura do meu hostel. No caminho, fotos de lugares que já conhecia, de estadas anteriores. Abaixo, o passadiço, hoje pertence a ufmg e onde já fiquei hospedado há quase 10 anos, quando fomos cantar numa dessas igrejas: Enfim, achei meu hostel e, depois do banho, saí a pé pra outros registros: E fiquei conhecendo o camarada que ia me acompanhar nesses três dias de cicloviagem, um ciclista de Mauá hospedado no mesmo hostel, o Hoender. Decidimos que iríamos juntos. Mais fotos da véspera da viagem aqui. Dia 1 - Diamantina a Serro: Sair de Diamantina é um custo por causa desse calçamento de pedras! Foram praticamente 30 minutos de solavancos: Até chegar à terra, onde meu parceiro parou pra tirar um pouco de pressão dos pneus (coisa que eu só faria dias depois): Estradas secas e com muita poeira seriam a tônica de todo o trajeto: Mas acho simplesmente maravilhosas essas paisagens que denunciam uma natureza hostil: Com as muitas paradas para fotos, esse senhor a pé passou por nós várias vezes, até o abordamos e brincamos que ele chegaria em Serro antes de nós: Depois da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, abaixo, começa uma subida cruel que nos levava ao almoço em São Gonçalo do Rio das Pedras, que custou bastante empurra-bike: Na cidade, cruzamos com a banda: E, depois de mais uns 7km de poeira, chega-se à Milho Verde onde começa o asfalto que nos levaria a Serro: Chegamos em Serro de noite. Já tenho o costume, em cicloviagem, de jantar duas vezes: uma por volta de 18, 19h, outra lá pras 22 ou 23h. Assim fiz. Fotos desse dia aqui. Dia 2 - Serro a Conceição do Mato Dentro Depois de mais pedras pra sair da cidade, começa um caminho de terra que nitidamente será asfaltado em breve. Terra bem batida, muitos caminhões pela estrada: Depois de uma localidade chamada Itapanhoacanga, inicia-se uma grande serra que levamos um bom tempo pra subir, belo sofrimento debaixo de sol forte: No alto dessa serra, não há "nada". Apenas uma paisagem deslumbrante, que nenhuma foto é capaz de registrar: E uma descida monstruosa que leva ao almoço em Tapera: Pausa boa pra recompor, pq tanto subida como descida foram insanas, até chegar a Córregos, onde uma simpática senhora, a quem pedi apenas água, abriu as portas da casa e nos serviu, além de muita água com gelo, um banquete com biscoitos, limonada, bisnaguinhas com requeijão e boa prosa! De lá até Conceição do Mato Dentro não foi muito difícil, chegamos ainda de dia, mas até encontrar a pousada que tinha reservado, escureceu! Chegamos a receber orientações equivocadas e entrei bonito numa pousada errada . Depois de muito subir e descer, chegamos. Fotos do dia aqui. Dia 3 - Conceição do Mato Dentro a Itambé Seria o dia mais difícil e nem sabíamos. Felizmente, a noite tinha sido de descanso em nosso chalezinho: Ainda de manhã, vivi meu terceiro e último tombo : E subimos: Almoçamos em Morro do Pilar e de lá em diante seriam 34km de terra... que levamos de 12:40 às 19:00 pra cumprir!! Fomos prevenidos com 4 garrafas d'água e um gatorade cada um, e terminamos sem líquidos. Muitas subidas, nada de abastecimento. Exceto um, bem no início: De resto, secura completa. Aqui, o fim de tarde: Quando chegou a noite, meu humor foi pras cucuias. Claro que estava prevenido com boas luzes, as lanternas que uso em audax, mas a poeira piorava e eram muitos os trechos impossíveis de pedalar! Confesso que por mais de uma vez me segurei pra não jogar a bicicleta longe... Chegando na pousada, nos disseram que todos chegam de noite, mesmo, nesse dia, e que houve um caso clássico dum pessoal que chegou às duas da manhã... Ou seja, estávamos até ok. Fotos do dia aqui. Jantamos e, depois da janta, é que comecei a passar mal. Uma, duas, três vezes ao banheiro... a noite foi longa!! No dia seguinte, de manhã, certeza de que não daria pra seguir. Mesmo sabendo que seria um dos dias