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Depoimento de nova reclineira, na revista da UMCA

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ninocoutinho Ver Drop Down
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    Postado: 09 Jul 2014 as 09:43
Publicado pela loja Vite Bikes, original da edição mais recente da revista da UltraMarathon Cycling Association:




Editado por ninocoutinho - 09 Jul 2014 as 09:47
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Ago 2014 as 15:24
Muita gente torce o nariz (vamos combinar, são estranhas sim... A esposa de um amigo meu resumiu bem o visual, parece algo derivado de uma cadeira de rodas ou coisa parecida) mas de fato não precisa muito pra ver as vantagens.

Eu que sou bem bestão com 10km de pedal numa trike reclinada já percebi... De cara esquece das dores (principalmente na bunda e costas). De brinde a área frontal do ciclista fica bem menor (o que vai fazer toda a diferença em velocidades maiores).

De pontos negativos, talvez (não sei, não tive a chance de descobrir) não vai dar mais pra descer a 80 por hora e "copiar" uma lombada, ou mesmo puxar a bike e pular por cima dela.
On the outskirts of nowhere / On the ringroad to somewhere / On the verge of indecision / I'll always take the roundabout way
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ninocoutinho Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar ninocoutinho Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Ago 2014 as 10:11
Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Muita gente torce o nariz (vamos combinar, são estranhas sim...

Vamos combinar que isso é um combinado só seu!LOL

Não é pra virar outro tópico, mas não consigo achar estranho ou não harmônico um desenho assim:




Existe uma sensação de "continuidade" muito legal, e quando o ciclista está na bicicleta, acho que fica mais integrado ainda. Claro que apelei um pouco nas escolhas acima. Não são as reclinadas mais comuns, mas designs assim já estão longe de ser raros.

Penso que reclinadas mais "racer", que tendem a usar ângulos de assento mais deitados, têm tendência a parecer menos "cadeira de rodas" do que reclis com bancos mais sentados. E são mais sexysCool! Mas, como já estou bem acostumado a ver todos os tipos, só sinto estranheza em alguns modelos muito específicos.

Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

De pontos negativos, talvez (não sei, não tive a chance de descobrir) não vai dar mais pra descer a 80 por hora e "copiar" uma lombada, ou mesmo puxar a bike e pular por cima dela.

Isso aí é um equilíbrio difícil de alcançar, na escolha, montagem e configuração da própria bicicleta. Não me refiro a esse extremo de querer pular um obstáculo, que vai ser de fato inviável, mas simplesmente de ter que passar por ele. Se a bike tem um entre-eixos mais comprido, e/ou tem um assento mais em pé, e se estiver com pneus de menos pressão, essa passagem por obstáculos vai ser mais de boa. Agora, entre-eixos mais curto, assento deitado, pneus um pouco mais duros - ou seja, uma configuração mais racing - pode fazer o pedal virar uma torturaDead.

Não estou fazendo propaganda contra, só alertando para o fato de que, apesar de ergonomicamente ajustado numa cama super confortável, uma reclinada nem sempre é o supra-sumo do conforto, quando consideramos as condições de terreno que se encontra. Eu, por exemplo, gostaria muito de poder usar pneus 700x23 na minha reclinada de estrada. Muita gente usa. Eu poderia usar e talvez fosse tolerável em 95% do tempo. Mas, no resto, ao ter uma descida com asfalto mais irregular, por exemplo, vc acaba precisando diminuir a velocidade, pra não ficar pulando da bicicleta. Pode chegar a ficar inseguro. Um buraquinho na pista e você já toma um tranco violento. Numa bike convencional vc simplesmente aliviaria o peso do selim, apoiando mais nos pedais. Numa reclinada, você faz um abdominalzinho, desencostando do banco. O problema é que tem hora que você não vê (eu, na minha, por exemplo, só enxergo bem a uns 2,5m de distância da roda dianteira!)

Como disse, depende da bicicleta. A minha é bem rígida; há algumas mais "moles" que permitem ficar confortável mesmo com pneus duros e banco deitado. Acaba que uso 26x1,5 a uns 40 ou 45 psi e ainda assim tem hora que queria estar com mais amortecimento. Recentemente andei experimentando rodar com 700x28, a uns 70psi, e não achei que valeu a pena.