menos difíceis, com menos subidas. A desidratação já era grande. Depois de uma rápida passagem pelo posto de saúde, onde não tinha médico , corri pra pegar o único horário de busão pra itabira, às 07 da manhã, e assim terminou minha curta aventura pela estrada real: Isso era uma quarta-feira, planejei na sexta seguir pro Caraça, mas ainda não estava bem... aí planejei continuar na segunda-feira, indo pelo menos até Tiradentes, mas ainda assim não estava bem... Acabei ligando pra todos hotéis/pousadas/hostels e cancelando tudo. Baita dum trampo, e baita duma tristeza e, também, meio chato de explicar . Confesso que, apesar de ter decidido fazer a estrada real inteira, tinha um baita dum preconceito com o roteiro... principalmente por causa de alguns mountainbikers que já vi que pensam que cicloturismo=estrada real. Não conseguem pensar em fazer outra coisa, imaginar que podem fazer qualquer trajeto e isso ser uma viagem, e tenho extrema preguiça de roteiro pré-definido, gosto de, tipo o Waldson, bolar seus próprios roteiros. No entanto, queimei minha língua, tiro o chapéu pra todos que já fizeram pois é dureza pura!! Inclusive, dizem que o piriri que eu tive não é incomum, tlvz por causa da água, e que até apelidam de Piriri Real . Bem, não quero esse piriri pra ninguém! Ainda planejo retomar o projeto, mas sem repetir o que já fiz, partindo de onde parei. Vale a pena e aconselho. Como já moro mais ou menos aqui, dentro do Caminho dos Diamantes, fica até difícil escapar. Não sei se tiveram outros que fizeram de reclinada, desconheço. Aliás, não é impedimento nenhum, pelo contrário, de recli dá pra ir de boa!! Apenas descidas com muitas pedras ficam bem chatas, mas vc vê que fica chato também pra bike normal. E subidas, putz, meu parceiro parava sempre nos mesmo lugares que eu, para empurrar! Aliás, tinha vez que eu pedalava e ele empurrava, não pq estava mais fácil para mim, mas pq empurrar reclinada com guidão por baixo, ladeira acima, carregada, não é necessariamente a coisa mais fácil do mundo! Enfim, não é necessariamente a bike mais adequada, mas é uma bike possível. E divertida, claro! Abraços, Nino
Editado por ninocoutinho - 31 Jul 2013 as 00:34 |
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Vitor Lopes
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Porra Nino que azar hein!! Piriri Real? Essa doença existe viu!
No meu 14 (Caxambu-Cachoeira) dia de viagem a caminho de Cachoeira Pta cheguei zuado na pousada, foi quase a noite inteira no trono. Fui na farmácia tomei um remédio e segui as velhas dicas da minha mãe "bolacha de maizena e coca cola". Isso deu uma travada legal, o piriri parou. Acordei cedo no outro dia, consegui tomar café e segui rumo a Paraty. Mas quem disse que eu cheguei até Paraty ? A desidratação me pegou, tava fraco e consegui me arrastar até Cunha. Dormi em Cunha e no outro dia já estava um pouco melhor. Concluí em Paraty eu iria voltar pedalando pra minha casa em São Bernardo/SP, mas acabei optando por ficar ali. Menos de um mês depois fui pedalando da minha casa até Paraty. Uma coisa que fico impressionado é a quantidade pessoas que passam batido pelo Tabuleiro (Distrito de Conceição do M. Dentro) ele fica bem na entrada da cidade e são 30km de piramba pra chegar lá! E é um paraíso!! Vale a pena pelo menos um dia a mais pra conhecer! O Caraça tb conheci, inclusive me hospedei lá. Lugar de uma paz inimaginável. Sobre os morros quando vc passar depois de Mariana, Ouro Preto e Catas Altas e começar a parte Sul da ER sentirá que o caminho começa a ficar mais fácil. Só vai ter encrencas maiores no trecho Guara, Cunha, Paraty e olho que é asfalto hein... E vou te falar vc é privilegiado, está do lado da Serra do Cipó, esse lugar é demais!!Tua cidade tb é legal, passei férias aí ano retrasado, tirando as "cavas de minério" e a 381 pra chegar aí, ta tudo certo!
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luismendes
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Caramba Nino... que paisagem... pior que só vendo as fotos não dá a idéia real da dificuldade que vcs devem ter passado. Do estômago, vc chegou a ir a um médico, descobriu o que aconteceu ??
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ninocoutinho
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Putz, Vitor, nem cogito a possibilidade de seguir viagem em estado de diarreia! Se nada pára no organismo, vc não tá se hidratando nem se abastecendo... e a gente pedala o dia inteiro! Imagino uma 'pane biológica' do corpo no meio da estrada - eu lá, sem energia, sem conseguir ir pra frente nem pra trás!
A maioria passa reto por desconhecimento, mesmo, acredito. No meu caso, era planejamento. Poderia ter incluído, mas merecia um dia a mais, não cabia no meu roteiro. Mas preciso ir lá, nunca fui!
Esse o pessoal também passa batido; já eu tinha planejado ficar um dia inteiro lá, também hospedado, mas não lá dentro que já estava tudo lotado há mais de mês, e sim numa pousada antes da portaria. Aliás, foi um lugar onde "perdi" minha diária, pois pra lá só liguei no dia pra cancelar - era o dia em que eu tinha decidido seguir viagem direto pra lá, mas não acordei me sentindo bem. O cara me falou que estava cheio e que não ia conseguir ocupar meu quarto. Reteve 50% da minha diária. Quero voltar lá.
As cavas tão que aumentam... aumentam... e os morros, somem!
Ih, esse negócio de médico é lenda por aqui! Sempre acho mais fácil ficar passando mal em casa, do que amargando numa fila de posto... Curioso é que o camarada que estava comigo não teve nada, e nós estávamos comendo as mesmas comidas e tomando as mesmas águas... exceção às carnes, que não como. Bem, mistério. De início, achei que tinha sido uma "reação pontual" por eu ter comido demais: chegando em Itambé nos fizeram uma bela duma janta e eu, sedento e faminto, entrei com tudo. Mas não pode ser, comer pra caralho nunca me fez ficar cagando por quase uma semana... A dificuldade é grande, mesmo, especialmente para bikes com alforjes, que é a realidade de quase todo mundo, mas tem um pessoal que vai "vazio", com carro de apoio - tinha dois camaradas nesse estilo, nesses dias que pedalamos: estavam em duas bikes e dois carros, com suas respectivas famílias. Levando só ferramentas e líquidos, bem na "pegada" de trilha... Outra onda, dá pra fazer outros tempos, empurrar muito menos, e mesmo quando tem que empurrar, é muito mais fácil. Não acho que eles estavam assim por 'preguiça' ou coisa assim, e sim porque estavam em férias familiares e era a viagem possível de fazerem juntos. Mas não me vejo querendo fazer desse jeito. Meu lance é mais "caramujo" de levar sua casa com vc , e também andar na velocidade da lesma!!
Editado por ninocoutinho - 31 Jul 2013 as 09:02 |
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LeandroFaria
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Olá Nino, como vai?