Por isso não são incomuns reclinadas de configuração bem estradeira, mas com suspensão traseira. Você ganha conforto e segurança, mas fatalmente vai perder rendimento nas subidas, além de adicionar peso. É um jogo em que se perde aqui e ganha ali.

Voltando ao tópico, pra quem realmente está interessado e cogitando a possibilidade de entrar pro mundo das reclinadas, especialmente se o cara for mais estilo 'espideiro', segue um depoimento beeeeem longo, e quem foi atualizado ao longo dos anos - porém, já está há algum tempo parado:


Trata-se de um mecânico a domicílio que por décadas pedalou bikes "normais" e chegou a competir seriamente por uns anos. Sempre prestou serviços também em bicicletas reclinadas, mas efetivamente nunca havia pedalado. Optou por um modelo mais racer, que ele chama de "estilo formula 1", e no depoimento ele conta as impressões e consequências ao longo de dois anos de experiência.

Como disse, é um depoimento bem longo, que vejo há muito tempo na net e só recentemente resolvi ler inteiro. Vale a leitura - e é justamente mais legal que se leia inteiro.
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (1) Agradecimentos(1)   Citar Alessandro_sp Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Ago 2014 as 15:19
Não precisa me vender a idéia que eu já comprei, mesmo não tendo uma reclinada...

Bom, sei que a estética é algo relativo, vai do gosto de cada um. Eu acho as reclinadas e trikes estranhos esteticamente, mas penso neles como uma calça de moletom. Não são a coisa mais linda do mundo mas as vantagens e o conforto compensam largamente a falta de beleza

Muito legal o texto do cara. Li de cabo a rabo. Realmente confirma alguns mitos, mas de forma mais embasada do que os achismos que se pode ler por aí. A questão dos buracos/lombadas realmente requer uma abordagem diferente (acho que fará parte do aprendizado como um todo) e a diferença em subidas depois de algum tempo de condicionamento, apesar de existir, passa a ser desprezível.

Tá bem perto de eu juntar uns trocos e fazer alguma bobagem
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Esse aqui combinou bem o look esquisitão... Tá usando five fingers como calçado, numa reclinada de tração dianteira!

https://www.youtube.com/watch?v=dwrkynhddv8
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ninocoutinho Ver Drop Down
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Originalmente postado por Alessandro_sp Alessandro_sp escreveu:

Esse aqui combinou bem o look esquisitão... Tá usando five fingers como calçado, numa reclinada de tração dianteira!

https://www.youtube.com/watch?v=dwrkynhddv8
 
Só faltou a calça de moletom hahahahaha!!

Certamente, se você fizer uma "bobagem", será uma bobagem bem feita, pois não fará sem uma boa pesquisa. É uma pena que as importadas fiquem tão caras para trazermos. As 'boas ofertas' ainda chegam aqui custando mais que o dobro. Fico com séria inveja dos gringos, que às vezes reclamam "ah, estou a 200 milhas do distribuidor 'X', não vou até lá só pra experimentar". CARAMBOLAS, eu pedalaria até lá só pra poder fazer uns test-drives que nunca vou poder fazer por aqui!

(off-topic. dia desses vi um caso interessante, mas que já tem um tempo: um cara da suíça ficou fascinado por uma high-racer de titânio da Performer - mesma marca taiwanesa do trike e da bike do Galicki - e pegou um avião até paris pra conhecer a bicicleta num revendedor. gostou tanto que voltou pedalando pra casa, em genebra. um tanto ignorante sobre geografia europeia, resolvi olhar no google maps a distância que percorreu pra voltar, coisa de 500 e poucos km!!! normal pra uma viagem, normal pra um audax longo, mas anormal pra uma volta das compras!!)
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lgalicki Ver Drop Down
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Huahuahauhaua! Muito massa essa história aí, Nino! Essas coisas não planejadas são muito boas!
O homem é o único ser que mede a passagem do tempo, o que faz com que ele, solitariamente, sofra de um medo que nem um outro sofre: o medo de tempo esgotar-se.
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Dá a medida da alegria do cara! Sem uma empolgação animal com a traquitana nova, não ia voltar pedalando nem a pau. E encarar 500km também não é moleza, sinal de que ele se adaptou bem (ou teria se lesionado com certeza).
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