Valeu por compartilhar sua experiência na Estrada Real, pena que o Piriri te impediu de terminar, mas faz parte. Prefiro acreditar que essas coisas acontecem por algum motivo maior. Fica frio que qualquer hora vc faz de novo! Seguinte, estou num dilema da minha próxima viagem. Estou entre descer pra Ushuaia ou fazer o Caminho real. Esse ano já fiz o Caminho da Fé e Santiago de Compostela, gostaria de fechar o ano com mais uma viagem e creio que a Estrada Real estaria na medida pra mim. Me diz uma coisa, ví pelas suas fotos o "naipe" das estradas, em caso de chuva você acha que elas ficam ainda transitáveis para uma bike carregada? Tive muitas dificuldades no Caminho da Fé em trechos de barro/lama. Como penso em ir no fim de novembro, é bem provável pegar muita chuva no caminho. Grande abraço Leandro |
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ninocoutinho
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Olá, Leandro. Olha, sei que muita gente faz em época de chuva mas, pelas fotos que vi, te confesso que dá até dó! Veja um exemplo, tirei do álbum de um amigo, um ciclista de Santo André, no caminho dos diamantes, em janeiro desse ano: Um dia ou outro que pegar isso, ainda vai, mas pegar todo dia... sei não. Pode te fazer mudar os planejamentos na própria viagem, além do sofrimento. Acho que tem muitas descidas foda que podem ficar bem críticas. Mãããããs, se sua época de viajar é essa, e vc quer fazer a Estrada, fazer o quê?? Eu evitaria. Tenho amigos muito experientes que também acham que é pedir pra passar perrengue. Mas cada um, cada um. O que é perrengue e desconforto pra uns, é aventura e diversão pra outros... Tlvz vc possa se "armar" com dois planos na manga, e quando for chegando perto da viagem, consultando previsões do tempo, condições das estradas, etc, pode optar por outra coisa. Por exemplo, viagem por estradas de asfalto. Aí pode ser "qualquer" coisa, desde que seja por onde tenha intenção de passar! Abraço!
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Vitor Lopes
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Poxa Nino, esta bike é do Gustavo Cintra e a branca do Daniel Uehara.
Conheci eles perto de Bom Jesus do Amparo, enquanto eu seguia pra Paraty ele iriam para Diamantina e em seguida pro Jalapão. Eu jamais pensei que naquele lugar iria encontrar vizinhos daqui do ABC Pta. Inclusive estamos fazendo a serie Audax esse ano. Sobre a chuva, durante o percurso peguei 3 dias: Em Bom Jesus do Amparo cortei pela 381 até o Caraça, mas passei um medo desgraçado naquela rodovia. Os caminhões ultrapassavam pela contramão do acostamento além de invadir toda hora...Parece que depois que entra em BH a 381 que não é concessão vira um inferno...rodovia da morte. Em Miguel Burnier esse dia pedalei 70% do trecho debaixo de chuva na terra mesmo, faltando 30km pra chegar em cortei por dentro da mina da Gerdau pra chegar de dia, tomei um banho de lama dos caminhões pra economizar 15km de percurso... Entre Rios de Minas saindo da cidade a chuva já comeu solta e acabei pegando a BR tb não passei por Prados e Tiradentes, segui direto pra São João Del Rei. O ideal mesmo é fazer no inverno, mas nada que seja impossível...Mas acho que se vc pegar chuva entre Diamantina e Itambé, meu amigo vc vai comer muita lama! Lá é pó pra todo lado!!!
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ninocoutinho
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Sim, tirei do álbum do Daniel! Fizemos o audax 400 em rio das ostras, juntos, neste ano. Lá que o conheci. Ele me deu um baita help num furo que tive, de noitão. Agora te vi numa foto aqui, então, hahahah!!!
Já pedalei tanto nesse pedaço aí, num bate-e-volta que fiz daqui até Barão de Cocais, e também já cometi a insanidade de pedalar daqui até BH pela 381. Não recomendo pra ninguém, mas eu fiz sabendo do drama, afinal já tinha passado de ônibus nesses trechos um sem-número de vezes e a gente passa sempre analisando, né? "Hum, deixa eu ver como é passar aqui, como é esse acostamento...". Absolutamente, mesmo pros muito experientes, não é pedal a se fazer. O que é uma pena, pois BH está a apenas 100 e poucos km daqui. Há alternativas por estradas de terra, inclusive saindo de Bom Jesus, mas é um projeto que ainda não executei. Abraço!
Editado por ninocoutinho - 04 Ago 2013 as 07:40 |
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Vitor Lopes
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Bom, apesar de vc não ter feito a Estrada Real vc é privilegiado, mora do lado da Serra do Cipó tem lugar pra caramba pra rodar por aí... E o Tabuleiro então ?
Tenho que voltar aí Urgente!rs Abs
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